12.7.13

Bolsa Família

Constantemente tenho encontrado pessoas, muitas vezes amigos meus (e olha que eu procuro selecionar) contra o bolsa família e com aquele discurso preconceituoso, aquele discurso de quem na maioria das vezes nasceu senão em berço esplendido, num berço onde teve ajuda, teve apoio dos pais ou da família para atingir (ou não) seus objetivos.

Destaco aqui uma das partes excelentes do texto :

O questionamento do Bolsa Família mais furado de todos é o moral: é justo uma pessoa receber dinheiro, sem ter trabalhado por isso? Nem merece resposta. A questão não é de justiça, é de isonomia. Os mais ricos já recebem bastante dinheiro sem trabalhar. Embolsam rendimentos de suas aplicações financeiras, aluguel de imóveis e tal. Acionistas de empresas recebem dinheiro sem trabalhar: os lucros. E herdeiros recebem dinheiro sem trabalhar, às vezes sem nunca ter trabalhado de verdade. Muitas crianças brasileiras felizardas já têm seus futuros assegurados, graças ao que construíram seus pais ou avós. Nunca precisarão pegar no batente (e mesmo assim, como sabemos, muita gente abonada continua trabalhando, porque assim se sente realizada, produtiva, estimulada, ganha mais dinheiro ainda etc. Dinheiro é 100%, mas não é tudo…).

O texto cita governos estrangeiros e seus benefícios, relaciona a taxa de natalidade e a mortalidade infantil após a criação e demais upgrades do benefício, é altamente informativo e eu recomendo muito. Eu fico até com vergonha quando algum conhecido  meu ataca este benefício.

O texto está aqui.

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