Tudo foi melhor este ano, fato. Tudo teve mais cheiro, mais gosto, mais movimento. Já comentei na lista de filmes e na de shows também senti isto. A verdade é que muitos shows bons que fui foram uma consequencia de ter morado em Pernambuco até Junho deste ano. Mesmo que alguns deles não tenha assistido lá, o fator geográfico e financeiro de estar lá ajudou bastante.
Logo no início do ano eu e Summer nos tornamos carnavalescos e o carnaval foi responsável por no mínimo 5 shows desta lista. Mundo Livre S/A na beira da praia de Candeias com direito a sol artificial e hoffman proporcionou um dos momentos mais agradáveis de minha vida e do meu namoro, nunca rimos tanto em tão pouco tempo. Sem falar que na volta, o taxista estava escutando o Spagheti incident do Guns, impagável. Los Sebozos foi com a companhia de Shiva e mesmo assim foi outra noite infernal de boa de voltar pra casa e dormir sorrindo. Estes dois foram as prévias de Carnaval. Eddie e Orquestra comtemporânea foram os momentos Gafieira do Carnaval, eu e Summer dançando de rosto colado ao lado de mais de 10 mil pessoas na mesma vibe que nós.
Mas um capitulo a parte foi Nação Zumbi, na casa amarela na programação de Carnaval. Com direito a previsão de chuva instantânea em plena "Quando a maré encher", a caixa de efeitos de DuPeixe, Lúcio Maia tocando com uma Flying V e principalmente "Prato de Flores" em versão hiper dub e entender o que realmente quer dizer o "Blunt of Judah" ou sentir o peso do "Maracatu pesa uma tonelada" é coisa para poucos mortais e uma coisa que eu contarei pro Heitor em breve e falarei para os filhos dele se é que é possível reproduzir esta emoção falando ou escrevendo. E fomos de Dalai Lama, e tomamos chuva e naquele momento vimos o mundo muuuito melhor do que já era.
Nos alternativos e diria até amigos e aqui não é pagação de pau mas os shows da Loomer tocando My Bloody Valentine e a Mavka tocando Sonic Youth foram dois momentos fortíssimos deste ano. Vi muito pouco show (shows decentes porque por acidente vi Bleff 4 vezes, Lokos de Bira umas 6 e outras porcarias) de bandas independentes este ano mas este ai valeu por muita coisa que poderia ter visto.
O Pearl Jam que não esperava nada me surpreendeu com um repertório escolhido por mim e a simpatia e a entrega de toda a banda melhorou muita opinião. Teenage Fanclub só pelo fim de semana que tivemos, no Rio, na Lapa, em Santa Tereza e chorando embaixo dos arcos da lapa ou pegando vento nos cabelos andando de bondinho já daria um livro a parte. A verdade é que estes caras seriam para mim os melhores musicos para um jantar romantico, uma dança de rosto colado quando o amor existe e é verdadeiro e mesmo que ele não existir pode ser inventado. Ficar embasbacado vendo o show e vendo várias pessoas chorando e se emocionando não tem preço. No final até eu chorei e pensar que desta vez minha sorte teria acabado, seria impossivel ver eles novamente e me despedi. Fato que fiz isto em Curitiba também em 2004 dizendo que já tinha sido muita sorte ver uma vez e que dificilmente ela se repetiria e, se repetiu e eu amo a vida por esta e por outras coisas.
Mas tudo isto foi muito bom e tal mas e o que dizer do Screamadelica ao vivo e derretendo as paredes? Tipo, quando comprei o ingresso por um valor que eu diria pifio eu pensei "porra, conheco menos de 20 músicas deles, gosto dos discos odiados deles mas vou ir no show porque isto é história, a história da música que amo faz uns 20 anos". Eu, Summer e avatar fomos para Porto Alegre, numa segunda feira e depois de algumas cervejas litro entramos dentro do Opinião para ver um show histórico, algo que dificilmente se repetirá naquele Opinião. Todos na faixa dos 50 anos mas com energia de adolecentes. A entrega dos caras como se estivessem tocando em Glasgow, o surgimento do Acid House, os telões derretendo nas imagens da capa do disco, o cover do Keith Richards, o cheiro de Rolling Stones e a lisergia toda presentes. Melhor show que vi possivelmente em toda minha vida e tipo, muito barato, isto que me irritou muito antes de ir no Pearl Jam e é uma coisa mencionável. Nem vou citar o público de patricinhas no Opinião e no Zequinha mas o Primal foi foda. Horas depois em casa, eu olhava para as paredes do quarto e dizia para Summer entre lágrimas "eu não estou pronto pra voltar a viver a vida normal depois de assistir aquilo" (e até hoje é difícil).
1 - Primal Scream (Bar opinião, Porto Alegre)
2 - Teenage Fanclub (Circo Voador , Rio de Janeiro)
3 - Nação Zumbi ( Casa Amarela, Recife )
4 - Eddie (Praça do Fortim, Olinda )
5 - Pearl Jam (Zequinha, Porto Alegre )
6 - Mundo Livre S/A ( praia Candeias, Jaboatão dos Guararapes)
7 - Loomer tocando MBV ( Garagem hermética, Porto Alegre )
8 - Mavka tocando Sonic Youth ( Garagem hermética, Porto Alegre )
9 -Orquestra Comtemporanea de Olinda ( Praça do Fortim, Olinda )
10 - Los Sebozos Postizos ( Mercado Eufrásio Barbosa, Olinda )
Bukowsky,Elf Power, Vonnegut, Decemberists, S.King,Flaming Lips,Lovecraft,7to9, Poe,Radiohead,Paul Wilson, Grandaddy,Safran Foer,Cormac McCarthy, BRMC, Orwell, Of Montreal, Guitarras, fuzz, vinho, cds, pedais de efeito.
26.12.11
Top 10 Livros "lidos" este ano
Como meus cinco ou seis leitores (sim, aumentou um pouco este ano) as minhas listas sempre abordam o que degustei no ano em questão e não apenas o que foi lançado no ano em questão. Minhas leituras foram fartas este ano e muita coisa boa passou por minhas mãos.
Destaque absoluto para a biografia do Bowie que foi a bio mais bem escrita que já li e muitos concordam comigo a respeito disso. Destas pessoas, a maioria delas, como eu chorou no final e diria que Mark Spitz escreveu melhor que o próprio Bowie. Se a bio dele foi boa, melhor ainda foi o Psicopata Americano. Vi o filme no início do ano e desde então comecei a procurar paranoicamente o livro e não me enganei. Apesar do teor forte para muitas pessoas, os personagens e principalmente Patrick Bateman é de uma riqueza absurda em detalhes, diria que um dos melhores e mais característicos personagens que já conheci nestes trinta e muitos anos de vida. Depois de muito tempo me confrontei com o Krakauer e com o Vonnegut, ambos incríveis. O pergunte ao pó que apesar de ter um livro ridículo e há mais de 15 anos ter visto ele sendo citado avidamente, só agora fui ler através de uma cópia excelente que comprei em Recife, contendo também outra obra do Fante. Para cada um deles eu devo ter feito um relato mais minucioso na época que os devorei portanto se quiser saber mais entra no google e digita "Fuzznoise + nome do livro".Well enjoy it.
1 - Psicopata Americano - Bret Easton Elis
2 - Biografia David Bowie - Marc Spitz
3 - Solar - Ian Mc Ewan
4 - Na praia - Ian Mc Ewan
5 - Pergunte ao pó - John Fante
6 - Onde os homens conquistam a glória - Jon Krakauer
7 - Homem sem pátria - Kurt Vonnegut Jr
8 - Autobiografia - Keith Richards
9 - Por quem os sinos dobram - Ernest Hemmingway
10 - A morte de bunny Munro - Nick Cave
Destaque absoluto para a biografia do Bowie que foi a bio mais bem escrita que já li e muitos concordam comigo a respeito disso. Destas pessoas, a maioria delas, como eu chorou no final e diria que Mark Spitz escreveu melhor que o próprio Bowie. Se a bio dele foi boa, melhor ainda foi o Psicopata Americano. Vi o filme no início do ano e desde então comecei a procurar paranoicamente o livro e não me enganei. Apesar do teor forte para muitas pessoas, os personagens e principalmente Patrick Bateman é de uma riqueza absurda em detalhes, diria que um dos melhores e mais característicos personagens que já conheci nestes trinta e muitos anos de vida. Depois de muito tempo me confrontei com o Krakauer e com o Vonnegut, ambos incríveis. O pergunte ao pó que apesar de ter um livro ridículo e há mais de 15 anos ter visto ele sendo citado avidamente, só agora fui ler através de uma cópia excelente que comprei em Recife, contendo também outra obra do Fante. Para cada um deles eu devo ter feito um relato mais minucioso na época que os devorei portanto se quiser saber mais entra no google e digita "Fuzznoise + nome do livro".Well enjoy it.
1 - Psicopata Americano - Bret Easton Elis
2 - Biografia David Bowie - Marc Spitz
3 - Solar - Ian Mc Ewan
4 - Na praia - Ian Mc Ewan
5 - Pergunte ao pó - John Fante
6 - Onde os homens conquistam a glória - Jon Krakauer
7 - Homem sem pátria - Kurt Vonnegut Jr
8 - Autobiografia - Keith Richards
9 - Por quem os sinos dobram - Ernest Hemmingway
10 - A morte de bunny Munro - Nick Cave
Top 10 Filmes (2011)
Mesmo com todos os comentários pessimistas (afinal o mundo está hoje sempre pior que ontem né?) o ano foi excelente no que se refere a filmes, ao menos na reduzida opinião deste que escreve. O que predominou bastante foi a temática Aliens invadindo a terra em filmes de excelentes efeitos especiais, coisa que tinha iniciado com o District 9 anos atrás. Skyline que quase entrou na lista só por aquele azul lindo, Battle L.A. trouxe naves e armas ainda mais foderosas que o District 9 e o mais legal de tudo é que é praticamente um leão contra formigas e isto que dá o brilho todo a coisa.
Outras duas características me chamaram atenção. Ao que parece os diretores acordaram para o fator prelúdio e ao invés de ressucitar um personagem morto num filme anterior de 20 anos atrás, apostaram no fator "mas o que aconteceu antes?". Ao invés de continuar algo, porque não mostrar o que aconteceu antes? Adicione ainda roteiros hiper consistentes e realistas e você encontra aqui na lista o The Thing, de mesmo nome do anterior de 1984 que foi um dos melhores filmes de suspense da história. Além dele, Rise of the planet of the apes foi outro filme aparentemente "sessão da tarde" mas com uma consistência e esmero devastador. Sem falar que traz o eterno chapado James Franco no papel inicial e me arrisco a dizer que faça o filme que fizer, será bom só por ter ele no cast.
Finalmente o Super 8 apareceu e depois de muitos anos de espera apenas confirmou a expectativa, excelente. Lars Von Trier seguindo a linha Lynch de filmagem trouxe mais uma excelente pintura em movimento e mais uma visão realista do assunto que ele escolher. Ele escolheu depressão, algo que ele entende muito bem e fez um excelente filme, mesmo trazendo a insossa Kirsten Dust (inclusive com direito a premiações. Diretor excelente consegue estes feitos) no papel principal. Outro filme "pintura em movimento" foi o Another Earth, cobicei muito várias imagens para um poster enorme nas paredes de minha casa. Outro exemplo de roteiro excelente e bem amarrado.
Midnight in Paris, do Woody Allen é mais outro grande filme deste diretor que tem me arrancado sorrisos e felizmente tem muita coisa dele antiga pra assistir ainda. Colocar na mesma tela o Fitzgerald, Hemmingway, Picasso, Bunuel é coisa para poucos.
Também fiz as pazes com o Almodóvar que tinha esquecido por querer desde o Fale com ela e acabei voltando justamente em outro filme com Elena Anaya. Mais uma excelente estória e a competição este ano foi acirrada e mesmo assim este ganhou, de minha parte a primeira posição. Grande estória, roteiro, surpresas e tudo que é possível num filme espanhol.
Estou fechando minha lista agora porque esta semana verei filmes(I saw the devil, etc) que sei que serão ótimos e infelizmente ficarão ou não pra lista do ano que vem.
1 - The Skin i live
2 - Super 8
3 - Rise of the planet of the apes
4 - Melancholia
5 - Another Earth
6 - Midnight in Paris
7 - Cowboys & Aliens
8 - Contagion
9 - The Thing
10 - Battle L.A.
Outras duas características me chamaram atenção. Ao que parece os diretores acordaram para o fator prelúdio e ao invés de ressucitar um personagem morto num filme anterior de 20 anos atrás, apostaram no fator "mas o que aconteceu antes?". Ao invés de continuar algo, porque não mostrar o que aconteceu antes? Adicione ainda roteiros hiper consistentes e realistas e você encontra aqui na lista o The Thing, de mesmo nome do anterior de 1984 que foi um dos melhores filmes de suspense da história. Além dele, Rise of the planet of the apes foi outro filme aparentemente "sessão da tarde" mas com uma consistência e esmero devastador. Sem falar que traz o eterno chapado James Franco no papel inicial e me arrisco a dizer que faça o filme que fizer, será bom só por ter ele no cast.
Finalmente o Super 8 apareceu e depois de muitos anos de espera apenas confirmou a expectativa, excelente. Lars Von Trier seguindo a linha Lynch de filmagem trouxe mais uma excelente pintura em movimento e mais uma visão realista do assunto que ele escolher. Ele escolheu depressão, algo que ele entende muito bem e fez um excelente filme, mesmo trazendo a insossa Kirsten Dust (inclusive com direito a premiações. Diretor excelente consegue estes feitos) no papel principal. Outro filme "pintura em movimento" foi o Another Earth, cobicei muito várias imagens para um poster enorme nas paredes de minha casa. Outro exemplo de roteiro excelente e bem amarrado.
Midnight in Paris, do Woody Allen é mais outro grande filme deste diretor que tem me arrancado sorrisos e felizmente tem muita coisa dele antiga pra assistir ainda. Colocar na mesma tela o Fitzgerald, Hemmingway, Picasso, Bunuel é coisa para poucos.
Também fiz as pazes com o Almodóvar que tinha esquecido por querer desde o Fale com ela e acabei voltando justamente em outro filme com Elena Anaya. Mais uma excelente estória e a competição este ano foi acirrada e mesmo assim este ganhou, de minha parte a primeira posição. Grande estória, roteiro, surpresas e tudo que é possível num filme espanhol.
Estou fechando minha lista agora porque esta semana verei filmes(I saw the devil, etc) que sei que serão ótimos e infelizmente ficarão ou não pra lista do ano que vem.
1 - The Skin i live
2 - Super 8
3 - Rise of the planet of the apes
4 - Melancholia
5 - Another Earth
6 - Midnight in Paris
7 - Cowboys & Aliens
8 - Contagion
9 - The Thing
10 - Battle L.A.
O psicopata Americano - Bret Easton Elis
Na época que o Christofer Nolan assumiu a direção do Batman eu fiquei sabendo de uma estória que dizia o seguinte. Ele tinha escolhido Christian Bale para o papel em virtude de seu papel no filme Psicopata Americano. Mais tarde descobri ainda que Nolan queria mostrar o Batman como um psicopata, alguém realmente problemático, uma coisa que quem já leu HQ´s sempre achou, acredita. Desde então procurei avidamente o filme e depois que assisti descobri que o livro existia então ficou uma coisa amarrada a outra, agora que terminei o livro, procuro outros do Elis porque o cara é foda.
O livro traz muita violência, sexo, psicose, drogas mas principalmente oitentismo. No filme já se percebe que é um retrato fiel de uma época chamada anos 80, yuppies, wall street, marcas de roupas e toda a temática envolvida. É impossível um personagem surgir sem ser taggeado por Patrick Bateman que diz a marca de todos as peças de roupas a cada aparição. Muita vaidade, imagem, fashionismo, sexismo, tortura, consumo desenfreado de cocaína, prostitutas sendo torturadas, amigas e namoradas de infância, mendigos e nem mesmo cachorros escapam a loucura deste que pra mim é um dos melhores personagens literários da estória. Serve como dica de trabalho de conclusão para qualquer estudande de Psicologia.
A cada página que vocês lê, Bateman se torna cada vez mais psicótico, cada vez mais drogado, cada vez mais sem ter certeza se o que está vivendo ou passando realmente está acontecendo. O livro mostra toda a superficialidade dos yuppies, vaidosos e fetichistas oitentistas. A todo momento alguém chama ele por outro nome e Bateman muitas vezes se aproveita disso.
O livro traz muita violência, sexo, psicose, drogas mas principalmente oitentismo. No filme já se percebe que é um retrato fiel de uma época chamada anos 80, yuppies, wall street, marcas de roupas e toda a temática envolvida. É impossível um personagem surgir sem ser taggeado por Patrick Bateman que diz a marca de todos as peças de roupas a cada aparição. Muita vaidade, imagem, fashionismo, sexismo, tortura, consumo desenfreado de cocaína, prostitutas sendo torturadas, amigas e namoradas de infância, mendigos e nem mesmo cachorros escapam a loucura deste que pra mim é um dos melhores personagens literários da estória. Serve como dica de trabalho de conclusão para qualquer estudande de Psicologia.
A cada página que vocês lê, Bateman se torna cada vez mais psicótico, cada vez mais drogado, cada vez mais sem ter certeza se o que está vivendo ou passando realmente está acontecendo. O livro mostra toda a superficialidade dos yuppies, vaidosos e fetichistas oitentistas. A todo momento alguém chama ele por outro nome e Bateman muitas vezes se aproveita disso.
20.12.11
Contagion (2011)
Este foi o ano dos filmes redondinhos. Depois do "Rise of planet of the apes", Contagion engorda a lista dos filmes bem escritos, encaixados onde nada passa desapercebido, trama perfeita, todos os pontos ligados e nada com aquele pensamento "ah tudo bem, é cinema não?".
O filme traz um exército de atores e atrizes conhecidos e medalhões como Matt Damon, Gweneth Paltrow, Marion Cotillard, Lawrence Fishburne, Jude Law e etc. Além do belo cast, o som do filme é algo próximo ao perfeito assim como foi "There will be blood".
Outra coisa que chama a atenção é que o filme não tem um protagonista, são vários angulos diferentes do mesmo problema, uma visão mundial e de várias faces sociais e economicas diferentes. O realismo é impressionante, desde o bloqueiro, cheio das teorias da conspiração e que acaba prejudicando o trabalho da equipe que supostamente tenta conter o avanço do virus.
Ninguém é completamente ético e no desespero da situação fazem o possível para salvarem os seus e a si mesmo. Existe aquela frase (ou ela nem existe) que diz que "deixe o ser humano com fome ou deseperado que ele voltará a ser primatas". Pessoas brigando por comida, pela suposta cura pela forsytia (que o blogueiro inventou para ganhar dinheiro e atenção ao seu blog), pela vacina tempos depois e o caos instalado, no mundo inteiro.
Outro ponto e acho que nunca tinha visto isto tão bem retratado no cinema antes se trata da velocidade da informação, meros detalhes que se tornam públicos através da web 2.0, da interação de pessoas em redes sociais e smartphones. O blogueiro está muito bem munido de informações quando faz acusações ao Dr Ellis Cheever que anteriormente tinha desrespeitado uma ordem e avisado sua futura esposa para fugir de Chicago para não ficar em quarentena.
Pouco mais tarde ainda o Dr Cheever cometeria outro erro, não tomando a vacina e usando a pulseira indicando que já tinha tomado, quebrando completamente a segurança e arriscando uma mutação do virus. Vários erros foram cometidos e graças a minha cientista em casa fiquei sabendo de outras coisas ainda mais relevantes. Adogo.
Resumindo, um dos filmes do ano, longa vida a Soderbergh.
13.12.11
A pele que habito (2011)
No último fim de semana assistimos ao excelente e mais novo filme de Almodóvar. Unindo seus musos do passado (Marisa Paredes e Antonio Banderas) e Elena Anaya e assuntos talvez antigos em sua filmografia que não eram abordados no passado, a meu ver já que deixei de ver vários filmes mais novos. O filme é baseado no romance Mygale de Thierry Jonquet.
O que faz a diferença entre diretores normais e um grande diretor é justamente saber escolher seus atores, arrancar deles a melhor atuação possível além de claro se preocupar com outros detalhes que deixam o filme ainda mais perfeito como fotografia, músicas, ambiências e principalmente os assuntos a serem abordados. Se tratando de Almodóvar é tudo pertinente.
Banderas, como Dr Ledgard está perfeito e emociona, fiquei com pena dele várias vezes pois apesar de toda sua inteligência e aplicação para sua pesquisa e seu jeito cheio de si, carrega uma mágoa profunda pois mesmo pessoas geniais tem coisas fora do seu alcance por mais que se esforcem. A morte de sua esposa foi uma delas, o acidente que queimou toda sua pele também. A doença da filha que assistiu ao suicídio da mãe, o estupro e o fato do Dr Ledgard ter encontrado ela por primeiro e acabar se tornando o alvo do medo da filha.
Pode ser considerado um filme de terror/suspense e também um melodrama com um trágico e inesperado pra mim que fui enganado, muito provavelmente pela simpatia que peguei pelo Dr Ledgard e sua Vera. Fui dominado pelo sentimento de ver o personagem enfim ter descanso, e teve mas não da forma que esperava.
7.12.11
The Thing (2011)
Quando ouvi falar deste prequel (moda agora né?) eu sabia que seria impossível bater o outro The Thing de 1984 por vários fatores que nem preciso citar. E a moda caiu muito bem, falei estes dias sobre o prequel do Planeta dos Macacos, simplesmente ótimo. E o Thing também não ficou muito atrás.
Os efeitos especiais ficaram ótimos. A nave é de chorar, ops Spoiler. Bem, como é o início de algo que já foi até bem relatado no filme anterior não tem muito o que entregar na realidade. Se comparar com o anterior (eu não vi o primeiro porque na real o The Thing de 1984 era uma refilmagem) é covardia mas o filme é muito bom do mesmo jeito.
Os efeitos especiais ficaram ótimos. A nave é de chorar, ops Spoiler. Bem, como é o início de algo que já foi até bem relatado no filme anterior não tem muito o que entregar na realidade. Se comparar com o anterior (eu não vi o primeiro porque na real o The Thing de 1984 era uma refilmagem) é covardia mas o filme é muito bom do mesmo jeito.
Siamese Dream
Há quanto tempo não nos falávamos hein? Tinha até me esquecido das lágrimas que correram ao mesmo tempo que os ouvidos se partiam com as distorções do baixo de Today, das guitarras de Cherub Rock, os zumbidos e o tremolo de Rocket. A introdução de Hummer que humildemente coverizei anos atrás, a música mais genial do disco. Toda aquela tristeza-alegria-raiva-amor com Mayonayse, enfim.
Sinceramente ainda não entendi porque Mark Chapman matou John Lennon, sinceramente. Mas eu sei porque odeio o Corgan hoje. Porque ele pariu, ele e Jimmy Chamberlain esta maravilha que se chama Siamese Dream e outras coisas tão boas quanto (Gish , MC Infinite Sadness) foi tão genial, tão maravilhoso e hoje em dia é inversamente genial e maravilhoso. Em 2010 eu estava lá em SP e ele foi ridicularizado, provocado ao extremo pelo Malkmuss, por mim (que no fundo até esperava um grande show) mas fez aquele show pífio, fraco, inseguro, morto.
Corgan, vai te foder.
Estou ouvindo aqui o Siamese Dream remasterizado, lançado esta semana com lágrimas nos olhos. Diliça. Não acho que o som tenha mudado muito, não confio em remasterizações de coisas pós 91. Ainda nem cheguei nos extras e estou ansioso mas, não quero pular nada. É muito bom, tava precisando muito desta injeção de alegria que só a música pode me dar. Neste momento é Quinta Feira 01/12/2011, 14:58 da tarde e estou dando comida aos macacos aqui na Pernambuco esquina Av Brasil, muito triste de estar trabalhando ao invés de estar vivendo mas, um pouco menos chateado por culpa de alguém que o tal Corgan já foi, nunca mais será.
Sinceramente ainda não entendi porque Mark Chapman matou John Lennon, sinceramente. Mas eu sei porque odeio o Corgan hoje. Porque ele pariu, ele e Jimmy Chamberlain esta maravilha que se chama Siamese Dream e outras coisas tão boas quanto (Gish , MC Infinite Sadness) foi tão genial, tão maravilhoso e hoje em dia é inversamente genial e maravilhoso. Em 2010 eu estava lá em SP e ele foi ridicularizado, provocado ao extremo pelo Malkmuss, por mim (que no fundo até esperava um grande show) mas fez aquele show pífio, fraco, inseguro, morto.
Corgan, vai te foder.
Estou ouvindo aqui o Siamese Dream remasterizado, lançado esta semana com lágrimas nos olhos. Diliça. Não acho que o som tenha mudado muito, não confio em remasterizações de coisas pós 91. Ainda nem cheguei nos extras e estou ansioso mas, não quero pular nada. É muito bom, tava precisando muito desta injeção de alegria que só a música pode me dar. Neste momento é Quinta Feira 01/12/2011, 14:58 da tarde e estou dando comida aos macacos aqui na Pernambuco esquina Av Brasil, muito triste de estar trabalhando ao invés de estar vivendo mas, um pouco menos chateado por culpa de alguém que o tal Corgan já foi, nunca mais será.
LastONES
A primeira vez que ouvi falar do "Psicopata Americano" foi porque era e sou um grande fã do Christian Bale. Para explicar sua "contratação" para a nova franquia (ou a do Nolan) do Batman, o diretor imaginou(certamente) que as múltiplas personalidades do Batman deveriam ter alguém um tanto perturbado como o tal Patrick Bateman, personagem principal do livro. Quem conhece Batman sabe que isto é bem certo, trazer o Bale ainda pra fazer o personagem mais acertado ainda. Quem conhece ele, sabe que ele simula sotaques, entonações e dificilmente um personagem seu fala igual em dois filmes diferentes, repare e me diga se não é realmente isto. Mas enfim , tanta lenga lenga pra dizer que o livro é mais fodástico ainda que o filme. O filme simplesmente destrói, o livro não sei se restará algo depois. Por vários motivos, o primeiro deles é por ser o melhor retrato que já vi dos anos 80 (o fim deles), o cara é um bon vivant e mesmo que não sinta invfeja do estilo de vida dele, não o deixa de ser e por último, o personagem é completamente doido pelo Duble de Corpo, grande filme oitentista que baixei estes dias pra apresentar pra Summer que ainda não viu.
Sexta eu e o Heitor comemos um espetinho e tava ótimo, tanta saudade que dá que quando chega na Sexta é foda. No Sábado fomos na casa da vó comer churrasco, ele foi pra piscina e ficou em chamas o tempo todo, comemos churrasco e ele soltou várias até as cadelas riram dele, impagável. Realmente estava muito massa.
De noite teve aniversário da sogra, em São Leopoldo. O lugar estava terrivelmente barulhento e já descobri que tenho problemas sérios com isto. Engraçado eu poder tocar num estúdio com meu fender berrando nos meus ouvidos, ir em shows porém em ambientes tumultuados, várias pessoas falando ao mesmo tempo tenho problemas, dor de cabeça, não consigo escutar as pessoas próximas e fico até tonto algumas vezes. Não medi mas possivelmente minha pressão que é a coisa mais estável que tenho deve alterar. Summer também ficou mal, com dor de cabeça. Quando saímos de lá já fui aos poucos melhorando. Chegamos na minha irmã, enchemos os copos e ficamos por lá conversando até tarde. O Marcelo estava vendo pela milésima vez os shows do U2, do Rem e etc.
No Domingo fizemos uma excelente (modéstia é tudo) torta de bolachas, a quatro mãos. Fizemos uma jantinha massa também e fomos dormir não sem antes terminar a primeira temporada de Tales from the Crypt.
Sexta eu e o Heitor comemos um espetinho e tava ótimo, tanta saudade que dá que quando chega na Sexta é foda. No Sábado fomos na casa da vó comer churrasco, ele foi pra piscina e ficou em chamas o tempo todo, comemos churrasco e ele soltou várias até as cadelas riram dele, impagável. Realmente estava muito massa.
De noite teve aniversário da sogra, em São Leopoldo. O lugar estava terrivelmente barulhento e já descobri que tenho problemas sérios com isto. Engraçado eu poder tocar num estúdio com meu fender berrando nos meus ouvidos, ir em shows porém em ambientes tumultuados, várias pessoas falando ao mesmo tempo tenho problemas, dor de cabeça, não consigo escutar as pessoas próximas e fico até tonto algumas vezes. Não medi mas possivelmente minha pressão que é a coisa mais estável que tenho deve alterar. Summer também ficou mal, com dor de cabeça. Quando saímos de lá já fui aos poucos melhorando. Chegamos na minha irmã, enchemos os copos e ficamos por lá conversando até tarde. O Marcelo estava vendo pela milésima vez os shows do U2, do Rem e etc.
No Domingo fizemos uma excelente (modéstia é tudo) torta de bolachas, a quatro mãos. Fizemos uma jantinha massa também e fomos dormir não sem antes terminar a primeira temporada de Tales from the Crypt.
24.11.11
Artistas nacionais, Lobão, Ultraje, Farrel, etc
Nos últimos dias andei meio transtornado com algumas coisas relativo a alguns artistas brasileiros. Mesmo que minha opinião no assunto muito provavelmente seja redundante neste mar de opiniões não consigo deixar de expressar minhas verdades e por enquanto a minha verdade, ao menos aqui é a mais correta, pelo menos para mim e para meus dois leitores.
Primeiro foi no SWU. Show do Ultraje a Rigor, bate-bocas, brigas com direito a corte de energia durante o show deles(e isto já aconteceu várias vezes comigo na época da Salão Fígaro) que é um saco e etc. Tudo porque choveu (alô produção desorganizada pra caraleo do SWU, ainda não aprenderam?) e os shows atrasaram em duas horas e sei lá porque Peter Gabriel que faria o encerramento naquele dia convocou os outros músicos para que cada um reduzisse seu show em 15 minutos. Parece que Chris Cornell e as outras bandas concordaram mas Roger, vocalista e lider da banda Ultraje a Rigor não concordaram com isto. Ainda não sei quais os motivos para os pedidos do P.Gabriel para encurtarem os shows, não sei se o dele teria menor duração também enfim o lance que considero extremamente estúpido no caso em si são os seguintes :
- Roger foi para o microfone e avacalhou com o Chris Cornell que não tinha nada a ver com a estória. Isto é bem chato porque hoje em dia a informação corre tão rápido que algo assim pode queimar o filme do artista em si. Se fizeram sacanagem com o Roger de "pedir" para diminuirem o show, troca de socos e tudo mais ele não foi muito melhor com o Cornell. Lançou uma mentira no ar e esculhambou com o cara e ainda deu desculpa esfarrapada quando se desculpou.
- Todo mundo sabe que o Ultraje é uma banda brasileira e as reclamações do Roger são aquelas de coitadismo que me envergonha muito em algumas pessoas. Ficar com este papo que os estrangeiros vem pra cá nos explorar, que temos que colocar eles no lugar deles (qual seria este lugar?), que banda nacional é boa e fica de igual pra igual com as estrangeiras e etc. Se não concordou com os pedidos do Gabriel faz teu show e era isto, reclama nos microfones e tal mas este papo de que "americanos vem nos explorar", banda nacionais não devem em nada para estrangeiras e etc é ridículo.
As pessoas compraram ingressos para os festivais porque justamente estariam lá Stone Temple Pilots, BRMC, Duran Duran e outras coisas. Porque um fã do Ultraje a Rigor iria pagar 200 reais ou mais no ingresso de um festival pra ver eles? Porque não ver eles tocando em outro lugar, num show próprio e pagar dez vezes menos, 4 vezes menos enfim.
Nem vou entrar no mérito de artista estrangeiro é melhor ou pior. Antigamente poderia até acreditar numa conspiração para brasileiros não fazerem tanto sucesso no exterior mas hoje com internet, globalização isto não existe. Eu acho que os músicos brasileiros são muito melhores que os estrangeiros mas isto é porque a quantidade de grandes instrumentistas brasileiros é muito maior e não porque são de minha terra ou porque quero valorizar a nossa cultura que digo isto. Nas artes eu gosto do que é bom para mim, não me importa se é Iraquiano, Paraguaio ou Brasileiro. Pessoal de Pernambuco as vezes falava que eu valorizava mais a cultura dos gringos que a minha própria e era um pensamento enganoso da parte deles, eu gosto do que é bom, se é cantado em frances, inglês ou português não faz a mínima diferença. Mais uma vez, gosto do que é bom. O engraçado disso é que as coisas nacionais que curto, são as que são mais valorizadas fora do Brasil como Chico Buarque, Caetano, Tropicália, Mutantes e etc.
Será que isto é uma coincidencia ou será que estas coisas são realmente relevantes?
Veja bem, o segundo show que fui em minha vida foi justamente o Ultraje a Rigor e pra mim estão marcados no coração como uma banda que me fez muito feliz no passado e o lugar deles tá guardado aqui (toquei Ciúme ontem no 711). Mas, eles são relevantes pra música hoje em dia e não são sucesso de vendagem (o que pra mim não diz nada), crítica e etc portanto deviam calar a boca e fazer seu show.
Outro evento que me incomodou bastante foi a "briguinha" do Lobão com a beesha do Perry Farrel. Todo mundo conhece a estória e tipo mais um caso de músico brasileiro que hoje em dia não lança coisas relevantes há muito tempo e se incomoda com a politica de festivais e com a suposta colonização que ainda "sofremos" pelos estrangeiros.
Se é colonização, eu aceito. Graças a ela eu vi Pavement, Yeasayer, Smashing Punpkins(que nem curti tanto mas enfim) e principalmente o Of Montreal. Achei inclusive q o preço foi condizente com a emoção e a beleza dos momentos que vivi. Neste caso foi o Planeta Terra um festival bem diferente, público limitado a poucas pessoas(20 mil), muito patrocínio o que torna isto possível. No ano que fui teve a Mombojó, que até tinha lançado um disco legalzinho e gostaria de ter assistido, assisti da fila mas, vi também Hurtmold e o Holger, duas grandes bandas brasileiras que pelos meus cálculos nunca foram a Porto Alegre. Óbvio que nunca vieram pra cá mas, é fácil de assistí-los morando no Brasil. Este ano teve a Nação e esta sim uma banda que poderia até pleitiar um lugar bem comodo na ordem do festival e tocar depois de muita banda gringa mas, as três citadas são exceções, bandas excelentes, o Brasil tem bandas ótimas e tal mas, quem paga 250 reias pra ir num festival, paga este valor porque quer ver o seu ídolo e este ídolo não faz turne no Brasil nunca, é uma situação única. Por isto, não vejo muito sentido nas reclamações do Lobão, assim como Ultraje. Se no ano passado, no planeta terra tivesse Lobão e Ultraje a Rigor eu ficaria no hotel descansando e iria num horário que eu realmente fosse aproveitar.
Se for pra escutar os sucessos do Lobão, de 30 anos atrás ou ainda pior, suas músicas novas eu nem teria comprado o ingresso. Além disso, não vai ser num show como este que o nro de fãs do Lobão vai aumentar, o show dele será um passatempo para aquele público, a hora de ir no banheiro ou comer algo. Não vejo sentido também no Lolapalooza iniciar as 10 horas da manhã, é um exagero o nro de bandas mas mesmo assim menos sentido ainda vejo em o Lobão tocar as dez da noite, num horário que o pessoal começa a cansar e ter que ficar esperando ele terminar o show pra entrar uma banda que te fez realmetne pagar passagens de avião e o ingresso do festival q repito, nao é caro.
Lobão gravou aquele vídeo que não vi e o Perry Farrel acabou soltando numa entrevista algumas coisas como "não conheço a música brasileira" ou "Vocês não tem a cultura de festivais" e fico me perguntando, ele vem como empresário, idealizador e se você conhece o trabalho dele vai ver que ele faz muitas coisas pela música além de ter tocado em no mínimo duas grandes bandas, nos anos 90 como o Jane´s Addiction e Porno for Pyros, resumindo ele não precisa saber nada da música brasileira e se souber dificilmente será do Lobão, será sim do Chico, Mutantes, Sepultura, bandas que foram ou são conhecidas lá fora. E a afirmação que não temos a cultura de festivais é muito correta também basta pensar na quantidade de tropeços no SWU, os assaltos no Rock in rio e etc ou então compare os preços dos festivais fora do Brasil e os dos festivais brasileiros.
Se eu tivesse comprado ingressos pro Lola eu iria apoiar o boicote, poderia descansar mais para os shows que realmente são relevantes pra mim e veria as bandas que tenho vontade de ver.
O Lobão poderia fazer um boicote as palavras, apesar de ser culto e inteligente, as vezes fala tanto que acaba se contradizendo. Eu li a sua biografia e mesmo nela, existem um trilhao de contradições. Poderia fazer um boicote e lançar discos bons também, não tenho acompanhado muito sua carreira atualmente, tenho quase certeza que são coisas medonhas, se a coisa é boa, acabaria por ficar sabendo e até ouvi pessoas falando bem mas, pessoas que não compartilho os gostos.
Por último, parabéns pra você que conseguiu ler este texto enorme, prometo melhorar, no futuro.
Primeiro foi no SWU. Show do Ultraje a Rigor, bate-bocas, brigas com direito a corte de energia durante o show deles(e isto já aconteceu várias vezes comigo na época da Salão Fígaro) que é um saco e etc. Tudo porque choveu (alô produção desorganizada pra caraleo do SWU, ainda não aprenderam?) e os shows atrasaram em duas horas e sei lá porque Peter Gabriel que faria o encerramento naquele dia convocou os outros músicos para que cada um reduzisse seu show em 15 minutos. Parece que Chris Cornell e as outras bandas concordaram mas Roger, vocalista e lider da banda Ultraje a Rigor não concordaram com isto. Ainda não sei quais os motivos para os pedidos do P.Gabriel para encurtarem os shows, não sei se o dele teria menor duração também enfim o lance que considero extremamente estúpido no caso em si são os seguintes :
- Roger foi para o microfone e avacalhou com o Chris Cornell que não tinha nada a ver com a estória. Isto é bem chato porque hoje em dia a informação corre tão rápido que algo assim pode queimar o filme do artista em si. Se fizeram sacanagem com o Roger de "pedir" para diminuirem o show, troca de socos e tudo mais ele não foi muito melhor com o Cornell. Lançou uma mentira no ar e esculhambou com o cara e ainda deu desculpa esfarrapada quando se desculpou.
- Todo mundo sabe que o Ultraje é uma banda brasileira e as reclamações do Roger são aquelas de coitadismo que me envergonha muito em algumas pessoas. Ficar com este papo que os estrangeiros vem pra cá nos explorar, que temos que colocar eles no lugar deles (qual seria este lugar?), que banda nacional é boa e fica de igual pra igual com as estrangeiras e etc. Se não concordou com os pedidos do Gabriel faz teu show e era isto, reclama nos microfones e tal mas este papo de que "americanos vem nos explorar", banda nacionais não devem em nada para estrangeiras e etc é ridículo.
As pessoas compraram ingressos para os festivais porque justamente estariam lá Stone Temple Pilots, BRMC, Duran Duran e outras coisas. Porque um fã do Ultraje a Rigor iria pagar 200 reais ou mais no ingresso de um festival pra ver eles? Porque não ver eles tocando em outro lugar, num show próprio e pagar dez vezes menos, 4 vezes menos enfim.
Nem vou entrar no mérito de artista estrangeiro é melhor ou pior. Antigamente poderia até acreditar numa conspiração para brasileiros não fazerem tanto sucesso no exterior mas hoje com internet, globalização isto não existe. Eu acho que os músicos brasileiros são muito melhores que os estrangeiros mas isto é porque a quantidade de grandes instrumentistas brasileiros é muito maior e não porque são de minha terra ou porque quero valorizar a nossa cultura que digo isto. Nas artes eu gosto do que é bom para mim, não me importa se é Iraquiano, Paraguaio ou Brasileiro. Pessoal de Pernambuco as vezes falava que eu valorizava mais a cultura dos gringos que a minha própria e era um pensamento enganoso da parte deles, eu gosto do que é bom, se é cantado em frances, inglês ou português não faz a mínima diferença. Mais uma vez, gosto do que é bom. O engraçado disso é que as coisas nacionais que curto, são as que são mais valorizadas fora do Brasil como Chico Buarque, Caetano, Tropicália, Mutantes e etc.
Será que isto é uma coincidencia ou será que estas coisas são realmente relevantes?
Veja bem, o segundo show que fui em minha vida foi justamente o Ultraje a Rigor e pra mim estão marcados no coração como uma banda que me fez muito feliz no passado e o lugar deles tá guardado aqui (toquei Ciúme ontem no 711). Mas, eles são relevantes pra música hoje em dia e não são sucesso de vendagem (o que pra mim não diz nada), crítica e etc portanto deviam calar a boca e fazer seu show.
Outro evento que me incomodou bastante foi a "briguinha" do Lobão com a beesha do Perry Farrel. Todo mundo conhece a estória e tipo mais um caso de músico brasileiro que hoje em dia não lança coisas relevantes há muito tempo e se incomoda com a politica de festivais e com a suposta colonização que ainda "sofremos" pelos estrangeiros.
Se é colonização, eu aceito. Graças a ela eu vi Pavement, Yeasayer, Smashing Punpkins(que nem curti tanto mas enfim) e principalmente o Of Montreal. Achei inclusive q o preço foi condizente com a emoção e a beleza dos momentos que vivi. Neste caso foi o Planeta Terra um festival bem diferente, público limitado a poucas pessoas(20 mil), muito patrocínio o que torna isto possível. No ano que fui teve a Mombojó, que até tinha lançado um disco legalzinho e gostaria de ter assistido, assisti da fila mas, vi também Hurtmold e o Holger, duas grandes bandas brasileiras que pelos meus cálculos nunca foram a Porto Alegre. Óbvio que nunca vieram pra cá mas, é fácil de assistí-los morando no Brasil. Este ano teve a Nação e esta sim uma banda que poderia até pleitiar um lugar bem comodo na ordem do festival e tocar depois de muita banda gringa mas, as três citadas são exceções, bandas excelentes, o Brasil tem bandas ótimas e tal mas, quem paga 250 reias pra ir num festival, paga este valor porque quer ver o seu ídolo e este ídolo não faz turne no Brasil nunca, é uma situação única. Por isto, não vejo muito sentido nas reclamações do Lobão, assim como Ultraje. Se no ano passado, no planeta terra tivesse Lobão e Ultraje a Rigor eu ficaria no hotel descansando e iria num horário que eu realmente fosse aproveitar.
Se for pra escutar os sucessos do Lobão, de 30 anos atrás ou ainda pior, suas músicas novas eu nem teria comprado o ingresso. Além disso, não vai ser num show como este que o nro de fãs do Lobão vai aumentar, o show dele será um passatempo para aquele público, a hora de ir no banheiro ou comer algo. Não vejo sentido também no Lolapalooza iniciar as 10 horas da manhã, é um exagero o nro de bandas mas mesmo assim menos sentido ainda vejo em o Lobão tocar as dez da noite, num horário que o pessoal começa a cansar e ter que ficar esperando ele terminar o show pra entrar uma banda que te fez realmetne pagar passagens de avião e o ingresso do festival q repito, nao é caro.
Lobão gravou aquele vídeo que não vi e o Perry Farrel acabou soltando numa entrevista algumas coisas como "não conheço a música brasileira" ou "Vocês não tem a cultura de festivais" e fico me perguntando, ele vem como empresário, idealizador e se você conhece o trabalho dele vai ver que ele faz muitas coisas pela música além de ter tocado em no mínimo duas grandes bandas, nos anos 90 como o Jane´s Addiction e Porno for Pyros, resumindo ele não precisa saber nada da música brasileira e se souber dificilmente será do Lobão, será sim do Chico, Mutantes, Sepultura, bandas que foram ou são conhecidas lá fora. E a afirmação que não temos a cultura de festivais é muito correta também basta pensar na quantidade de tropeços no SWU, os assaltos no Rock in rio e etc ou então compare os preços dos festivais fora do Brasil e os dos festivais brasileiros.
Se eu tivesse comprado ingressos pro Lola eu iria apoiar o boicote, poderia descansar mais para os shows que realmente são relevantes pra mim e veria as bandas que tenho vontade de ver.
O Lobão poderia fazer um boicote as palavras, apesar de ser culto e inteligente, as vezes fala tanto que acaba se contradizendo. Eu li a sua biografia e mesmo nela, existem um trilhao de contradições. Poderia fazer um boicote e lançar discos bons também, não tenho acompanhado muito sua carreira atualmente, tenho quase certeza que são coisas medonhas, se a coisa é boa, acabaria por ficar sabendo e até ouvi pessoas falando bem mas, pessoas que não compartilho os gostos.
Por último, parabéns pra você que conseguiu ler este texto enorme, prometo melhorar, no futuro.
Chico
Raramente dá entrevistas mas se saiu muito bem como sempre, com vocês o mestre Chico.
Peguei ali do Trabalho Sujo. Também muito bem, sempre.
Peguei ali do Trabalho Sujo. Também muito bem, sempre.
Rise of the Planet of the Apes (2011)
Assistimos também na semana passada a excelente prequel do Planeta dos Macacos. Com o James Franco a coisa só poderia sair massa mesmo, grande cara e não a toa que tem cara de maconheiro. Raras são as vezes que eu assisto um filme sem criticar alguma coisa, falha em roteiro ou alguma outra bosta que não gostei e, sempre tem algo que não gosto, do you know. Mas este foi reto, certeiro, conciso e eficiente como muitos não o são.
Pelo que deu pra perceber deixaram vários ganchos para continuações deste e prequel dos antigos filmes e espero que, se fizerem façam bem feito, assim como foi este. Senão queima o filme, vide Matrix e outras sequencias mal feitas.
UPDATE : Lí não sei onde, senão citaria que haverão mais dois filmes. Mantenham o Franco por favor.
Beavis & Butthead
Lulu – Lou Reed & Metallica
Muito vi falar antes e depois do lançamento sobre este disco. Nunca fui muito com a cara do Lou Reed fora do Velvet Underground e apesar de não ser um grande conhecedor de sua “obra” solo, tem pouca coisa que ouvi e gostei. E o Metallica não fica muito longe. Até o álbum preto, grande disco que os tornou Megastars eles eram relevantes para mim mas depois virou uma piada que foi ficando sem graça a cada dia culminando com o documentário(A monster called Metallica) onde eles mesmo se sabotaram assim como já tinha sido quando processaram o Napster.
Não estou querendo chamar atenção mas gostei bastante de várias coisas. A primeira música Bradenburg Gate tem riffs ótimos e ou estou muito louco mas são os mesmos riffs e estilos que permearam a época mais áurea do Metallica assim como The View. Lógico que tem os momentos com o Lou Reed falando, com um violão completamente desconexo e tal ou músicas extensas demais e etc mas, como falei, nem é tão ruim assim como todo mundo tá falando. Se preferir pode pensar assim “o Lulu é ruim?” mas e tipo qual foi o último disco decente do Metallica?
Primeira guerra mundial – Michael Howard
Não é o primeiro livro sobre guerras que leio e nem o primeiro e que poderei entender todos os fatos da guerra, razões e etc. Cada frente tem uma razão e um motivo. Hoje em dia é muito simples de entender porque os Americanos foram para o Iraque ou Afeganistão e entender porque Bin Laden virou inimigo declarado do tio Sam mas no passado as coisas eram bem mais complicadas.
Este livro traz alguns mapas e os tratados do armistício e etc. Tem muitas informações pertinentes e dá um panorama ótimo de como era o mundo naquela época e também como a população de cada país se envolvia com a guerra. A falta de comida, as mortes, racionamento e até questões tecnológicas que foram muito importantes. A Alemanha por mais de 3 anos patrolou tudo que encontrou derrotou a Rússia em virtude de sua “tecnologia” além de ser o país mais forte e populoso no início do século passado. Já nesta época a Alemanha tinha os melhores canhões, munições e principalmente todo povo a favor e acreditando nos seus motivos. Muitos inclusive até o final da guerra consideravam os motivos germânicos nobres e justos. Lógico que no fim da guerra a própria Alemanha foi a principal inimiga que encontrou e acabou “pedindo o penico” porque os próximos passos dos aliados poderia ser invadir o país e acabar definitivamente com a cultura Alemã.
Fato que esta guerra aconteceu em virtude outras guerras e disputas do passado e mais fato ainda que as capitulações, acordos e principalmente a não fiscalização destes foi a causa da Alemanha começar a segunda guerra, décadas depois. Quem não sabe do passado não entende o presente.
A dúvida que me assola agora será o próximo livro que devorarei. A biografia da Jane Fonda cheia de detalhes picantes sobre a década de 60, Roger Vadim e etc ou o “Psicopata Americano” de Bret Easton Ellis.
UPDATE : Já comecei o Psicopata Americano e, é incrível.
7.11.11
Patê de Fígaro
Eis que na Terça Feira teremos um encontro do pessoal da Salão Fígaro, formação original diga-se de passagem. Vai ser DILIÇA encontrar aquele povo todo, comer miúdos crús, tomar vinhos de 1 real e fazer uma releitura das piadas que fizeram nossa diversão em 2003 e 2004.
Apollo 18 (2011)
No Domingo “de noite” assistimos este filme e não posso deixar de mencionar que estava ansioso por assistí-lo. O meu interesse todo era algo filmado no “Bruxa de Blair style” com uma nave espacial em viagem a lua e etc, enfim, estava esperando alguma coisa boa e de todo não fiquei completamente decepcionado mas também não sai do lugar.
No início aparecem aquelas letras usando aquele velho discurso tentando simular realidade no filme dizendo que as imagens foram disponibilizadas por um site, imagens que vazaram dos arquivos do governo americano e etc, aquela coisa toda. A-ham. No início até conseguiram levar o filme nesta “estorinha” de cameras de mão, filmadas pelos próprios astronautas mas é preciso ter muito cuidado com isto.
Cuidado porque quando um diretor tenta simular “realidade” no cinema e utiliza deste tipo de abordadem que as imagens do filme são reais é necessário pensar muito e fazer um projeto. E acho que o maior erro de Gonzalo López foi justamente este. Incomoda um pouco cameras no ombro, tremendo e nos momentos de tensão tu não pode esperar que as pessoas se preocupem em filmar algo quando estão em perigo. No início do filme tudo é possível, imagens de um churrasco com todos os astronautas pouco antes de serem chamados para a missão, no momento do lançamento, a chegada da lua e ai que a coisa começa a desgringolar. Sim eu sei, cinema é diversão, ficção, tudo é possível mas nem por isto é necessário prejudicar um filme tentando simular esta realidade porque já se foi, o tempo este, com bruxa de Blair funcionou, Atividade Paranormal também mas, aqui, foi tudo pro espaço e me perdoem o trocadilho.
Quando eles chegam na Lua, mesmo que estejam instalando uma câmera em solo, com rodas, um motor, sensores de aproximação e tudo mais, o filme começa a ter ângulos demais. É impensável também astronautas carregando câmeras documentando cada detalhe de uma operação destas. Imaginem que eles estão lá e o resto do mundo não sabe nada, é uma missão completamente sigilosa para supostamente colocarem sistemas similares a radares para se protegerem de ataques dos russos, lembrem-se, era a Guerra Fria, ano de 1973. Se a missão era sigilosa é mais que fato que o mínimo possível seria documentado, quanto menos imagens e dados para serem escondidos melhor. Até então tudo bem, até aceitaria todas estas filmagens mas como falei, chega um ponto que tu tem oito mil ângulos diferentes para a mesa cena.
A estória é muito boa, confesso que a única coisa que me incomodou foi o que citei ai em cima. Se tudo fosse feito como é geralmente “Esta estória não aconteceu, é uma obra de ficção” tudo seria melhor. Tem horas que faltava luz, ou que a câmera tremia pra caramba ou seja alguns detalhes precisavam ser mostrados mas, em função da abordagem ridícula de fatos verídicos, algo saiu prejudicado, mesmo assim um bom filme. Acima da média.
3.11.11
Another Earth - (2011)
No feriado assistimos este filme que há algumas semanas já estava esperando ansiosamente. Foi mais que do que perfeito, para meu gosto mesmo sendo bem diferente do que eu esperava, na verdade a abordagem dele era imcompatível com minhas fantasias a respeito. Mesmo assim foi ótimo, é um filme envolvente que traz lindos cenários e ângulos perfeitos de camera. Mesmo a “outra terra” ilustrando belissimamente o cenário e, fazendo um papel semi coadjuvante, o troço é definitivamente uma obra de arte.
Tudo se trata de perdão, de auto flagelo e de relações humanas e principalmente o que aconteceria com os seres humanos, se descobríssemos outros seres inteligentes morando no espaço, vizinho ou não.
Brit Mahrling, que interpreta Rhoda Williams além de fazer o papel principal do filme ajudou também a criar toda a estória. Sua atuação é irrepreensível assim como John Burroughs (William Mapother). Ambos tem suas tragetórias unidas por uma tragédia causada por Rhoda. O filme inicia com Rhoda sendo aprovada, aos 17 anos para trabalhar no MIT. Na festa de comemoração bebe além da conta e no caminho de volta pra casa enquanto dirigia acaba descobrindo nos céus a Terra dois, uma outra Terra idêntica a nossa. Fica embasbacada olhando para o céu e acaba batendo com seu carro no carro de Burroughs que estava com sua esposa, grávida e seu outro filho. No acidente apenas Burroughs e Rhoda sobrevivem e ele fica em coma por um bom tempo enquanto Rhoda vai para a prisão e cumpre 4 anos. Quando sai da cadeia procura um trabalho degradante, um trabalho sem usar suas aptidões e vai limpar os banheiros de uma escola. Em determinado momento ela fica com vontade de pedir desculpas para Burroughs mas no primeiro contato não consegue, acaba limpando a casa dele e isto passa a acontecer nos próximos dias e o trabalho acaba virando divertido e ambos se sentem atraídos.
Ao mesmo tempo que Rhoda e John se tornam próximos, a terra original vai cada vez estreitando os laços com a terra dois e o filme todo se dá a partir destas premissas. Ecos de Donnie Darko e os filmes de Richard Kelly( The Box = MIT?) e uma grande atuação, grande história, perfeitos enquadramentos e a imagem da Terra dois, nos céus é inesquecível, merece um enorme poster na sala de casa. Aconselho muito este filme.
A noite do cometa - 1984 (The Night of Comet)
Este foi um dos primeiros filmes que vi, no video cassete da família no século passado. Pra ter idéia da antiguidade da coisa, era um Phillips enorme onde o controle remoto tinha fios e não estou exagerando, é sério mesmo. Na época não existiam ainda as locadoras e sim video clube, você pagava uma mensalidade e podia pegar emprestado da locadora uma quantidade X de filmes mas isto durou muito pouco tempo e logo viram que era mais rentável alugar os filmes e não fazer associados ou assinantes. Pelos meus cálculos devo ter visto este filme em 85 ou 86 já que ele foi lançado em 84 e pra mim foi uma experiência incrível e por muito tempo falei que este era meu filme predileto, tanto pelo efeito que teve em mim quanto pelo indieismo do filme, ninguém tinha visto ele e pra falar bem a verdade não conheço ninguém além de mim e agora, Summer que assistiram.
Meses atrás encontrei um link pra ele e fiquei em chamas para baixá-lo. O link que encontrei não me permitiu adquiri-lo mas baixei por torrent e assistimos semana passada também. Percebi que o filme foi grande para mim pela idade que tinha na época ou pelo fato que é mais um daqueles filmes que praticamente todos os seres humanos morrem com raras exceções e muito possivelmente foi isto que achei o máximo no filme. Continuo achando isto legal até hoje, quem não gostaria de entrar numa loja e não ser "atendido" por um vendedor que te oferece ajuda mas não sabe coisa alguma pra te ajudar? Ou ir num supermercado e não levar trombadas das pessoas, crianças chorando e etc? Zero engarrafamento e etc? Bem, eu adoraria disso.
Me lembrei agora que quando assisti o filme o cometa Halley estava para passar ou tinha recentemente passado perto da terra, um cometa que não vi, diga-se de passagem e muita gente como eu não vi. Antes dele estar perto era todo aquele AUê a respeito de sua visita e disseram que seria um grande espetáculo mas não foi grande coisa. O dia que me decidi a levantar da cama, de madrugada para vê-lo estava nublado e aquela frustração foi suficiente para eu desistir da façanha de vê-lo, hoje me arrependo bastante.
O mote do filme é justamente este, um cometa que passará muito perto da terra e todo povo quer assistir sua passagem, ao contrário do Halley que passou quase um mês enfeitando as madrugadas terrestres, este teria apenas um dia para passar. Todo povo da terra queria assistir porém alguns não tiveram a sorte de vê-lo nesta noite. Sorte porque todo mundo que estava na rua assistindo ou, não estava protegido por ferro?!? acabou virando um pó vermelho, bem parecido com aqueles temperos de miojo. Os que não viraram miojo, viraram zumbis.
Para aqueles saudosistas o filme carrega boa parte dos clichês oitentistas como TODAS mulheres do filme usarem permanente no cabelo, rolar uma versão desconhecida para o clássico de Cindy Lauper "Girls Just wanna have fun", fliperamas toscos e aquelas piadinhas que se não tinham muita graça naquela época hoje tem pela tosqueira clássica da coisa.
Uma coisa que me parece muito interessante nos filmes de Allen, que ultimamente retratam muito mais a cidade onde são filmados é que ele capta muito bem a essencia destes lugares, claro que nunca estive em nenhum deles mas você consegue perceber muito bem a diferença de cada um como em Vicky Cristina e o Meia noite em Paris. O início do filme tem uma música inteira tocada até o fim com excelentes imagens da Capital do Universo.
Filmes vs Sinusite
Semana passada(leia-se muitas semanas atrás pois este post é mais que atrasado) me ausentei do trabalho na Segunda e Terça devido a uma sinusite. Acabei vendo e revendo alguns filmes. Ontem por exemplo, Domingo assisti dois e o primeiro deles foi Evolution.
Filme estrelado por David Duchowny mais conhecido por ser o eterno Fox Mulder do inesquecível Arquivo X. O filme também tenta chupar um pouco do sucesso do personagem aliás, o sucesso do ator pois várias características dele foram adicionadas ao personagem. O pesonagem Ira(Duchowny) além de desacreditado e odiado por muitos carrega aquela prepotência toda, segurança e a imagem de galã que acompanha o ator (pra quem não sabe ele se tratou recentemente por ser viciado em sexo!?!). Além dele também temos Julianne Moore e o filme foi feito para pipocas mesmo, para sessão da tarde apesar de trazer muitas coisas cientificas.
Um meteorito cai na terra e dentro dele alguns microorganismos. Logo Ira, o cientista personagem interpretado pelo Duchowny recolhe amostras e descobre que o microorganismo está se reproduzindo rapidamente e principalmente evoluindo numa proporção de tempo ainda maior. Logo o exército surge em cena e dá as velhas tropeçadas de sempre. Por enquanto os microorganismos que se tornaram insetos e outros seres não conseguem respirar na nossa atmosfera mas apenas onde o meteoro caiu onde existe uma adaptação da atmosfera mas logo isto vai mudar. O filme é legalzinho até, tem coisas interessantes e tem boas piadas, o parceiro de Ira é muito engraçado, Julianne também dá seus tropeços literalmente e apesar de ser uma cientista esperta, é muito desajeitada, seguido tropeça em algo ou cai no chão.
Ontem também vimos Source Code, do Jake Gylenhall um cara que teve a sorte de participar do Donnie Darko e até tinha a promessa de participar de grandes filmes mas, acho que isto tudo foi pro ar. O filme não é ruim, é bem legal em alguns sentidos porém mexe com algo parecido com viagens no tempo e qualquer filme que trate disso terá algumas desconexões.
A premissa do filme é que os últimos oito minutos da vida de uma pessoa ficam armazenadas no cérebro por algumas horas mesmo depois de sua morte. Uma pesquisa cientifica descobriu como retomar esta memória e fazer uma outra pessoa se utilizar dela para descobrir coisas, neste caso quem foi o terrorista que colocou uma bomba num trem que está indo para Chicago. Este mesmo terrorista algumas horas depois irá explodir uma bomba no centro da cidade. O personagem de Jake é um soldado que estava de campanha no Afeganistão e que sofreu um acidente e está "quase" morto e neste caso é ele que irá se utilizar da memória para tentar descobrir quem é o terrorista.
Ainda não temos tecnologia para recuperar estas informações, nem em um ser humano vivo mas até é factível que isto um dia acontecerá mas o grande problema do filme e um dos primeiros furos é que ele não apenas revive a memória como altera coisas, age diferente então a explicação de se utilizar da memória de alguém que já morreu para além de ver as mesmas coisas e agir, é impossível. Assim como o fato de que, se estamos utilizando a memória de alguém que já morreu não poderíamos alterar o acidente já que se ele não aconteceu, não existe como voltar e reviver a memória. Bem é aquela coisa, no cinema podemos acreditar em tudo, é tudo fantasia mas mesmo assim precisamos ser um pouco coerentes e como o filme é também destinado a venda de pipoca e diversão para casais de namorados, obviamente terá um final feliz e tudo será possível.
Filme estrelado por David Duchowny mais conhecido por ser o eterno Fox Mulder do inesquecível Arquivo X. O filme também tenta chupar um pouco do sucesso do personagem aliás, o sucesso do ator pois várias características dele foram adicionadas ao personagem. O pesonagem Ira(Duchowny) além de desacreditado e odiado por muitos carrega aquela prepotência toda, segurança e a imagem de galã que acompanha o ator (pra quem não sabe ele se tratou recentemente por ser viciado em sexo!?!). Além dele também temos Julianne Moore e o filme foi feito para pipocas mesmo, para sessão da tarde apesar de trazer muitas coisas cientificas.
Um meteorito cai na terra e dentro dele alguns microorganismos. Logo Ira, o cientista personagem interpretado pelo Duchowny recolhe amostras e descobre que o microorganismo está se reproduzindo rapidamente e principalmente evoluindo numa proporção de tempo ainda maior. Logo o exército surge em cena e dá as velhas tropeçadas de sempre. Por enquanto os microorganismos que se tornaram insetos e outros seres não conseguem respirar na nossa atmosfera mas apenas onde o meteoro caiu onde existe uma adaptação da atmosfera mas logo isto vai mudar. O filme é legalzinho até, tem coisas interessantes e tem boas piadas, o parceiro de Ira é muito engraçado, Julianne também dá seus tropeços literalmente e apesar de ser uma cientista esperta, é muito desajeitada, seguido tropeça em algo ou cai no chão.
Ontem também vimos Source Code, do Jake Gylenhall um cara que teve a sorte de participar do Donnie Darko e até tinha a promessa de participar de grandes filmes mas, acho que isto tudo foi pro ar. O filme não é ruim, é bem legal em alguns sentidos porém mexe com algo parecido com viagens no tempo e qualquer filme que trate disso terá algumas desconexões.
A premissa do filme é que os últimos oito minutos da vida de uma pessoa ficam armazenadas no cérebro por algumas horas mesmo depois de sua morte. Uma pesquisa cientifica descobriu como retomar esta memória e fazer uma outra pessoa se utilizar dela para descobrir coisas, neste caso quem foi o terrorista que colocou uma bomba num trem que está indo para Chicago. Este mesmo terrorista algumas horas depois irá explodir uma bomba no centro da cidade. O personagem de Jake é um soldado que estava de campanha no Afeganistão e que sofreu um acidente e está "quase" morto e neste caso é ele que irá se utilizar da memória para tentar descobrir quem é o terrorista.
Ainda não temos tecnologia para recuperar estas informações, nem em um ser humano vivo mas até é factível que isto um dia acontecerá mas o grande problema do filme e um dos primeiros furos é que ele não apenas revive a memória como altera coisas, age diferente então a explicação de se utilizar da memória de alguém que já morreu para além de ver as mesmas coisas e agir, é impossível. Assim como o fato de que, se estamos utilizando a memória de alguém que já morreu não poderíamos alterar o acidente já que se ele não aconteceu, não existe como voltar e reviver a memória. Bem é aquela coisa, no cinema podemos acreditar em tudo, é tudo fantasia mas mesmo assim precisamos ser um pouco coerentes e como o filme é também destinado a venda de pipoca e diversão para casais de namorados, obviamente terá um final feliz e tudo será possível.
Midnight in Paris – Woody Allen (2011)
Ontem a noite tivemos o grande prazer de assistir ao último filme deste que nos últimos anos me angariou como fã. Cabe ressaltar que não assisti os filmes antigos e muito possivelmente vá gostar também, os que assisti era muito piá e muito provavelmente era piá demais pra entender.
Pra quem ainda não assistiu sugiro que não leia isto porque será spoiler atrás de spoiler. O que dizer de um filme com personagens que fazem parte de minha vida como o Hemmingway e Scot Fitzgerald dois dos melhores escritores q já li? Nada, apenas sorrisos e entendimento de boa parte das piadas do filme. Pra mim o Owen Wilson, quando escolhe bem os filmes é um grande ator, é um baita cara sem dúvida alguma, o problema dele é que as vezes não escolhe muito bem os projetos que vai participar mas vejam “Atrás das linhas inimigas” e “Viagem a Darjeeling” são grandes filmes e, coloque o Midnight e os Tannenbaums na lista.
Owen é Gil, um roteirista de sucesso mediano que vive em Hollywood mas que antes de tudo ama Paris e a cultura diríamos vintage das coisas todas. Ele e sua noiva vão visitar Paris, na companhia dos sogros e uma série de contratempos acontecem, aquelas coisas, começa a perceber que a sua noiva não é realmente sua, não tem coisas em comum e as ligações que geralmente pessoas que nutrem um relacionamento tem, quem dirá para casar então.
Só pelo fato de todos tirarem um sarro da cara de Gil já é uma coisa a parte, é de chorar de rir as críticas e as gozações e parece que ninguém se importa com os sentimentos dele. Logo sua noiva encontra um ex-affair, Paul e começa a largar Gil de mão, o cara realmente é um porre e Pedante seria a palavra correta (como é dito no filme). Forçado a praticamente andar sozinho acaba sendo surpreendido, a meia noite de um determinado endereço de Paris por um carro antigo com várias pessoas dentro que o levam para uma festa. As pessoas dentro do carro se tratam de Scot e Zelda Fitzgerald. No início ele acha que é apenas uma coincidência, uma brincadeira mas depois que troca palavras com Hemmingway acaba descobrindo que aquilo se trata de uma passagem no tempo onde ele acaba encontrando os seus ídolos. Sempre a meia noite surge alguém para busca-lo. Conhece Pablo Picasso e Salvador Dali interpretado por Adrien Brody. Ainda em processo de finalização, acaba submetendo seu livro a Gertrude Stein uma critica literária, neste “mundo antigo” que ele visita todas as noites.
Um dos melhores momentos do filme é quando uma noite após conhecer Picasso, sua musa e um determinado quadro com todas as suas explicações ele acaba no dia posterior indo ao Versailes onde encontram o mesmo quadro e depois de contradizer Paul, o amigo de sua noiva, ele dá um texto enorme e completo sobre a obra, deixando alguns pasmos com seus conhecimentos e propriedade ao falar, claro que a única que odiou foi sua noiva.
Depois de se apaixonar pela musa de Picasso, ele acaba comprando um diário onde ela fala sobre ter conhecido ele, falando de um romance após ter recebido dele brincos. Os dois então acabam se encontrando no passado e voltam ao início do século passado (Sonho dentro de um sonho?!?). A crítica literária diz que Hemmingway também leu o livro e acha estranho q o protagonista não descobre que sua noiva tem um affair com o PEDANTE.
Sei que já contei todos os bons detalhes do filme mas, aconselho, é um grande filme, mais um bom filme de Allen. Um desfile de grandes nomes da arte e de bons atores/atrizes incluindo ai a primeira dama francesa para servir de madrinha para o filme.
20.10.11
Melancholia - Lars Von Trier (2011)
Ontem á noite nos despedindo do fim de semana assistimos ao último filmede Lars Von Trier. Um filme que possivelmente teria vencido o último festival de cinema de Cannes se o diretor não tivesse sido entrevistado. Estes dias li uma entrevista dele para a Veja e ele comentou exatamente isto, é um cara muito ativo e que adora falar, é sincero e se o entrevistador perguntar ele responderá seja qual for a resposta ou sua linha de pensamento.
Quando foi escalado para ser entrevistado, pela organização do festival ele tentou evitar mas não adiantou e ao lado de Kirsten Dunst a atriz principal do filme e premiada no festival como melhor atriz acabou fazendo piadinhas sobre seu próximo projeto (Ninfomaníaca) e nazismo. Hoje em dia tudo q se fala pode virar uma manchete bombástica afinal jornais e revistas vivem disso e mesmo ele tendo um pai (não biológico) judeu acabou sendo acusado de simpatizante das idéias de Hitler.Seria impossível afirmar se Dunst teria recebido o prêmio sem a polêmica que foi criada após a entrevista mas é fato que pode ter ajudado um pouco o filme, pelo menos nos cinemas. Ele começa de forma estranha e não sei se não é redundância quando se fala sobre Trier mas nas imagens iniciais você já vê o fim do filme ou o destino da terra. Imagens belíssimas e um trabalho de fotografia esmerado assim como na criação de alguns personagens e mesmo o mais figurante ali acaba tendo uma personalidade peculiar. A trilha sonora combina perfeitamente com as imagens arté do filme e o resultado todo da obra, principalmente o desespero dos personagens é muito massa e dá um brilho enorme a película. Desde o início já rola um desconforto incrível com a festa de casamento onde a noiva é a pessoa mais deslocada da festa e do "corpo em que deus lhe encarnou". No decorrer do filme a personagem de Charlotte Gainsbourg, Claire começa a surtar mostrando a idéia inicial e inspiração de Trier para o filme a de que, as pessoas depressivas lidam melhor com situações de extremo terror que as pessoas mais centradas e diríamos sóbrias. Enquanto Claire vai surtando, Justine que no início do filme não conseguia comer e se alimentar em virtude da depressão vai lidando muito melhor com o fim de tudo.
7.10.11
Politicamente corretos
Hoje a tarde dei uma olhada no facebook e alguns contatos e amigos estavam falando mal do Steve Jobs que veja bem, não era nenhum anjo, nenhum Deus enfim. O mote era aquela figura com os dizeres que não foi ele que construiu teu ipod e sim crianças chinesas. Resumindo aquela magoazinha, aquele politicamente correto absurdo que tem adoentado alguns estúpidos muito a fora. Ou o estúpido sou eu mas, vamos em diante.
Não existe produto manufaturado hoje em dia sem alguma injustiça no seu processo de fabricação e se tu quer ser absolutamente coerente, justo com o mundo, e evitar injustiças vá morar na floresta, caçar o que come e fazer tuas próprias roupas com folhas de bananeira e tal se é claro isto não ser anti-etico pra você.
Falei em caçar e me veio na cabeça alguns vegetarianos que conheço. Antes de mais nada quero dizer que eu respeito vegetarianos que não comem carne porque não gostam. Afinal não como peixe, frutos do mar e outras coisas e não é porque tenho pena de bichos ou não tenho pena mas, porque não gosto. O foco do meu comentário aqui são aqueles vegetarianos que não comem carne porque não querem ser responsáveis por assassinatos de animais (Meat is Murder?) porém utilizam roupas, calçados e acessórios de couro, comem chicletes e etc. Se tu não quer ser responsável pelo assassinato de animais (uma coisa que acontece há milênios e foi muito responsável pela evolução do homo-xxxxxx) então não use bolsas de couro porque se tu não sabe ou finge não saber, couro vem de animais e eles são mortos também por isto, chicletes também e se tu for pesquisar muitas coisas que você usa nascem com a morte de animais. Ou você pesquisa, lê e decide se realmente está lutando pela tua causa corretamente ou não fica xingando ou falando mal de pessoas como eu que como carne.
Ainda não me dou por satisfeito. Cigarro faz mal, claro, todo mundo sabe. O cowboy da Marlboro morreu de cancer em virtude do consumo de cigarros, enfim, chover no molhado me dizer que faz mal ou MAL para saúde dos outros. Eu respeito os não fumantes, procuro fazer o possível pra não ser um incômodo mas, fico muito puto quando uma pessoa com menos de 30 anos pesando mais de 100 quilos por exemplo vem reclamar do cigarro porque faz mal a sua saúde. Ora bolas, tu tá preocupada com tua saúde realmente? Não seria a hora de fechar a boca, se preocupar com o que está entrando pela tua boca do que com o meu cigarro? Acho q sim.
Não tenho problema algum contra gordos, vegetarianos, veados, gente ciumenta e etc, que fique claro, o meu problema são estas discrepâncias no discurso ou estas pessoas que querem pagar de "politicamente correto", "me preocupo com crianças chinesas" (lembrando que crianças chinesas também comem, se tu fechar a fábrica das empresas que usam esta mão de obra tu deveria ir lá alimentar estas crianças), " me preocupo com minha saúde" e por ae vai.
Ninguém precisa aturar babação de ovo em cima do Steve Jobs claro mas se tu acha que ele não era nada, começa a digitar tudo no teu computador porque foi ele que viu o mouse e a interface gráfica como o futuro dos computadores. Aliás joga o computador fora e usa uma máquina de escrever porque foi ele também que criou os primeiro computadores pessoais que realmente foram adotados pelos americanos no início dos anos 80 e acabaram motivando outras empresas a entrarem no mercado dos computadores pessoais. Aproveita também e vai ler alguma coisa, vai saber de onde vem as coisas ou mantenha-se quieto, a melhor forma de aprender é ler, a segunda é ficar calado e ouvir as pessoas. Se os estúpidos se calassem a internet e o mundo seria bem melhor.
Não existe produto manufaturado hoje em dia sem alguma injustiça no seu processo de fabricação e se tu quer ser absolutamente coerente, justo com o mundo, e evitar injustiças vá morar na floresta, caçar o que come e fazer tuas próprias roupas com folhas de bananeira e tal se é claro isto não ser anti-etico pra você.
Falei em caçar e me veio na cabeça alguns vegetarianos que conheço. Antes de mais nada quero dizer que eu respeito vegetarianos que não comem carne porque não gostam. Afinal não como peixe, frutos do mar e outras coisas e não é porque tenho pena de bichos ou não tenho pena mas, porque não gosto. O foco do meu comentário aqui são aqueles vegetarianos que não comem carne porque não querem ser responsáveis por assassinatos de animais (Meat is Murder?) porém utilizam roupas, calçados e acessórios de couro, comem chicletes e etc. Se tu não quer ser responsável pelo assassinato de animais (uma coisa que acontece há milênios e foi muito responsável pela evolução do homo-xxxxxx) então não use bolsas de couro porque se tu não sabe ou finge não saber, couro vem de animais e eles são mortos também por isto, chicletes também e se tu for pesquisar muitas coisas que você usa nascem com a morte de animais. Ou você pesquisa, lê e decide se realmente está lutando pela tua causa corretamente ou não fica xingando ou falando mal de pessoas como eu que como carne.
Ainda não me dou por satisfeito. Cigarro faz mal, claro, todo mundo sabe. O cowboy da Marlboro morreu de cancer em virtude do consumo de cigarros, enfim, chover no molhado me dizer que faz mal ou MAL para saúde dos outros. Eu respeito os não fumantes, procuro fazer o possível pra não ser um incômodo mas, fico muito puto quando uma pessoa com menos de 30 anos pesando mais de 100 quilos por exemplo vem reclamar do cigarro porque faz mal a sua saúde. Ora bolas, tu tá preocupada com tua saúde realmente? Não seria a hora de fechar a boca, se preocupar com o que está entrando pela tua boca do que com o meu cigarro? Acho q sim.
Não tenho problema algum contra gordos, vegetarianos, veados, gente ciumenta e etc, que fique claro, o meu problema são estas discrepâncias no discurso ou estas pessoas que querem pagar de "politicamente correto", "me preocupo com crianças chinesas" (lembrando que crianças chinesas também comem, se tu fechar a fábrica das empresas que usam esta mão de obra tu deveria ir lá alimentar estas crianças), " me preocupo com minha saúde" e por ae vai.
Ninguém precisa aturar babação de ovo em cima do Steve Jobs claro mas se tu acha que ele não era nada, começa a digitar tudo no teu computador porque foi ele que viu o mouse e a interface gráfica como o futuro dos computadores. Aliás joga o computador fora e usa uma máquina de escrever porque foi ele também que criou os primeiro computadores pessoais que realmente foram adotados pelos americanos no início dos anos 80 e acabaram motivando outras empresas a entrarem no mercado dos computadores pessoais. Aproveita também e vai ler alguma coisa, vai saber de onde vem as coisas ou mantenha-se quieto, a melhor forma de aprender é ler, a segunda é ficar calado e ouvir as pessoas. Se os estúpidos se calassem a internet e o mundo seria bem melhor.
Jobs
Hoje de manhã me deparei com a notícia da morte de Steve Jobs e fiquei um tanto perturbado e porque não dizer até triste com a sua partida. Óbvio que não o conhecia pessoalmente e lembro que já me senti assim antes quando Cazuza, Renato Russo e outros ídolos meus foram desligados deste mundo e mesmo não tendo conhecido estes também a sua arte, seus passos e sua vida foram alvo de admiração de minha parte e por isto me geraram tristeza com sua morte.
Tirando os excelentes produtos que criou, modificou, aperfeiçoou e consequentemente vendeu haviam muitos pontos de sua vida, conselhos e outras coisas q eu admirava muito. Era um dos poucos executivos que as ações de sua empresa dependiam muito da saúde dele e o que acontecerá com a Apple nos próximos anos é uma incognita mas com certeza o valor da empresa vai cair um pouco com a sua partida. Ele nunca se formou e isto é outro motivo de admiração, deu um discurso preciosíssimo e cheio de boas lições na universidade de Stanford que até hoje é copiado e enviado via corrente de mails. Um dos poucos executivos que abriu para o mundo que tinha usado drogas mais precisamente o LSD inclusive relatando que foi uma das melhores experiencias de sua vida. Conseguiu organizar a venda de música digital via iTunes Store coisa que as gravadoras demoraram anos para conseguirem fazer. Quando ninguém(a não ser a Xerox) pensava em interfaces gráficas e mouses para computadores pessoais ele foi lá e comprou as patentes e criou o primeiro computador realmente pessoal fácil de usar que foi largamente copiado nos anos seguintes. Foi demitido de sua própria empresa e conseguiu criar uma empresa nova que posteriormente foi comprada pela Apple e fez com que ele voltasse a ser o CEO além de criar a Pixar através da compra da ILM de George Lucas e nem preciso dizer que a Pixar é ainda a melhor em animações (Toy Story, Procurando Nemo, etc) Por muito tempo foi um computador incrivelmente superior ao PC(em custo benefício) em todos os critérios mas principalmente para trabalhos artísticos. Não foi ele que criou a frase "Viva todo dia como se fosse o último, um dia você acerta" mas foi ele que a tornou popular e deu um novo sentido a várias coisas partindo deste princípio.
Enfim mais um grande cara, uma mente brilhante que se vai e o mundo tem cada vez menos pessoas legais para criarem a história mas como ele mesmo falava era uma etapa que todos nós passaremos um dia e é o que dá continuidade ao mundo, os velhos(nem sempre) vão e dão lugar para os novos.
711 sessions
Ontem tivemos mais um episódio emocionante de nossas sessões no 711. O espaço 711 para quem não sabe é um barzinho bem massa que existe em Esteio e que tem música ao vivo de Quartas a Sábados e as vezes aos Domingos ocorre alguma festa também. Fazem duas semanas que viemos tocando por lá e a cada semana é uma noite com repertório diferente e de acordo com o público presente. Semana passada as músicas foram voltadas mais ao jax e ontem eu fui o sorteado.
Cheguei no bar sozinho e larguei minhas coisas para depois ir buscar Summer. Antes de sair vi o Marcelo e o Tuchê entrarem pela porta e fiquei feliz com eles por lá. Posso dizer que minha vida músical começou junto com eles, todos nós começamos a tocar ao mesmo tempo e são amigos de infância que prezo muito e quero muito bem e vice-versa. Quando voltamos ao bar a Tati e o jax tinham chegado também. Começamos a montar as coisas e iniciamos o show.
Nunca tinhamos tocado Midnight Choir do The Thrills e pra iniciarmos os trabalhos, sem qualquer ensaio prévio tocamos ela e foi emocionante. Este disco, o Teenager destes caras é uma obra de arte e mais uma que Peter Buck participou. Tocamos algumas nossas, outras que sempre tocamos e previlegiamos uns anos 80 com Depeche Mode, New Order, The Cure, Erasure (pra salvar o jax digo que toquei ela sozinho). Minha irmã, o Marcelo marido dela e o Tato foram lá também. O Marcelo cantou um Pearl Jam comigo, que ele escolheu e eu tinha uma vaga lembrança de como se tocava a música. Ele cantou Plush também e quando toquei sozinho toquei trechos de músicas pra alegrar minha irmã, um Oasis "Stand by Me", um Bon Jovi do Slippery when wet e outras coisas.
Foi muito divertido a noite. Seguido ouvia o pessoal rindo ou fazendo alguma piadinha e foi como se estivessemos tocando no quintal de casa, no aniversário de algum filho de alguém, foi muito bom mesmo e a cada dia melhora. Este fim de semana espero ter tempo de fazer o flyer definitivo pra melhorar o Marketing em cima do show pois a proposta que fiz ao dono do bar era justamente esta, trazer gente para o bar, para conhecer e para virarem novos frequentadores e acredito que está dando certo.
Música do dia ou putaquepariu pt 1
Tuuudo a ver não com o dia de hoje* ou ontem mas, todos os dias depois que tu faz 20 ou 30 anos.
Yesterday Once More - Carpenters ( a minha versão predileta, ou a única que escutei, é a do Red Kross)
When I was young
I'd listened to the radio
Waitin' for my favorite songs
When they played I'd sing along
It made me smile
Those were such happy times
And not so long ago
How I wondered where they'd gone
But they're back again
Just like a long lost friend
All the songs I loved so well
(*) Every Sha-la-la-la
Every Wo-wo-wo
Still shines
Every shing-a-ling-a-ling
That they're starting to sing's
So fine
When they get to the part
Where he's breakin' her heart
It can really make me cry
Just like before
It's yesterday once more
Lookin' back on how it was
In years gone by
And the good times that I had
Makes today seem rather sad
So much has changed
It was songs of love that
I would sing to then
And I'd memorize each word
Those old melodies
Still sound so good to me
As they melt the years away
Repeat (*)
All my best memories
Come back clearly to me
Some can even make me cry
Just like before
It's yesterday once more
*o que seria alguns dias atrás, postagem atrasada.
4.10.11
The Scream of the Banshee - Steven Miller (2010)
Assistimos na noite de domingo este filme de terror que tem uma qualidade acima da média atual(que é bem baixa). O filme conta a estória de uma equipe de arqueologistas que descobre dois artefatos perigosíssimos e que unidos podem liberar um mal terrível. A Banshee é uma espécie de bruxa da mitologia irlandesa e está aprisionada em uma caixa de metal, uma espécie de armadilha. A equipe encontra também uma luva de ferro e acaba colocando a luva em cima da caixa ocasionando a abertura da mesma. Dentro da caixa está a cabeça da Banshee que não parece nem morta e nem putrefata mesmo após 2 séculos de aprisionamento.
Os fatos seguintes me abstenho de comentar ou citar pra não estragar a "surpresa" de quem pensa ainda em assistir o filme mas é um filme acima da média como falei, no critério terror e suspense. No wikipedia me sugeriu ver também "The Statement of Randolph Carter" um excelente mini conto do mestre Lovecraft mas, não vi nada em comum pra falar a verdade e sugiro a leitura do conto muito mais do que assistir este filme.
Os fatos seguintes me abstenho de comentar ou citar pra não estragar a "surpresa" de quem pensa ainda em assistir o filme mas é um filme acima da média como falei, no critério terror e suspense. No wikipedia me sugeriu ver também "The Statement of Randolph Carter" um excelente mini conto do mestre Lovecraft mas, não vi nada em comum pra falar a verdade e sugiro a leitura do conto muito mais do que assistir este filme.
Um homem sem pátria - Kurt Vonnegut Jr (2006)
Eis que ontem terminei de ler esta maravilha ai, muito possivelmente o último livro deste que pra mim é um dos 5 melhores escritores de todos os tempos e possivelmente o primeiro lugar em ironia que é uma coisa que muito prezo e admiro quando leio alguém.
Este livro não é um romance mas uma coleção de vários textos curtos transpirando nacionalismo e o mesmo sentimento que Hunter Thompson mostrava em seus últimos anos de vida. Crítica aos americanos e mais precisamente áqueles que votaram em Bush filho e mesmo nestas críticas em vários momentos surgem aqueles momentos autobiográficos com Kurt relembrando seus filhos, netos, amigos que teve e apesar do pessimismo quando cita os americanos, muito otimismo em relação as pessoas que passaram. Em determinados momentos se mostra grato pelas pessoas que conheceu e por ainda estar vivo e em outras se mostra enganado e chateado de ainda existir. Em determinado momento ele comenta que vai processar os cigarros Pall Mall pois mesmo com 85 anos, fumando, ainda está vivo e a propaganda era que o cigarro matava. Os textos caberiam perfeitamente num Stand-up e apesar da emoção de ler ele não ser tão grande quanto em romances propriamente ditos (Hócus Pócus, Matadouro, Café da manhã dos campeões, etc...) o texto é de uma beleza chapante.
Ele fala muito nas últimas páginas sobre Joe Petro III uma pessoa que ele estimava muito e o salvou de um possível suicídio anos atrás. Joe utiliza silk screen e faz manualmente várias obras de arte com textos que Vonnegut escrevia ou desenhos. Joe era bem conhecido por suas ilustrações no Fear and Loathing in Las Vegas, de Hunter Thompson.
Ele morreu em 2007 mas imagino o que teria achado, se ainda estivesse vivo sobre a censura que fizeram a Matadouro nro 5 em uma escola do Missouri pela "linguagem profana". Certamente estaria rindo muito e fazendo piadas de todos os tipos.
Inspiration News
No próximo dia 10 será lançado Paley & Francis, uma parceria entre Frank Black e Reid Paley. O disco foi gravado em apenas dois dias em Nashville (o gordo ama Nashville) em Setembro de 2010 e possivelmente será um grande disco pois Charles nunca decepciona seja com quem toque. Ambos cantaram e fizeram backings e David Hood gravou o baixo e Spooner Oldham o piano. Uma boa pesquisada no youtube e você encontra alguns vídeos, o disco tratarei de procurar em casa hoje a noite.
Quem também está em estúdio é o Serena Maneesh, algo doloroso virá, podes crer.
Notícia já meio velha mas o Decemberists também está prestes a lançar um EP com faixas que foram gravadas nas mesmas sessões do King is Dead, certamente uma maravilha pelo menos na minha opinião que acha o King o auge do Decemberists. E não me venha perguntar se já escutei o ... porque eu tenho todos, é gosto mesmo e gosto is like Butt, we don´t discuss that.. O disco se chamará Long Live The King e conterá 5 faixas, uma delas cover de Gratefull Dead. Fiquei sabendo ainda q a multi instrumentista do grupo está na luta contra o cancer portanto, saúde para a moça que faz aqueles arranjos inspiradíssimos. O disco será lançado gratuitamente no site da banda e estará disponível no dia 01 de Novembro.
29.9.11
711 Sessions
Ontem foi uma grande noite. Revivemos, eu e o jax as nossas sessões semi-acústicas(no caso de ontem acústicos mesmo) que faziamos no Paidéia porém no Espaço 711. Foi muito bom e nas primeiras músicas já deu aquela felicidade gigante, de estar tocando com um irmão tanto músical quanto no sentido de amizade mesmo ou familiaridade, enfim. Desta vez bastante gente compareceu, menos de 20 pessoas claro mas muito mais que comparado a outras Quartas feiras ali no bar com outros músicos e outras noites. Ultimamente nem tinhamos ido mais ali e tal mas, sempre que fomos eramos nós a namorada do músico, o músico tocando e o dono do bar.
O Márcio quadrado apareceu e tirou umas fotos muito massa, gravou umas músicas e ele está postando elas no facebook. O magrão tem muito talento e bom gosto pras ARTÉ. O Fábio Ollie que fazia um bom tempo que não via e arrisco a me dizer que foi num longínquo Março de 2009 quando fizemos alguns ensaios da Salão Fígaro e ele foi assistir, muito antes de eu ir pra Recife. Além deles a Marga e uma amiga, o Ricardo, petista amigo da Tathi e seu Nargilé e outras pessoas desconhecidas que tropeçaram no bar. Não é muita gente para um bar daquele tamanho mas, muito se compararmos com as quartas passadas.
Começamos com Identifier e tocamos outras da seven2nine como Eclipse e I have time to dream(que toquei depois que alguém falou "toca MPB"). Leslie Ann Levine e Yankee Bayonet do Decemberists (toquei sozinho Down by the water ou um pedaço dela), do Elf Power tocamos Empty Pictures, where is my mind do Pixies, Mrs Robinson de Simon e Garfunkel, Always Love do Nada Surf, Slow emotion Replay do The The, do Teenage Fanclub tocamos Don´t Look Back e toquei uns Bowie, Neutral Milk Hotel escondido e o jax tocou algumas também da Cachórros e foi muito bom.
Tocamos bem mais do que tinhamos estimado e uma hora vi no relógio e já era onze e vinte e estávamos tocando ainda. Acabamos chegando mais tarde em casa e ainda fizemos uma comidinha antes de dormir. Foi uma grande noite e tomara que as próximas sejam ainda melhores.
* A foto do post é do Márcio Quadrado.
Comentários emburrados : Não leia
- Acho muito legal estrangeiros tocando músicas de compositores brasileiros, fazendo suas versões, dando aquele tempero de "português com sotaque" e etc. Temos ótimos exemplos disso mas, mas eu não aguento mais ver gente tocando Wave, Aguas de Março ou Garota de Ipanema, quando alguém vai proibir isto? Sério, ninguém aguenta mais.
- Quando vão proibir o Coldplay de tocar? Fiquei sabendo que aquele monstro tocou Everybody Hurts e estou fazendo o possível pra não escutar nem por acidente pra não estragar minhas lembranças da música.
- Porque as pessoas ficam paradas, na frente das portas de saída e entrada dos vagões do Trensurb?
- Porque tu vai num show, no bar Opinião e tem que pagar R$ 8 reais por uma cerveja e, desde o momento que tu pede a cerveja pro barman se passam mais de cinco minutos pro cara te dar a cerveja? Tipo o cara se sentia muito bem como barman do lugar, até ai tudo bem, se todos fossem assim em suas profissões o mundo seria melhor mas a impressão que dava é que o cara estava se sentindo melhor que o mundo inteiro ali, Primal Scream tocando e eu perdendo o show por causa da coreografia do barman. Sim, eu sou chato.
- Quando vão proibir o Coldplay de tocar? Fiquei sabendo que aquele monstro tocou Everybody Hurts e estou fazendo o possível pra não escutar nem por acidente pra não estragar minhas lembranças da música.
- Porque as pessoas ficam paradas, na frente das portas de saída e entrada dos vagões do Trensurb?
- Porque tu vai num show, no bar Opinião e tem que pagar R$ 8 reais por uma cerveja e, desde o momento que tu pede a cerveja pro barman se passam mais de cinco minutos pro cara te dar a cerveja? Tipo o cara se sentia muito bem como barman do lugar, até ai tudo bem, se todos fossem assim em suas profissões o mundo seria melhor mas a impressão que dava é que o cara estava se sentindo melhor que o mundo inteiro ali, Primal Scream tocando e eu perdendo o show por causa da coreografia do barman. Sim, eu sou chato.
27.9.11
Tsunami e Apocalipse ou o show do Primal Scream em Porto Alegre
Semana passada o R.E.M. anunciou seu fim e, para os velhos como eu o nome da banda sempre será associado a frase "It´s the end of the world as we know it and i feel fine" . É o fim do mundo, nós sabemos e estamos bem e acho que esta música tem muito a ver com o que aconteceu ontem a noite em Porto Alegre mais precisamente na minha cabeça e com muita certeza na de outros que também estavam lá.
Saímos de casa relativamente cedo, pouco depois das oito da noite. Antes de sair de casa um amigo das antigas me ligou para me avisar do show e eu peguei ele de surpresa dizendo que estaria saindo em minutos, com os ingressos na mão. Combinamos de nos encontrar por lá e só nos encontramos mesmo quando o show acabou. Larguei o carro no estacionamento e fomos para um boteco, na frente do Bar Opinião. Preços agradabilíssimos depois do choque no último show da Loomer onde paguei 7 reais por uma cerveja dentro do Garagem e pior ainda, no Bambus 5,50 assim.
Paramos em um Xis, na frente do Opinião e tomamos duas cervejas de Litro e depois demos uma caminhada nas redondezas antes de entrar. Como ainda estava rolando a banda canina gigante, tomamos outro litrão e antes de acabar pegamos copos plásticos, fumei o último cigarro e paramos bem na frente. Daniel e Bruno Galera passaram pela gente mas nem deu tempo de dar um Alô, ao lado do Opinião vi a triste figura do Thedy Correia junto com os cães e ficamos em sinal de alerta, o show deles tinha acabado já. Acho meio fim da picada termos uma lei para colocar uma banda gaúcha abrindo shows internacionais mas pior ainda que raramente escolhem uma banda que realmente precisa de espaço ou que seria beneficiada com este espaço. Convenhamos a Cachorro grande pode ser uma banda boa para muitos e tal mas, eles já lançaram alguns discos, tiveram suas chances e mesmo tendo sido inspiradas pela mesma banda que inspirou fortemente o Primal Scream, o som de ambas não tem muito a ver não.
Entramos no bar e chegamos com dificuldade ao banheiro, o bar estava mais ou menos cheio, não venderam todos os ingressos e mais tarde, o meu amigo aquele me falou q pagou quarenta reais pelo ingresso, quase metade do que paguei. O pessoal ainda montava o palco e tomamos uma cerveja lá dento e antes de terminá-la começou o show. E o que veio em diante naquelas uma hora e quarenta e cinco de shows (não cronometrei) foi algo surreal e dificilmente seria bem ou mal expressado com palavras. Como falei antes, na cabeça de cada um que estava lá, conhecendo ou não a banda as reações foram as melhores possíveis. Show completamente lisérgico, muito mais que a Nação Zumbi que assistimos no Carnaval. As primeiras músicas saíram discretas neste quesito mas emulando fortemente aquela boa fase sessentista dos Rolling Stones, os primeiro flertes com a Soul Music e muita inspiração, show redondinho.
Come Together, Loaded e uma sequência de dar inveja a qualquer boa banda que já vi em cima do palco, muito provavelmente foi o melhor show que assisti em toda minha vida e foi a hora certa de vê-los. Nunca comprei um disco deles, conhecia o Screamadelica por algumas músicas e sua estória e o disco aquele que tem Jailbird e Rocks era exaustivamente tocado e visto por mim numa MTV perdida na memória e eu assistia com sorriso no rosto. Muitas coisas que eles fizeram depois disso nem aprovei mas Swastika Eyes ontem foi de foder, uma das melhores da noite por sinal e não a toa foi executada lado a lado com Jailbird e Rocks que pra mim foi o meu auge, a música que eu esperava mais do que tudo ouvir e cantar junto.
Manny me assustou no início, incrivelmente seco, anos e anos prestados ao bom roque, antigamente pelo Stone Roses uma das melhores bandas que já existiu. Bobby Gillespie por sua vez, no auge dos seus 47 esbanjando vivacidade e estava visivelmente emocionado com a recepção do público, imagino quando aterrisaram em Porto Alegre, sul de lugar algum e devem ter imaginado "que fim de mundo vim me meter" mas, tenho certeza que depois de ver a galera como louca berrando lá, cantando junto suas músicas, na terra mais fria do Brasil mas com um calor sobre humano. Bem a nossa frente tinha um guitarrista que deveria ter quase cinquenta anos mas com um visual emprestado do Keith Richars nos seus 20 anos tocou guitarra como ninguém, um determinado momento do show fui a loucura com ele se masturbando com a alavanca da guitarra e ecos e ecos, indo e voltando nas paredes daquela casa maldita que é o Opinião. Maldita porque mesmo tendo me dado tantos shows legais me cobra oito reais por uma cerveja e me proibe de fumar lá dentro, isto nem deve ser creditado na conta deles porque a culpa é do mundo mesmo. Muita gente fumou maconha ali por perto e, tenho q dar o braço a torcer que, se não vi o cara ser jogado pra fora por um segurança crente odioso pela maconha, já é lucro. Desculpem os caretas e não fumantes mas, show sem cerveja, cigarro e maconha, ao menos o cheiro perfumando o ambiente não é show. Em determinado momento do show Gillespie inclusive brincou, falando do cheiro. Repito, 47 anos e, quem em dera chegar nesta idade com tanta malemolência, jovialidade e celebração, vida longa a ele e a todos os que estavam tocando lá ontem, nunca mais esqueceremos vocês.
Na chegada em casa olhava para as paredes e me perguntava, o que aconteceu ou "where is my mind". São momentos como o de ontem a noite que a vida vale e merece ser vivida, são momentos como este que fazem eu acordar, mesmo atrasado mas vir trabalhar, pagar impostos ir a missa (há! te peguei, mentirinha) e etc.
23.9.11
Mp3 da semana
Cícero Lins - Canções de apartamento (2011) - Como diria ou disse Summer mais um filho do Camelo e no momento rechacei a hipótese mas a primeira faixa é extremamente Camelo mesmo, muito parecida com outras músicas do ex-hermano em carreira solo. Santa Tereza, Lapa e outras coisas do Rio sendo destiladas e lembradas a partir da audição. Um grande disco e pelas resenhas e entrevistas que li achei q seria um disco desta nova MPB no qual o Geneci faz parte mas, me enganei. O disco é bem bonito e nem prestei muito atenção as letras que dizem ser o ponto forte do disco mas a qualidade é impecável. Lembra bem pouco a bossa nova mas cheira a MPB, feito por gente nova que já escutou Radiohead e não tem medo de bons e sujos arranjos. A produção é ótima.
Dum Dum Girls - Only In Dreams (2011) - Segundo disco de uma banda de boas meninas ou meninas de uma boa banda. Desta vez um misto de frustração (muito provavelmente por esperar demais delas a partir do disco anterior) e desapego. Desta vez não bateu e a impressão que tive na primeira audição do disco era que quando estava na terceira música pensava "esta primeira musica nunca acaba" assim como na sexta pensei "esta segunda música não acaba" ou seja, faixas muito parecidas e todas aquelas Diliças que ouvi nas outras gravações, o bom gosto nos efeitos, a simplicidade e beleza e mais ainda, aquele cheiro de irmãos Reid de saia se dissipou completamente. Não chega a ser um disco ruim mas ficou muito longe do esperado e agora temi pelo próximo do Warpaint.
Dum Dum Girls - Only In Dreams (2011) - Segundo disco de uma banda de boas meninas ou meninas de uma boa banda. Desta vez um misto de frustração (muito provavelmente por esperar demais delas a partir do disco anterior) e desapego. Desta vez não bateu e a impressão que tive na primeira audição do disco era que quando estava na terceira música pensava "esta primeira musica nunca acaba" assim como na sexta pensei "esta segunda música não acaba" ou seja, faixas muito parecidas e todas aquelas Diliças que ouvi nas outras gravações, o bom gosto nos efeitos, a simplicidade e beleza e mais ainda, aquele cheiro de irmãos Reid de saia se dissipou completamente. Não chega a ser um disco ruim mas ficou muito longe do esperado e agora temi pelo próximo do Warpaint.
O velho e o mar - Ernest Hemmingway
Eis que semana passada terminei a dita "Masterpiece" do vencedor do prêmio Nobel de Literatura E. Hemmingway. Antes de o ler já não esperava muita coisa do livro, algo me dizia que eu não ficaria de pau duro com a leitura e mais ou menos isto se confirmou. Mesmo gostando bastante de contos ou estórias que envolvem pescarias utilizando linhas em alto mar que duram mais de seis horas e quase matam o pescador e é o caso aqui, não achei grande coisa. Chegou inclusive a ser chato, gosto é gosto.
Na verdade quando se ganha o premio na categoria Literatura, nunca se ganha por um livro mas por sua obra mas até onde li, foi este livro que realmente obrigou que alguém desse alguma coisa para o Hem. Ainda existe mais um livro em casa, dele mas vou dar um tempinho para minha cabeça. Me enfie no "Comendo animais" do meu querido Safran Foer. Medo, culpa e desapego em todos momentos que vou ler. Um atestado de vergonha da humanidade e sempre que leio descubro uma coisa nova que ainda me torna ainda mais culpado, não por comer carne mas por fazer parte da raça humana.
Na verdade quando se ganha o premio na categoria Literatura, nunca se ganha por um livro mas por sua obra mas até onde li, foi este livro que realmente obrigou que alguém desse alguma coisa para o Hem. Ainda existe mais um livro em casa, dele mas vou dar um tempinho para minha cabeça. Me enfie no "Comendo animais" do meu querido Safran Foer. Medo, culpa e desapego em todos momentos que vou ler. Um atestado de vergonha da humanidade e sempre que leio descubro uma coisa nova que ainda me torna ainda mais culpado, não por comer carne mas por fazer parte da raça humana.
12.9.11
Olivia Tremor Control
Aqui tem as fotos, o setlist e uma pequena entrevista com Will Cullen Hart do Olivia Tremor Control.
Por quem os sinos dobram - Ernest Hemmingway (1940)
Ontem terminei de ler este calhamaço que foi publicado em 1940 pelo vencedor do prêmio Nobel de literatura Ernest Hemmingway. Desnecessário que ele é um dos maiores talentos da literatura americana e com certeza um dos mais conhecidos e que veio a inspirar gente como Bukowski (considerando que as menções ao nome dele não eram ironia e, veja bem, inspirar não quer neste caso sugerir alguma relação entre os trabalhos) e outros grandes escritores.
O livro faz parte daquela minha analogia da bibliografia dele que são os de guerra e os de não guerra e geralmente não curto muito os que estão na primeira divisória de minha classificação mas, no caso deste gostei bastante. O livro conta um episódio fictício acontecido na guerra civil Espanhola (1936 - 1939). O personagem principal, um americano chamado Robert Jordan, professor de espanhol se junta a causa comunista e, da República como um brigadista internacional com know-how para explodir pontes, trens e outras coisas. O livro critica muito as condições humanas da guerra e o fato das pessoas brigarem por uma causa e da dúvida sobre o certo o errado da religião, do assassínio mesmo em época de guerra e as semelhanças entre ambos os lados apesar das causas distintas. A tarefa de Robert Jordan é se misturar a guerrilheiros locais e explodir uma ponte, perto de Segóvia, peça chave para uma invasão futura que aconteceria ali por perto. O personagem (óbvio) acaba se apaixonando por uma espanhola (uma mulher) e esta história acabou inspirando músicas de Raul Seixas e sic Metallica e Detonautas, muita vergonha. Além disso virou filme hollywoodiano em 1943 tendo em seus papéis principais Gary Cooper e Ingrid Bergman. Gary Cooper foi indicado ao Oscar mas, quem levou mesmo foi a atriz coadjuvante Katina Paxinou pelo papel de Pillar, uma cigana que tem papel marcante em toda trama.
Não foi o melhor livro que li do mestre Hemmingway mas é um grande livro e bem superior aos outros romances de guerra que li, deste autor.
O livro faz parte daquela minha analogia da bibliografia dele que são os de guerra e os de não guerra e geralmente não curto muito os que estão na primeira divisória de minha classificação mas, no caso deste gostei bastante. O livro conta um episódio fictício acontecido na guerra civil Espanhola (1936 - 1939). O personagem principal, um americano chamado Robert Jordan, professor de espanhol se junta a causa comunista e, da República como um brigadista internacional com know-how para explodir pontes, trens e outras coisas. O livro critica muito as condições humanas da guerra e o fato das pessoas brigarem por uma causa e da dúvida sobre o certo o errado da religião, do assassínio mesmo em época de guerra e as semelhanças entre ambos os lados apesar das causas distintas. A tarefa de Robert Jordan é se misturar a guerrilheiros locais e explodir uma ponte, perto de Segóvia, peça chave para uma invasão futura que aconteceria ali por perto. O personagem (óbvio) acaba se apaixonando por uma espanhola (uma mulher) e esta história acabou inspirando músicas de Raul Seixas e sic Metallica e Detonautas, muita vergonha. Além disso virou filme hollywoodiano em 1943 tendo em seus papéis principais Gary Cooper e Ingrid Bergman. Gary Cooper foi indicado ao Oscar mas, quem levou mesmo foi a atriz coadjuvante Katina Paxinou pelo papel de Pillar, uma cigana que tem papel marcante em toda trama.
Não foi o melhor livro que li do mestre Hemmingway mas é um grande livro e bem superior aos outros romances de guerra que li, deste autor.
Stephen Malkmus x Mutantes
Esta segunda faixa "No one is(As i are be)" do último disco do Malkmus por acaso é um mashup com Technicolor, dos Mutantes? Ainda não vi o encarte do cd pra ver se os irmãos Dias e a Rita Lee foram mecionados como co-autores, inspiração ou algo assim mas, deveriam. A introdução da música do Malkmus é igualzinha a melhor música dos Mutantes que está presente no álbum de mesmo nome, gravado em Paris em 1973.
As últimas
Mais um fim de semana dos incríveis, muita diversão, alegrias, amores, carinhos e tudo mais para satisfazer um mero mortal como eu. Na Sexta Feira eu e o porquinho fomos na casa dos meus pais para jantar e matei a saudade da comida dos pais e o Toi matou a saudade dos avós, é muito engraçado ele e meu pai interagindo. Quando voltamos pra casa assistimos um pouco de Power Rangers e pra variar o DVD da locadora deu pau, no meio, ficou trancando e foram os dois, hoje(Segunda) quando os entragar farei uma reclamação. Estou pensando em não locar mais e sim baixar os filmes porque não adianta, tu vai e loca o filme na intenção de ter algo bom, funcionando nas mãos pra não frustrar as expectativas do guri mas acaba trancando e é um saco. Ele até aceita bem estas coisas mas eu fico muito puto da cara. Acabei dormindo as dez da noite.
No Sábado ele me acordou as dez horas afinal ele também gosta de dormir até tarde quando pode. Tomamos café e saímos pra dar uma volta, passei na ferragem pra trocar as lâmpadas com problema e a lâmpada acabou funcionando lá porém quando fui retirá-la para levar de volta pra casa ela caiu e quebrou, tentei argumentar que ela não estava funcionando, agora mas não colou ;). Passamos num brique e acabei achando uma bela estante, bem baratinha para minha casa. Meus livros agradeceram. Levei ela pra casa, fiz um chimarrão e enquanto o porquinho ficou brincando me aventurei a montá-la e, ficou bom. Pra fechar os 100% preciso ajeitar os pés dela porque parece que está meio bamba. Mesmo assim foi lindo tirar todos os livros das caixas, mochilas e colocá-los na estante com uma organizaçãozinha prévia. Na primeira e mais alta estante tem os que ainda não li e, tem bastante coisa como o 1984 do Orwell, outros emprestados do jax, as memórias de Churchill, o Eating Animals do Foer e etc. Na segunda estante tem os Cavalos de Tróia, biografias, os do Krakauer, do McCarthy e outros livros que estão em excelente estado. Na terceira estante guardei os livros de arqueologia e os de Terror como Lovecraft, Paul wilson, vonnegut, Bukowski e outros livros diria "Amazing Terror". Na quarta estante tenho os lidos e em estado de mofo, sem capas ou descolando. Na quinta tenho os pocket books e os em mau estado. Na sexta e última tenho outros em estado terrível e alguns infantis como o Pequeno príncipe que estou lendo para o Heitor e, alguns que ganhei quando era muito criança, uma pequena coleção composta de 3 livros com estórias como a branca de neve, pequeno polegar que ganhei quando tinha seis anos e estava saindo da primeira série e tem valor sentimental para mim.
Summer apareceu por lá e fomos almoçar no clube. Tomamos o já tradicional café pós almoço e deixei Summer em casa para dar vazão ao trabalho dela. Arrumei algumas coisas em casa e sai para comprar picolé para o Toi, outra coisa que já ficou tradicional e rotineiro, na Sexta ele já está confirmando comigo se vai rolar. Depois que tomamos o picolé na sacada, no sol nos ajeitamos e fomos jogar bola na pracinha. Tava cheio de gente e foi divertio. Depois compramos pão e voltamos pra casa, dei banho nele, tomamos café e mais tarde o levei pra casa. Quando cheguei em casa fui fazer a barba e tomar banho, teria show do Mavka as oito da noite. Mal chegamos lá encontramos o jax e a tati e nos sentamos, pedimos cerveja e fui conversar com o gringo, o Victor que toca bateria na banda, dei um cd da seven2nine pra ele e batemos um papo rápido, muito gente fina além de um excelente baterista. A banda começou e entramos e ficamos no balcão bebendo e se deliciando com a barulheira toda. Foi um ótimo show, tirei algumas fotos mas acho que ficaram horríveis. Quando o show terminou e infelizmente foi bem curtinho já que a banda teria outro show em Cachoeirinha logo mais.
Ficamos sentados na rua, embaixo da árvore bebendo e conversando muito. Pouco antes da meia noite eu e Summer fugimos do bar e fomos pra casa e passamos o resto da madrugada conversando sobre o império egípcio, o mercado de filmes corporativos de ficção cientifica e outras coisas, foi uma grande noite, pra variar. No Domingo acordei depois do meio dia e tomei um café, no sol. Summer acordou depois e nosso almoço não foi grande coisa, inexperiencia com o micro ondas meio que desgraçou um pouco a minha carne, na hora de congelar. Depois nos deitamos um pouco, eu terminei de ler o "Por quem os sinos dobram" do Hemmingway que faltava apenas 3 páginas. Assistimos um documentário sobre Atlântida, bem legal por sinal e para minha surpresa falava algumas coisas que eu e o jax não sabíamos ainda visto a carga de material que já lemos e vimos a respeito do assunto. Não a toa temos uma música na seven2nine chamada The End of Atlantis, uma homenagem ao livro de Otto Muck, o melhor e mais coerente livro já publicado sobre o assunto. Me levantei e instalei o outro modem e depois ajeitei algumas coisas na casa. Fomos na padaria e depois fizemos a janta e desta vez fizemos um mini banquete com direito a salada. Depois fomos pra cama e assistimos o Skeleton Crew, um filme que tinha conseguido ainda em Recife e depois de terminar de assisti-lo lembrei porque não tinha visto ele antes. Uma pequena porcaria eu diria.
No Sábado ele me acordou as dez horas afinal ele também gosta de dormir até tarde quando pode. Tomamos café e saímos pra dar uma volta, passei na ferragem pra trocar as lâmpadas com problema e a lâmpada acabou funcionando lá porém quando fui retirá-la para levar de volta pra casa ela caiu e quebrou, tentei argumentar que ela não estava funcionando, agora mas não colou ;). Passamos num brique e acabei achando uma bela estante, bem baratinha para minha casa. Meus livros agradeceram. Levei ela pra casa, fiz um chimarrão e enquanto o porquinho ficou brincando me aventurei a montá-la e, ficou bom. Pra fechar os 100% preciso ajeitar os pés dela porque parece que está meio bamba. Mesmo assim foi lindo tirar todos os livros das caixas, mochilas e colocá-los na estante com uma organizaçãozinha prévia. Na primeira e mais alta estante tem os que ainda não li e, tem bastante coisa como o 1984 do Orwell, outros emprestados do jax, as memórias de Churchill, o Eating Animals do Foer e etc. Na segunda estante tem os Cavalos de Tróia, biografias, os do Krakauer, do McCarthy e outros livros que estão em excelente estado. Na terceira estante guardei os livros de arqueologia e os de Terror como Lovecraft, Paul wilson, vonnegut, Bukowski e outros livros diria "Amazing Terror". Na quarta estante tenho os lidos e em estado de mofo, sem capas ou descolando. Na quinta tenho os pocket books e os em mau estado. Na sexta e última tenho outros em estado terrível e alguns infantis como o Pequeno príncipe que estou lendo para o Heitor e, alguns que ganhei quando era muito criança, uma pequena coleção composta de 3 livros com estórias como a branca de neve, pequeno polegar que ganhei quando tinha seis anos e estava saindo da primeira série e tem valor sentimental para mim.
Summer apareceu por lá e fomos almoçar no clube. Tomamos o já tradicional café pós almoço e deixei Summer em casa para dar vazão ao trabalho dela. Arrumei algumas coisas em casa e sai para comprar picolé para o Toi, outra coisa que já ficou tradicional e rotineiro, na Sexta ele já está confirmando comigo se vai rolar. Depois que tomamos o picolé na sacada, no sol nos ajeitamos e fomos jogar bola na pracinha. Tava cheio de gente e foi divertio. Depois compramos pão e voltamos pra casa, dei banho nele, tomamos café e mais tarde o levei pra casa. Quando cheguei em casa fui fazer a barba e tomar banho, teria show do Mavka as oito da noite. Mal chegamos lá encontramos o jax e a tati e nos sentamos, pedimos cerveja e fui conversar com o gringo, o Victor que toca bateria na banda, dei um cd da seven2nine pra ele e batemos um papo rápido, muito gente fina além de um excelente baterista. A banda começou e entramos e ficamos no balcão bebendo e se deliciando com a barulheira toda. Foi um ótimo show, tirei algumas fotos mas acho que ficaram horríveis. Quando o show terminou e infelizmente foi bem curtinho já que a banda teria outro show em Cachoeirinha logo mais.
Ficamos sentados na rua, embaixo da árvore bebendo e conversando muito. Pouco antes da meia noite eu e Summer fugimos do bar e fomos pra casa e passamos o resto da madrugada conversando sobre o império egípcio, o mercado de filmes corporativos de ficção cientifica e outras coisas, foi uma grande noite, pra variar. No Domingo acordei depois do meio dia e tomei um café, no sol. Summer acordou depois e nosso almoço não foi grande coisa, inexperiencia com o micro ondas meio que desgraçou um pouco a minha carne, na hora de congelar. Depois nos deitamos um pouco, eu terminei de ler o "Por quem os sinos dobram" do Hemmingway que faltava apenas 3 páginas. Assistimos um documentário sobre Atlântida, bem legal por sinal e para minha surpresa falava algumas coisas que eu e o jax não sabíamos ainda visto a carga de material que já lemos e vimos a respeito do assunto. Não a toa temos uma música na seven2nine chamada The End of Atlantis, uma homenagem ao livro de Otto Muck, o melhor e mais coerente livro já publicado sobre o assunto. Me levantei e instalei o outro modem e depois ajeitei algumas coisas na casa. Fomos na padaria e depois fizemos a janta e desta vez fizemos um mini banquete com direito a salada. Depois fomos pra cama e assistimos o Skeleton Crew, um filme que tinha conseguido ainda em Recife e depois de terminar de assisti-lo lembrei porque não tinha visto ele antes. Uma pequena porcaria eu diria.
My Bloody Valentine e Sonic Youth ou seriam Loomer e Mavka?
Eu e Summer nos encontramos no trem, na Terça Feira, passamos numa padaria e compramos pão e outras coisas para comermos antes de voltarmos para Porto Alegre e desta vez com um motivo muito melhor do que tinha sido pela manhã. Tomamos banho, comemos e, no meu caso tomei doses discretas de cerveja em casa antes de sair. Iria dirigir, até Porto e enquanto não estacionei o carro não fiquei tranquilo com medo de ser pego em uma blitze. Aliás, o medo era tanto que não precisava nem ter evitado de beber pra evitar a ansiedade.
Saimos de casa perto das dez da noite e pegamos a 116. Foi delicioso pegar o viaduto da Rodoviária de Porto Alegre e ver os prédios, o porto e tudo mais, fazia tempos que não fazia este caminho. Estacionei na frente do bufffet de cachorro quente ao lado do Garagem. Pelas redondezas um tanto vazio. Escutamos sons de dentro do garagem e achei ser a passagem de som e tentamos perguntar algo ali na frente mas não havia ninguém. Nos bandeamos para o Bambus e arranjamos uma mesa. Inacreditavelmente o preço da cerveja ali, naquele bar chinelo era R$ 5,50, caríssimo na nossa opinião. Ficamos um tempo ali, eu tentando encontrar alguém conhecido pois muito possivelmente teria reecontros com pessoas que há muito não vejo e isto se confirmou depois da melhor forma possível. Uma hora sai pra fumar e encontrei o Tito ali na frente, conversamos um tempo e dei uma olhada em como estava a entrada do Garagem e ainda estava vazio. Um pessoal subia a Barros Cassal e pude verificar que era o pessoal do Mavka, colei neles e perguntei que horas começariam os shows, não queria perder um segundo de qualquer um dos shows.
Voltei pra dentro do Bambus e tomamos mais algumas cervejas, a mordida que eu tinha dado na orelha do Avatar estava começando a se mostrar eficiente. Decidimos ir pra frente do Garagem pra falar com os índios e na porta do Bambus tive uma grande surpresa, Mauricio Renner e sua esposa, o Diego, o Morsa e o Marcos Ludwig estavam por lá. Muitos deles como o Maurício fazia séculos que não via assim como o Diego que, apesar de termos morado perto, ele em João Pessoa e eu em Recife e termos ido no Coquetel Molotov, não nos encontramos. Foi muito legal ficamos ali conversando e apresentei o Diego para coisas da nossa ex terra e nos mudamos para a frente do Garagem todos e ficamos um pouco ali na frente falando com os índios. Quando finalmente entramos no Garagem e Loomer estava no palco e o vento rolando.
O show foi impecável em vários sentidos. A escolha do repertório afinal, o Loveless não é o único disco então deu pra ouvir várias músicas que antecederam o Isn´t Anything, coisas dos primeiros discos e logo no início quando o Kevin Shields virou o vocalista da banda, coisas do Ecstasy and Wine e principalmente Feed me with your kiss executada a perfeição. Um vento sem fim de guitarras e alavancas sendo molestadas a todo momento. Only a Shallow que é complicadíssima de executar ao vivo também foi tocada e saiu muito massa. Foi delicioso poder ver este tipo de coisa, isto fazia muita falta em Recife. Fiquei com muita pena do jax que ficou em casa, teria chorado, se deitado no chão se tivesse ido no garagem aquele dia. Fomos nas escadarias fumar um cigarro e lembro que logo no início, quando entramos no bar ficamos preocupados com o preço da ceva que era de R$ 7,00, quase um bar Opinião. Summer inclusive comentou "bah, preço de bar Opinião" e eu retruquei "mas com som bem diferente" e mesmo que tenha retrucado desta forma, também não achei nenhum pouco legal os preços, tanto do Bambus quanto o Garagem.
No intervalo cumprimentamos também a Liege e dei uma chorada no ombro do Andrio comentando que tinha gostado muito da nova banda e que sentia saudade dos versos da Superguis. Lembro de estar na escada fumando e ver ele no andar de baixo e ficar me lembrando a todo momento de "Santa Monica é uma droga de bar mas bares são frequentemente usados". Conversamos também com o Guilherme, Stefano e a Giana que nos convidou para o show de Sexta e logo a Mavka estava no palco para tocar Sonic Youth. Começaram muito bem. Tocaram 100% e outras conhecidas mas diria que pra mim tinha muita coisa boa que ficou de fora e não é a toa pois eles tem mais de 10 discos e não deve ser fácil fazer um apanhado das músicas e não deixar nada de fora. O baterista tocava num estilo bem não convencional e era a grande estrela da banda junto com o guitarrista. Não consegui ouvir muito bem o teclado e mesmo o baixo e achei que elas não faziam grande diferença e quem carregava o piano realmente era o baterista e o outro guitarrista e isto não tem nada a ver com sexismo. Sem falar que tocar Sonic Youth com duas guitarras já é difícil (no disco tem muito mais de 3 e ultimamente os shows mesmo tem tido 3 guitarras) tanto pela técnica quanto pelos pedais e guitarras envolvidos e a banda ali além de ter apenas um guitarrista, o teclado ficaria completamente perdido no conjunto total, por isto ele me pareceu baixo pra caramba e isto foi um acerto. Mesmo com tudo isto foi um grande show e conversamos com eles depois da apresentação e pedimos que no show de Esteio eles tocassem músicas próprias também e talvez possamos conversar com eles melhor, no Sábado.
Foi uma grande noite. Antes de irmos embora batemos um papo rápido com o Guilherme que estava na frente do bar e com uma menina que me pareceu ser a Maria Elvira e logo o Richard chegou e tive a confirmação. Fomos embora não sei antes dar um susto em Summer no caminho de volta. Fui rápido pra chegar em casa mas, não o suficiente. Grande noite.
Saimos de casa perto das dez da noite e pegamos a 116. Foi delicioso pegar o viaduto da Rodoviária de Porto Alegre e ver os prédios, o porto e tudo mais, fazia tempos que não fazia este caminho. Estacionei na frente do bufffet de cachorro quente ao lado do Garagem. Pelas redondezas um tanto vazio. Escutamos sons de dentro do garagem e achei ser a passagem de som e tentamos perguntar algo ali na frente mas não havia ninguém. Nos bandeamos para o Bambus e arranjamos uma mesa. Inacreditavelmente o preço da cerveja ali, naquele bar chinelo era R$ 5,50, caríssimo na nossa opinião. Ficamos um tempo ali, eu tentando encontrar alguém conhecido pois muito possivelmente teria reecontros com pessoas que há muito não vejo e isto se confirmou depois da melhor forma possível. Uma hora sai pra fumar e encontrei o Tito ali na frente, conversamos um tempo e dei uma olhada em como estava a entrada do Garagem e ainda estava vazio. Um pessoal subia a Barros Cassal e pude verificar que era o pessoal do Mavka, colei neles e perguntei que horas começariam os shows, não queria perder um segundo de qualquer um dos shows.
Voltei pra dentro do Bambus e tomamos mais algumas cervejas, a mordida que eu tinha dado na orelha do Avatar estava começando a se mostrar eficiente. Decidimos ir pra frente do Garagem pra falar com os índios e na porta do Bambus tive uma grande surpresa, Mauricio Renner e sua esposa, o Diego, o Morsa e o Marcos Ludwig estavam por lá. Muitos deles como o Maurício fazia séculos que não via assim como o Diego que, apesar de termos morado perto, ele em João Pessoa e eu em Recife e termos ido no Coquetel Molotov, não nos encontramos. Foi muito legal ficamos ali conversando e apresentei o Diego para coisas da nossa ex terra e nos mudamos para a frente do Garagem todos e ficamos um pouco ali na frente falando com os índios. Quando finalmente entramos no Garagem e Loomer estava no palco e o vento rolando.
O show foi impecável em vários sentidos. A escolha do repertório afinal, o Loveless não é o único disco então deu pra ouvir várias músicas que antecederam o Isn´t Anything, coisas dos primeiros discos e logo no início quando o Kevin Shields virou o vocalista da banda, coisas do Ecstasy and Wine e principalmente Feed me with your kiss executada a perfeição. Um vento sem fim de guitarras e alavancas sendo molestadas a todo momento. Only a Shallow que é complicadíssima de executar ao vivo também foi tocada e saiu muito massa. Foi delicioso poder ver este tipo de coisa, isto fazia muita falta em Recife. Fiquei com muita pena do jax que ficou em casa, teria chorado, se deitado no chão se tivesse ido no garagem aquele dia. Fomos nas escadarias fumar um cigarro e lembro que logo no início, quando entramos no bar ficamos preocupados com o preço da ceva que era de R$ 7,00, quase um bar Opinião. Summer inclusive comentou "bah, preço de bar Opinião" e eu retruquei "mas com som bem diferente" e mesmo que tenha retrucado desta forma, também não achei nenhum pouco legal os preços, tanto do Bambus quanto o Garagem.
No intervalo cumprimentamos também a Liege e dei uma chorada no ombro do Andrio comentando que tinha gostado muito da nova banda e que sentia saudade dos versos da Superguis. Lembro de estar na escada fumando e ver ele no andar de baixo e ficar me lembrando a todo momento de "Santa Monica é uma droga de bar mas bares são frequentemente usados". Conversamos também com o Guilherme, Stefano e a Giana que nos convidou para o show de Sexta e logo a Mavka estava no palco para tocar Sonic Youth. Começaram muito bem. Tocaram 100% e outras conhecidas mas diria que pra mim tinha muita coisa boa que ficou de fora e não é a toa pois eles tem mais de 10 discos e não deve ser fácil fazer um apanhado das músicas e não deixar nada de fora. O baterista tocava num estilo bem não convencional e era a grande estrela da banda junto com o guitarrista. Não consegui ouvir muito bem o teclado e mesmo o baixo e achei que elas não faziam grande diferença e quem carregava o piano realmente era o baterista e o outro guitarrista e isto não tem nada a ver com sexismo. Sem falar que tocar Sonic Youth com duas guitarras já é difícil (no disco tem muito mais de 3 e ultimamente os shows mesmo tem tido 3 guitarras) tanto pela técnica quanto pelos pedais e guitarras envolvidos e a banda ali além de ter apenas um guitarrista, o teclado ficaria completamente perdido no conjunto total, por isto ele me pareceu baixo pra caramba e isto foi um acerto. Mesmo com tudo isto foi um grande show e conversamos com eles depois da apresentação e pedimos que no show de Esteio eles tocassem músicas próprias também e talvez possamos conversar com eles melhor, no Sábado.
Foi uma grande noite. Antes de irmos embora batemos um papo rápido com o Guilherme que estava na frente do bar e com uma menina que me pareceu ser a Maria Elvira e logo o Richard chegou e tive a confirmação. Fomos embora não sei antes dar um susto em Summer no caminho de volta. Fui rápido pra chegar em casa mas, não o suficiente. Grande noite.
5.9.11
Last Ones
O findi tinha o prenúncio de algo desagradável, pois pela segunda vez o horário, a data das visitas do Heitor é alterado sem o meu consentimento ou ao menos um informe. Depois de fazer todos os planos para nossa Sexta e o dia de Sábado sou avisado que não ficaria com ele na Sexta a noite. E o pior que poderia ter ficado mas houve má vontade para a combinação da hora que pegaria ele e no fim fui pegar apenas no Sábado. Mesmo assim foi ótimo, de manhã fomos no supermercado, arrumamos um pouco a casa e almoçamos no Aliança afinal ainda estou sem a mesa de jantar e as cadeiras. A mesa até chegou mas foi montada somente de tarde. Depois do almoço descansamos um pouco e fomos pra pracinha brincar. Jogamos futebol e brincamos nos brinquedos e me deu uma certa tristeza com as condições da praça. O tempo estava maravilhoso e fazia tempos que não colocava uma camiseta de mangas curtas. Voltamos pra casa passando antes na padaria pra comprar pão. Dei banho nele e brincamos mais um pouco antes de eu levar ele pra casa dele.
Depois que larguei ele peguei Summer e relembramos o tempo que eu estava em Recife e Summer por lá e ficamos fazendo o aquecimento juntos. Ouvimos som, ela jantou, tomamos ceva e antes de sair de casa ficamos sabendo de duas presenças ilustres no bar à noite. Saímos de casa as dez e meia e o pessoal já estava lá. A banda que estava tocando era muito boa, tocava muito bem e já iniciaram o show com Kool and the Gang, trilha sonora de alguma novela perdida nos insólitos anos 80. Apesar de termos tido um dia quente, na noite ficou um pouco mais frio e todo mundo se sentiu meio desconfortável no bar, na parte da rua. Fomos embora pouco depois da uma hora e partimos pra casa para fazermos a nossa festa privada ou, o aquecimento para o sono. Tomamos algumas cervejas e ficamos conversando e fomos dormir bem tarde, ou no Domingo cedo.
No Domingo levantamos tarde, depois da uma da tarde. Tomei um café e dei uma geral na casa com a ajuda de Summer. Fiz um almoço que modéstia a parte estava excelente, massa com molho de calabresa e polenta frita. Estreiamos a mesa de jantar nova e almofadinhas para pratos e outras coisas. Depois do almoço assistimos alguns Family Guy, sexta-temporada e pra variar nos matamos de rir. Na tardinha fui na casa da mãe para entregar as chaves de casa e Summer passou em casa para pegar roupas e voltamos pra casa, passando antes no xis da 15 para uma boquinha. Voltamos pra casa e assistimos Barton Fink, dos irmãos Cohen e o filme se mostrou um dos mais fracos deles, com raros momentos geniais.
Depois que larguei ele peguei Summer e relembramos o tempo que eu estava em Recife e Summer por lá e ficamos fazendo o aquecimento juntos. Ouvimos som, ela jantou, tomamos ceva e antes de sair de casa ficamos sabendo de duas presenças ilustres no bar à noite. Saímos de casa as dez e meia e o pessoal já estava lá. A banda que estava tocando era muito boa, tocava muito bem e já iniciaram o show com Kool and the Gang, trilha sonora de alguma novela perdida nos insólitos anos 80. Apesar de termos tido um dia quente, na noite ficou um pouco mais frio e todo mundo se sentiu meio desconfortável no bar, na parte da rua. Fomos embora pouco depois da uma hora e partimos pra casa para fazermos a nossa festa privada ou, o aquecimento para o sono. Tomamos algumas cervejas e ficamos conversando e fomos dormir bem tarde, ou no Domingo cedo.
No Domingo levantamos tarde, depois da uma da tarde. Tomei um café e dei uma geral na casa com a ajuda de Summer. Fiz um almoço que modéstia a parte estava excelente, massa com molho de calabresa e polenta frita. Estreiamos a mesa de jantar nova e almofadinhas para pratos e outras coisas. Depois do almoço assistimos alguns Family Guy, sexta-temporada e pra variar nos matamos de rir. Na tardinha fui na casa da mãe para entregar as chaves de casa e Summer passou em casa para pegar roupas e voltamos pra casa, passando antes no xis da 15 para uma boquinha. Voltamos pra casa e assistimos Barton Fink, dos irmãos Cohen e o filme se mostrou um dos mais fracos deles, com raros momentos geniais.
Subscrever:
Mensagens (Atom)