18.6.12

Show 7to9 e Loomer


As oito horas me mandei pro bar com meu equipamento e logo logo tava 75% da 7to9 e 50% da Loomer por lá. O equipamento pra voz já estava montado e ficamos por lá esperando o Stefano chegar. Eu não tinha muita vontade de passar o som,uso sempre o mesmo amplificador o que tira um pouco a finalidade, pelo menos para mim mas, teria passado se a banda precisasse, no fim nem passamos e em determinado momento falei pra eles que ia em casa trocar de roupas, pegar o merchandising da banda e pegar minha maior, melhor e mais bonita fã.

Em casa nos preparamos e 40 min depois já estávamos no bar, o tempo foi passando e o pessoal da Loomer decidiu passar o som e serem os primeiros da noite. Ficaram um tempo bom passando o som o que acabou proporcionando num som ótimo, claro aliado a qualidade dos equipamentos, show com equipamento bom é outra coisa. Um Giannini valvulado e um FEnder Princeton é outra coisa ainda mais com guitarras Jaguar. Ficamos meio preocupados com o público, parecia pouca gente e eram quase meia noite já.

Depois que terminaram a passagem de som, descansaram por uns 20 ou 30 minutos e a pressão do pessoal do bar para o início dos shows começou. Eu aguentei um certo tempo, não gosto de ficar pressionando as pessoas mas acabei falando pra eles, quando quisessem poderiam começar e, logo começou. O Tsunami foi incrível, dava gosto de ouvir aquilo tudo e me lembrei de todas as vezes que vi aqueles shows murrinhas de algumas banda ali naquele mesmo palco. O show foi incrível, sou suspeitíssimo de falar algo, adoro eles, a banda e tudo mais. Tocaram músicas novas que estão mais do que ótimas, as antigas, ótimas também e um dos melhores covers que podiam tocar, Lovelee Sweet Darlene do My Bloody Valentine, terminando com o cover de Second Come que entrou para o tributo a antiga banda dos anos 90.

Outro momento incrível foi a Liege falando que estava muito feliz com o retorno da 7to9 aos palcos, a felicidade que estava de dividir a noite com a gente e isto não tem preço, enchi os olhos de lágrimas, foi emocionante. Quando terminaram eu fiquei na rua conversando e o Aquiles e o jax foram mudar os amplificadores de lugar pq ele não queria tocar no meio de nós. Uma hora vi que tinha que ir pro palco, estavam todos lá. Montei tudo muito rápido, coloquei baterias no pedal e tal, cabos novos e foi rápido e logo estavamos iniciando o show.

Começamos com Speed Marie, Life is true e Between his heart, estas duas debutando, assim como Man Ape e Into the Cities que vieram depois. Tirando State of Grace, a última de nosso pequeno repertório até o momento, que saiu muito cagada, acho que todas as outras foram ótimas eu me diverti pra caramba e gostei muito. Mesmo com a execução pífia e comprometedora de State of Disgrace(como falou o Aquiles depois) eu não tinha como perder o humor. Foi o primeiro show com minha guitarra e foi ótimo pra mim. Agradeci todo mundo e dei umas cutucadas no público de Esteio que a meu ver teria que ter ido em maior proporção. O pessoal da Saturno de José estava lá em peso também e foi outra grande satisfação para mim, o Andrio ali embaixo e a Liege assistindo atentamente o nosso show, foi massa.

No fim de nosso repertório intimei todo mundo pra tocarmos Stop, do BRMC já que tinha prometido ao Ruben Boeira que estava lá e tocamos All my ghosts do Franck Black e mesmo sem o solo de duzentas mil notas ficou legal. Depois disso o guel e o Aquiles sairam do palco e eu e o jax tocamos Contender do Pains of being pure at heart e acabamos chamando o Stefano pro palco, pra tocar bateria. Dae simplesmente começamos a tocar várias coisas dos anos 90, Dinosaur Jr, Pixies, Placebo (que a Carine pediu) e outras coisas, foi lindo.

Espero do fundo do coração que isto se repita, foi muito bom.

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