Ontem terminei de ler este calhamaço que foi publicado em 1940 pelo vencedor do prêmio Nobel de literatura Ernest Hemmingway. Desnecessário que ele é um dos maiores talentos da literatura americana e com certeza um dos mais conhecidos e que veio a inspirar gente como Bukowski (considerando que as menções ao nome dele não eram ironia e, veja bem, inspirar não quer neste caso sugerir alguma relação entre os trabalhos) e outros grandes escritores.
O livro faz parte daquela minha analogia da bibliografia dele que são os de guerra e os de não guerra e geralmente não curto muito os que estão na primeira divisória de minha classificação mas, no caso deste gostei bastante. O livro conta um episódio fictício acontecido na guerra civil Espanhola (1936 - 1939). O personagem principal, um americano chamado Robert Jordan, professor de espanhol se junta a causa comunista e, da República como um brigadista internacional com know-how para explodir pontes, trens e outras coisas. O livro critica muito as condições humanas da guerra e o fato das pessoas brigarem por uma causa e da dúvida sobre o certo o errado da religião, do assassínio mesmo em época de guerra e as semelhanças entre ambos os lados apesar das causas distintas. A tarefa de Robert Jordan é se misturar a guerrilheiros locais e explodir uma ponte, perto de Segóvia, peça chave para uma invasão futura que aconteceria ali por perto. O personagem (óbvio) acaba se apaixonando por uma espanhola (uma mulher) e esta história acabou inspirando músicas de Raul Seixas e sic Metallica e Detonautas, muita vergonha. Além disso virou filme hollywoodiano em 1943 tendo em seus papéis principais Gary Cooper e Ingrid Bergman. Gary Cooper foi indicado ao Oscar mas, quem levou mesmo foi a atriz coadjuvante Katina Paxinou pelo papel de Pillar, uma cigana que tem papel marcante em toda trama.
Não foi o melhor livro que li do mestre Hemmingway mas é um grande livro e bem superior aos outros romances de guerra que li, deste autor.
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