19.4.11

As últimas e o Findi pro Rock



Contando os minutos para chegar em casa, arrumar as malas e, em menos de 24h estar no Sul novamente para uma visita que se estenderá até a Segunda. Muita saudade de feijão preto, lentilha, comida sem coentro, polenta frita, heitor, família e amigos. Na Sexta feira rola a confraternização com os amigos, espero que apareça algo massa pra fazer, não seria mal um show na Sexta feira.

Mas a abertura oficial do fim de semana foi na Quinta. Desci do ônibus abaixo de chuva e atravessei a avenida Recife pra ir para o aeroporto para buscar Summer. O conhecido abraço, as velhas lágrimas e fomos para casa, como se a casa não fosse onde o coração está. Matamos a saudade e fomos jantar no shopping. Na Sexta consegui depois de muito custo uma carona pra casa, antes do horário oficial de fim de trabalhos aqui na refinaria. Isto nos rendeu uma chegada mais cedo no quartel general dos quatro cantos em Olinda. A noite foi a mesma de sempre com o incremento da marca Chapa Preta Zumbi agora ter também um boton. Comprei um pra mim e outro pra Summer (nas palavras do Helder ela merecia) e me arrependi de não ter comprado mais pra levar para alguns amigos que também merecem, ai no Sul.

No Sábado acordamos mais ou menos cedo e ficamos na beira da praia nos fingindo de suecos, noruegueses na praia da Boa Viagem. Decidimos que ficaríamos em casa e guardariamos nossas forças para o Domingo que ocorreria a grande noite do Abril pro Rock. Jantamos em uma churrascaria e do nosso lado da mesa uma festa de adolecentes, muita gritaria, meninos afetados e completamente delicados, as meninas mini patricinhas e temi muito pelo futuro do Heitor. Fomos pra casa e ficamos conversando até finalmente o sono no obrigar a dormir. Nosso almoço de domingo não foi nada bom, não desceu bem a comida e, depois de comer o passarinho fomos pra casa, tomamos banho, tomamos algumas bebidas e nos bandeamos, embaixo de chuva para o Chevrolet Hall em Olinda.

Na entrada já enchemos as mãos de bis. Logo de início já encontramos os nossos colegas de Chapa preta que encontramos com muita facilidade. O lugar é lindo, muito legal mesmo, pena ter tirado poucas fotos, ou nenhuma do salão mesmo. Fomos para o fumódromo e logo meus amigos avisaram que tinham anunciado a Holger. Fomos direto para o palco, estava muito fácil de chegar perto e assistimos o show de camarote para uma catarse coletiva e aquela mistura de indieismo e axé que apenas a Holger, aqui no Brasil carrega. Despejaram os, lá em casa, hits do sunga e tiraram sorrisos meus e de Summer. Já tinhamos assistido boa parte do show deles no Terra do ano passado mas me pareceu que este tava bem melhor. Trocaram de instrumentos a todo momento e se divertiram muito, assim como nós. Quando o show terminou tocaram dois funks dos mais bagaceiros com direito a descerem para a pista, ao nosso lado, grande show, inesquecível.

Tulipa Ruiz entrou sendo anunciada como Karina Buhr. Eddie desfilou a velha e conhecida fórmula, samba de buteco, algo que deveria ter feito muito sucesso no Brasil inteiro mas por algum atraso cultural do povo, ainda não rolou e dificilmente rolará. Pode me chamar que vou escutamos de canto de ouvido. Não repetimos nossas dancinhas no show do Eddie mas teria sido lindo. Arnaldo Antunes eu nem tinha muita curiosidade de ver/ouvir e ouvi de canto, de resto não vi mais nada, quando Eddie terminou fomos embora pra casa. Acabei ficando segunda em casa assinando meu atestado de semi vagabundo ou tipo, não to nem ai (citando um viral do século passado, quem era mesmo?)

Na Terça, pra variar vim contando os minutos, Recife praticamente afundando-se na chuva, dizem as más e boas línguas que hoje chovei mais de 100mm de chuva e que isto é coisa para um mês inteiro, teve muito engarrafamento, carros quebrados e tinha gente fazendo piadinha com os japoneses, imagino se tivesse passado um tsunami por aqui e por aqui me refiro ao Brasil, o pais do eu sou mas, não sou.

Amanhã, as seis horas da matina estou pegando o meu ônibus voador, com minha Gemini nas costas, já vou deixar ela lá me esperando porque, o RS "pode me chamar que eu vou".

Sem comentários: