Na época que o Christofer Nolan assumiu a direção do Batman eu fiquei sabendo de uma estória que dizia o seguinte. Ele tinha escolhido Christian Bale para o papel em virtude de seu papel no filme Psicopata Americano. Mais tarde descobri ainda que Nolan queria mostrar o Batman como um psicopata, alguém realmente problemático, uma coisa que quem já leu HQ´s sempre achou, acredita. Desde então procurei avidamente o filme e depois que assisti descobri que o livro existia então ficou uma coisa amarrada a outra, agora que terminei o livro, procuro outros do Elis porque o cara é foda.
O livro traz muita violência, sexo, psicose, drogas mas principalmente oitentismo. No filme já se percebe que é um retrato fiel de uma época chamada anos 80, yuppies, wall street, marcas de roupas e toda a temática envolvida. É impossível um personagem surgir sem ser taggeado por Patrick Bateman que diz a marca de todos as peças de roupas a cada aparição. Muita vaidade, imagem, fashionismo, sexismo, tortura, consumo desenfreado de cocaína, prostitutas sendo torturadas, amigas e namoradas de infância, mendigos e nem mesmo cachorros escapam a loucura deste que pra mim é um dos melhores personagens literários da estória. Serve como dica de trabalho de conclusão para qualquer estudande de Psicologia.
A cada página que vocês lê, Bateman se torna cada vez mais psicótico, cada vez mais drogado, cada vez mais sem ter certeza se o que está vivendo ou passando realmente está acontecendo. O livro mostra toda a superficialidade dos yuppies, vaidosos e fetichistas oitentistas. A todo momento alguém chama ele por outro nome e Bateman muitas vezes se aproveita disso.
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