24.7.13

Only God Forgives & Oblivion

Este fim de semana assisti provavelmente aos dois melhores filmes que vi/verei este ano. O primeiro, Only God Forgives apareceu muito rápido para download em ótima qualidade, já o Oblivion a espera foi longa e até achei que a hora que visse filme iria odiar já que estava esperando muito dele.

Oblivion lembra e muito os filmes baseados nos livros e contos de Philip Dick (Blade Runner, Paycheck, etc). Eu já tinha esta idéia quando vi o trailer, provavelmente deste Minority Report que Tom Cruise quer fazer algo assim e pelo jeito agora surgiu a oportunidade. O filme conta a estória de um planeta terra devastado por uma “visita” alienígena. Eles vieram, destruíram a Lua e com isto a natureza se rebelou, Tsunamis, terremotos e outros desastres naturais, seja lá qual o embasamento científico eles usaram pra isto, eu nunca li  nada a respeito da Lua ter esta influencia toda. NA guerra contra os Aliens os humanos utilizaram bombas nucleares e, ganharam a guerra mas destruíram e inutilizaram o planeta, como moradia. Fizeram então uma estação espacial enorme para transportar todos os humanos que sobreviveram para Titã, uma lua de Saturno. Esta estação ainda tenta captar os últimos recursos na terra para serem transferidos para Titã, isto tudo é feito por robôs e drones e o trabalho de Jack Harper(Tom Cruise) é justamente tratar da manutenção destes robôs.

O filme justamente inicia quando Harper começa a duvidar do mundo que vive e ter flashbacks de momentos que aparentemente não viveu, New York antes da guerra por exemplo. Uma coisa que seria impossível pois já se passaram mais de 60 anos do início da guerra.  Quando vieram para terra trabalhar, Jack e Vica, outra operária que trata do bem estar dos robôs, tiveram suas memórias apagadas, supostamente por motivos de segurança e toda estes detalhes e seus desenrolares fizeram deste um grande filme. Contar mais estragaria a surpresa para aqueles que ainda não assistiram este que pra mim foi um grande filme.

Only God Forgives traz novamente a dupla Nicolas Winding Refn e Ryan Gosling. Gosling pra variar perturbado com alguma relação com uma mulher, neste caso sua mãe e falando 5 frases no decorrer de todo filme. Refn com aquelas sequencias mudas, estáticas e sangue, muito sangue. O filme é excelente e de todos os Refn que assisti é com certeza o melhor, o filme ganha muito com os planos parados, a fotografia e edição. O filme traz ainda Kristin Scott Thomas como mãe de Gosling e numa bela atuação e na falta de falas de Gosling ela falou bastante e deu motivos para graça. O filme de certa forma lembra bastante coisas do Park Chan Wook pelas cores, planos parados, atenção aos detalhes e principalmente pela vingança. 

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