Bukowsky,Elf Power, Vonnegut, Decemberists, S.King,Flaming Lips,Lovecraft,7to9, Poe,Radiohead,Paul Wilson, Grandaddy,Safran Foer,Cormac McCarthy, BRMC, Orwell, Of Montreal, Guitarras, fuzz, vinho, cds, pedais de efeito.
3.11.11
Midnight in Paris – Woody Allen (2011)
Ontem a noite tivemos o grande prazer de assistir ao último filme deste que nos últimos anos me angariou como fã. Cabe ressaltar que não assisti os filmes antigos e muito possivelmente vá gostar também, os que assisti era muito piá e muito provavelmente era piá demais pra entender.
Pra quem ainda não assistiu sugiro que não leia isto porque será spoiler atrás de spoiler. O que dizer de um filme com personagens que fazem parte de minha vida como o Hemmingway e Scot Fitzgerald dois dos melhores escritores q já li? Nada, apenas sorrisos e entendimento de boa parte das piadas do filme. Pra mim o Owen Wilson, quando escolhe bem os filmes é um grande ator, é um baita cara sem dúvida alguma, o problema dele é que as vezes não escolhe muito bem os projetos que vai participar mas vejam “Atrás das linhas inimigas” e “Viagem a Darjeeling” são grandes filmes e, coloque o Midnight e os Tannenbaums na lista.
Owen é Gil, um roteirista de sucesso mediano que vive em Hollywood mas que antes de tudo ama Paris e a cultura diríamos vintage das coisas todas. Ele e sua noiva vão visitar Paris, na companhia dos sogros e uma série de contratempos acontecem, aquelas coisas, começa a perceber que a sua noiva não é realmente sua, não tem coisas em comum e as ligações que geralmente pessoas que nutrem um relacionamento tem, quem dirá para casar então.
Só pelo fato de todos tirarem um sarro da cara de Gil já é uma coisa a parte, é de chorar de rir as críticas e as gozações e parece que ninguém se importa com os sentimentos dele. Logo sua noiva encontra um ex-affair, Paul e começa a largar Gil de mão, o cara realmente é um porre e Pedante seria a palavra correta (como é dito no filme). Forçado a praticamente andar sozinho acaba sendo surpreendido, a meia noite de um determinado endereço de Paris por um carro antigo com várias pessoas dentro que o levam para uma festa. As pessoas dentro do carro se tratam de Scot e Zelda Fitzgerald. No início ele acha que é apenas uma coincidência, uma brincadeira mas depois que troca palavras com Hemmingway acaba descobrindo que aquilo se trata de uma passagem no tempo onde ele acaba encontrando os seus ídolos. Sempre a meia noite surge alguém para busca-lo. Conhece Pablo Picasso e Salvador Dali interpretado por Adrien Brody. Ainda em processo de finalização, acaba submetendo seu livro a Gertrude Stein uma critica literária, neste “mundo antigo” que ele visita todas as noites.
Um dos melhores momentos do filme é quando uma noite após conhecer Picasso, sua musa e um determinado quadro com todas as suas explicações ele acaba no dia posterior indo ao Versailes onde encontram o mesmo quadro e depois de contradizer Paul, o amigo de sua noiva, ele dá um texto enorme e completo sobre a obra, deixando alguns pasmos com seus conhecimentos e propriedade ao falar, claro que a única que odiou foi sua noiva.
Depois de se apaixonar pela musa de Picasso, ele acaba comprando um diário onde ela fala sobre ter conhecido ele, falando de um romance após ter recebido dele brincos. Os dois então acabam se encontrando no passado e voltam ao início do século passado (Sonho dentro de um sonho?!?). A crítica literária diz que Hemmingway também leu o livro e acha estranho q o protagonista não descobre que sua noiva tem um affair com o PEDANTE.
Sei que já contei todos os bons detalhes do filme mas, aconselho, é um grande filme, mais um bom filme de Allen. Um desfile de grandes nomes da arte e de bons atores/atrizes incluindo ai a primeira dama francesa para servir de madrinha para o filme.
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