7.4.11

Adeus as armas - Ernest Hemingway



Desde "O sol também se levanta" que me tornei fã ardoroso das palavras deste mestre que tinha um grande admirador, o véio safado Charles Bukowski que sempre o citava em seus contos.

Em "Adeus..." Hemingway cria um personagem que é motorista de uma ambulância, um americano lutando contra a Alemanha/Áustria no exército italiano. O livro tem muitos pontos em a ver com uma determinada passagem da vida do escritor, ele também foi pra guerra, também como motorista voluntário de ambulância na cruz vermelha, também se apaixonou por uma enfermeira e também não concretizou seu casamento com a dita enfermeira. Na vida real ele pediu ela em casamento e ela negou, no livro a coisa é um pouco mais grave. Só espero que a enfermeira que ele se apaixonou não era tão estúpida como a do livro, muitas vezes o diálogo de ambos parecia coisa de adolecentes. Apesar de se tratar sobretudo do amor de ambos, as partes em que eles estavam juntos era piegas demais e infantil o que me fez ter colocado este livro na última posição de todos os Hem que eu li. Isto não quer dizer que o livro seja ruim, adoro a forma como ele escreve, o problema é que os anteriores que li eram muito bons.

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