Bukowsky,Elf Power, Vonnegut, Decemberists, S.King,Flaming Lips,Lovecraft,7to9, Poe,Radiohead,Paul Wilson, Grandaddy,Safran Foer,Cormac McCarthy, BRMC, Orwell, Of Montreal, Guitarras, fuzz, vinho, cds, pedais de efeito.
30.11.10
Mp3Player do último finde
A primeira banda é Orca Team, banda de Portland(USA) e formada por Leif Anders(baixo e vocais) e as meninas Jessica B. na guitarra e Ami Taylor na bateria. As minas são desengoçadas por natureza e a voz do cara é esquisita pra caraleo. Mesmo assim sonzeira, muito bom mesmo e acaba sendo um charme tudo isto que citei antes. Soa como Cramps os vocais e o baixista canta fazendo todas as melodias no baixo tornando a guitarra e bateria meros coadjuvantes. Eles ainda não tem álbum lançado mas a Happy Happy Birthday to me promete para Dezembro o primeiro registro deles em estúdio. Achei uma apresentação deles ao vivo na rede e é tudo que tenho, além dos videos.
A segunda banda vem de São Francisco e se chama Lsd and the search of God, celeiro de bandas como BRMC, Brian Jonestown Massacre e... Metallica. Além do excelente nome fazem um som bem parecido com My Bloody Valentine e afins. Guitarras Fender Jaguar e aqueles ventos intermináveis com vocais etéreos. É formada por Andy (guitarra e vocal), Caleb (baixo), Chris (guitarra), Ricky (bateria) e Sophia (vocal). Lançaram apenas o EP homônimo em 2007.
23.11.10
Planeta Terra Diaries – 20/11/10 pt 4
Pouco depois que o Pavement tocou Silent Kid, CUT your Hair, Stop Breathin, Spit on a Stranger, Here e Range Life ou seja, uma sequencia indiscutível de belas músicas, músicas atemporais e belíssimas ficaria difícil pra qualquer um subir naquele palco depois. Isto já aconteceu diversas vezes na história da música onde a banda predecessora simplesmente colocava fogo no palco deixando o chão quente para quem viria a seguir. Foi esta a percepção que tive. Quando vi a escalação dos Pumpkins para fechar a noite fiquei me perguntando o porque de tudo isto. Me lembrei do Mellon Collie, do Siamese Dream, Gish, Pisces Scariot e outros discos que eles lançaram mas hoje em dia a coisa está preta para Corgan. Fica aqui o aviso para fãs de Smashing Pumpkins que deixem de ler as próximas linhas.
Já toquei muito Smashing Pumpkins, já chorei muito escutando então, sou um fã dos caras, ou do que era a banda antigamente. Eu admiro muito as guitarras do Corgan e toda a banda que ele montou, não é pra qualquer um lançar um disco triplo e ele ser o mais vendido da década fora os um trilhão de prêmios que ganharam enfim, eu gosto do SP. O Siamese Dream ainda é para mim um disco perfeito do início ao fim e um dos 10 que levaria para uma ilha deserta mas durante os anos, Corgan foi destruindo o nome Smashing Pumkins e o dele mesmo em contra partida. Demitiu músicos, brigou com eles e mesmo agora com esta nova banda que ele insiste em chamar de SP, ele briga com os caras, olha de cara feia e eu acho isto muito chato.
Os painéis deram o sinal e a banda demorou um bocado pra entrar, muita gente, incluindo Summer ficaram com medo que Corgan não subisse ao palco em virtude do mimimi dele em função das brincadeiras de Malkmuss a dez anos atrás. Entraram e começaram a tocar uma música que acredito ser do ultimo disco lançado. Não bastasse o som ser fraquíssimo se comparado com músicas medianas dos bons tempos dos Pumpkins, consegui notar ele olhando muito sério para os técnicos ao lado do palco, reclamando mentalmente de algo, inseguro e notei isto nas primeiras músicas. O povo que estava lá pareceu emocionado mas muito mais pela presença de Corgan do que propriamente com as músicas.
Na terceira música veio finalmente Today e tenho quase certeza que isto foi proposital e foi massa. Tanto o baterista, quanto o guitarrista e até a baixista musicalmente cumpriram muito bem o papel deles no som, o guitarrista tocava muito melhor q o Lha também. Na verdade o problema era o Corgan mesmo ou até a escolha em tocar as coisas novas. Sei que é um saco para um músico ficar se repetindo, tocando músicas antigas mas, se tu quer agradar os fãs num show como este ou tu toca as antigas ou tu faz músicas novas com um nível melhor que as antigas, sei lá. Além disso, é difícil para os brasileiros verem um show deles, se fosse nos EUA até entenderia. Senti uma vergonha alheia incrível por ele e ficava a todo momento pensando que uma hora ele ia jogar a guitarra num alto falante e abandonar o palco. O show se salvou em alguns momentos, com as músicas antigas como Bullet With the Butterfly Wings, Today, Ava Adore, Drown, Cherub Rock e Tonight Tonight, algumas destas nem vi no dia do show e fui assistir ontem via Terra TV. Das novas, Heavy Metal Machine até que não é uma música ruim mas o resto, era sofrível pelo menos para meus ouvidos. Me parecia datado demais, de uma época que já morreu e foi enterrada, infelizmente, eram bons tempos mas eles acabaram. Tinha lido algumas entrevistas antes do show o que me ajudou ainda mais a ter um certo nojo do Corgan. Poderia ter saído como rei ali do Planeta terra e diria que seria possível eles fazerem um show melhor q o Pavement e Of Montreal, tocarem o Siamese Dream, o Gish e outros discos, as melhores músicas, conversar com o público porque afinal boa parte ali estava pra ver eles(não era meu caso) vi várias pessoas de fã-clubes desfilando de cara feia pelo Playcenter antes do show e, vi gente cantando as músicas novas mas, Corgan mesmo falou que não queria fazer cover se si mesmo então, paciência, eu achei isto do show deles.
Eu e Summer saímos uns quinze minutos antes do show acabar, ela estava cansada, eu também e eu estava um tanto apreensivo com a tarefa de sair de dentro do Planeta terra e disputar uma condução com outras vinte mil pessoas. Verdade é que se o show estivesse bom e não estivéssemos tão cansados talvez eu tivesse ficado, verdade que pra mim o show estava horrível. Parêntese aqui para algumas reportagens que li principalmente no Globo, falando sobre o show, tava na cara que aquele texto foi escrito antes do show.
Set list :
The Fellowship
Lonely is the Name
Today
Astral Planes
Ava Adore
A Song for a Son
Bullet With Butterfly Wings
Tarantula
(Love Gun Kiss' cover)
United States
(The Star-Spangled Banner / … moreDrum solo Moby Dick Led Zeppelin' cover)
Spangled
Drown
Shame
Cherub Rock
Zero
Stand Inside Your Love
Tonight, Tonight
Encore:
Heavy Metal Machine
Para assistir ao show na íntegra entre aqui.
Já toquei muito Smashing Pumpkins, já chorei muito escutando então, sou um fã dos caras, ou do que era a banda antigamente. Eu admiro muito as guitarras do Corgan e toda a banda que ele montou, não é pra qualquer um lançar um disco triplo e ele ser o mais vendido da década fora os um trilhão de prêmios que ganharam enfim, eu gosto do SP. O Siamese Dream ainda é para mim um disco perfeito do início ao fim e um dos 10 que levaria para uma ilha deserta mas durante os anos, Corgan foi destruindo o nome Smashing Pumkins e o dele mesmo em contra partida. Demitiu músicos, brigou com eles e mesmo agora com esta nova banda que ele insiste em chamar de SP, ele briga com os caras, olha de cara feia e eu acho isto muito chato.
Os painéis deram o sinal e a banda demorou um bocado pra entrar, muita gente, incluindo Summer ficaram com medo que Corgan não subisse ao palco em virtude do mimimi dele em função das brincadeiras de Malkmuss a dez anos atrás. Entraram e começaram a tocar uma música que acredito ser do ultimo disco lançado. Não bastasse o som ser fraquíssimo se comparado com músicas medianas dos bons tempos dos Pumpkins, consegui notar ele olhando muito sério para os técnicos ao lado do palco, reclamando mentalmente de algo, inseguro e notei isto nas primeiras músicas. O povo que estava lá pareceu emocionado mas muito mais pela presença de Corgan do que propriamente com as músicas.
Na terceira música veio finalmente Today e tenho quase certeza que isto foi proposital e foi massa. Tanto o baterista, quanto o guitarrista e até a baixista musicalmente cumpriram muito bem o papel deles no som, o guitarrista tocava muito melhor q o Lha também. Na verdade o problema era o Corgan mesmo ou até a escolha em tocar as coisas novas. Sei que é um saco para um músico ficar se repetindo, tocando músicas antigas mas, se tu quer agradar os fãs num show como este ou tu toca as antigas ou tu faz músicas novas com um nível melhor que as antigas, sei lá. Além disso, é difícil para os brasileiros verem um show deles, se fosse nos EUA até entenderia. Senti uma vergonha alheia incrível por ele e ficava a todo momento pensando que uma hora ele ia jogar a guitarra num alto falante e abandonar o palco. O show se salvou em alguns momentos, com as músicas antigas como Bullet With the Butterfly Wings, Today, Ava Adore, Drown, Cherub Rock e Tonight Tonight, algumas destas nem vi no dia do show e fui assistir ontem via Terra TV. Das novas, Heavy Metal Machine até que não é uma música ruim mas o resto, era sofrível pelo menos para meus ouvidos. Me parecia datado demais, de uma época que já morreu e foi enterrada, infelizmente, eram bons tempos mas eles acabaram. Tinha lido algumas entrevistas antes do show o que me ajudou ainda mais a ter um certo nojo do Corgan. Poderia ter saído como rei ali do Planeta terra e diria que seria possível eles fazerem um show melhor q o Pavement e Of Montreal, tocarem o Siamese Dream, o Gish e outros discos, as melhores músicas, conversar com o público porque afinal boa parte ali estava pra ver eles(não era meu caso) vi várias pessoas de fã-clubes desfilando de cara feia pelo Playcenter antes do show e, vi gente cantando as músicas novas mas, Corgan mesmo falou que não queria fazer cover se si mesmo então, paciência, eu achei isto do show deles.
Eu e Summer saímos uns quinze minutos antes do show acabar, ela estava cansada, eu também e eu estava um tanto apreensivo com a tarefa de sair de dentro do Planeta terra e disputar uma condução com outras vinte mil pessoas. Verdade é que se o show estivesse bom e não estivéssemos tão cansados talvez eu tivesse ficado, verdade que pra mim o show estava horrível. Parêntese aqui para algumas reportagens que li principalmente no Globo, falando sobre o show, tava na cara que aquele texto foi escrito antes do show.
Set list :
The Fellowship
Lonely is the Name
Today
Astral Planes
Ava Adore
A Song for a Son
Bullet With Butterfly Wings
Tarantula
(Love Gun Kiss' cover)
United States
(The Star-Spangled Banner / … moreDrum solo Moby Dick Led Zeppelin' cover)
Spangled
Drown
Shame
Cherub Rock
Zero
Stand Inside Your Love
Tonight, Tonight
Encore:
Heavy Metal Machine
Para assistir ao show na íntegra entre aqui.
Planeta Terra Diaries – 20/11/10 pt 3
Como já falei na parte anterior, achei muito massa o Yeasayer, ótimo show mesmo, não a toa tinha um ex músico do Of Montreal ali no meio. Depois que o show deles acabou foi a vez do Passion Pit uma banda que conheço há pouco tempo. Baixei o disco deles meses atrás e achei legalzinho mas achei q o show seria bem legal, me enganei. Demoraram muito pra entrar no palco e o show foi bem chato, nem fiquei prestando atenção na performance, apenas escutando a música e neste momento estava na fila do caixa, do banheiro ou do bar. Tínhamos combinado de nos encontrar com o Bolota, o Vignoli as onze horas e acabamos abandonando as cercanias do indie stage para nos encontrarmos com os amigos e nos mobilizarmos para outro dos grandes shows da noite.
Quando chegamos ao Sonora estava tocando o Phoenix, outra banda que não acho graça alguma e isto só se confirmou no show, ficamos sentados por ali pra descansar e quando o show acabou fomos nos movimentando para perto do palco pra ver o Pavement. Quando os telões indicaram q o palco estava pronto para a próxima banda já ficamos emocionados.
O Pavement entra no palco e já solta Gold Soundz, antes é claro se apresentaram como uma banda da America e logo Malkmuss corrigiu, North América. Não sei se preciso falar mas o show já começou emocionante, olho pro lado e Summer chorando e ficamos hipnotizados assistindo tudo. O som estava mais que impecável, parecia um ensaio dos caras com a presença do público. Foi um dos poucos shows que assisti que eles tocaram todas as músicas que eu queria ouvir. A coisa ficou ainda mais foda quando tocaram Spit on a stranger que para mim seria a Ana Júlia do Pavement, Silent Kid, Stop Breathin enfim emocionante. Queria muito que o Jacques estivesse lá pra ver tudo isto, ele teria chorado junto com Summer. Eu não chorei, não dancei mas lá dentro tudo isto acontecia, eu apenas estava preocupado em ver e me emocionar com aquilo tudo, grande show. Tocaram Range Life e claro, deram uma cutucada no Corgan que deve ter odiado eles tocando esta música que fala uma verdade que hoje em dia ainda é mais verdade “Não sei pra que eles servem”. Finalizaram o show de forma apoteótica e pra mim foi outra surpresa Here, nunca pensei que tocariam esta, foi o auge e o momento mais emocionante do show. Era delicioso ver a empolgação de Bob Nastanovitch no palco, um cara que toca tudo e é fato que é o mais emocionado de todos, Ibold também parecia bem alegre assim como Spiral Stairs, o único que parecia um tanto incomodado mas que no fim do show foi rendido foi Malkmuss.
Set list :
Gold Soundz
Grounded
Perfume-V
Stereo
Date With IKEA
Unfair
Shady Lane
Starlings Of The Slipstream
Kennel District
Conduit For Sale!
Rattled By The Rush
In The Mouth A Desert
Summer Babe
Cut Your Hair
Stop Breathin’
Spit On A Stranger
Silent Kid
Heckler Spray*
Range Life
Two States
Here
* Bolota que me disse que não tocaram Frontwards e sim Heckler Spray e também Box Elder, valeu brother
Para assistir ao show na íntegra entre aqui.
Planeta Terra Diaries – 20/11/10 pt 2
Saímos do palco índie(Gillete hands-up) com direção ao Sonora Main Stage onde aconteceria o show mais esperado por mim em todo o festival, o Of Montreal. Aqui dedico um pequeno parêntese pra explicar porque em um festival com Pavement, Smashing Pumpkins e bandas relativamante novas hypadas como Yeasayer, Phoenix e Passion Pit eu estava esperando pelo Of Montreal. Desde o fim dos anos 90 que conheci e comecei a escutar algumas bandas do coletivo Elephant 6 e com o Of Montreal. Naquela época o meu foco era muito mais Apples In Stereo, Elf Power, Beulah, Neutral Milk Hotel, Olivia Tremor Control do que propriamente a banda de Kevin Barnes. Na época comparar as outras citadas com o Montreal era covardia pois apesar do foco de todos os discos e gravações do selo serem lo-fi, o Of Montreal não me dizia muita coisa.
Lançaram alguns discos e em 2004 a sonoridade da banda começou a mudar com o disco Satanic Panic in the attic. Em 2007 foi lançado o Hissing Fauna, Are you the Destroyer? Que trouxe todo um conceito novo que acompanha os lançamentos e os shows da banda até o momento. A partir deste disco foi criado o personagem Georgie Fruit e todas as músicas que vieram depois deste disco fazem alusão ao personagem. Em 2008 lançam Skeletal Lamping e desde que ouvi a primeira vez este disco foi amor a primeira vista e o Of Montreal se tornou um companheiro constante. O False Priest lançado este ano atestou ainda mais a importância da banda para mim e cada vez mais admiro Kevin Barnes, o cérebro da banda e sua trupe.
Ali por perto do palco estava relativamente fácil de chegar bem perto. Algumas pessoas sentadas por ali e eu e Summer fomos buscando o caminho mais perto do palco antes que a festa começasse. Eu já estava sentindo de leve os efeitos e tinha certeza que no momento que o show começasse seria algo incrível em todos os sentidos. A espera foi pequena e logo os telões deram sinal de que o palco estava pronto para a banda entrar. A banda começou a marcar um ritmo com Black Lion Massacre e um cara com uma fantasia muito foda entrou e começou a discursar algo que eu gostaria muito de ler para entender o que ele dizia. Kevin entra no palco e Coquet Coquette a primeira faixa de trabalho do disco novo começa a ser executada. Pouco depois entram dois anões e o teatro estava feito. Foi um dos momentos mais emocionantes de minha vida no que se refere a shows. A banda toda lá e se eu até aquele momento ainda não acreditava que um dia veria eles, perto de mim, tocando para mim e naquela hora caiu a ficha. Passei o show inteiro dançando, olhando para Summer e sorrindo, me divertindo muito. Durante todo o show pessoas fantasiadas invadiam o palco e todas as canções carregavam uma aura teatral e bonita com danças e pequenas estórias.
O repertório do show se baseou nos últimos 4 discos, principalmente o Hissing Fauna, abaixo reproduzo o setlist :
• Black Lion Massacre
• Coquet Coquette (False Priest)
• Suffer for Fashion (Hissing Fauna)
• The Party's Crashing Us (The Sunlandic Twins)
• Our Riotous Defects (False Priest)
• Like a Tourist (False Priest)
• Wraith Pinned to the Mist and Other Games (The Sunlandic Twins)
• Sex Karma (False Priest)
• Bunny Ain't No Kind of Rider (Hissing Fauna)
• Gronlandic Edit (Hissing Fauna)
• She's a Rejector (Hissing Fauna)
• For Our Elegant Caste (Skeletal Lamping)
• Heimdalsgate Like a Promethean Curse (Hissing Fauna)
• A Sentence of Sorts In Kongsvinger (Hissing Fauna)
Repertório incrível eu diria. Tocaram Heimdalsgate que é uma de minhas prediletas. Faltou An Elurdian Instance e outras coisas dançantes do Skeletal Lamping mas com certeza o set foi muito bem escolhido, festa a todo momento. A performance da banda é impecável, poucos erros aconteceram. Percebi em alguns momentos bases pré-gravadas entrando no meio do show por engano mas não foi nada muito grave. Muita gente da turnê do Skeletal Lamping saiu. O antigo baixista inclusive estava tocando pouco depois com Yeasayer. O baterista James Husband está em carreira solo mas ambos foram muito bem substituídos. Da velha guarda Dottie e Brian Poole estavam ali. Tinha um oriental muito maluco tocando violinos, teclados e até arriscando uns vocais com muita propriedade. Alem disso tinha outra menina tocando teclados, dois baixistas que tocavam guitarras, teclados e percussão também, é uma confusão só, todo mundo toca tudo. Me deu o maior desgosto quando Barnes começou a agradecer ao público e falar que iam tocar a última música. Quando o show terminou eu e Summer saímos de lá rindo(isto que ela nem gosta deles) felizes e nos encaminhando novamente para o palco indie para aproveitar o show do Yeasayer.
Lá no palco índie o Yeasayer estava fazendo um show bem massa e muito condizente com a lisergia que eu estava naquele momento. Uma hora olho pro lado e confirmo algo que já tinha pensado antes. Pouco antes de ir pro show do Of Montreal encontrei um cara que parecia muito com BP Helium e fiquei alguns minutos observando ele e conversando com Summer pra ver se era ele mesmo. No fim demorei tanto pra abordar o cara que ele saiu e foi em direção ao palco sonora. Quando estava vendo o show do Yeasayer ainda me recuperando do choque anterior encontro o cara de novo e como já tinha comprovado, era ele mesmo e desta vez não podia perder a oportunidade. Cheguei perto de ele e nem confirmei se era ele, já fui agradecendo pelo show e disse que admirava muito o Of Montreal e as outras duzentas bandas que ele tocou. Ele tocou no Elf Power, no Olivia Tremor Control e etc. Ele foi muito atensioso, perguntou meu nome, apresentou sua namorada Catherine, eu apresentei Summer e ficamos conversando. A minha adrenalina estava a milhão naquele momento, eu tremia, aquele cara tinha tocado em vários discos maravilhosos e conhecia muita gente que eu admiro muito. Confidenciei pra ele que não conhecia seu trabalho solo infelizmente mas acompanhava muito as bandas que ele tocou. Disse pra ele que tinha todos os discos do Elf Power em casa mas, não tinha pago por nenhum e mostrei minha camiseta recém comprada na Polivinyl dizendo que estava tentando reparar o erro agora. Disse também que eu e o Jacques tocávamos várias músicas do Elf Power lá no sul. Ele ficou muito assustado com estas coisas, nem acreditava que alguém conhecia aquelas coisas da Elephant 6. Falei pra ele que tinha nascido no Sul e que divulgava muito as bandas da E6 por lá e que agora que morava no nordeste eu costumava tocar o Airplanes over the sea e que praticamente estava criando uma religião por aqui, ele riu muito. Perguntei pra ele sobre o Jeff Mangum, disse que admirava o cara muito e perguntei se eles se falavam ainda, ele me disse que se falavam ainda e que moraram juntos por muito tempo e no fim ainda falou “He´s a very shy Guy”. Confidenciei pra ele de minha viagem lisérgica aquela noite e ele me perguntou a quanto tempo tinha tomado e depois que falei duas horas ele riu bastante. Foi um cara muito legal e fiquei emocionadíssimo em ter conhecido ele, uma hora eu achei que era melhor a gente dar uma volta e deixar ele em paz com sua namorada mesmo que não parecesse incomodado com a gente por ali, grande cara.
Para assistir ao show na íntegra entre aqui.
22.11.10
Planeta Terra Diaries – 20/11/10 pt 1
Acordamos no Sábado e descemos para o térreo para tomar o nosso café, eu tinha esperança que o café da manhã do hotel fosse próximo ao que vi aqui em Recife mas foi um grande engano. Nem frios tinha no buffezinho. Subimos para o quarto, nos arrumamos e fomos para a galeria do rock, local mitológico e que tenho curiosidade de conhecer há muito tempo.
Fato que o lugar é incrível. Uma infinidade de modelos legais e praticamente exclusivos de tênis. Muitas camisetas, piercings, lojas de CDs e DVDs, resumindo um paraíso. Dali fomos almoçar e no meio do caminho encontramos infelizmente uma banquinha de revistas com vários livros pra vender. Mordi a isca, encontrei 4 Hemmingway´s diferentes que ainda não tinha e fui obrigado a levá-los pra casa. Antes de voltarmos pro hotel tomamos um espresso pra melhorar o nosso fator “acordado”. Quando chegamos encontramos o Bolota, grande parceiro de grandes shows(CPF 2004). Combinamos o horário de nossa saída e subimos pro quarto para os preparativos. Quarenta minutos depois estávamos lá embaixo novamente pra pegar o táxi com destino ao Playcenter.
Quando chegamos nas redondezas do Playcenter a Mombojó(poderia dizer conterrâneos?) estavam tocando e o som tava bem legal, gostaria de ter assistido o show. Ficamos na fila e eles tocando as músicas do último disco recém lançado mas quando entramos dentro do Playcenter o show acabou. Cabe ressaltar que estava tudo muito organizado. Não houve empurra empurra, tudo tranqüilo mesmo. Entramos e ficamos abobados com a beleza do lugar a decoração e emocionados por tudo que aconteceria nas próximas horas. Nos movimentamos para o palco indie onde começaria em breve o show do Hurtmold.
No palco indie o pessoal estava terminando de fazer os últimos ajustes para a apresentação do Hurtmold. Compramos fichas para as cervejas e pegamos cervejas e ficamos lá esperando o show começar. O palco era lindo, saxofone, trumpete, xilofones e tudo que é tipo de instrumentos de percussão. Um dos guitarristas usava uma jaguar e o outro usava uma semi acústica vintage coisa mais linda deste mundo, som maravilhoso mas não consegui ver a marca dela. A única coisa que me incomodou naquele instrumental todo foi terem usado amplificadores Marshall q, eu não curto muito. Quanto ao show, impecável. Eu gosto mais das coisas antigas deles por lembrar muito o Fugazi e ser algo mais roque, com vocais mas, os caras deixam as pessoas desconsertadas assistindo. Efeitos mil, muita liberdade no palco, foi um grande show. E tipo, nada de arrogância, encontrei eles depois do show e falei que tinha gostado muito do show mas que gostava também das coisas antigas e eles ficaram um tempo conversando comigo, interessados nas minhas impressões, grandes caras.
Episódio altamente desagradável e de graça aconteceu ali durante o show. Tinha um cara tentando acender um beck, aliás, tinham pessoas fumando maconha por ali mas tipo tranqüilo, nada de incomodar. O magrão acendendo o beck e daqui um pouco chega um cara de camiseta verde, fiquei só cuidando, pediu o beck do magrão e jogou no chão e depois pisou em cima. Disse pro cara que se pegasse ele de novo fazendo aquilo jogaria ele pra fora. Tipo, na entrada estavam dando micro garrafinhas pro pessoal colocar as baganas de cigarro, eu usei a minha a noite toda, não joguei um toco no chão. No caso do segurança fez aquele papel ridículo jogando o troço no chão sendo que não estava incomodando ninguém a maconha do cara, ademais, show de roque sem cheiro de maconha não é show de roque.
Pouco antes de terminar o show do Hurtmold tomei o troço pra ficar pronto pro show do Of Montreal que aconteceria em menos de 1 hora. Enquanto isto o pessoal ajeitava o palco para a Holger, uma das grandes bandas que tocaria no festival. Uma banda que já tocou no exterior e diria que é o novo CSS uma banda que dará muito o que falar fora do Brasil.
O Holger entrou no palco com a maior simpatia deste mundo, falando que já tinham ido a alguns planeta terra mas aquele seria o primeiro que estariam em cima do palco e que estavam muito felizes. A comoção era geral, muita gente na frente do palco. Começaram muito bem e foi uma pena não ter assistido todo show em virtude do cruzamento de horários com o OM. Assistimos umas três músicas. A partir da segunda música já estava um clima de festa incrível, aquela coisa tipo um axé, um Paralamas e uma diversão sem igual, muito bom mesmo. Espero ter a oportunidade de assisti-los novamente, grande banda.
Fim de semana Planeta Terra – 19/11/10
Sai do trabalho as duas da tarde em uma van que larga o pessoal no aeroporto. Só lá pelas três iria almoçar. Meu vôo sairia de Recife as 16:45 e estava morrendo de ansiedade. Summer já estava em São Paulo desde o meio dia e naquele momento já estava no hotel, me esperando.
Finalmente chegou a hora de entrar no avião. Não dormi muita coisa e ainda tive que fazer uma conexão em Belo Horizonte. Em virtude da diferença de horários entre o Nordeste e a região sul, mal cheguei no aeroporto e já teria que entrar em outro avião. Pedi pro cara da Gol pra queimar um cigarro antes de entrar novamente no avião. Não consegui dormir muita coisa em nenhum dos dois vôos. Quando desci no Congonhas me apavorei com a galera pra pegar táxi, entrei numa fila homérica e fiz um táxi pré pago, bela ideia que talvez nem seja tão velha mas pra mim era novidade. Acabei indo de táxi até o hotel, era muito arriscado pegar trem e andar a pé com malas até o hotel depois das onze da noite.
Cheguei no hotel e Summer estava me esperando praticamente no saguão, nem merecia tanto, ela tava linda e chegava a brilhar. Subimos para o quarto, matamos a saudade e fomos dar uma volta na rua. Paramos num boteco muito massa, conhecido por nós como Bar da Brahma. Ele fica exatamente na esquina imortalizada nos versos de João Gilberto, esquina Ipiranga com avenida São João. O lugar era muito massa mas os preços infernais além daquele velho lance de não poder fumar. Na verdade ficamos na rua acreditando que não dava pra fumar mas, quando fomos embora vimos que tinha uma área que dava pra fumar. Mesmo assim os preços nos correram de lá. Voltamos pro hotel para dormirmos e nos prepararmos para o dia cheio, de Sábado.
Aqui, tem algumas fotos.
17.11.10
Aquecimento Planeta Terra
Finalmente a espera de muitos meses vai acabar. No próximo fim de semana eu e Summer estamos rumando pra matar a saudade um do outro e do Pavement, do Of Montreal, Yesayer, Phoenix, Smashing Pumpkins e outras bandas que tocarão no Planeta Terra.
Mas como nada passa sem uma incomodação verifiquei na maldita companhia aérea Gol do inferno que, os mesmos horários bons que tinha procurado quando comprei a passagem e estavam lotados, agora tem lugares. Fui tentar trocar a passagem já que chego em SP apenas na Sexta as dez da noite e Summer ao meio dia. Mil taxas, pagar diferenças e nenhuma intenção dos atendentes da companhia aérea para facilitar minha situação. Nunca tentei fazer manobras como esta em outras empresas mas até então a Gol é a pior nisso em outras coisas. Quem dera nunca mais precisasse voar com eles. A empresa é tão podre e desorganizada que aconteceu um fato inusitadíssimo quando comprei esta passagem que, olha, deixa pra lá, mais tarde eu conto, depois que voar. Talvez nem devesse estar reclamando tanto.
Os shows iniciam as 16h, num palco a Mombojó que me fez quase dormir no CPF de 2004 mas agora está um pouco melhorzinha e no outro uma tal de Republica que, ainda não escutei. Summer poderia dar a palavra final mas, acho que prefiro falar com os índios ouvindo Mombojó e esperar até as cinco quando inicia o show do Hurtmold que acompanho de muito tempo e nunca os vi ao vivo. As seis e trinta teremos o prazer de ver a Holger que lançou recentemente o Sunga, baita disquinho e promete ser um dos melhores shows do festival todo. Possivelmente meia hora antes do Holger a primeira figura vai rolar. As sete vem a banda mais esperada por mim, a que mais escutei de todas do festival, a que acompanhei desde a época que ela era apenas Kevin Barnes cantando sozinho ao violao/guitarra com uma voz esquisita e dobrada. As vinte horas ou a hora que o Of Montreal acabar será o momento de fritar ouvindo e vendo o Yeasayer. Não estou muito empolgado pra assistir Mika, talvez uma espiadela de longe, sentado na grama pra pegar energias novas. As 21:30 começa o Passion Pit que também acho que será um dos shows massa da noite, no estúdio não é tão divertido mas aquelas camadas todas de sintetizadores pode ser massa ao vivo. As dez horas começa o Phoenix e muito possivelmente mudamos novamente de palco pra ver eles até o momento do início do show da segunda banda mais esperada por mim, o Pavement. A partir dali é Sonora Main Stage porque não tenho a minima vontade de ver Empire of the sun ou Girl Talk. A primeira talvez possa até curtir, se eu escutar o som deles mas no caso do Girl Talk parece que é um DJ e tal e, se tem uma coisa que acho muito pau mole é ver um show com um DJ simplesmente não tocando nada, fazendo playback apenas. Isto eu posso ouvir em casa.
Eu particularmente me sinto muito mal em cidades grandes, transito, engarrafamento, poluição e etc e faz um bom tempo que não vou a São Paulo, mais precisamente 22 anos mas será por um bom motivo, ver Summer e o Barnes. Volto chorando pra Recife no Domingo.
Mas como nada passa sem uma incomodação verifiquei na maldita companhia aérea Gol do inferno que, os mesmos horários bons que tinha procurado quando comprei a passagem e estavam lotados, agora tem lugares. Fui tentar trocar a passagem já que chego em SP apenas na Sexta as dez da noite e Summer ao meio dia. Mil taxas, pagar diferenças e nenhuma intenção dos atendentes da companhia aérea para facilitar minha situação. Nunca tentei fazer manobras como esta em outras empresas mas até então a Gol é a pior nisso em outras coisas. Quem dera nunca mais precisasse voar com eles. A empresa é tão podre e desorganizada que aconteceu um fato inusitadíssimo quando comprei esta passagem que, olha, deixa pra lá, mais tarde eu conto, depois que voar. Talvez nem devesse estar reclamando tanto.
Os shows iniciam as 16h, num palco a Mombojó que me fez quase dormir no CPF de 2004 mas agora está um pouco melhorzinha e no outro uma tal de Republica que, ainda não escutei. Summer poderia dar a palavra final mas, acho que prefiro falar com os índios ouvindo Mombojó e esperar até as cinco quando inicia o show do Hurtmold que acompanho de muito tempo e nunca os vi ao vivo. As seis e trinta teremos o prazer de ver a Holger que lançou recentemente o Sunga, baita disquinho e promete ser um dos melhores shows do festival todo. Possivelmente meia hora antes do Holger a primeira figura vai rolar. As sete vem a banda mais esperada por mim, a que mais escutei de todas do festival, a que acompanhei desde a época que ela era apenas Kevin Barnes cantando sozinho ao violao/guitarra com uma voz esquisita e dobrada. As vinte horas ou a hora que o Of Montreal acabar será o momento de fritar ouvindo e vendo o Yeasayer. Não estou muito empolgado pra assistir Mika, talvez uma espiadela de longe, sentado na grama pra pegar energias novas. As 21:30 começa o Passion Pit que também acho que será um dos shows massa da noite, no estúdio não é tão divertido mas aquelas camadas todas de sintetizadores pode ser massa ao vivo. As dez horas começa o Phoenix e muito possivelmente mudamos novamente de palco pra ver eles até o momento do início do show da segunda banda mais esperada por mim, o Pavement. A partir dali é Sonora Main Stage porque não tenho a minima vontade de ver Empire of the sun ou Girl Talk. A primeira talvez possa até curtir, se eu escutar o som deles mas no caso do Girl Talk parece que é um DJ e tal e, se tem uma coisa que acho muito pau mole é ver um show com um DJ simplesmente não tocando nada, fazendo playback apenas. Isto eu posso ouvir em casa.
Eu particularmente me sinto muito mal em cidades grandes, transito, engarrafamento, poluição e etc e faz um bom tempo que não vou a São Paulo, mais precisamente 22 anos mas será por um bom motivo, ver Summer e o Barnes. Volto chorando pra Recife no Domingo.
Olinda Diaries 13/10
Desci na parada do correio, praça do Carmo e fiquei emocionado com a decoração da cidade. Era o início da Fliporto que estaria rolando este fim de semana em Olinda. A igreja do Carmo cheia de luzes a praça toda decorada, painéis e todos os bares, lancherias e restaurantes que geralmente ficam fechados por ali, estavam abertos. Subi a rua do Bonfin com direção aos quatro cantos com geralmente faço e percebi um movimento impar na cidade, até então nunca tinha visto Olinda tão cheia. Me senti um morador da cidade reclamando dos turistas eheh.
Parada obrigatória no bar Gentileza e na tia da coxinha. Neste findi infelizmente não rolou nenhuma roda de violão. No Sábado até tinha duas rodas, ambas tocando Legi]ão Urbana e, eu e o Helder e o resto da trupe resolvemos ficar distantes. Na Sexta quase assisti ao show da Orquestra Comtemporânea de Olinda mas tava um tumulto por lá e eu já estava meio pra lá de Bagdá e não me senti bem. Depois de fritar muito na Sexta fomos pra casa do Mago para que eu dormisse. Acordei no Sábado com todo aquele clima gostoso de Olinda, as ruas, as casas e as pessoas. Não tem como acordar mau humorado por ali. Voltei pra Recife e conversei com Summer e tive um ressaca absurda, me senti mal, um monstro e muito disso tem se refletido no estado que estou hoje.
No Domingo Helder, Adriana e Felipe pintaram por lá e no início os quatro cantos estavam lotados. A bodega do véio estava cedo fechada e isto aumentou muito o povo pelas redondezas do Gentileza. O papo estava animado mas logo fomos na tia da coxinha pra tocar um pouco mas estava tudo vazio e acabamos descendo pra praça do Carmo novamente, para o Xinxin da baiana que estava muuuito lotado, muita gente por lá mesmo. Quando o pessoal foi embora novamente pro Janga dei mais um tempo, tomei mais uma cerveja e acabei indo de taxi pra casa, teria que esperar muito por um onibus e não estava com a mínima paciência pra fazer isto.
Parada obrigatória no bar Gentileza e na tia da coxinha. Neste findi infelizmente não rolou nenhuma roda de violão. No Sábado até tinha duas rodas, ambas tocando Legi]ão Urbana e, eu e o Helder e o resto da trupe resolvemos ficar distantes. Na Sexta quase assisti ao show da Orquestra Comtemporânea de Olinda mas tava um tumulto por lá e eu já estava meio pra lá de Bagdá e não me senti bem. Depois de fritar muito na Sexta fomos pra casa do Mago para que eu dormisse. Acordei no Sábado com todo aquele clima gostoso de Olinda, as ruas, as casas e as pessoas. Não tem como acordar mau humorado por ali. Voltei pra Recife e conversei com Summer e tive um ressaca absurda, me senti mal, um monstro e muito disso tem se refletido no estado que estou hoje.
No Domingo Helder, Adriana e Felipe pintaram por lá e no início os quatro cantos estavam lotados. A bodega do véio estava cedo fechada e isto aumentou muito o povo pelas redondezas do Gentileza. O papo estava animado mas logo fomos na tia da coxinha pra tocar um pouco mas estava tudo vazio e acabamos descendo pra praça do Carmo novamente, para o Xinxin da baiana que estava muuuito lotado, muita gente por lá mesmo. Quando o pessoal foi embora novamente pro Janga dei mais um tempo, tomei mais uma cerveja e acabei indo de taxi pra casa, teria que esperar muito por um onibus e não estava com a mínima paciência pra fazer isto.
10.11.10
The Weekend of revelations - Olinda Diaries
Este fim de semana foi o mais revelador desde que aterrisei aqui em Pernambuco. Aconteceram coisas além de minhas expectativas. Algumas coisas eu nunca esperava este tipo de reação, para as outras eu esperava de uma forma e aconteceram de outra forma mas mesmo assim foi um fim de semana ótimo com exceção do Domingo que tive emoções ruins que refletiram em muito nos dias seguintes.
Sai de casa no horário de sempre e peguei o ônibus vazio dava gosto de ver. Coloquei o doce e fui segurando ele a viagem toda. Cheguei em Olinda, na praça do Carmo no horário habitual mas o meu bar, aquele que chamo de casa ou embaixada esteiense em Olinda estava fechado e iniciando o processo de abertura. Acabei subindo a ladeira e indo para a bodega do véio, um lugar um pouco mais acima nos quatro cantos onde são vendidas diversidades diferentes de bebidas além daquela ceva mais gelada de todo pernambuco. Tomei uma lá ouvindo pessoas conversando em inglês e holandes. Quando o líquido acabou eu desci novamente a ladeira rumo ao Gentileza. Logo que cheguei encontrei meu amigo Marcelo Cavalcante, grande violeiro que tira tanto Chico quanto Radiohead na viola, falamos com os índios e conversamos sobre Beatles e outras coisas. A opinião deles sobre Beatles e outras coisas era algo impossível de concordar mas calei-me, era aquela velha estória de comparar caixa de fósforo com martelo. Quando terminamos convidei ele pra tocarmos ali no gentileza, já que ele estava com o violão mas, ele me disse que ia embora. Entrei no bar e já pedi as costumeiras cerveja e caipira e fiquei lá me deliciando. Na frente da mesa que estava sentado ficava olhando para um bar, com luz verde e logo ao lado uma escadaria com luz vermelha. Liguei pra Summer para trocar comentários, pelo jeito a estória seria diferente naquele dia, finalmente daria resultados e, deu.
Pouco depois decidi dar uma volta na tia da coxinha, na 13 de Maio pois o meu ermão de olinda ainda não tinha chego e poderia estar lá fazendo a maior sonzeira. Quando chego na frente da tia, meu amigo Marcelo estava lá com mais um pessoal detonando no violão. Xinguei ele por ele ter fugido pra ali e estar fazendo som sem me avisar. Ele tocou uma do Chico e umas minas que estavam por ali estavam cantando, foi muito massa. Depois ele me largou o violão pois logo iria embora. A primeira coisa que me veio a cabeça pra tocar na frente daquele monstro foi Dead Meat do Sean Lennon, uma música que tenho tocado atualmente e lembra muito música brasileira apesar de ter letra em inglês. Decidi colocar tudo de mim ali, aproveitando todas as ondas visuais, sentidos aguçados que já experimentava e cantei alto, olhos fechados como se fosse minha última opurtunidade. Funcionou, quando terminei um cara que tava do lado começou a me elogiar, dizer que eu tocava muito e tal e falando que nunca tinha visto algo assim e eu retribui dizendo que ele tinha que prestar mais atenção no pessoal que antigo que tocava por ali porque eles que realmente tocavam. O Marcelo foi embora, levou o violão mas em menos de cinco minutos alguém jogou um violão de cordas de nylon no meu colo para que eu continuasse. Dae comecei a tocar outras coisas, Oasis, Beatles, Neutral Milk Hotel, Los Hermanos e o pessoal que estava ali em volta, sobretudo os antigos, os anciões de Olinda que fazem serenata ali a noite começaram a prestar atenção. Mesmo cantando em inglês, coisa praticamente inadmissível ali eu acho que chamei atenção e me fez muito bem isto. Sempre ficava triste por gostar de tocar e por não poder fazer isto ali em virtude de minhas raizes inglesas, americanas e etc. Chegou ao ponto de um cara atravessar a rua e vir tocar comigo ali, muito bom mesmo.
O ermão foi chegar quase no fim de tudo com seu pandeiro, nem conseguimos tocar juntos quase. O pessoal dono da casa foi indo para casa e descemos a ladeira, de carro para ir para o xinxin da baiana onde tudo acabou.
No Sábado acordei tarde. Meio com ressaca e tal e sai para comer, perto das quatro da tarde. Depois passei no supermercado e comprei apenas porcarias. Falei com Summer no msn e as sete comecei a me preparar pra jornada do Sábado. Sai no mesmo horário e cheguei lá no mesmo horário. Desta vez a coisa foi mais absurda, pouco tempo que estava lá e o Mago chegou. Eu já tinha adocicado a vida em casa, ele fez ali na mesa do Gentileza e ficamos conversando. Fomos pra rua e uma galera foi chegando até que o Helder, Felipe e Yves chegaram com caras de cachorros, rabos abanando como se fossem adolecentes chegando em uma reunião dançante, logo vi que seria um noite notável. Todos tomaram. No meu caso não aproveitei tanto mas os meus amigos ficaram no auge. Helder q o diga. Paramos na tia da coxinha e começamos a tocar, rolou um clima incrivel, todo mundo se sentindo muito bem e desta vez o Helder estava com o pandeiro e conseguimos tocar os Neutral Milk que desta vez toquei cantando ainda mais alto como se estivesse rezando a última missa antes do mundo acabar. Foi muito massa. Nos mudamos para o Ernesto novamente e apareceu uma gordinha que pegou o violão e começou a tocar uns Hermanos e outras coisas. O bar estava fechando as portas e só ficaram a nossa roda de "samba" ali. Tava muito divertido mesmo. Depois, como de praxe, descemos a ladeira e fomos pro xinxin que teria um pocket show com o quarteto Olinda, mais cultura na veia. Bar lotado, todo mundo rindo e se divertindo. Quase no fim da festa Felipe me mostra a língua e me apavorei, tarde demais pra ele, duraria ainda longas horas até se desligar de tudo. Acabei dormindo em Olinda na casa do Mago e como dormi, praticamente entrei em estado de coma e fui acordar perto do meio dia. Dei tchau para meus anfitriões e desci a ladeira pra pegar o ônibus para voltar pra Boa Viagem. Mesmo com a canseira que estava, me deliciei com aquelas ruas e o clima da melhor cidade do Brasil.
Sai de casa no horário de sempre e peguei o ônibus vazio dava gosto de ver. Coloquei o doce e fui segurando ele a viagem toda. Cheguei em Olinda, na praça do Carmo no horário habitual mas o meu bar, aquele que chamo de casa ou embaixada esteiense em Olinda estava fechado e iniciando o processo de abertura. Acabei subindo a ladeira e indo para a bodega do véio, um lugar um pouco mais acima nos quatro cantos onde são vendidas diversidades diferentes de bebidas além daquela ceva mais gelada de todo pernambuco. Tomei uma lá ouvindo pessoas conversando em inglês e holandes. Quando o líquido acabou eu desci novamente a ladeira rumo ao Gentileza. Logo que cheguei encontrei meu amigo Marcelo Cavalcante, grande violeiro que tira tanto Chico quanto Radiohead na viola, falamos com os índios e conversamos sobre Beatles e outras coisas. A opinião deles sobre Beatles e outras coisas era algo impossível de concordar mas calei-me, era aquela velha estória de comparar caixa de fósforo com martelo. Quando terminamos convidei ele pra tocarmos ali no gentileza, já que ele estava com o violão mas, ele me disse que ia embora. Entrei no bar e já pedi as costumeiras cerveja e caipira e fiquei lá me deliciando. Na frente da mesa que estava sentado ficava olhando para um bar, com luz verde e logo ao lado uma escadaria com luz vermelha. Liguei pra Summer para trocar comentários, pelo jeito a estória seria diferente naquele dia, finalmente daria resultados e, deu.
Pouco depois decidi dar uma volta na tia da coxinha, na 13 de Maio pois o meu ermão de olinda ainda não tinha chego e poderia estar lá fazendo a maior sonzeira. Quando chego na frente da tia, meu amigo Marcelo estava lá com mais um pessoal detonando no violão. Xinguei ele por ele ter fugido pra ali e estar fazendo som sem me avisar. Ele tocou uma do Chico e umas minas que estavam por ali estavam cantando, foi muito massa. Depois ele me largou o violão pois logo iria embora. A primeira coisa que me veio a cabeça pra tocar na frente daquele monstro foi Dead Meat do Sean Lennon, uma música que tenho tocado atualmente e lembra muito música brasileira apesar de ter letra em inglês. Decidi colocar tudo de mim ali, aproveitando todas as ondas visuais, sentidos aguçados que já experimentava e cantei alto, olhos fechados como se fosse minha última opurtunidade. Funcionou, quando terminei um cara que tava do lado começou a me elogiar, dizer que eu tocava muito e tal e falando que nunca tinha visto algo assim e eu retribui dizendo que ele tinha que prestar mais atenção no pessoal que antigo que tocava por ali porque eles que realmente tocavam. O Marcelo foi embora, levou o violão mas em menos de cinco minutos alguém jogou um violão de cordas de nylon no meu colo para que eu continuasse. Dae comecei a tocar outras coisas, Oasis, Beatles, Neutral Milk Hotel, Los Hermanos e o pessoal que estava ali em volta, sobretudo os antigos, os anciões de Olinda que fazem serenata ali a noite começaram a prestar atenção. Mesmo cantando em inglês, coisa praticamente inadmissível ali eu acho que chamei atenção e me fez muito bem isto. Sempre ficava triste por gostar de tocar e por não poder fazer isto ali em virtude de minhas raizes inglesas, americanas e etc. Chegou ao ponto de um cara atravessar a rua e vir tocar comigo ali, muito bom mesmo.
O ermão foi chegar quase no fim de tudo com seu pandeiro, nem conseguimos tocar juntos quase. O pessoal dono da casa foi indo para casa e descemos a ladeira, de carro para ir para o xinxin da baiana onde tudo acabou.
No Sábado acordei tarde. Meio com ressaca e tal e sai para comer, perto das quatro da tarde. Depois passei no supermercado e comprei apenas porcarias. Falei com Summer no msn e as sete comecei a me preparar pra jornada do Sábado. Sai no mesmo horário e cheguei lá no mesmo horário. Desta vez a coisa foi mais absurda, pouco tempo que estava lá e o Mago chegou. Eu já tinha adocicado a vida em casa, ele fez ali na mesa do Gentileza e ficamos conversando. Fomos pra rua e uma galera foi chegando até que o Helder, Felipe e Yves chegaram com caras de cachorros, rabos abanando como se fossem adolecentes chegando em uma reunião dançante, logo vi que seria um noite notável. Todos tomaram. No meu caso não aproveitei tanto mas os meus amigos ficaram no auge. Helder q o diga. Paramos na tia da coxinha e começamos a tocar, rolou um clima incrivel, todo mundo se sentindo muito bem e desta vez o Helder estava com o pandeiro e conseguimos tocar os Neutral Milk que desta vez toquei cantando ainda mais alto como se estivesse rezando a última missa antes do mundo acabar. Foi muito massa. Nos mudamos para o Ernesto novamente e apareceu uma gordinha que pegou o violão e começou a tocar uns Hermanos e outras coisas. O bar estava fechando as portas e só ficaram a nossa roda de "samba" ali. Tava muito divertido mesmo. Depois, como de praxe, descemos a ladeira e fomos pro xinxin que teria um pocket show com o quarteto Olinda, mais cultura na veia. Bar lotado, todo mundo rindo e se divertindo. Quase no fim da festa Felipe me mostra a língua e me apavorei, tarde demais pra ele, duraria ainda longas horas até se desligar de tudo. Acabei dormindo em Olinda na casa do Mago e como dormi, praticamente entrei em estado de coma e fui acordar perto do meio dia. Dei tchau para meus anfitriões e desci a ladeira pra pegar o ônibus para voltar pra Boa Viagem. Mesmo com a canseira que estava, me deliciei com aquelas ruas e o clima da melhor cidade do Brasil.
1.11.10
Recife Diaries 30.10 e 31.10
Sai de casa no horário habitual, oito horas para pegar o ônibus sem muito atraso e funcionou. Desta vez com minha mochila pude escutar um sonzinho no caminho e a viagem passou muito mais rápido. Cheguei no Gentileza perto das nove e aproveitei pra tirar fotos do boteco e da rua do Amparo, as cercanias dos quatro cantos. Tomei a já conhecida caipira e a ceva. Depois de um bom tempo começou a chegar um pessoal e meus amigos estavam lá. Pegamos o carro e nos dirigimos pra casa de Yves, no janga que era o local da festa daquela noite. Chegamos lá fizemos os preparativos e logos estávamos todos servidos. Pegamos os instrumentos e começamos a tocar as coisas habituais. Fizemos uma versão de "In the airplanes over the sea" comigo nos vocais e violão e meu grande amigo Helder nos pandeiros e foi impressionante, o cara é o mestre da percussão. Foi emocionante. Tocamos Crua de Otto também.
Tivemos que sair algumas vezes pra buscar mais cevas, tinhamos apenas oito cascos. Quando o dia estava amanhecendo foi batendo o cansaço e acabei me amontoando num canto e dormindo alguns minutos. Tempos depois o Mago me acorda e me levantei, nos mudamos do Janga para o centro histórico de Olinda onde teria a festa na casa de Mago. Lá, dormi mais uma meia hora e não consegui dormi mais. Acordei e o dia estava lindo. Enaldo, irmão de Mago estava arrumando a casa para a festa que aconteceria logo mais. Logo chegaram algumas pessoas, uma delas, um homosexual e merece um capítulo a parte. Nada contra homosexuais mas tem algo me incomodando. Sempre converso, sou atencioso, simpático e procuro sempre não dar uma de grosso, homofóbico até porque não tenho problema algum com isto mas, atualmente com toda esta liberação que estamos vivendo, o pessoal tá meio que desrespeitando demais. O cara deu muito em cima, falou oitocentas vezes que tinha adorado me conhecer e, deu em cima de todos os homens que estavam por lá. Toda hora que alguem tinha a infelicidade de sentar perto dele ele começava a ladainha. Aquilo foi me incomodando e no final tive que ser um tanto estúpido porque simplesmente me encheu o saco. É engraçado que você tem que respeitar as opções sexuais de um homosexual mas ele não te respeita e eu tenho um grande azar pra isto porque sempre eles encarnam em mim. Já tomei pra mim uma lição, a partir de agora sempre que for passar por situação parecida, quando começar que o cara vai me desrespeitar já vou ameaçá-lo antes de mais nada porque minha paciência se esgotou.
Comecei a ficar cansado e já estava há 30h sem comer nada decidi ir embora pra Boa Viagem.
Tivemos que sair algumas vezes pra buscar mais cevas, tinhamos apenas oito cascos. Quando o dia estava amanhecendo foi batendo o cansaço e acabei me amontoando num canto e dormindo alguns minutos. Tempos depois o Mago me acorda e me levantei, nos mudamos do Janga para o centro histórico de Olinda onde teria a festa na casa de Mago. Lá, dormi mais uma meia hora e não consegui dormi mais. Acordei e o dia estava lindo. Enaldo, irmão de Mago estava arrumando a casa para a festa que aconteceria logo mais. Logo chegaram algumas pessoas, uma delas, um homosexual e merece um capítulo a parte. Nada contra homosexuais mas tem algo me incomodando. Sempre converso, sou atencioso, simpático e procuro sempre não dar uma de grosso, homofóbico até porque não tenho problema algum com isto mas, atualmente com toda esta liberação que estamos vivendo, o pessoal tá meio que desrespeitando demais. O cara deu muito em cima, falou oitocentas vezes que tinha adorado me conhecer e, deu em cima de todos os homens que estavam por lá. Toda hora que alguem tinha a infelicidade de sentar perto dele ele começava a ladainha. Aquilo foi me incomodando e no final tive que ser um tanto estúpido porque simplesmente me encheu o saco. É engraçado que você tem que respeitar as opções sexuais de um homosexual mas ele não te respeita e eu tenho um grande azar pra isto porque sempre eles encarnam em mim. Já tomei pra mim uma lição, a partir de agora sempre que for passar por situação parecida, quando começar que o cara vai me desrespeitar já vou ameaçá-lo antes de mais nada porque minha paciência se esgotou.
Comecei a ficar cansado e já estava há 30h sem comer nada decidi ir embora pra Boa Viagem.
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Sloan A-Sides é uma coletânea com os grandes sucessos da banda mais roque de todo Canadá. Descobri esta banda através de um lado B, do Fabio Massari uns anos atrás e foi identificação instantânea. Tinha uma banda na época e gostávamos muito de tocar "The Good In Everyone" a minha predileta que se faz presente aqui na coletânea. Além desta outros grandes sucessos como Coax Me, Losing California e Money City Maniacs. Rock and Roll da melhor qualidade combinando com influencias de música alternativa com guitarras inspiradíssimas e ruidos diversos. Pra quem não conhece eles é uma excelente opurtunidade.
Redd Blood Cells é uma brincadeira, um disco que une Redd Kross, através de Stevie Mc Donald e o White Stripes. O melhor disco do White Stripes, White Blood Cells com o baixo de McDonald que gravou suas partes em cima da mixagem final do disco original. Red Kross é predileta da casa e McDonalds também porém achei que o baixo ficou com o volume um tanto baixo mas mesmo assim ficou bem melhor que o original, porque baixos de qualidade sempre serão bem vindos.
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