30.8.04

Vida cíclica

?Eu vejo o futuro repetir o passado..
Eu vejo um museu de grandes novidades
? Cazuza


As vezes dá impressão que, estou dentro de um bus que, já percorreu todo seu roteiro e, está começando o roteiro novamente e, infelizmente, não achei a parada para descer. Caralho.
Starfish100

Existem músicas que você ouve que te fazem bater o pé e a cabeça, fazer air guitar ou mesmo simular o baterista da banda. As vezes elas não te passam coisa alguma, são inofensiva aos sentimentos.

Tem outras que, dá vontade de fechar os olhos para visualizar ainda mais, tudo que esta música está te passando. As vezes as lembranças são do passado, as vezes uma imagem nova, as vezes uma história toda pronta que se desenrola na cabeça enquanto você escuta o som.

Hoje irei sugerir uma banda que está um degrau acima tanto musicalmente quanto no quesito imagens e sentimentos passados através de seu som. A banda se chama Starfish100 e tem apenas três anos. Em sua formação, Demys(guitarra e vocal), Bedusk(guitarra) e Rico Schwab(baixo). A banda já tem dois EP´s, Fish Tatoo(2001), Far Away(2003) e, um album oficial homonimo lançado pela Volume One Records em 2003.

O material deles praticamente todo gravado em casa tem uma produção impecável. Influências discretas de The Church(o nome Starfish100 vem do grande disco da banda Australiana), My Bloody Valentine, Sugar, Teenage Fanclub, Jesus and Mary Chain e Ride.
Eles tem uma página oficial e, um hot site na trama com músicas para download. O selo Volume One tem outras coisas legais.
Post com prazo de validade expirados

Hoje é Quinta feira, da semana passada e, eu escuto Feed me with your kiss

Saio do trampo e, vou direto pra Novo Hamburgo. Texto alguns violões e, encontro um meia boca pra mim e, parto para a casa do Mopho. Pego o Gootimes para buscarmos umas cervejas e, logo estávamos lá, dentro da casa do Mopho, dominando. Eles logo chegaram e, ficamos lá fazendo som, eu com o teclado, e o Mopho com violão.

Depois que o resto do pessoal chegou, Gustavo(armado com seu cavaquinho elétrico) e o Maurício, fizemos mais uma jam session dentro do quarto do Mopho já quase prontos pra gravar. Iámos gravar lo-fi, eu estava até feliz com isto afinal, nunca tinhamos feito desta forma. Infelizmente não tinhamos equipamentos(microfone) para captar da melhor forma e, acabamos gravando por canal mesmo. Coisa que nos deu um milhão de problemas, fez agente se estender um monte no horário e, acima de tudo, não terminar.

Fiz um tecladinho com um timbre de pianinho infantil(tipo aquele instrumento que o Johny toca no Ok-computer ? No Surprises ? Radiohead, tá ligado?) e, tipo, acho que ficou legal. Espero realmente que aquilo saia do papel e, vá para o disco mesmo, vai ficar legal.

Cheguei em casa muito podre de cansado. Como sempre, muita magia, principalmente o Gustavo o multi-instrumentista que, tocou Vai passar, do Chico, todinha no cavaquinho e, para nós dois que cantamos ela em outra afinação ;).

29.8.04

Forsaken Boys



Saímos de Esteio perto das onze. Eu, Jax, Natália, Eiko e o Bernardo. Falamos com os índios no caminho e, só paramos quando entramos na Independencia. Atrolho infernal mas, graças a Deus consegui estacionar perto do Cazarão. O bar ainda fechado dae, paramos num boteco das redondezas para alguns tragos.

Fiquei muito contente de conhecer os dois, gente finas pra caramba. Saímos de lá e, entramos no Cazarão, encontramos o pessoal da Nse. Logo eles começaram a tocar. Fizeram um belo show, como sempre e, como disse muito naquela noite, sou suspeito de falar qualquer coisa. Enquanto isto, altos papos com um milhão de conhecidos destaque para a grande Helena, mãe do Mopho.

Depois deles, entrou a Planondas. Este não sou suspeito de falar, acho palha mesmo e, não tenho nada de relevante pra falar sobre eles. Um música foi massa, barulheira total. Eu, assim como outros, gritamos Fuinha, é o belo animal ai de cima. Por sinal, nem sabia que o mesmo existia, achei que era ficção. Tudo na boa, claro.

Pra minha felicidade e, de muitos o show da Forgotten Boys veio depois. Digo isto porque pra minha surpresa, quando cheguei no cazarão, vimos o cartaz e, tinha 15 bandas pra tocar. Bem, falar o que, grande show, ótimo, muita energia, roque, riffs simples e certeiro. Grande banda, em pensar que muito ouvi falar mal deles. De qualquer forma, curti muito o que já tinha escutado via mp3 e, o show não ficou atrás, na frente eu diria. O baterista é um cavalo. Tocaram covers de Beatles, Stooges, fabuloso.

Chato foi, a banda que tocou depois, o pau no cú que ficou me encarando e, queria dar em mim. Massa foi que um casal me alugou lá porque, achou massa minha camiseta, grande pessoas.

Grande noite. Fui dormir as seis da matina. Companhia fabulosa da trupe que saiu de Esteio. Do pessoal que tava lá com raras exceções.

25.8.04

Ensaio ####

Depois de pegar um grande atrolho de carros de Sapiranga até Esteio, paro no posto, compro algo para comer, algumas latas de cerveja e, cigarros. Paro perto da estação do trem e, como um salgado confeccionando índios. Quando o Jax chega, pegamos outro engarrafamento ao som de Brides of Destruction e My.Soundtracked.Life. Encontramos o Cachaça e a Carol na estação São Pedro e, finalmente rumamos para as proximidades do estúdio.

Algumas brejas e, discussões em torno de um possível nome e, continuo achando que, a parte mais dificil de ter uma banda é, escolher um nome(dã). Quando faltam quinze minutos para começar nosso horário, saio do snooker bar e, falo com os índios nas redondezas do estúdio.

Começamos com The Prize e, com certeza, nesta nova formação e, talvez , a melhor vez que esta música foi executada. Perfeita, instrumentos em volumes perfeitos, eu mal encostava nas minhas cordas, baterias sicronizadas com os baixos, com a base com tudo, foi foda. Depois, não lembro realmente a ordem do que rolou, só sei que, todas saíram muito foda mesmo, deu gosto. Só fomos parar para ?repasses? em Nada restou, a mais fácil de todas.

Pra fechar com chave de ouro, Only Shallow, guitarras em fúria, baixos distorcidos e, baquetas pesadas. Grande noite, depois do susto(meu susto) de semana passada acho que só tenho sorrisos para hoje. Na volta, muito punk com Ikara Colt, baixos muito foda, aconselho a vocês depois que dois mestres me aconselharem a banda.

23.8.04

Agora sim...

Bag of Bones, Saco de ossos de Stephen King terá sua adaptação para o cinema e, dizem, lançamento para este ano ainda. Maaaaassa. Depois de muito procurar informações a respeito, não encontrei nada muito confiável mas, parece que o diretor será Peter Care, aquele mesmo de 6 under feet. Billy Crudup será Mike Noonan e Jennifer Gardner a mocinha do filme que...bom, deixa pra lá, senão perde a graça.

O livro tem 700 pag mais ou menos. Nem preciso afirmar que, a estória é grande pra caralho mesmo que, as primeiras 200 pags sejam brochantes.
Domingo de Trabalho no museu das novidades



Sai de casa as quatro da tarde, encontrei a Carol na Casa de Cultura e, nos tocamos para o buteco na frente do Museu do Trabalho. Nos encontramos com o pessoal da Pública e ficamos por lá bebendo. Podia estar um pouco menos frio e, poderia ter um lugar para mijar no boteco que, era uma padaria.

Entramos no museu e, encontro o Bruno Badia, da Chulé de Coturno e, ficamos lá em mais papos inspirados a respeito do show no Cazarão. Ele me confidencia que, o Gian vai morar em Sampa e, infelizmente não rolarão os shows aqui em Porto. Fiquei triste.

O show da Deus e o Diabo começa com Cocaína. Performance apoteótica do Rafael Martinelli, se jogou no chão algumas vezes e, deixou alguns apavorados. No fim da música a explicação, um protesto para as pessoas que esperam isto da DEOD. Eu achei legal a coisa toda, nem fiquei ofendido que, espero momentos como este nos shows deles e, pra falar a verdade, em todos os shows. O que se seguiu foi uma sequencia de ?hits? com destaque para ?Bananas da estação?, novíssima que tinha sido debutada ali mesmo no Museu semanas atrás. Pra mim foi o melhor show da DEOD, coisa que tem acontecido com frequencia, um superando o outro. Deu pra ouvir todos os instrumentos e, destaque para o Bola que, há semanas atrás era o maior inimigo da banda e, no Domingo fez sua parte muito bem, volume a contento, performance a contento. Consegui tirar algumas fotos até acabar as pilhas da minha camera, infer.

Depois de algumas cachaças, cervejas, vinhos entrou a Pública. Mais uma performance mais do que foda do Cachaça e, do resto da banda. Falo assim dele porque ele tem atuações de músicos de estúdio, perfeito, na medida certa, toca todos os instrumentos no mesmo volume e tem um bom gosto enorme. Tocaram todas as musicas do ultimo EP e, algumas novas, pelo menos pra mim eram novas. Dedicaram músicas pra Letícia e, até para a Deus e o Diabo. Cada vez me apavoro mais com este pessoal. Acredito que, em Outubro estaremos dividindo o palco.
Principe dos mares ou seria marés?



Ontem(há dias) assisti a este filme indicadíssimo para o Oscar, nem lembro se foi premiado e, realmente o ?gladiador? não me desce mesmo, cara antipático pra caramba. Sobre o filme, nada a dizer, talvez que, poderia ter uns vinte minutos a menos. Enrolado pra caramba e, chega uma hora que dá impressão que o roteirista perdeu as idéias no meio do filme. O que é tão esperado, quando acontece não tem a mínima graça. O único lance massa de ver são os barcos antiguissimos, como navegavam, ventos e, era isso. O resto é papo para boi dormir.
Obrigado

Nos ouvidos, Somebody Else But you da banda curitibana Excelsior, grande música, perfeita, como uma luva para mim, agora.

Hoje bateu aquele marasmo total, sem saco pra fazer nada. Simplesmente não consigo me concentrar e, tocar minhas coisas aqui do serviço. Minha cabeça tilintando mil coisas, parece que, boa parte de meus esforços tem sido em vão para determinados assuntos.

Me magoo com 50% das coisas que vejo na internet. Vejo amigos escrevendo coisas chatas, coisas que, talvez eles nem saibam mas, é chato de ler.
Eu preciso ler isto

Uma resposta/continuação para o grande livro ?Eram os deuses astronautas? que, descobri seu lançamento graças ao Bacana.

Aqui.

21.8.04

The Night Flier


Ontem, re-assisti esta grande pérola do terror. Filme baseado num livro de outro mestre chamado Stephen King. Fiquei incitado a ler o livro, deve ser muito foda. A história fala de um piloto que dirige um pequeno avião todo preto que, pousa em pequenos aeroportos, fica alguns dias e depois chacina os operadores da torre de controle de tráfego.

Um jornalista sensacionalista do "Inside View"* começa a trabalhar na história e, passa a perseguir o piloto noturno até conhecê-lo pessoalmente. Parte foda do filme, esta do encontro dos dois, ambos com sede de sangue. Final de cair o queixo. Se acharem em alguma locadora, eu aconselho. Senão, fica pra outra.


*Acredito que, a revista/jornal sensacionalista Inside View é uma criação do S.King mesmo.
Amém

O Gustavo me emprestou um cd com tudo do Mestre. Reproduzo aqui a, minha preferida.

Vai passar
Francis Hime - Chico Buarque/1984

Vai passar
Nessa avenida um samba
popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram
sambas imortais
Que aqui sangraram pelos
nossos pés
Que aqui sambaram
nossos ancestrais

Num tempo
Página infeliz da nossa
história
Passagem desbotada na
memória
Das nossas novas
gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão
distraída
Sem perceber que era
subtraída
Em tenebrosas
transações

Seus filhos
Erravam cegos pelo
continente
Levavam pedras feito
penitentes
Erguendo estranhas
catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma
alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)

Palmas pra ala dos
barões famintos
O bloco dos napoleões
retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma
cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear

Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório
geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório
geral
Vai passar

18.8.04

Resumo

Segunda, eu me encontrei com o Esteban e com o Jax. Conversamos bastante sobre literatura, góticos dos anos 80 e outras coisas. Felizmente ou, infelizmente o Jax compartilha alguns pensamentos meus. Fui pra casa cedo, muito cedo para, dormir.

Na Terça tivemos mais um ensaio. Comprei vinhos do Bin Laden, o Jax bebeu ceva. A Carol e o Cachaça se atrasaram e, o Cachaça teve que sair mais cedo para ensaio com a Pública, eles tem show no Domingo agora, massa. Quando ele saiu, toquei um pouco de bateria. Depois fomos para a Taberna de Hades, conversamos bastante por lá inclusive marcamos um poquet show com violões, talvez duas guitarras no Sábado, não sei se rolará. A idéia é ir lá e, se rolar agente toca. Podiamos tocar músicas novas e nunca escatadas antes por ninguem, nem por nós, as vezes é ainda mais tri. O resto anda muito embaçado, fico triste as vezes que as coisas sejam tão dificeis para os outros.

Minha garganta, assim como o estomago está em frangalhos.

Quarta chuvosa, várias coisas pra fazer, preguiça enorme. Talvez em Setembro coisas novas, coisas escutáveis, tudo de laboratório. Hoje recebi, acredito ser os últimos detalhes de um show a rolar dia 4 de Setembro em Gravataí junto com a grande Deus e o Diabo, será mais do que uma honra. Houve rumores de, outro show, no opinião, também em Setembro e, nos meus pensamentos está brotando idéias de outro show no Cazarão, em Outubro, ao lado de outra banda que, me arranca suspiros e, é de muito gosto meu tocar ao lado deles. Espero que role, admiração suprema aos guris desta banda.

16.8.04

Na toca da Coruja

Tarde agradável ontem, na parceria dos amigos, cevas na mesa, o Marcelo contando as novidades da viagem, tudo na santa paz. Saimos pra comprar cigarros uma hora e, encontramos o cachorro mais gordo do mundo, redondíssimo e, lembrava uma vaca em uma escala bizarra. Voltamos ao Corujowsky e, os Nobs estavam lá se preparando, comendo uma maça e tal. Fizeram mais um belo show, calçado nos Leds e ?mais uma própria?, as deles são bem massa, tem uma que é bem melhor que as do Led que eles tocam mas, enfim. Gostei de ver a alegria do Bruno falando que eles eram a melhor banda que existia.

Quando chegou a nossa vez, subimos e, combinamos que, seria na magia. Acho que deu pra fazer um bom show, tiramos duas do repertório do Cazarão e, no início cantamos uma do Bozo ? a night não pode ser light?. Na ?quebradinha? fiquei inseguro de cantar as minhas partes, preciso urgentemente bolar algo. Não subimos nos amplificadores e nem no bumbo da bateria mas a magia foi grande. Mais um, grande obrigado aos irmãos fígaros.

Fazia mais de um ano que não via a Sensifer tocar e, ontem deu pra matar a saudade. Assisti de perto boa parte do show. O Bruno canta bem, não compromete em nada o som. Tocaram a ?baga na almofada? e, foi muito foda, acho esta uma das mais foda. Teve outra tb que me chamou atenção. Momento mágico foi quando eles terminaram o show e estavam indo embora, agente começou a pedir mais um e chamá-los de covardes, muito engraçado. Repito , não há dinheiro que pague estas emoções.

Um grande Urra para o Pexão, que organizou 88% da bagaça toda e, para os artistas que lá estavam expondo suas obras e, pintando durante os shows.
Tinha mas acabou

Nem tudo pode ser dito. Nem todos podem escutar. Nem todos tem como dizer e, é impossível um mesmo relógio para todo mundo. A percepção fica cada vez mais embaçada, a comunicação menos inteligível e, as idéis ainda mais distantes.

14.8.04

Pau duro

Acabo de escutar um minuto e meio Brides of Destruction a banda nova do Nikky Sixx, ex-baixista, fundador e, dono do Motley Crue. Muito foda, timbres do inferno. Desde o Darkness que não ouvia algo assim tão foda.

Não aconselho.
Adeus Lenin



No fim da tarde de hoje ou, antes tarde do que nunca tive o prazer de assistir a esta beleza. Filme de vários momentos brilhantes e, de extrema emoção para mim. Já tinha escutado muito falar sobre ele e, tudo se confirmou.

A estória toda se baseia em um fato simples mas, que deriva situações de alto teor crítico e, de humor, acima de tudo. Tudo se passa em torno da família de Alexander, uma família da extinda República Alemã(coisa que,quando existia eu nunca entendia muito bem). O pai desaparece de casa e, a mãe de Alexander concentra todos seus esforços em se tornar acima de tudo uma socialista exemplar. As crises em torno do regime começam e, a mãe sofre um enfarto e, fica em coma aproximadamente oito meses. Neste meio tempo, o muro cai, o regime cai e, o país todo muda completamente, da noite para o dia.

Quando a mãe de Alexander sai do estado de coma, para evitar que tenha um choque com o estado do país e tenha outro enfarto fatal o jovem tentar evitar que ela descubra que o seu antigo país e, regime socialista acabaram. Acho que, o resto já pra imaginar. Destaque para o jovem fazendo fitas de vídeo caseiras e, procurando os antigos produtos da extinta alemanha para enganar a mãe.

Hilário, maravilhoso e, emocionante.
A travel to work pt 5

Sexta Feira, grande dia, acordei bem hoje. Feliz porque seria meu ultimo dia de viagem à Sapiranga , pelo menos esta semana. No caminho fui tirando algumas fotos pra testar minha camera nova. Sim agora tenho uma camera. Me lembrei agora que, ontem era aniversário do meu primo e, eu esqueci, ano passado foi a mesma coisa.

Ao meio dia, fui convidado para o almoço por um colega. Foi tri, comi bem melhor e, mais barato que o eventual. Sai mais cedo da mesa para deixá-lo a sós com a esposa e, fui conhecer a cidade. Minha fixação por vitrines de roupas femininas e lingeries não foi satisfeita, as lojas todas fecham ao meio dia.

Acabei indo para um postinho, tomar um expresso e, lá comprei um halls, que, usarei hoje a noite ?Not as usual?.
Mais

fotos do cazarão.
Ahan

Feti ches
Banda irmã da Salão


Aqui
Eu não sou muito de..

Ficar colocando elogios e criticas positivas a mim ou a Salão mas, esta merece porque respeito muito quem escreveu e a quem fui comparado*. Não vou colocar o link porque não sei se posso.

Destaque especial ao camarada Arlen subindo ao microfone. O SEBASTIAN BACH de Esteio.

*mesmo que o resto de respeito que resta a mim vá todo por água abaixo.
Linha do Tempo

Ontem assisti este filmezinho sessão da tarde ai. Ficção pura. Time Travel, arqueologia, tudo colocado de um forma bem legal com raras exceções. Um frase muito importante no filme ?conhecer o seu passado para saber o seu futuro?, aplicável em várias situações.
Aconselho.
Adeus Lenin

No fim da tarde de hoje ou, antes tarde do que nunca tive o prazer de assistir a esta beleza. Filme de vários momentos brilhantes e, de extrema emoção para mim. Já tinha escutado muito falar sobre ele e, tudo se confirmou.

A estória toda se baseia em um fato simples mas, que deriva situações de alto teor crítico e, de humor, acima de tudo. Tudo se passa em torno da família de Alexander, uma família da extinda República Alemã(coisa que,quando existia eu nunca entendia muito bem). O pai desaparece de casa e, a mãe de Alexander concentra todos seus esforços em se tornar acima de tudo uma socialista exemplar. As crises em torno do owth and the first night i had the most intense and incredible pain in my thigh, right at the break site. IT lasted for about 6 hours and had started at 8:oo pm. The next night at 8:00pm, the pain started again. I took the remedy for one more day- had more pain and called the homeopath back. He told me that meant that the remedy was working and that was a very good sign.
I only took it for 3 days but how amazing that it worked to unblock whatever was stopping the flow of energy in my body.
Apparently I could have even had an antidote to the remedy if it got too bad.. I find this facsinating...F
e remedy if it got too bad.. I find this facsinating...F

12.8.04

O flyer...

...ai de cima foi feito por Mateus Grimm, um dos "Duentes das Cores". O mopho precisava estar aqui pra ver isto.
A travel to work pt 4

Acordo as seis da matina. Na noite anterior, eu apenas cheguei em casa e dormi, muito, estava com dores em todo corpo, principio de gripe aliado ao meu estomago rebelde e, o monstro que mora lá dentro. Fiz meu café e, fui pra internet, atualizar o blog e, ler os comentários porque, sinto falta disso. No trampo não rola nenhuma url com ?blog?.

Gostaria de agradecer a todos que estão ajudando na divulgação do show de Domingo. Principalmente ao Pexão que tá fazendo os cartazes panfletagem e tudo mais. Estou completamente prejudicado pela minha nova vida, principalmente para atividades de divulgação da Salão e, como sou apenas eu que faço isto a coisa tá complicada. Espero que bastante gente vá lá. Gostaria inclusive de, puxar a orelha dos putos figaros porque, ninguém veio me dar os parabens, elogiar sobre a organização da coisa.

Hoje, saio daqui as onze, busco meus exames e, vou na minha médica que, tenta em vão curar meu vulcão no estomago. Depois disso tenho coisas chatas e, legais pra fazer, dae tenho que ver o que minha consciencia dirá.
A travel to work pt 3

Ontem quando estava voltando do ensaio da banda tava bocejando de cinco em cinco minutos. Fui dormir muito cansado. Hoje quando acordei estava acabado, parecia que nem tinha dormido. Pra falar a verdade está começando a se criar dentro de mim um sentimento ruim , tristeza, arrependimento, várias coisas ruins que não tomam uma forma. Coisas como ficar andando a 60Km/h atrás de um caminhão já me irrita.

Pra falar bem a verdade não sei quanto tempo durará isto tudo. Estou ganhando bem pra fazer isto tudo mas, o dinheiro não paga a minha tranquilidade, felicidade, estas coisas.

9.8.04

A travel to work pt 1

Desde quinta feira da semana passada descobri que algo na minha vida pelo menos a nível profissional iria mudar. A partir de hoje, segunda feira eu iria começar a trabalhar na sede da empresa que me contratou, em Sapiranga.

A Segunda-Feira inicia e, saio de casa as 7:30 da manhã, ou madrugada se preferir. Vou escutando o At the Drive in no caminho e, chego na cidade as 8:15, tomo um bom café num posto. Como dois pastéis de frango com catupiri bem bons e, vou para a empresa. O horário deles é 7:00, eu chego as 8:30.

Me apresentam para 30 pessoas mais ou menos, não lembro o nome de ninguém ainda. Senhas e mais senhas. Na internet, boa parte de meus interesses estão bloqueados, tudo que tenha ?blog? no endereço não funciona. O manipulador do site da salao tb. Sinto saudade de pessoas queiridas, me sinto como se estivesse em outro estado mas, estou a 40 Km de casa.

Almoço no ?clube da cidade? que, assim como metade das ruas daqui tem nome de uma data. Comida razoável mas, cara. Todo mundo é de decendencia alemã por aqui. Depois que comi, entrei no carro e fiquei lendo meu livro do Philip Dick pra passar o tempo. Me sinto como um alien. No meio de minha leitura escuto um barulho de batida no meu carro, olho para o lado e tinha sido um véio, de bicicleta.

8.8.04

40 grallllllsss

Durante a passagem de som já percebi que, a coisa ia ser foda. Equipamento familiar, do estúdio onde ensaiamos e, o pessoal do estudio tb que fez um ótimo trabalho na equalização. Passamos duas rapidinho e, nem tinha muito o que fazer, tava tudo muito bom. Depois da passagem fomos num boteco das redondezas para beber.

Voltamos ao bar e, o público ainda era escasso. O Charles tava colocando som e, toda a noite foi só coisa fina. Com direito a Lightining Bolt e Teenage Fanclub no final. Os shows começaram com a Lagarto a Vapor que, começou bem tarde. Tava muito tri, sempre é diferente assisti-los, pelo menos pra mim. Eu e o Vignoli nos juntamos no coro para Necrofilia mas, nao rolou. Deu pra ver no rosto deles que, curtiram os equipamentos. Uma hora me parei perto da mesa de som, perto dos amplificadores e, tava pesada a coisa por lá.

Quando o show terminou, pegamos as coisas, instrumentos afinados pelo Pamplona. Liguei todos meus troço e fui para o banheiro, me muni de algumas cervejas e, amontoamos tudo perto da bateria. Como não tivemos muito tempo para preparar algo novo, começamos com a vinhetinha Roberto/Madona e rolou massa. Para nós que estavamos lá em cima foi o nosso melhor show com toda certeza, tocamos quase todas nossas músicas além de uma nova que tinha sido debutada na sexta. Tocar com equipamento impecável, sem problemas de tempo, para amigos é coisa que não há dinheiro que pague. Fizemos propagando da grande cachaça Pingo Crioulo, um de nossos patrocinadores. Na partezinha do baixo de sutil, desci do palco e fui pra perto do nosso mentor. Em outras subi em cima do bumbo da bateria. Foi foda, vai ficar marcado pra sempre.

Depois, entrou a Chulé de Coturno. Grandes sons, punk roque na veia. Pogueei muito com o pessoal e, eu nem sou de fazer estas coisas. Empurrei todo mundo, chutei alguns, fui chutado, emocionante. Joguei cervejas pra cima, quando terminou joguei o copo plástico. Quando veio o momento metau farofa, chamaram alguem pra cantar Motley Crue eu me emocionei e fui pra cima do palco. Mesmo não lembrando muito da letra consegui cantar e enganar todo mundo acho. Além do mais, acho que só eu o Bozo e o Fabricio conheciamos o som. Me ajoelhei, subi no bumbo da bateria foi fooda. Consegui ver algumas fotos na máquina do Bozo e, ficou massa.

Por ultimo veio a NSE e, assim como na Sexta tocaram impecavelmente. Só os hits, algumas novas o Fabrício cantando junto várias coisas. Uma hora toquei na guita do Fabricio, agente tava muito perto do palco, so no Air Guitar. Foi massa mesmo, todos os shows foram bons, todos na mesma medida. Quando tudo terminou, encaixotamos os troço, carregamos o carro e, fui prestar contas ao dono do bar. Muito legal o pessoal do cazarão mas, ficou uma certa mágoa. Pra variar combinamos uma coisa e, o cara fez outra. Sete reais é caro para um show e o cara ainda veio cobrar consumação de cinco reais, do nada.

Muito obrigado aos meus irmãos de Salão, as bandas mais do que amigas , a discotecagem elegantérrima do Gordurama e, ao pessoal que foi lá prestigiar a festa.
Sexta Noisy

Festerê massa no Guanabara, tudo entre amigos, até o Cachaça foi. Grandes shows da NSE e, da estreante Transmission. Alguns problemas amadorísticos mas, que não estragaram o show da banda. A Carol foi perfeita no baixo e não errou nada, não ficou nervosa e etc. A marijuana rolando solta dentro do Guanabara, assim como bebidas exóticas. Charlene, grande menina, parceria. Os shows foram curtos, com exceção da Space que, pra variar sempre toca mais que os outros. Nada de reclamar. Tocamos por ultimo e, já estávamos no bagaço. Ouvidos sequelados, cabeça doendo, cansaço mas, como sempre não me arrependo.

6.8.04

Finalmente

No ar. Site da Salão Fígaro.

5.8.04

Finalmente

A SOL tem uma "home" na Internet. Entra lá que, dá pra baixar o mp3 de Treze de Abril.
Para o Diego


Chegou magrão. Olha aqui.

Adendo : A Blanched está em segundo lugar nas vendas nacionais.
Unisinos

Ontem foi a maior correria e, tudo se acalmou só lá pelas nove da noite. Cheguei do trem, passei no estúdio para tentar pegar os flyers com o Gordinez. Corri pra casa, prensei um cd r para a rádio enquanto imprimia a capa, tomava banho e passava a minha roupa. Saio de casa as sete e meia, queimado e, tento mais uma vez inutilmente falar com o Gordinez, pegar os flyers mas, não tive sucesso, novamente.

Corro pra rádio então e me encontro com os Lagartos Marcelo, Matheus e Helena. Quando chegamos lá, invadindo a rádio nos apresentamos pro pessoal e, o Porshe foi legal com agente, ficamos esperando alguns minutos e fomos atendidos pelo Ricardo Padão. O cara foi muito gente boa, fez perguntas legais e, espero termos respondido a altura. Me disseram que, no começo estávamos envergonhados mas, depois ficamos tranquilos.

Tocaram Erga Omnes da Lagarto e, Bel Prazer da Salão Fígaro. Depois de sair da rádio, ficamos ali no DCE panfleteando. Acabamos encontrando a Dani, a Clarice,o Bolota, o Marcos, o Alex, o Pipoca, a outra Clarisse, o Rique e o Binho...

Encontrei tb a Keli, amiga de looooooooonga data. Finalmente este blogue serviu para algo.

Adendo : Na coluna remix de hoje, da ZH tem o anuncio do show da Sexta Feira. Obrigado ao Nasi.
Sol
Sol


Hoje de manhã recebo o mail do pessoal da SOL dizendo que, estão embarcando hoje, as nove horas da manhã para São Paulo. Eles tocam Sexta a noite no Ordinária Hit, Espaço Impróprio(rua Dona Antonia de Queiroz, 40 ? Consolação travessa da Augusta, às 19h).

No Domingo eles representam o estado e, porque não dizer a boa música no Eletronika 2004 ao lado de Maurício Takara e a banda holandesa/alemã Pulse.

Desejo a eles que tudo corra bem e que, eles merecem e, muito mais.

4.8.04

Em primeira mão



Esta é a capa do singlezito q iremos estar vendendo nos proximos shows. A arte é do grande Maurício Pamplona e, a menina respondeu a um anuncio, com 100 participantes.

Ela foi selecionada por vários críticos de arte. Após a foto, cortamos ela ao meio e, tiramos seus miúdos q serão distribuídos em nossos próximos 5 shows.
Mailing List & Spam

Alguém ai não recebeu o spam da Salão fígaro? Mandei ontem de noite.

Além de meio mundo não ter recebido, o idiota aqui se esqueceu de dizer que Sexta e Sábado teremos "singles"(chique hein?) da Salão fígaro pra Vender. O single ou mini-Ep ou maldito Cd R gravado em casa com capinha massa terá Bel Prazer, Eu não entendi e Sutil.

As duas primeiras em versão "quase pronta" estão no trama virtual mas Sutil só foi tocada nos shows. Basta saber o custo da "capinha massa" para saber o preço final mas adianto que, será um preço baixíssimo e, não ganharemos nada com isto.
Radio...

Se alguém quiser ver como minha voz é feia vocês poderão me ouvir hoje na rádio unisinos Fm a partir das oito horas da noite. Estarei eu e, outros lagartos divulgando o show do dia 07/08 no cazarão Hall.

E, se você quiser ver realmente que, além de ter a voz feia sou horrível tb, estarei na Unisinos panfleteando também.

3.8.04

Alterações e, informações de ultima hora

1 - O pessoal da Superguidis não tocará com agente no Coruja de Minerva. O baterista deles estará viajando mas, ficou ainda o gostinho de, em breve fazermos algo juntos. Será uma pena mas, nem tanto porque, teremos além da Sensifer a companhia da grande The Nobs por lá. Por isso, marca na tua agente para o dia 15/08, Domingo, Salão Fígaro, Sensifer e The Nobs, num Domingo em grande estilo.

2 - Estaremos, Lagarto , Salão e NSE na rádio Unisinos FM a partir das 20:15 de Quarta Feira para divulgação desta grande festa do dia 07/08 que vc pode ver mais detalhes no flyer da menininha ai em cima.

3 - Parece que a ordem das bandas no Guanabara irá mudar, não sei quando tocaremos só sei que será curto e grosso como foi no Tear. Convido a todos que vão, a festa será massa mesmo com os shows curtíssimos.
Gordurama

Sábado, sai de casa, depois do sonho que contei abaixo e, passei na casa do Marcelo, namorado de minha irmã para irmos pra festa Gordurama. Chegamos lá super cedo e, fomos escutando Superguidis no caminho. Passamos no Mac e tomamos duas mil cervejas. O galera, Daniel e a Nay apareceram por lá com amigos e, quando estava perto das onze e meia, nos tocamos para o Cazarão. De cara já encontro o Marcos, pego os cartazes e os flyers e, entrego pros conterrâneos do bar.

Muita gente legal, pouca presença dos gordurosos no início do show. Fiquei conversando com o Jones e, com minha paixão eterna. Tava muito legal, papos sobre Roth, Dick, shows e outras coisas. Conheci a Manu e, cobicei muito uma menina de preto que lá estava.

A Blanched começa o show com músicas novas. Tocam as belas do segundo EP, considerando que existe um primeiro. Tocam algumas do Angelopoulos inclusive uma das prediletas, Palhaço no campo de concentração. Fizeram mais um belo show, tudo muito bem ensaiado apesar do Leonardo ter dito que uma delas estava em fase de criação ainda. Troca de instrumentos a todo instante, pouca presença da flautista da banda mas, ótimo show. Muitas pessoas sentadas no chão. Eu por minha vez fechei os olhos em vários momentos para degustar melhor todo o clima.

A Tom Bloch tb tocou legal, algumas músicas palhas mas, outras bem legais. Cobicei mais do que cobiçada a Telecaster preta de um dos guitarristas, timbre incrível, mais do que maravilhoso, quase fui falar com o cara para comprá-la, realmente uma pérola. A impressão que foi é, nem são tão ruins assim ao vivo como tinha ouvido falar. Não é meu estilo de som, realmente mas, foi muito bom o show, deu pra se divertir e não se incomodar.

Lá pelas tres da manhã, decidi que era hora de ir embora e, avisei os caronas que tava indo pro carro com a bela moça de preto que, muito cobicei.