Na última Sexta-Feira aconteceram coisas estranhas. Não é a primeira vez que acontece mas não posso dizer que estou acostumado com isto. É sempre um saco quando acontece. Resumindo é aquela amnesia que me toma por algumas horas quando algo traumático acontece depois de chateações. Eu tinha bebido mas, nada fora do normal e diria até abaixo do normal.
Já faz algum tempo que sinto saudade, sinto solidão em alguns momentos por estar tão longe dos meus. Sem falar na mudança cultural comida, amigos, costumes, horários de ônibus e outras coisas que tenho enfrentado aqui com minha mudança. Tudo isto é complicado pra caramba mas estou conseguindo sobreviver. Mas as vezes além destes sentimentos eu me preocupo demais com as pessoas, me estresso sem participar das situações e muito do mal que me atacou na Sexta tem a ver com estas coisas.
Foi uma semana complicada semana passada no trabalho. Meu trabalho não é tecnicamente atrativo e nem costumeiramente hiper chato. Como começo muito cedo e termino cedo também muitas vezes nem dava tempo de me incomodar. Fato que a semana passada foi estressante de chata e isto me incomodou muito. Eu esperava muito pela hora de ir embora ou pra que o fim de semana chegasse e eu pudesse esfriar a cabeça com outras coisas.
Foi um conjunto de coisas pra ser mais preciso. Sai de Recife perto das oito e tive muita sorte de logo entrar no Rio Doce/Piedade que me levaria pra Olinda. As nove horas estava dentro do Gentileza tomando cerveja e caipiras. Antes disso troquei mensagens com Summer. Tipo meia hora depois que entrei no bar aconteceu a amnésia e depois disso tudo foi um filme que me contaram a partir da Segunda Feira.
Telefonei pro jax e para outras pessoas. Em algumas ligações fui estúpido, grosso me achando muito certo mas possivelmente estava errado e, por ser estúpido já perdi. Fiz muitas coisas e voltei com o sol nascendo pra casa como costumo fazer mas no outro dia tive uma ressaca monstro e que raramente me ataca. Sábado e Domingo estava tudo bem mas na Segunda fiquei sabendo de coisas que fiz que nem lembrava, me senti um monstro.
O Heitor também ficou doente semana passada e só agora, na Quinta Feira que parece que está dando sinais de melhora. Está com sinusite, que nem o pai quando era novo. Fico muito revoltado de não estar perto dele e nestas horas que ele está doente fico ainda mais triste. Sempre vejo um dedo apontado para mim me culpando por não estar lá mesmo que esteja fazendo isto por ele.
Muitas coisas já se ajeitaram outras infelizmente nunca se ajeitarão, fato. Tentei reduzir ao máximo a carga de problemas em cima de mim para tentar me salvar antes que uma desgraça aconteça comigo e meu organismo peça água. O fim de semana que vem será de meditação pura e simples utilizando técnicas que foram criadas em 1938 em algum lugar dos Estados Unidos por uma pessoa que admiro muito e conheço muito pouco. Vou tentar esquecer um pouco o que sou, pra que vim e porque não vou ou algo assim pra tentar dar uma folga para minha cabeça. Alguns iriam para uma ilha deserta sem celular e consciencia. Eu talvez consiga fazer isto em terra firme e conversando comigo a todo instante porque já resolvi muitas coisas assim e tem funcionado.
Bukowsky,Elf Power, Vonnegut, Decemberists, S.King,Flaming Lips,Lovecraft,7to9, Poe,Radiohead,Paul Wilson, Grandaddy,Safran Foer,Cormac McCarthy, BRMC, Orwell, Of Montreal, Guitarras, fuzz, vinho, cds, pedais de efeito.
28.10.10
24.10.10
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A primeira banda se chama The Sunday Reeds e é formada por Romana Ashton (vocais, baixo), Drew Jones (guitarra), Andy Dawson (bateria). São da Austrália e o som deles é explicitamente influenciado por The Jesus And Mary Chain. O casal Romana e Drew compuseram e gravaram este excelente álbum e só então Andy entrou para a banda. Guitarras com muito eco, microfonias e reverberações de ruídos em todas as músicas e o baixo é simples, chega a ser tosco demais. Os vocais são ótimos e foi uma grande surpresa para mim esta banda.
A próxima banda vem da Virgínia e seu nome é Ceremony .É formada por Paul Baker (vocal, guitarra, baixo e bateria eletrônica) e John Fedowitz (vocal, guitarra, baixo e bateria eletrônica). Há muito tempo procuro por este disco. Escutei Silhouette em uma coletânea e procurei mas até então não tinha conseguido achar um disco realmente ótimo vindo destes caras. Rocket Fire é maravilhoso do início ao fim e é mais um disco produzido por quem já ouviu JMC, My Bloody Valentine e outras coisas do shoegaze do fim dos anos 80.
A primeira banda se chama The Sunday Reeds e é formada por Romana Ashton (vocais, baixo), Drew Jones (guitarra), Andy Dawson (bateria). São da Austrália e o som deles é explicitamente influenciado por The Jesus And Mary Chain. O casal Romana e Drew compuseram e gravaram este excelente álbum e só então Andy entrou para a banda. Guitarras com muito eco, microfonias e reverberações de ruídos em todas as músicas e o baixo é simples, chega a ser tosco demais. Os vocais são ótimos e foi uma grande surpresa para mim esta banda.
A próxima banda vem da Virgínia e seu nome é Ceremony .É formada por Paul Baker (vocal, guitarra, baixo e bateria eletrônica) e John Fedowitz (vocal, guitarra, baixo e bateria eletrônica). Há muito tempo procuro por este disco. Escutei Silhouette em uma coletânea e procurei mas até então não tinha conseguido achar um disco realmente ótimo vindo destes caras. Rocket Fire é maravilhoso do início ao fim e é mais um disco produzido por quem já ouviu JMC, My Bloody Valentine e outras coisas do shoegaze do fim dos anos 80.
20.10.10
Findi
Na sexta-feira fiz a besteira de pegar uma carona com um colega da refinaria. Na verdade o problema não foi a carona mas, ter concordado em tomar uma ceva antes de ir pra casa. Paramos em Candeias e descemos num botecao que tinha um tanque enorme cheio de caranguejos. Começamos a tomar cervejas e a conversar. Infelizmente o papo descampou pro trabalho, começaram a falar de um de outro, de salário e aquilo ficou muito chato. Meu colega que tinha me dado carona ficava se amarrando pra ir embora e tentei pegar um taxi pra voltar pra casa, onibus mas sem sucesso. Acabei chegando em casa perto das oito da noite, meio atrasado eu diria e muito tarde para o horário que queria sair.
As oito e meia peguei o Rio doce/Piedade com destino a Olinda. Encontrei o pessoal na frente do Xin Xin da Baiana e pegamos um longo engarrafamento para toda aquela histeria que seria o show de Los Hermanos no centro de convenções. A fila para entrar era enorme e os fãs lá presentes eram bem próximos aos fãs do Restart hoje em dia. Boa parte do povo usava fralda quando lançaram o Bloco. Eu me considerei o mais velho da noite e muito possivelmente eu fazia parte do time. Quando entramos dentro do centro ficamos apavorados com a quantidade de gente, ainda bem que era um show teen pois ninguem brigou, muito pouco cheiro de maconha e etc. Vi gente sendo tirada carregada desmaiada e vi também muita gente cantando, quase um Beatles em português.
Ficamos meio longe do palco em virtude da galera que lá estava e acho que isto deixou o show meio morno para mim. Foi bonito ver aqueles caras tocando depois de tudo que já aconteceu com eles, rombimento com gravadora e o brasil inteiro quando pararam de tocar Ana Júlia. A verdade é que, uma coisa é ver o Pixies tocando com o Frank Black fazendo cara feia, outra é Los Hermanos tocando por dinheiro. Muitas músicas eram daquele último e sofrível disco. Fato que quando tocavam algo do Ventura ou do Bloco a recepção do público era ainda mais efusiva. Mesmo assim, o povo cantava todas as músicas em extremo volume e o show ficou meio sem graça também por causa disso. Foi legal tudo e fui um dos que pagou barato para assistí-los mas o show poderia ter sido muito melhor em um local pequeno.
No Sábado curti a ressaca, almocei, passei no supermercado e fiquei sem internet de novo e isto impediu que eu e Summer nos víssemos. Acabei me arrumando cedo pra viajar pro Norte de Recife. Desci do ônibus na praça do Carmo e subi uma rua que não é a habitual e me deliciei com a arquitetura os prédios mas, não tentarei ser menos babão desta vez. Cheguei no Gentileza e liguei pra Summer, liguei pra mãe e fiquei tomando minha cerveja com caipira enquanto os amigos não chegavam. Me virei com uma garçonete do bar que me vendeu cerveja e logo o pessoal tava lá. Ainda muito cedo nos mudamos pro Xin Xin e sentamos lá dentro. Logo as namoradas dos amigos estavam bocejando e foi quase todo mundo embora, ficaram apenas eu e o Felipe. Sentamos na rua e ficamos lá bebendo até que chegou o magro e voltamos a festear novamente. Era dia claro já quando vi o ônibus vindo e atravessei a Avenida correndo. Cheguei na Boa Viagem com o sol na cara.
Na sexta-feira fiz a besteira de pegar uma carona com um colega da refinaria. Na verdade o problema não foi a carona mas, ter concordado em tomar uma ceva antes de ir pra casa. Paramos em Candeias e descemos num botecao que tinha um tanque enorme cheio de caranguejos. Começamos a tomar cervejas e a conversar. Infelizmente o papo descampou pro trabalho, começaram a falar de um de outro, de salário e aquilo ficou muito chato. Meu colega que tinha me dado carona ficava se amarrando pra ir embora e tentei pegar um taxi pra voltar pra casa, onibus mas sem sucesso. Acabei chegando em casa perto das oito da noite, meio atrasado eu diria e muito tarde para o horário que queria sair.
As oito e meia peguei o Rio doce/Piedade com destino a Olinda. Encontrei o pessoal na frente do Xin Xin da Baiana e pegamos um longo engarrafamento para toda aquela histeria que seria o show de Los Hermanos no centro de convenções. A fila para entrar era enorme e os fãs lá presentes eram bem próximos aos fãs do Restart hoje em dia. Boa parte do povo usava fralda quando lançaram o Bloco. Eu me considerei o mais velho da noite e muito possivelmente eu fazia parte do time. Quando entramos dentro do centro ficamos apavorados com a quantidade de gente, ainda bem que era um show teen pois ninguem brigou, muito pouco cheiro de maconha e etc. Vi gente sendo tirada carregada desmaiada e vi também muita gente cantando, quase um Beatles em português.
Ficamos meio longe do palco em virtude da galera que lá estava e acho que isto deixou o show meio morno para mim. Foi bonito ver aqueles caras tocando depois de tudo que já aconteceu com eles, rombimento com gravadora e o brasil inteiro quando pararam de tocar Ana Júlia. A verdade é que, uma coisa é ver o Pixies tocando com o Frank Black fazendo cara feia, outra é Los Hermanos tocando por dinheiro. Muitas músicas eram daquele último e sofrível disco. Fato que quando tocavam algo do Ventura ou do Bloco a recepção do público era ainda mais efusiva. Mesmo assim, o povo cantava todas as músicas em extremo volume e o show ficou meio sem graça também por causa disso. Foi legal tudo e fui um dos que pagou barato para assistí-los mas o show poderia ter sido muito melhor em um local pequeno.
No Sábado curti a ressaca, almocei, passei no supermercado e fiquei sem internet de novo e isto impediu que eu e Summer nos víssemos. Acabei me arrumando cedo pra viajar pro Norte de Recife. Desci do ônibus na praça do Carmo e subi uma rua que não é a habitual e me deliciei com a arquitetura os prédios mas, não tentarei ser menos babão desta vez. Cheguei no Gentileza e liguei pra Summer, liguei pra mãe e fiquei tomando minha cerveja com caipira enquanto os amigos não chegavam. Me virei com uma garçonete do bar que me vendeu cerveja e logo o pessoal tava lá. Ainda muito cedo nos mudamos pro Xin Xin e sentamos lá dentro. Logo as namoradas dos amigos estavam bocejando e foi quase todo mundo embora, ficaram apenas eu e o Felipe. Sentamos na rua e ficamos lá bebendo até que chegou o magro e voltamos a festear novamente. Era dia claro já quando vi o ônibus vindo e atravessei a Avenida correndo. Cheguei na Boa Viagem com o sol na cara.
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Assisti esta semana o Barfly, filme aquele inspirado no Bukowsky. Já fazia um bom tempo que tentava baixá-lo na internet, comprar o VHS, qualquer coisa e tudo sem sucesso e só fui conseguir agora. O fato de ser um filme oitentista não foi o que deixou o filme meia boca, houveram vários problemas a meu ver. O primeiro deles foi o Mickey Rourke, ele é lutador e não bêbado e além disso é um cara bonito e nunca que ia combinar com o papel. Mesmo imitando os trejeitos do velho safado, aquelas coisas de ficar brigando toda hora me deixaram meio desconsertado e achei que foi uma forçação de barra do próprio ator.
A companheira de Chinaski interpretou muito bem o seu papel e foi bem convincente com o que ele falava. A primeira cena que ela aparece também é a cena que o próprio Buk está lá sentado no balcão do bar tomando uma cerveja e foi uma cena emocionante pela presença dele. Destaque para a frase "Não odeio seres humanos mas prefiro quando não estão por perto", já senti isto várias vezes.
Se comparar Rourke com Matt Dylon, que interpretou o velho safado no Factotum será uma covardia enorme. Dylon mesmo não parecendo nem um pouco com o personagem fez tão bem o papel que ficou a cara do Buk, atuação perfeita e digo que deixou Rourke no chinelo. E se compararmos os dois filmes também será covardia porque Factotum ganha com várias cabeças na frente.
Assisti esta semana o Barfly, filme aquele inspirado no Bukowsky. Já fazia um bom tempo que tentava baixá-lo na internet, comprar o VHS, qualquer coisa e tudo sem sucesso e só fui conseguir agora. O fato de ser um filme oitentista não foi o que deixou o filme meia boca, houveram vários problemas a meu ver. O primeiro deles foi o Mickey Rourke, ele é lutador e não bêbado e além disso é um cara bonito e nunca que ia combinar com o papel. Mesmo imitando os trejeitos do velho safado, aquelas coisas de ficar brigando toda hora me deixaram meio desconsertado e achei que foi uma forçação de barra do próprio ator.
A companheira de Chinaski interpretou muito bem o seu papel e foi bem convincente com o que ele falava. A primeira cena que ela aparece também é a cena que o próprio Buk está lá sentado no balcão do bar tomando uma cerveja e foi uma cena emocionante pela presença dele. Destaque para a frase "Não odeio seres humanos mas prefiro quando não estão por perto", já senti isto várias vezes.
Se comparar Rourke com Matt Dylon, que interpretou o velho safado no Factotum será uma covardia enorme. Dylon mesmo não parecendo nem um pouco com o personagem fez tão bem o papel que ficou a cara do Buk, atuação perfeita e digo que deixou Rourke no chinelo. E se compararmos os dois filmes também será covardia porque Factotum ganha com várias cabeças na frente.
19.10.10
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O primeiro muito possivelmente pode ser um dos filmes mais bizarros que assisti até hoje pois não assisti Freaks. Trata-se de The Human Centipede, uma produção holandesa que junta elementos do gore e suspense e também um modo diferente de fazer filmes de terror.
É aquela estória de um cientista maluco(sim, isto é um modo velho de fazer filmes mas) e aqui, trata-se de um cirurgião maluco. O cirurgião em questão é um especialista em cirurgias que separam irmãos siameses. Mundialmente conhecido mas agora aposentado arrumou outra forma de se divertir. Construir centopéias com seres vivos. Me assopraram aqui que isto acontecia na época da segunda guerra mundial mas nunca li a respeito. Depois de fazer uma centopéia com 3 cachorros, ele parte agora para seu experimento em seres humanos. Para isto sai a procura de pessoas e atira um dardo tranquilizante para imobilizar a vítima e prendê-la em seu laboratório.
Lógico que não podia faltar aqueles momentos que vc torce pelas vítimas que infelizmente não se ajudam. Duas americanas caem dentro da casa do médico após furarem o pneu do carro. Dentro da casa uma hora uma delas derruba um copo d´água com o velho "boa noite cinderela" e o médico chama ela de vaca e diz que odeia seres humanos e se isto não era um sinal para ambas fugirem dali não sei o que era. Resumindo um pouco entra um turista japones na estória e acaba virando a primeira parte da centopeia. O médico descreve e mostra em detalhes a operação e o resultado é uma das coisas mais bizarras que já vi. É um filme para gente sem estomago e aqui caio no time pois não me perturbou tudo isto. Tem um momento que o cara da frente começa a defecar na boca da segunda parte da centopéia e não dá pra entender se aquilo era pra ser engraçado ou propriamente assustador. Mesmo com todas estas bizarrices não consegui deixar de apreciar o filme. Parece que em 2011 sai o segundo.
Outro da lista foi Survival of the Dead que se trata de mais um filme de zumbis dirigido pelo grande ou ex-grande George Romero. Eu ainda gosto muito de zumbis, eles são legais não é? O problema é que talvez a fonte de Romero tenha se esgotado pois os últimos que assisti perderam toda a graça. Acho que antigamente rolava todo aquele clima de suspense, aquelas coisas toscas, os zumbis andando em camera lenta mas conseguindo saciar sua fome em virtude de sua quantidade e poderiamos dizer "trabalho em equipe". É um filme bem sofrível e mesmo assim e deu gosto de assistir porque, como falei antes eu adoro zumbis.
O primeiro muito possivelmente pode ser um dos filmes mais bizarros que assisti até hoje pois não assisti Freaks. Trata-se de The Human Centipede, uma produção holandesa que junta elementos do gore e suspense e também um modo diferente de fazer filmes de terror.
É aquela estória de um cientista maluco(sim, isto é um modo velho de fazer filmes mas) e aqui, trata-se de um cirurgião maluco. O cirurgião em questão é um especialista em cirurgias que separam irmãos siameses. Mundialmente conhecido mas agora aposentado arrumou outra forma de se divertir. Construir centopéias com seres vivos. Me assopraram aqui que isto acontecia na época da segunda guerra mundial mas nunca li a respeito. Depois de fazer uma centopéia com 3 cachorros, ele parte agora para seu experimento em seres humanos. Para isto sai a procura de pessoas e atira um dardo tranquilizante para imobilizar a vítima e prendê-la em seu laboratório.
Lógico que não podia faltar aqueles momentos que vc torce pelas vítimas que infelizmente não se ajudam. Duas americanas caem dentro da casa do médico após furarem o pneu do carro. Dentro da casa uma hora uma delas derruba um copo d´água com o velho "boa noite cinderela" e o médico chama ela de vaca e diz que odeia seres humanos e se isto não era um sinal para ambas fugirem dali não sei o que era. Resumindo um pouco entra um turista japones na estória e acaba virando a primeira parte da centopeia. O médico descreve e mostra em detalhes a operação e o resultado é uma das coisas mais bizarras que já vi. É um filme para gente sem estomago e aqui caio no time pois não me perturbou tudo isto. Tem um momento que o cara da frente começa a defecar na boca da segunda parte da centopéia e não dá pra entender se aquilo era pra ser engraçado ou propriamente assustador. Mesmo com todas estas bizarrices não consegui deixar de apreciar o filme. Parece que em 2011 sai o segundo.
Outro da lista foi Survival of the Dead que se trata de mais um filme de zumbis dirigido pelo grande ou ex-grande George Romero. Eu ainda gosto muito de zumbis, eles são legais não é? O problema é que talvez a fonte de Romero tenha se esgotado pois os últimos que assisti perderam toda a graça. Acho que antigamente rolava todo aquele clima de suspense, aquelas coisas toscas, os zumbis andando em camera lenta mas conseguindo saciar sua fome em virtude de sua quantidade e poderiamos dizer "trabalho em equipe". É um filme bem sofrível e mesmo assim e deu gosto de assistir porque, como falei antes eu adoro zumbis.
14.10.10
Filmes
Nos últimos dias assisti três filmes na minúscula tela do notebook, tarefa um tanto ingrata mas tem coisas muito piores. O primeiro deles era até então o último filme do Quentin Tarantino que pra mim acertou na direção poucas vezes como em Bastardos Inglorious, Pulp Fiction e Cães de aluguel. O filme se chama Death Proof ou A prova de morte para os brasileiros. Sempre curto as músicas de seus filmes e acho que nisso ele sempre acerta mas no caso deste filme consegui gostar apenas dos últimos minutos. Aqueles diálogos de meninas, longos diálogos por sinal e cenas chatas a todo instante deixaram-me muito de cara. Nos minutos finais o filme até ficou divertido com a vingança das mulheres(clichê+spoiler) e o então Kurt Russel sendo trucidado vivo mas realmente foi apenas isto que prestou. Nem as mulheres bonitas salvaram o filme, nem roteiro e nem nada.
O segundo filme que assisti foi o The Runaways que conta a estória da primeira banda de Joan Jett,Cherry Curry e a maravilhosa Lita Ford. A trilha sonora é muito boa, mais ainda quando inicia a carreira solo de Joan. Dakota Fanning apesar de ter 0 de sensualidade em um papel que, deveria ter isto atuou bem mas, não convenceu nada no quesito sexual do papel. Quanto a Joan Jett interpretada pela Kirsten Stewart outra errata do inferno. A guria simplesmente fede como atriz, grandes bostas se sabia fazer a base das músicas na guitarra, atuação dela é pífia e foi um erro total escalá-la para interpretar alguém que representa tanto para as mulheres roqueiras. As cenas homo do filme entre as duas era outra coisa brochante com exceção da cena dentro do banheiro do avião que até ficou bonito. Se tu vai chamar mulheres ou homens para um papel homosexual, escolha atrizes e atores homosexuais ou, bons atores e atrizes senão o resultado é este que eu vi no Runaways.
Ontem, assisti o tal do Machete, de Roberto Rodrigues que é um diretor que gosto muito e não tinha visto ele tropeçar ainda mas, desta vez ele tropeçou. Até entendo que o filme não é pra ser muito sério, a própria idéia do Machete iniciou com uma piada mas, não precisava relaxar tanto nas coisas. Juntar Michelle Rodriguez, Lindsay Lohan, Jessica Alba e até Robert de Niro não conseguiu de forma alguma melhorar minha opinião sobre o filme. Lindsay Lohan que é extremamente sem graça num nú ridículo com cabelos na frente dos mamilos e com mais uma atuação podre e de deixar Kirsten Stewart com inveja. Alba num papel ridículo e o próprio Niro fazendo um Bush de mau gosto(se é que é possível liga-lo a bom gosto). Michelle Rodriguez sempre faz papeis carismáticos e está no auge de sua forma fisica mas dae toma um tiro no olho e aparece momentos depois com um tapa-olho e acaba se tornando mais uma piada sem graça do filme. Mexicanos contra Texanos em uma batalha sem graça e a única idéia que fica é algumas verdades que foram ditas. Os americanos tem muito a ganhar com a invasão mexicana.
A minha sorte é que nenhum dos três filmes ultrapassa as duas horas. Grande acerto, chato mas rápido. Não recomendo nenhum dos filmes.
Nos últimos dias assisti três filmes na minúscula tela do notebook, tarefa um tanto ingrata mas tem coisas muito piores. O primeiro deles era até então o último filme do Quentin Tarantino que pra mim acertou na direção poucas vezes como em Bastardos Inglorious, Pulp Fiction e Cães de aluguel. O filme se chama Death Proof ou A prova de morte para os brasileiros. Sempre curto as músicas de seus filmes e acho que nisso ele sempre acerta mas no caso deste filme consegui gostar apenas dos últimos minutos. Aqueles diálogos de meninas, longos diálogos por sinal e cenas chatas a todo instante deixaram-me muito de cara. Nos minutos finais o filme até ficou divertido com a vingança das mulheres(clichê+spoiler) e o então Kurt Russel sendo trucidado vivo mas realmente foi apenas isto que prestou. Nem as mulheres bonitas salvaram o filme, nem roteiro e nem nada.
O segundo filme que assisti foi o The Runaways que conta a estória da primeira banda de Joan Jett,Cherry Curry e a maravilhosa Lita Ford. A trilha sonora é muito boa, mais ainda quando inicia a carreira solo de Joan. Dakota Fanning apesar de ter 0 de sensualidade em um papel que, deveria ter isto atuou bem mas, não convenceu nada no quesito sexual do papel. Quanto a Joan Jett interpretada pela Kirsten Stewart outra errata do inferno. A guria simplesmente fede como atriz, grandes bostas se sabia fazer a base das músicas na guitarra, atuação dela é pífia e foi um erro total escalá-la para interpretar alguém que representa tanto para as mulheres roqueiras. As cenas homo do filme entre as duas era outra coisa brochante com exceção da cena dentro do banheiro do avião que até ficou bonito. Se tu vai chamar mulheres ou homens para um papel homosexual, escolha atrizes e atores homosexuais ou, bons atores e atrizes senão o resultado é este que eu vi no Runaways.
Ontem, assisti o tal do Machete, de Roberto Rodrigues que é um diretor que gosto muito e não tinha visto ele tropeçar ainda mas, desta vez ele tropeçou. Até entendo que o filme não é pra ser muito sério, a própria idéia do Machete iniciou com uma piada mas, não precisava relaxar tanto nas coisas. Juntar Michelle Rodriguez, Lindsay Lohan, Jessica Alba e até Robert de Niro não conseguiu de forma alguma melhorar minha opinião sobre o filme. Lindsay Lohan que é extremamente sem graça num nú ridículo com cabelos na frente dos mamilos e com mais uma atuação podre e de deixar Kirsten Stewart com inveja. Alba num papel ridículo e o próprio Niro fazendo um Bush de mau gosto(se é que é possível liga-lo a bom gosto). Michelle Rodriguez sempre faz papeis carismáticos e está no auge de sua forma fisica mas dae toma um tiro no olho e aparece momentos depois com um tapa-olho e acaba se tornando mais uma piada sem graça do filme. Mexicanos contra Texanos em uma batalha sem graça e a única idéia que fica é algumas verdades que foram ditas. Os americanos tem muito a ganhar com a invasão mexicana.
A minha sorte é que nenhum dos três filmes ultrapassa as duas horas. Grande acerto, chato mas rápido. Não recomendo nenhum dos filmes.
Recife Diaries - Olinda
Tudo começou dia 01 de Outubro quando Summer ainda estava aqui. Há muito tempo devia uma visita ao meu amigo de Olinda e naquela Sexta Feira eu e Summer comemorávamos uma data muito importante, o nosso primeiro beijo, o dia que nossa união iniciou. A partir deste dia a gente passou a sair juntos sempre, passamos a nos ver todos os dias praticamente, falar, etc e mesmo que a distância tenha nos separado, nosso amor ainda é muito forte.
Quando cheguei em casa eu e Summer fomos pra padaria comer algo pra não termos problema mais tarde. Depois fomos pra casa, falei com o Heitor, tomamos banho e iniciamos o aquecimento para a saída. Tivemos sorte porque mal chegamos na parada da igrejinha da Boa Viagem e o Piedade/Rio Doce, nosso ônibus chegou. Dentro do ônibus fomos conversando e tomando uma bebidinha de Tampico com Vodka e a viagem até que foi rápida. Logo que desci do ônibus tive que ir atrás de uma igreja do século XVII para aliviar a bexiga e quando em desescondi já vi umas luzes muito toscas apontadas pra gente e era a trupe de Olinda me esperando. Conhecemos a namorada e a irmã do nosso amigo, entramos no carro e nos dirigimos para os 4 Cantos.
Chegamos a Rua do Amparo e o clima tava ótimo. Ruazinha estreita lotado de mesas e pessoas nas calçadas. Demos uma caminhada por ali para conhecer alguns bares. Summer ficou com vontade de aliviar a bexiga também e entramos num buteco, mal ela me largou a mão pra entrar no banheiro, três meninas e um magrão me questionaram quem era ela. Ficaram apaixonadas por Summer, dae entendi que se tratavam de homosexuais. O magrão, me falou que Summer era linda e logo se explicou dizendo que era "frango"(veado em pernambucano) que eu não precisava me preocupar, falei pra ele que não estava preocupado. Quando Summer voltou apresentei para suas fãs e saimos dali. Fiquei emocionado com o ocorrido e me sentindo muito bem, nem sei explicar porque ou, não preciso explicar.
Dali fomos pro bar gentileza onde ocorreria um show de jazz. Chegando lá a banda estava tocando, uma inglesa de Leeds cantava e um caras estavam acompanhando, tinha sopros, bateria e piano. O repertório era muito legal e Summer comecou a pedir Billy Holiday e a loira cantou, pouco tempo depois estava uma fazendo coraçãozinho para a outra e eu lá sem entender nada. Tomamos uma bebida chamada Axé que era forte como um raio e era carregada no cravo. A meu ver uma coisa realmente pra chapar porque o gosto nao era grandes coisas. Tive que explicar para alguns pernambucanos que, a cidade onde temos os "frangos" lá no sul é Pelotas e não Passo Fundo, erro que vejo em 50% das gozações que sofro aqui por ser gaucho e por morar numa terra onde homem tem q dizer que é macho senão desacredita a si mesmo. Depois que o show terminou fomos para a rua 13 de Maio, num pequeno estabelecimento onde vendem coxinhas de frango e etc e cerveja, claro. Um pessoal da velha guarda tocava violões e ficamos por ali. Acabei conhecendo o sobrinho de Lúcio Maia ali pelas ruas, falamos com os índios. Em determinado momento Summer começou a passar mal, talvez pela emoção de nosso aniversário e de uma comemoração em uma das cidades mais lindas e divertidas do Brasil.
No Sábado fomos pro Recife Antigo e ficamos perambulando por lá e deu até uma tristeza de ver como é antigo é pequeno, perto de Olinda.
Summer foi embora mas no findi passado passei quase todas as noites em Olinda. Quando se desce do onibus já sente-se algo diferente no ar. O clima é muito bom as pessoas são gente fina pra caramba. Alternamos entre os 4 cantos e a praça do Carmo onde tem o Xim Xim da baiana, outro boteco diferenciado para as finaleiras onde rola som brasileiro em vinil. No Sábado, saimos do Gentileza com o violão, pandeiro e outros instrumentos e chegamos na tia da Coxinha vazia. Começamos a tocar e em alguns minutos tinha um mini carnaval rolando ali na nossa frente. Aos poucos iam trocando os violonistas e outros chegavam com pandeiros e cantando. As mulheres dançando e um carnaval instantâneo mesmo, coisa linda. Conheci outros amigos do meu amigo Helder e todos eles gente finíssima, apego imediato como se nos conhecessemos há anos.
Na segunda fizemos uma mini festa na casa do Ives, em Paulista e tava bem legal, mais roda de violão com direito a muito Ave Sangria, Zé Ramalho e outras coisas boas de pernambuco. Em todas as noites cheguei em casa com o dia claro já e muito bem consigo mesmo. A saudade do Heitor, de Summer, da família, amigos, os vinhos, um pouco do clima sulista e as ruas de Esteio são fortes em mim mas, cada vez que vou a Olinda me sinto bem, atenua um pouco a tristeza de se viver longe de tudo.
Tudo começou dia 01 de Outubro quando Summer ainda estava aqui. Há muito tempo devia uma visita ao meu amigo de Olinda e naquela Sexta Feira eu e Summer comemorávamos uma data muito importante, o nosso primeiro beijo, o dia que nossa união iniciou. A partir deste dia a gente passou a sair juntos sempre, passamos a nos ver todos os dias praticamente, falar, etc e mesmo que a distância tenha nos separado, nosso amor ainda é muito forte.
Quando cheguei em casa eu e Summer fomos pra padaria comer algo pra não termos problema mais tarde. Depois fomos pra casa, falei com o Heitor, tomamos banho e iniciamos o aquecimento para a saída. Tivemos sorte porque mal chegamos na parada da igrejinha da Boa Viagem e o Piedade/Rio Doce, nosso ônibus chegou. Dentro do ônibus fomos conversando e tomando uma bebidinha de Tampico com Vodka e a viagem até que foi rápida. Logo que desci do ônibus tive que ir atrás de uma igreja do século XVII para aliviar a bexiga e quando em desescondi já vi umas luzes muito toscas apontadas pra gente e era a trupe de Olinda me esperando. Conhecemos a namorada e a irmã do nosso amigo, entramos no carro e nos dirigimos para os 4 Cantos.
Chegamos a Rua do Amparo e o clima tava ótimo. Ruazinha estreita lotado de mesas e pessoas nas calçadas. Demos uma caminhada por ali para conhecer alguns bares. Summer ficou com vontade de aliviar a bexiga também e entramos num buteco, mal ela me largou a mão pra entrar no banheiro, três meninas e um magrão me questionaram quem era ela. Ficaram apaixonadas por Summer, dae entendi que se tratavam de homosexuais. O magrão, me falou que Summer era linda e logo se explicou dizendo que era "frango"(veado em pernambucano) que eu não precisava me preocupar, falei pra ele que não estava preocupado. Quando Summer voltou apresentei para suas fãs e saimos dali. Fiquei emocionado com o ocorrido e me sentindo muito bem, nem sei explicar porque ou, não preciso explicar.
Dali fomos pro bar gentileza onde ocorreria um show de jazz. Chegando lá a banda estava tocando, uma inglesa de Leeds cantava e um caras estavam acompanhando, tinha sopros, bateria e piano. O repertório era muito legal e Summer comecou a pedir Billy Holiday e a loira cantou, pouco tempo depois estava uma fazendo coraçãozinho para a outra e eu lá sem entender nada. Tomamos uma bebida chamada Axé que era forte como um raio e era carregada no cravo. A meu ver uma coisa realmente pra chapar porque o gosto nao era grandes coisas. Tive que explicar para alguns pernambucanos que, a cidade onde temos os "frangos" lá no sul é Pelotas e não Passo Fundo, erro que vejo em 50% das gozações que sofro aqui por ser gaucho e por morar numa terra onde homem tem q dizer que é macho senão desacredita a si mesmo. Depois que o show terminou fomos para a rua 13 de Maio, num pequeno estabelecimento onde vendem coxinhas de frango e etc e cerveja, claro. Um pessoal da velha guarda tocava violões e ficamos por ali. Acabei conhecendo o sobrinho de Lúcio Maia ali pelas ruas, falamos com os índios. Em determinado momento Summer começou a passar mal, talvez pela emoção de nosso aniversário e de uma comemoração em uma das cidades mais lindas e divertidas do Brasil.
No Sábado fomos pro Recife Antigo e ficamos perambulando por lá e deu até uma tristeza de ver como é antigo é pequeno, perto de Olinda.
Summer foi embora mas no findi passado passei quase todas as noites em Olinda. Quando se desce do onibus já sente-se algo diferente no ar. O clima é muito bom as pessoas são gente fina pra caramba. Alternamos entre os 4 cantos e a praça do Carmo onde tem o Xim Xim da baiana, outro boteco diferenciado para as finaleiras onde rola som brasileiro em vinil. No Sábado, saimos do Gentileza com o violão, pandeiro e outros instrumentos e chegamos na tia da Coxinha vazia. Começamos a tocar e em alguns minutos tinha um mini carnaval rolando ali na nossa frente. Aos poucos iam trocando os violonistas e outros chegavam com pandeiros e cantando. As mulheres dançando e um carnaval instantâneo mesmo, coisa linda. Conheci outros amigos do meu amigo Helder e todos eles gente finíssima, apego imediato como se nos conhecessemos há anos.
Na segunda fizemos uma mini festa na casa do Ives, em Paulista e tava bem legal, mais roda de violão com direito a muito Ave Sangria, Zé Ramalho e outras coisas boas de pernambuco. Em todas as noites cheguei em casa com o dia claro já e muito bem consigo mesmo. A saudade do Heitor, de Summer, da família, amigos, os vinhos, um pouco do clima sulista e as ruas de Esteio são fortes em mim mas, cada vez que vou a Olinda me sinto bem, atenua um pouco a tristeza de se viver longe de tudo.
12.10.10
Aviplayer
Tenho assistido aqui em casa incessantemente ao documentário Novos Baianos F.C. de Solano Ribeiro. No documentário tem várias apresentações dos Novos Baianos, uma das mais importantes bandas brasileiras dos anos 70(surgiram em 69).
Os Novos Baianos eram formados por Moraes Moreira, Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor, Dadi, Luis Galvão e outros músicos. Misturando samba, afoxé e outros ritmos brasileiros colocaram cavaquinho e violão lado a lado com guitarras elétricas e uma cozinha altamente progressiva.
Os vídeos que colei aqui fazem parte do documentário e dão uma boa idéia do que era o som deles. É impressionante as guitarras de Pepeu Gomes, as melodias e o violão de Moraes Moreira e o entrosamento da banda que dividia samba e rock com muito talento e autenticidade
Tenho assistido aqui em casa incessantemente ao documentário Novos Baianos F.C. de Solano Ribeiro. No documentário tem várias apresentações dos Novos Baianos, uma das mais importantes bandas brasileiras dos anos 70(surgiram em 69).
Os Novos Baianos eram formados por Moraes Moreira, Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor, Dadi, Luis Galvão e outros músicos. Misturando samba, afoxé e outros ritmos brasileiros colocaram cavaquinho e violão lado a lado com guitarras elétricas e uma cozinha altamente progressiva.
Os vídeos que colei aqui fazem parte do documentário e dão uma boa idéia do que era o som deles. É impressionante as guitarras de Pepeu Gomes, as melodias e o violão de Moraes Moreira e o entrosamento da banda que dividia samba e rock com muito talento e autenticidade
9.10.10
Mp3Player
Tenho atualizado muito pouco meu "diarinho" nos últimos dias. Tenho escutado muitas coisas novas e outras que hoje até são velhas então vou tentar ir falando sobre elas nos próximos dias.
Esta semana andei escutando e me maravilhando com o este disco lançado em 1979. Trata-se da primeira aparição de um brasileiro nos palcos de Montreux, anos antes do antológico show de Elis Regina e Hermeto Pascoal. Ivson Wanderley em sua viola de 12 cordas em pouco mais que 36 minutos de improvisos inspirados. Ele era músico da Ave Sangria, banda psicodélica pernambucana dos anos 70 e também do conhecido Paebiru, álbum duplo de Lula Côrtes em dupla com Zé Ramalho.
Tenho atualizado muito pouco meu "diarinho" nos últimos dias. Tenho escutado muitas coisas novas e outras que hoje até são velhas então vou tentar ir falando sobre elas nos próximos dias.
Esta semana andei escutando e me maravilhando com o este disco lançado em 1979. Trata-se da primeira aparição de um brasileiro nos palcos de Montreux, anos antes do antológico show de Elis Regina e Hermeto Pascoal. Ivson Wanderley em sua viola de 12 cordas em pouco mais que 36 minutos de improvisos inspirados. Ele era músico da Ave Sangria, banda psicodélica pernambucana dos anos 70 e também do conhecido Paebiru, álbum duplo de Lula Côrtes em dupla com Zé Ramalho.
7.10.10
Receife Diaries fim de Setembro, início de Outubro
Na Terça Feira era véspera de feriado aqui em Pernambuco e para comemorar o dia de folga ao lado de Summer, fizemos uma grande festa no AP. A festa seguiu pela madrugada e vimos o sol nascer das janelas do Studio Residence. No feriado acordamos com ressaca, fugi do motorista da empresa que veio me buscar pra trabalhar mas, tudo valeu a pena.
Na Sexta eu cheguei do trabalho e fomos direto pra padaria comer algo e nos proteger de passarmos por problemas na noite. Comemos e fomos pra casa iniciar o aquecimento. Conversei rapidamente com o Heitor e fiquei triste pelo pouco tempo que falamos. Tomamos caipiras, cevas e pegamos o ônibus Riacho doce com destino a melhor cidade do Brasil, Olinda. Dentro do ônibus fomos tomando nosso velho preparado de Tampico que durou até metade da viagem. A viagem foi rápida em virtude de irmos conversando o tempo todo porque dura um certo tempo.
Na chegada, ambos com muita vontade de descarregar a tensão. Fizemos as honras da casa em uma igreja velha do séc 17 para iniciar o que seria uma grande noite, possivelmente a melhor de todas desde que eu cheguei e, nas visitas de Summer. Logo que saimos de trás da igreja vimos alguém sinalizando e era meu parceiro Hélder, sua namorada e sua irmã. Nos cumprimentamos, entramos no carro e subimos as ladeiras até chegar nos quatro cantos, que já foi retratado e descrito em várias músicas de Alceu Valença, Eddie e outros músicos locais. O Hélder comprou Axé, uma bebida feita aqui carregada no cravo e no teor alcólico. Ele mesmo disse que é uma garrafinha pequena mas, para ser tomada a noite toda, forte pra caramba, gosto mais ou menos e isto tudo em virtude do forte aroma de cravo.
Subimos as escadas de um boteco para Summer ir ao banheiro e assim que me despedi, fui abordado pro três meninas e um rapaz que queriam saber quem era Summer. Que mulher linda era aquela, que roupa bonita, até o magrão gostou e depois de falar que ela era bonita demais, se desculpou dizendo que era FRANGO(foram as palavras dele mesmo). Quando ela voltou apresentei ela para suas fãs mas logo saimos dali e fomos para o bar Gentileza onde rolaria o show de jazz. O bar era bem pequeno, maior que o Paidéia mas mesmo assim pequeno, muita gente por ali e a banda era bem legal. Tinha uma inglesa de Leeds nos vocais com pronúncia e interpretação perfeita de várias coisas massa como Billy Hollyday, mais um presente para Summer que cantou todas e fez coraçãozinho para a loira com as mãos que, retribuiu. Converamos um pouco com ela depois. O show foi emocionante e o fato de estar naquela cidade velha, cheia de casebres antigos e maravilhosos deixou tudo ainda mais emocionante.
Depois que o show acabou ficamos nas calçadas conversando, conversando com índios e depois de um tempo Summer passou mal e ficamos acudindo ela. Foi uma grande noite, tivemos que voltar de taxi mas, voltamos com a alma lavada. Comemoramos o nosso aniversário, de primeiro beijo, início de tudo em grande estilo. Capítulo a parte para nossos anfitrioes em Olinda, Helder, sua irmã e namorada, gentes finíssimas e já da família. Capitulo a parte também o fato de lembrarmos do jax, ele teria amado muito tudo aquilo.
Na Terça Feira era véspera de feriado aqui em Pernambuco e para comemorar o dia de folga ao lado de Summer, fizemos uma grande festa no AP. A festa seguiu pela madrugada e vimos o sol nascer das janelas do Studio Residence. No feriado acordamos com ressaca, fugi do motorista da empresa que veio me buscar pra trabalhar mas, tudo valeu a pena.
Na Sexta eu cheguei do trabalho e fomos direto pra padaria comer algo e nos proteger de passarmos por problemas na noite. Comemos e fomos pra casa iniciar o aquecimento. Conversei rapidamente com o Heitor e fiquei triste pelo pouco tempo que falamos. Tomamos caipiras, cevas e pegamos o ônibus Riacho doce com destino a melhor cidade do Brasil, Olinda. Dentro do ônibus fomos tomando nosso velho preparado de Tampico que durou até metade da viagem. A viagem foi rápida em virtude de irmos conversando o tempo todo porque dura um certo tempo.
Na chegada, ambos com muita vontade de descarregar a tensão. Fizemos as honras da casa em uma igreja velha do séc 17 para iniciar o que seria uma grande noite, possivelmente a melhor de todas desde que eu cheguei e, nas visitas de Summer. Logo que saimos de trás da igreja vimos alguém sinalizando e era meu parceiro Hélder, sua namorada e sua irmã. Nos cumprimentamos, entramos no carro e subimos as ladeiras até chegar nos quatro cantos, que já foi retratado e descrito em várias músicas de Alceu Valença, Eddie e outros músicos locais. O Hélder comprou Axé, uma bebida feita aqui carregada no cravo e no teor alcólico. Ele mesmo disse que é uma garrafinha pequena mas, para ser tomada a noite toda, forte pra caramba, gosto mais ou menos e isto tudo em virtude do forte aroma de cravo.
Subimos as escadas de um boteco para Summer ir ao banheiro e assim que me despedi, fui abordado pro três meninas e um rapaz que queriam saber quem era Summer. Que mulher linda era aquela, que roupa bonita, até o magrão gostou e depois de falar que ela era bonita demais, se desculpou dizendo que era FRANGO(foram as palavras dele mesmo). Quando ela voltou apresentei ela para suas fãs mas logo saimos dali e fomos para o bar Gentileza onde rolaria o show de jazz. O bar era bem pequeno, maior que o Paidéia mas mesmo assim pequeno, muita gente por ali e a banda era bem legal. Tinha uma inglesa de Leeds nos vocais com pronúncia e interpretação perfeita de várias coisas massa como Billy Hollyday, mais um presente para Summer que cantou todas e fez coraçãozinho para a loira com as mãos que, retribuiu. Converamos um pouco com ela depois. O show foi emocionante e o fato de estar naquela cidade velha, cheia de casebres antigos e maravilhosos deixou tudo ainda mais emocionante.
Depois que o show acabou ficamos nas calçadas conversando, conversando com índios e depois de um tempo Summer passou mal e ficamos acudindo ela. Foi uma grande noite, tivemos que voltar de taxi mas, voltamos com a alma lavada. Comemoramos o nosso aniversário, de primeiro beijo, início de tudo em grande estilo. Capítulo a parte para nossos anfitrioes em Olinda, Helder, sua irmã e namorada, gentes finíssimas e já da família. Capitulo a parte também o fato de lembrarmos do jax, ele teria amado muito tudo aquilo.
6.10.10
Recife Diaries - 25.09.10 - Sábado
No Sábado acordamos um tanto cansados da noite anterior mas logo estávamos recuperados, comemos um bom almoço no meio da tarde que nos serviu de janta. Começamos o aquecimento da noite que seria a maior de todas e que teria fim com o grande J.Mascis e porque não dizer Low Barlow tocando os clássicos do Dinosaur Jr. Saímos um pouco mais cedo de casa pois eu queria assistir ao show da Do Amor que me agrada um pouco. Assistimos parte do show e como falei, o fato dos shows serem em locais anti-fumo, anti-bebida meio que brocharam um pouco a mim. Ficamos um tempo maior nas banquinhas, Summer comprou uma camiseta linda do Dinosaur Jr e eu estreei as minhas do Of montreal que chegaram justamente na Sexta-Feira.
Encontrei o China, da falecida Sheik Tosado e acabei conversando com ele por alguns minutos, contei que tinha escutado o disco recentemente e fez a alegria lá em casa. Entramos no teatro durante o primeiro show que era a Banda de Joseph Tourton que lançou um album muito bom este ano, sua estréia e tem um dos melhores guitarristas de Pernambuco da atualidade. O showzinho estava meio morno e geralmente os shows instrumentais são meio palhas. Tirei algumas fotos e fui repreendido por um segurança que me disse que a área que eu estava era para jornalistas, dae perguntei pra ele porque uma pessoa que não pagava ingresso tinha mais direito que eu de tirar fotografias e o segurança me deixou em paz. Assistimos parte do Taken by Trees, outra coisa insossa e quanto a Mad Professor praticamente fugimos do teatro, ficamos na rua e por acidente ou sorte nos sentamos ao lado dos suecos, nos degraus do teatro. Entramos cedo demais e assistimos aquela coisa ridícula do Emicida. Veja bem, o cara foi elogiadíssimo e tudo mais, o problema sou eu.Não consigo ver diferença entre shows de Rappers e karaokes. Um cara controlando as pick-ups e outro com microfone cantando rimas e pra mim isto é extremamente chato. No APR eu já tinha ficado assim no show do Afrika Bambaata. Quando o Emicida terminou, nos movimentamos pro centro do palco para esperar Deus entrar. Não demorou muito e eles invadiram o palco.
O Mascis estava com uma parede de amplificadores formada por duas colunas Marshall, uma HiWatt e na sua frente um Fender. Low Barlow com duas colunas Marshall e achei um tanto exagerado mas, as pessoas precisam ter estas regalias. O som tava incrível, cada palhetada do Mascis era um relampago dentro do teatro. A segunda música que ele tocou já era uma de minhas preferidas do Beyond e o que aconteceu depois disso foi uma chuva de clássicos dos anos 80, 90. Summer parecia num show do Justin Bieber despejando lágrimas enquanto eles tocavam The Wagon. Eu estava com uma sacola nas mãos e ficava girando ela no ar, o que me rendeu de ver os videos no Youtube e me encontrar lá no meio da massa. Apesar de ter sido um baita show, eles terminaram a primeira parte e voltaram depois tocando o cover do Cure e mais outras três e saindo sem dar muita trela. Aquele maldito mau humor de boa parte dos estrangeiros que tocam no Brasil. Saimos com a alma lavada.
No Domingo acordamos cedo e fomos pro centro de Recife para nos encontrarmos com meus pais que estavam aqui. Fizemos um passei de catamarã pelas pontes de Recife e foi muito legal, deu pra conhecer ainda mais os interiores desta cidade linda. Voltamos pra casa ao anoitecer e praticamente ficamos em estado de coma, na cama, esperando a segunda iniciar.
No Sábado acordamos um tanto cansados da noite anterior mas logo estávamos recuperados, comemos um bom almoço no meio da tarde que nos serviu de janta. Começamos o aquecimento da noite que seria a maior de todas e que teria fim com o grande J.Mascis e porque não dizer Low Barlow tocando os clássicos do Dinosaur Jr. Saímos um pouco mais cedo de casa pois eu queria assistir ao show da Do Amor que me agrada um pouco. Assistimos parte do show e como falei, o fato dos shows serem em locais anti-fumo, anti-bebida meio que brocharam um pouco a mim. Ficamos um tempo maior nas banquinhas, Summer comprou uma camiseta linda do Dinosaur Jr e eu estreei as minhas do Of montreal que chegaram justamente na Sexta-Feira.
Encontrei o China, da falecida Sheik Tosado e acabei conversando com ele por alguns minutos, contei que tinha escutado o disco recentemente e fez a alegria lá em casa. Entramos no teatro durante o primeiro show que era a Banda de Joseph Tourton que lançou um album muito bom este ano, sua estréia e tem um dos melhores guitarristas de Pernambuco da atualidade. O showzinho estava meio morno e geralmente os shows instrumentais são meio palhas. Tirei algumas fotos e fui repreendido por um segurança que me disse que a área que eu estava era para jornalistas, dae perguntei pra ele porque uma pessoa que não pagava ingresso tinha mais direito que eu de tirar fotografias e o segurança me deixou em paz. Assistimos parte do Taken by Trees, outra coisa insossa e quanto a Mad Professor praticamente fugimos do teatro, ficamos na rua e por acidente ou sorte nos sentamos ao lado dos suecos, nos degraus do teatro. Entramos cedo demais e assistimos aquela coisa ridícula do Emicida. Veja bem, o cara foi elogiadíssimo e tudo mais, o problema sou eu.Não consigo ver diferença entre shows de Rappers e karaokes. Um cara controlando as pick-ups e outro com microfone cantando rimas e pra mim isto é extremamente chato. No APR eu já tinha ficado assim no show do Afrika Bambaata. Quando o Emicida terminou, nos movimentamos pro centro do palco para esperar Deus entrar. Não demorou muito e eles invadiram o palco.
O Mascis estava com uma parede de amplificadores formada por duas colunas Marshall, uma HiWatt e na sua frente um Fender. Low Barlow com duas colunas Marshall e achei um tanto exagerado mas, as pessoas precisam ter estas regalias. O som tava incrível, cada palhetada do Mascis era um relampago dentro do teatro. A segunda música que ele tocou já era uma de minhas preferidas do Beyond e o que aconteceu depois disso foi uma chuva de clássicos dos anos 80, 90. Summer parecia num show do Justin Bieber despejando lágrimas enquanto eles tocavam The Wagon. Eu estava com uma sacola nas mãos e ficava girando ela no ar, o que me rendeu de ver os videos no Youtube e me encontrar lá no meio da massa. Apesar de ter sido um baita show, eles terminaram a primeira parte e voltaram depois tocando o cover do Cure e mais outras três e saindo sem dar muita trela. Aquele maldito mau humor de boa parte dos estrangeiros que tocam no Brasil. Saimos com a alma lavada.
No Domingo acordamos cedo e fomos pro centro de Recife para nos encontrarmos com meus pais que estavam aqui. Fizemos um passei de catamarã pelas pontes de Recife e foi muito legal, deu pra conhecer ainda mais os interiores desta cidade linda. Voltamos pra casa ao anoitecer e praticamente ficamos em estado de coma, na cama, esperando a segunda iniciar.
Recife Diaries - 24.09.10 - Sexta-Feira
Aquela Sexta Feira já começou com as rodinhas das malas de Summer arrastando nos corredores do Studio Residence. Trocamos alguns afagos rápidos antes que eu saisse pra trabalhar. Ela ficou em casa e dormiu praticamente o dia inteiro. Quando finalmente o dia de trabalho chegou ao fim, a alegria começou. Eu e Summer comemos algo e começamos a nos preparar para a primeira noite de Coquetel Molotov No Ar 2010.
Tomamos algumas cervejas e preparei uma bebidinha com Tampico e Vodca que acabou agradando-nos por todo fim de semana. O cabo Zé acabou indo com a gente e finalmente conheceu Summer. Quando chegamos na cidade universitária e nos deparamos com a organização ficamos emocionados. Tudo muito bonito, várias bancas de camisetas, cd´s, comida e outras coisas, tudo muito bonito. Boa parte do que existia a venda nestas bancas era de extremo bom gosto. Perdemos um bom tempo visitando as banquinhas.
Boa parte das bandas selecionadas tanto para a sala cine quanto ao palco principal eram bandas instrumentais ou oriundas da invasão Sueca, aqui leia-se muita coisa completamente desconhecida(com exceção do Miike Snow) e a meu ver de muito pouco valor. Claro que não assisti a muitos destes shows então não posso falar com muita propriedade. Acho que a principal razão de eu ter assistido a poucos shows propriamente ditos, muito deve-se ao fato dos shows serem em palcos onde é proibido beber e fumar. Além disso, o espaço que existia na frente do centro de convenções era tão bonito, arrumado que perdemos um bom tempo por ali. Entramos na hora que a francesa Soko estava tocando, incrivelmente sem graça, praticamente uma criança tocando e muita gente compara ela a Mallu Magalhães. Pouco antes de entrarmos tinhamos visto um tiozinho, muito velho e a curiosidade me fez perguntar a ele, o que ele fazia lá. Era um Sr do consulado frances(com um português impecável) que estava prestigiando justamente a menina Soko. Depois dela veio o Miike Snow que Summer gostou mas eu achei bem palha. Não consigo curtir muito bandas que fazem shows com muita coisa pré-gravada, playback e etc e o show deles me cheirou a playback.
Saimos pra rua por um tempo para tomar cervejas, fumar e etc. Voltamos pouco antes do início do show do Otto, que já entrou com o jogo ganho. Para mim era o segundo nome do festival (talvez pra todos fosse assim) e eu pensei que muito possivelmente o show dele seria melhor que o do Dinosaur Jr. Entrou tocando boa parte das músicas de seu último disco e o público que lotou o teatro cantou todas junto, foi um show emocionante e pela primeira vez Otto tocou em Recife como um grande nome, se soltando das garras do movimento Mangue Beat. Cantou também as clássicas de outros discos como Ciranda de Maluco e etc. A todo momento tirava a camiseta e rebolava mostrando sua pança, em determinado momento uma menina subiu ao palco e dançou com ele, indo embora não sem antes dar um beijo. Além de dançar e jorrar água na cabeça a todo momento, Otto também fumou um baseado em pleno palco, coisa que tirou do sério as bixinhas anti-fumo que estavam por lá. Foi um show emocionante e que esperei com ansiedade durante muito tempo. Lembro que ele esteve em Porto Alegre, num show gratuito poucos dias antes de minha primeira visita ao Sul.
Aquela Sexta Feira já começou com as rodinhas das malas de Summer arrastando nos corredores do Studio Residence. Trocamos alguns afagos rápidos antes que eu saisse pra trabalhar. Ela ficou em casa e dormiu praticamente o dia inteiro. Quando finalmente o dia de trabalho chegou ao fim, a alegria começou. Eu e Summer comemos algo e começamos a nos preparar para a primeira noite de Coquetel Molotov No Ar 2010.
Tomamos algumas cervejas e preparei uma bebidinha com Tampico e Vodca que acabou agradando-nos por todo fim de semana. O cabo Zé acabou indo com a gente e finalmente conheceu Summer. Quando chegamos na cidade universitária e nos deparamos com a organização ficamos emocionados. Tudo muito bonito, várias bancas de camisetas, cd´s, comida e outras coisas, tudo muito bonito. Boa parte do que existia a venda nestas bancas era de extremo bom gosto. Perdemos um bom tempo visitando as banquinhas.
Boa parte das bandas selecionadas tanto para a sala cine quanto ao palco principal eram bandas instrumentais ou oriundas da invasão Sueca, aqui leia-se muita coisa completamente desconhecida(com exceção do Miike Snow) e a meu ver de muito pouco valor. Claro que não assisti a muitos destes shows então não posso falar com muita propriedade. Acho que a principal razão de eu ter assistido a poucos shows propriamente ditos, muito deve-se ao fato dos shows serem em palcos onde é proibido beber e fumar. Além disso, o espaço que existia na frente do centro de convenções era tão bonito, arrumado que perdemos um bom tempo por ali. Entramos na hora que a francesa Soko estava tocando, incrivelmente sem graça, praticamente uma criança tocando e muita gente compara ela a Mallu Magalhães. Pouco antes de entrarmos tinhamos visto um tiozinho, muito velho e a curiosidade me fez perguntar a ele, o que ele fazia lá. Era um Sr do consulado frances(com um português impecável) que estava prestigiando justamente a menina Soko. Depois dela veio o Miike Snow que Summer gostou mas eu achei bem palha. Não consigo curtir muito bandas que fazem shows com muita coisa pré-gravada, playback e etc e o show deles me cheirou a playback.
Saimos pra rua por um tempo para tomar cervejas, fumar e etc. Voltamos pouco antes do início do show do Otto, que já entrou com o jogo ganho. Para mim era o segundo nome do festival (talvez pra todos fosse assim) e eu pensei que muito possivelmente o show dele seria melhor que o do Dinosaur Jr. Entrou tocando boa parte das músicas de seu último disco e o público que lotou o teatro cantou todas junto, foi um show emocionante e pela primeira vez Otto tocou em Recife como um grande nome, se soltando das garras do movimento Mangue Beat. Cantou também as clássicas de outros discos como Ciranda de Maluco e etc. A todo momento tirava a camiseta e rebolava mostrando sua pança, em determinado momento uma menina subiu ao palco e dançou com ele, indo embora não sem antes dar um beijo. Além de dançar e jorrar água na cabeça a todo momento, Otto também fumou um baseado em pleno palco, coisa que tirou do sério as bixinhas anti-fumo que estavam por lá. Foi um show emocionante e que esperei com ansiedade durante muito tempo. Lembro que ele esteve em Porto Alegre, num show gratuito poucos dias antes de minha primeira visita ao Sul.
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