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22.4.14
Better Living through the chemistry (2014)
No ultimo fim de semana assistimos a este filme que estava engavetado no meu HD por um bom tempo. Isto quer dizer que não dávamos nada por ele e tal e assistimos e me surpreendi. Percebi várias conexões com Beleza Americana um filme que pra mim é uma das grandes obras de arte do cinema.
O título em português é “Rolou uma química” e não chega nem aos pés do original que também é o nome do disco mais conhecido do DJ e produtor Fatboy Slim.
O filme trata do “renascimento” de Douglas Varney, um farmacêutico dominado pela mulher e por todos a seu redor. É aquele cara que diz amém pra tudo e guarda todas suas frustrações (por dizer Amém) para si mesmo e tem sua vida modificada, para sempre quando vai fazer uma entrega de medicamentos para um de seus clientes. Os medicamentos na verdade são drogas controladas e prescritas por médicos, aquelas drogas que mataram muitos atores e outras celebridades nos últimos anos como Michael Jackson, Hillary Duff etc.
Sem querer soar repetitivo mas a “química” entre Elizabeth, a cliente e Douglas, o farmacêutico “rolou” e os dois começaram a conversar sobre a vida de cada um. Ela, casada com um Sr mais velho com problemas de coração e incrivelmente rico. Ele numa vida pacata com filho, uma esposa que não dava a mínima pra ele e a todo momento o ridicularizava, tomava decisões que ele não concordava. O sogro também não morria de amores por ele e o achava um meio homem. Elizabeth logo começou a incitá-lo a mudar de vida, a primeira delas foi utilizar os medicamentos que vendia para uma maior satisfação pessoal e depois para ambos fugirem juntos e largarem suas famílias. Aos poucos Douglas começa a mudar e isto rende momentos interessantíssimos no filme. Num problema na escola, o filho dele enfrenta problemas que, a mãe ao invés de lidar, buscar soluções já pensa em processar a escola e simplesmente empurra para baixo do tapete, ele por sua vez entende muito melhor os problemas do filho e num momento digno, sai junto com ele para praticar um terrorismo leve em... sua própria farmácia que ainda tinha o nome do sogro, que tinha recém se aposentado mas o aconselhou (e ele aceitou) a deixar o mesmo nome e não usar o seu próprio mesmo sendo ele o dono da farmácia.
Bem como falei antes, o filme lembra um filme que pra mim foi excelente eu adoro vinganças e principalmente redenções pessoais, dar aquele basta em tantas coisas que nos incomodam e o filme é muito verossímil, conheço vários amigos iguais. Michelle Monaghan, também conhecida como esposa do Marty, no True Detective está excelente, Sam Rockell também e principalmente Olivia Wylde, em pensar que seriam Jennifer zzz Gardner e o Jeremy Renner o casal principal do filme, ainda bem que ambos não puderam participar, provavelmente o filme não teria sido tão incrível com eles ali.
Para fechar então este texto com absoluta dignidade digo ainda que uma das melhores e mais lindas atrizes de Holywood, Jane Fonda faz uma pequena ponta no fim e é a narradora do filme. Ela com certeza foi uma farmacêutica inconformada desde os anos 60, uma mulher que mudou sua realidade e tudo que a incomodava diversas vezes ao longo de sua vida.
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