22.11.10

Planeta Terra Diaries – 20/11/10 pt 1

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Acordamos no Sábado e descemos para o térreo para tomar o nosso café, eu tinha esperança que o café da manhã do hotel fosse próximo ao que vi aqui em Recife mas foi um grande engano. Nem frios tinha no buffezinho. Subimos para o quarto, nos arrumamos e fomos para a galeria do rock, local mitológico e que tenho curiosidade de conhecer há muito tempo.

Fato que o lugar é incrível. Uma infinidade de modelos legais e praticamente exclusivos de tênis. Muitas camisetas, piercings, lojas de CDs e DVDs, resumindo um paraíso. Dali fomos almoçar e no meio do caminho encontramos infelizmente uma banquinha de revistas com vários livros pra vender. Mordi a isca, encontrei 4 Hemmingway´s diferentes que ainda não tinha e fui obrigado a levá-los pra casa. Antes de voltarmos pro hotel tomamos um espresso pra melhorar o nosso fator “acordado”. Quando chegamos encontramos o Bolota, grande parceiro de grandes shows(CPF 2004). Combinamos o horário de nossa saída e subimos pro quarto para os preparativos. Quarenta minutos depois estávamos lá embaixo novamente pra pegar o táxi com destino ao Playcenter.

Quando chegamos nas redondezas do Playcenter a Mombojó(poderia dizer conterrâneos?) estavam tocando e o som tava bem legal, gostaria de ter assistido o show. Ficamos na fila e eles tocando as músicas do último disco recém lançado mas quando entramos dentro do Playcenter o show acabou. Cabe ressaltar que estava tudo muito organizado. Não houve empurra empurra, tudo tranqüilo mesmo. Entramos e ficamos abobados com a beleza do lugar a decoração e emocionados por tudo que aconteceria nas próximas horas. Nos movimentamos para o palco indie onde começaria em breve o show do Hurtmold.

No palco indie o pessoal estava terminando de fazer os últimos ajustes para a apresentação do Hurtmold. Compramos fichas para as cervejas e pegamos cervejas e ficamos lá esperando o show começar. O palco era lindo, saxofone, trumpete, xilofones e tudo que é tipo de instrumentos de percussão. Um dos guitarristas usava uma jaguar e o outro usava uma semi acústica vintage coisa mais linda deste mundo, som maravilhoso mas não consegui ver a marca dela. A única coisa que me incomodou naquele instrumental todo foi terem usado amplificadores Marshall q, eu não curto muito. Quanto ao show, impecável. Eu gosto mais das coisas antigas deles por lembrar muito o Fugazi e ser algo mais roque, com vocais mas, os caras deixam as pessoas desconsertadas assistindo. Efeitos mil, muita liberdade no palco, foi um grande show. E tipo, nada de arrogância, encontrei eles depois do show e falei que tinha gostado muito do show mas que gostava também das coisas antigas e eles ficaram um tempo conversando comigo, interessados nas minhas impressões, grandes caras.

Episódio altamente desagradável e de graça aconteceu ali durante o show. Tinha um cara tentando acender um beck, aliás, tinham pessoas fumando maconha por ali mas tipo tranqüilo, nada de incomodar. O magrão acendendo o beck e daqui um pouco chega um cara de camiseta verde, fiquei só cuidando, pediu o beck do magrão e jogou no chão e depois pisou em cima. Disse pro cara que se pegasse ele de novo fazendo aquilo jogaria ele pra fora. Tipo, na entrada estavam dando micro garrafinhas pro pessoal colocar as baganas de cigarro, eu usei a minha a noite toda, não joguei um toco no chão. No caso do segurança fez aquele papel ridículo jogando o troço no chão sendo que não estava incomodando ninguém a maconha do cara, ademais, show de roque sem cheiro de maconha não é show de roque.

Pouco antes de terminar o show do Hurtmold tomei o troço pra ficar pronto pro show do Of Montreal que aconteceria em menos de 1 hora. Enquanto isto o pessoal ajeitava o palco para a Holger, uma das grandes bandas que tocaria no festival. Uma banda que já tocou no exterior e diria que é o novo CSS uma banda que dará muito o que falar fora do Brasil.

O Holger entrou no palco com a maior simpatia deste mundo, falando que já tinham ido a alguns planeta terra mas aquele seria o primeiro que estariam em cima do palco e que estavam muito felizes. A comoção era geral, muita gente na frente do palco. Começaram muito bem e foi uma pena não ter assistido todo show em virtude do cruzamento de horários com o OM. Assistimos umas três músicas. A partir da segunda música já estava um clima de festa incrível, aquela coisa tipo um axé, um Paralamas e uma diversão sem igual, muito bom mesmo. Espero ter a oportunidade de assisti-los novamente, grande banda.

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