29.4.11

Pergunte ao pó - John Fante



Durante a viagem para o Sul semana passada pude terminar de ler este livro em virtude das horas chatas dentro do avião, esperando conexões e podia até ter lido ele durante o engarrafamento quando fomos para Esteio.

A primeira vez que ouvi falar dele foi lendo o Bukowski. Sempre comentava sobre este livro(Ask to dust) e, anos atrás encontrei o "1933 foi um ano ruim" e acabei comprando porque se o velho tinha gostado do cara, muito possivelmente eu gostaria também mas, achei o livro bem fraco e, meio que larguei de mão meu interesse pelo Fante. Mas, semanas atrás visitei a Saraiva (ou seria a Cultura?) do Shopping Recife e encontrei uma edição nova com dois livros a preço de um com uma capinha maravilhosa e não resisti.

Cabe ressaltar que eu tentei assistir ao filme supostamente inspirado na obra e nem terminei, eu odeio o Colin Farrel e não posso dizer que sinto alguma coisa vendo a Salma Hayek na telinha mas, depois eu conto mais sobre o filme.

O livro é emocionante e não pude deixar de me admirar muito com a forma que ele escreveu este livro, no início mais parecem delírios do escritor, pensamentos rápidos, opiniões pessoais mas em determinado momento o relato se torna realmente uma estória e o que li me deixou de pau duro. A atmosfera daquela Los Angeles remete diretamente aos tempos de Bukowski e aquela coisa meio marginal. Nem preciso dizer que me identifiquei muito com o hotel que ele vivia pois eu moro em algo bem parecido sem muita estrutura e com paredes cobertas de mofo.

Apesar da caretice absurda dele em todos os sentidos ele é de um carisma incrível, a Camila, seu suposto amor que não tem muito de carisma mas mesmo assim é maconheira e lembra muito mulheres espanholas em filmes do Almodóvar. Bem, adorei o livro e é uma das grandes coisas que li este ano e a lista de coisas boas é enorme. Estou me deliciando agora com a biografia do Keith Richards e o começo já é de tira o fôlego, eu nem curto muito os Rolling Stones mas o Keith e o Brian são massa, sem falar no Wood.

Acabei baixando também o filme que no passado tinha tentado assistir e ainda não terminei de ver e, apesar de ser legal ver algumas cenas do livro, muita coisa boa e relevante para a obra foi cortada do filme. O preconceito com mexicanos por exemplo foi suprimido ao máximo já que vivemos naquele mundinho de hoje, perfeito e evitando ao máximo ser politicamente incorreto. Resumindo, é um filme baseado nos personagens do livro, uma visão escabrosa. Nunca colocaria o Colin Farrel para fazer o Arturo, nem Salma Hayek para Camila e para variar, quem brilha bastante no filme com apenas alguns minutos de presença na tela é Donald Sutherland, este sim é um monstro.

27.4.11

Filmes



Me lembrei que ainda não tinha comentado por aqui que eu e Summer assistimos ao Bezouro Verde , o último filme do Michael Gondry no fim de semana do Abril pro Rock. O filme é estrelado pelo gente fina Seth Rogen, um cara perfeito para comédias e neste filme rolam algumas situações engraçadíssimas. O Seth é daqueles caras que ele sempre faz um papel carismático e se parece muito com algum amigo teu muito engraçado. Traz também a Cameron Diaz que faz um papel bem fora do filme todo. Tem momentos muito divertidos e foi bem massa assistí-lo, as piadinhas e momentos engraçados não tiram o brilho do filme. Filme meio sessão da tarde mas, valeu a diversão.



Na semana passada assistimos o Toy Story 3 com um bom tempo de atraso. Já tinha ouvido falar bem e que era uma sessão de choro contínuo a partir da metade do filme e depois de assistir assino embaixo. Tiveram momentos incrivelmente engraçados e não se posso dizer que, tirando a carga emocional triste do filme ele é o melhor de todos mas, fechou com chave de ouro, a criança que antes era dona dos brinquedos crescendo e tal, muito bom mesmo. As piadas com a Barbie e o Ken, a cara de bobo to Rex são impagáveis, cabe assistir os créditos que tem a carta do Ken que foi mais um momento de dar barrigadas de rir. O Heitor já tinha visto o filme eu acho mas mesmo assim curtiu muito. Pra aumentar ainda mais minha conjunção cinematográfica com meu porquinho, assistimos a primeira temporada do Ben10, ele me dizendo o nome dos bichos(os heróis alien) e se deliciando com cada um dos episódios.

19.4.11

Seven2nine, primeiro disco?!?

Pra quem ainda não tem e quer, o nosso disco que nunca lançamos oficialmente, está aqui.

As últimas e o Findi pro Rock



Contando os minutos para chegar em casa, arrumar as malas e, em menos de 24h estar no Sul novamente para uma visita que se estenderá até a Segunda. Muita saudade de feijão preto, lentilha, comida sem coentro, polenta frita, heitor, família e amigos. Na Sexta feira rola a confraternização com os amigos, espero que apareça algo massa pra fazer, não seria mal um show na Sexta feira.

Mas a abertura oficial do fim de semana foi na Quinta. Desci do ônibus abaixo de chuva e atravessei a avenida Recife pra ir para o aeroporto para buscar Summer. O conhecido abraço, as velhas lágrimas e fomos para casa, como se a casa não fosse onde o coração está. Matamos a saudade e fomos jantar no shopping. Na Sexta consegui depois de muito custo uma carona pra casa, antes do horário oficial de fim de trabalhos aqui na refinaria. Isto nos rendeu uma chegada mais cedo no quartel general dos quatro cantos em Olinda. A noite foi a mesma de sempre com o incremento da marca Chapa Preta Zumbi agora ter também um boton. Comprei um pra mim e outro pra Summer (nas palavras do Helder ela merecia) e me arrependi de não ter comprado mais pra levar para alguns amigos que também merecem, ai no Sul.

No Sábado acordamos mais ou menos cedo e ficamos na beira da praia nos fingindo de suecos, noruegueses na praia da Boa Viagem. Decidimos que ficaríamos em casa e guardariamos nossas forças para o Domingo que ocorreria a grande noite do Abril pro Rock. Jantamos em uma churrascaria e do nosso lado da mesa uma festa de adolecentes, muita gritaria, meninos afetados e completamente delicados, as meninas mini patricinhas e temi muito pelo futuro do Heitor. Fomos pra casa e ficamos conversando até finalmente o sono no obrigar a dormir. Nosso almoço de domingo não foi nada bom, não desceu bem a comida e, depois de comer o passarinho fomos pra casa, tomamos banho, tomamos algumas bebidas e nos bandeamos, embaixo de chuva para o Chevrolet Hall em Olinda.

Na entrada já enchemos as mãos de bis. Logo de início já encontramos os nossos colegas de Chapa preta que encontramos com muita facilidade. O lugar é lindo, muito legal mesmo, pena ter tirado poucas fotos, ou nenhuma do salão mesmo. Fomos para o fumódromo e logo meus amigos avisaram que tinham anunciado a Holger. Fomos direto para o palco, estava muito fácil de chegar perto e assistimos o show de camarote para uma catarse coletiva e aquela mistura de indieismo e axé que apenas a Holger, aqui no Brasil carrega. Despejaram os, lá em casa, hits do sunga e tiraram sorrisos meus e de Summer. Já tinhamos assistido boa parte do show deles no Terra do ano passado mas me pareceu que este tava bem melhor. Trocaram de instrumentos a todo momento e se divertiram muito, assim como nós. Quando o show terminou tocaram dois funks dos mais bagaceiros com direito a descerem para a pista, ao nosso lado, grande show, inesquecível.

Tulipa Ruiz entrou sendo anunciada como Karina Buhr. Eddie desfilou a velha e conhecida fórmula, samba de buteco, algo que deveria ter feito muito sucesso no Brasil inteiro mas por algum atraso cultural do povo, ainda não rolou e dificilmente rolará. Pode me chamar que vou escutamos de canto de ouvido. Não repetimos nossas dancinhas no show do Eddie mas teria sido lindo. Arnaldo Antunes eu nem tinha muita curiosidade de ver/ouvir e ouvi de canto, de resto não vi mais nada, quando Eddie terminou fomos embora pra casa. Acabei ficando segunda em casa assinando meu atestado de semi vagabundo ou tipo, não to nem ai (citando um viral do século passado, quem era mesmo?)

Na Terça, pra variar vim contando os minutos, Recife praticamente afundando-se na chuva, dizem as más e boas línguas que hoje chovei mais de 100mm de chuva e que isto é coisa para um mês inteiro, teve muito engarrafamento, carros quebrados e tinha gente fazendo piadinha com os japoneses, imagino se tivesse passado um tsunami por aqui e por aqui me refiro ao Brasil, o pais do eu sou mas, não sou.

Amanhã, as seis horas da matina estou pegando o meu ônibus voador, com minha Gemini nas costas, já vou deixar ela lá me esperando porque, o RS "pode me chamar que eu vou".

14.4.11

Trio parada dura

Diário de uma ilusão - Phillip Roth



Já faz alguns meses que comprei este livro e só agora fui ler. Na verdade é bem possível que eu o tenha lido há 10 ou 15 anos atrás, muita coisa do que li não parecia novidade. Outro sentimento de que nem tudo era novo deve-se ao fato de o último livro que li de Roth "O fantasma sai de cena"(Exit Ghost) citava muitas passagens que aconteceram em O Diário. Cronologicamente, o Diário retrata uma parte da vida de Nathan Zuckerman, seu alter ego no início de sua carreira enquanto que em "O fantasma..." trata-se de um Zuckerman já velho, idoso e com problemas de saúde, muito provavelmente os mesmos enfrentados por Roth. Mas o diário não se trata apenas disso e só ontem fui entender o porquê do título do livro.

Até hoje, em todos os livros que li de Roth todos eles me fizeram pensar muito sobre diversas questões de minha própria vida. Poderia dizer que em nenhum momento eu sai ileso de seus livros e é por isto que ele é um dos maiores escritores que já li. Apesar de todas as questões e palavras da cultura judaica citadas nos livros que fui entendendo aos poucos, acho ele um cara extraordinário. Vários diálogos do livro me lembram de minha própria criação, meu trato com meus pais e meus sonhos e esperanças.

O diário do título do livro é o Diário de Anne Frank e aqui uma ligação direta com outra obra muito presente em minha vida que é o "In the airplanes over the sea" o melhor disco do Neutral Milk Hotel. Ontem mesmo estava pensando que, se tivesse a mesma sorte que tive ao encontrar BP(Brian Poole, em 2010 no Planeta Terra), encontrasse com o Jeff Mangum, eu iria sugerir a ele que lesse este livro. Se o diário de Anne Frank inspirou Mangum, possivelmente o Diário de uma ilusão poderia inspirá-lo a compor outras músicas para um novo disco do NMH.

Ainda faltam algumas páginas pra terminar o livro mas possivelmente já automaticamente se movimenta para a minha lista dos melhores livros de 2011.

Marcelo Camelo - Toque dela - 2011


Já faz algumas semanas que tenho escutado o segundo disco do Camelo. Nas primeiras audições, excluindo-se a faixa de trabalho "Ô Ô" era um disco bem mais denso e dificil que o primeiro e ao mesmo tempo mais animado e divertido do que o anterior(se é que se pode chamar o Sou de divertido).

A primeira faixa já dá o tema "Triste é viver só de solidão..." canções sobre amor e solidão, como se todas as outras, desde a época dos Hermanos também não fossem no fringir dos ovos canções sobre o mesmo tema. A sonoridade desta e de outras músicas, assim como algumas faixas de Sou, que tem a participação do pessoal do Hurtmold são incríveis. Aliás chamar de participação seria menosprezar a banda pois o som é completamente calçado na sonoridade deles, todas elas se parecem e muito com as coisas do Hurtmold e é o que ainda mantém Camelo como um artista relevante ou uma promessa para um futuro próximo. Trombones, trumpetes, xilofones, escaletas, clarones e outras coisas recheam os detalhes e como falei antes, dão aquele ar de músicas do Hurtmold com um vocalista.

A segunda faixa, a primeira que foi liberada do disco através do Youtube é uma grande canção, a voz de camelo está incrível, a guitarra com uma sonoridade incrível lembrando timbres de surf music, xilofone, violões e como já tinha falado o Mathias antes, tem aquele ar de Little Joy, a banda do ex parceiro Rodrigo Amarante. Um clima mais alegre e acredito que só não é executada exaustivamente nas rádios justamente por ter toda esta coragem nos arranjos, timbres e uma sonoridade mais "moderna". Acho que as rádios ainda esperam, infelizmente uma Ana Júlia do barbudo Camelo.

Pra te acalmar, feita em parceria com André Dahmer soa melancólica e triste. Vermelho, a sétima faixa traz novamente aquele timbre maravilhoso de guitarra e é uma música bem mais alegre que as outras e ao invés de solidão, fala de amor. Pretinha traz na introdução Mazurec e seu generoso trumpete e mesmo apesar do tom melancólico, remetendo ao jazz de New Orleans a letra e a música não tem nada de triste.

Marcelo Jeneci participa em algumas faixas no piano, teclados e sanfona, Rob Mazurec no trompete, Mallu Magalhães(backing vocals) e claro o Hurtmold, que aparece muito mais que o próprio Camelo. Todas estas participações deixam o trabalho de Camelo muito melhor e eu apostaria que hoje em dia seria um tanto difícil voltar a fazer as coisas que fazia com os Hermanos. A maturidade dos arranjos muda muito o som das músicas que em sua idéia inicial não são muito diferentes do que fazia com sua antiga banda. Tempos atrás surgiu um vídeo dele, com Hurtmold e Jeneci tocando Doce solidão e era incrível, muito melhor que a original que tinha sido registrada em Sou. O artista de hoje lida muito mais com as escolhas que faz para seu disco, sua banda de apoio, os arranjos, os temas e tudo mais do que propriamente com a força de suas músicas e uma coisa você pode dizer sobre todos os seus trabalhos, Camelo é muito sincero consigo mesmo e com o que gosta de fazer.

O album anterior era até meio fraco em alguns sentidos, boas músicas mas no contexto geral deixava a desejar. Neste segundo pode-se dizer que ele acertou muito e o rumo que está seguindo pode dar ótimos resultados e, diria retorno financeiro e crítico. Acho que ele nunca foi tão livre pra fazer o que quer e possivelmente é a parte mais feliz de sua vida, isto transparece no decorrer do disco e o resultado que fica ao final de Toque dela é justamente este.


Tracklist :

1. A Noite
2. O O
3. Tudo Que Voce Quiser
4. Acostumar
5. Tres Dias
6. Pra Te Acalmar
7. Vermelho
8. Pretinha
9. Despedida
10. Meu Amor E Teu

7.4.11

Abril é do roque

A partir de amanhã já começa a programação do Abril pro Rock de 2011. O Apr club que inicia amanhã são shows menores pela cidade e que terão várias datas que se prolongam até o dia 30/04. Os destaques do Apr club por enquanto serão os shows de Ave Sangria, Cérebro Eletrônico, Ze Cafofinho & suas correntes, Volver e Mim. Não sei se conseguirei ir em todos eles mas o da Ave Sangria é confirmadíssimo, banda de raizes antigas e calçadas nos cogumelos, nas imagens e na lisergia pernambucana dos anos 70.

Mas a noite mesmo será no Domingo, dia 17 onde rola o APR mesmo e que terá shows de Karina Buhr, Arnaldo Antunes, Eddie, outras bandas e a esperadíssima Holger que faz um show insano no palco. Eddie é outra grande banda que tocará e tirará suspiros meus e de Summer. Se tem uma coisa que é boa pra caramba em Pernambuco são os eventos culturais, boa parte deles gratuitos(não é o caso aqui) e que fazem o ano inteiro, ao menos de dois em dois meses acontecer algo importante em Recife, Olinda e arredores.

Abaixo a programação e se precisare de outras informações, vai aqui :

08.04 – APR Club

Zé Cafofinho & as Correntes (PE)
Sacal (PB)
09.04 – APR Club

Cerebro Eletrônico (SP)
Volver (PE)
15.04 – Chevrolet Hall

The Misftis (EUA)
D.R.I. (EUA)
Musica Diablo (SP)
Violator (DF)
Facada (CE)
Torture Squad (SP)
Cangaço
Desalma

16.04 – APR Club

Boss in Drama (SP)
MiM (SP)
Voyeur (PE)


17.04 – Chevrolet Hall

The Skatalites (Jam)
Arnaldo Antunes (SP)
Eddie (PE)
Tulipa Ruiz (SP)
Holger (SP)
Karina Buhr (PE)
Chicha Libre (EUA)
Mamelungos (PE)
Banda vencedora da promoção Bis Pro Rock

20.04 – APR Club

O Bloco do Eu Sozinho (RJ)

29.04 – APR Club

Wander Wildner (RS) e Caravana do Delírio (PE)
Ave Sangria (PE) e Anjo Gabriel (PE)

30.04 – APR Club

Matanza (RJ)
Diablo Motor (PE)

Pneumonia

And I want to be happy
And I only want you
If you think that I'm crazy
I'm just crazy 'bout you
Crazy 'bout you


Fazendo minhas as palavras de Ryan Adams com Crazy bout you do maravilhoso Pneumonia, do Whiskeytown, obra de arte do country e há uns 10 anos me fazendo feliz. Os versos são pra ela, minha musa, amante, amiga, professora, colo, inspiração, admiração e guardia do meu coração.

Adeus as armas - Ernest Hemingway



Desde "O sol também se levanta" que me tornei fã ardoroso das palavras deste mestre que tinha um grande admirador, o véio safado Charles Bukowski que sempre o citava em seus contos.

Em "Adeus..." Hemingway cria um personagem que é motorista de uma ambulância, um americano lutando contra a Alemanha/Áustria no exército italiano. O livro tem muitos pontos em a ver com uma determinada passagem da vida do escritor, ele também foi pra guerra, também como motorista voluntário de ambulância na cruz vermelha, também se apaixonou por uma enfermeira e também não concretizou seu casamento com a dita enfermeira. Na vida real ele pediu ela em casamento e ela negou, no livro a coisa é um pouco mais grave. Só espero que a enfermeira que ele se apaixonou não era tão estúpida como a do livro, muitas vezes o diálogo de ambos parecia coisa de adolecentes. Apesar de se tratar sobretudo do amor de ambos, as partes em que eles estavam juntos era piegas demais e infantil o que me fez ter colocado este livro na última posição de todos os Hem que eu li. Isto não quer dizer que o livro seja ruim, adoro a forma como ele escreve, o problema é que os anteriores que li eram muito bons.

6.4.11

Os melhores anos do resto de nossas vidas

Upside Down: The Creation Records Story - New Trailer from Upside Down The Movie on Vimeo.



Filme sobre a Creations Records, a gravadora que deu um single do Jesus, o Loveless, o Bandwagownesque, o Screamadelica, o Nowhere e outras pérolas da música bonita e barulhenta.

5.4.11

Saiba todo mundo um dia foi neném...



Esta foto ai foi tirada pela família da Cris, a mocinha que estava fazendo 15 anos nesta foto ai. Tenho várias memórias desta festa algumas que nem posso contar por aqui mas, é bonito de ver pois é uma das poucas fotos que tenho destas épocas mágicas que claro, todo mundo ou passou ou vai passar. Eu e boa parte do resto de meus amigos de infância ai, tinham aproximadamente 18 anos. Obrigado a Cris que "facebook-Eou" a foto.