Pictures
Este álbum é de nosso churrasco de ontem.
E estas são algumas da minha visita ao Sul, semana passada.
Bukowsky,Elf Power, Vonnegut, Decemberists, S.King,Flaming Lips,Lovecraft,7to9, Poe,Radiohead,Paul Wilson, Grandaddy,Safran Foer,Cormac McCarthy, BRMC, Orwell, Of Montreal, Guitarras, fuzz, vinho, cds, pedais de efeito.
19.9.10
Erections, Ejaculations, Exhibitions and General Tales of Ordinary Madness
Ou, Fabulário geral do delírio cotidiano, terminei esta belezura ai semana passada no avião. Um dos livros que reúnem o auge do velho safado, grande livro. Talvez já tenha lido ele, uns anos atrás mas para mim foi como se fosse a primeira vez;
E neste momento estou lendo "A sombra do vulcão" de Malcom Lowry. Um dos maiores romances de língua inglesa, conforme diz nada capa. Já falei do filme sobre ele por aqui meses atrás.
Ou, Fabulário geral do delírio cotidiano, terminei esta belezura ai semana passada no avião. Um dos livros que reúnem o auge do velho safado, grande livro. Talvez já tenha lido ele, uns anos atrás mas para mim foi como se fosse a primeira vez;
E neste momento estou lendo "A sombra do vulcão" de Malcom Lowry. Um dos maiores romances de língua inglesa, conforme diz nada capa. Já falei do filme sobre ele por aqui meses atrás.
16.9.10
Turista Acidental
O título do post não tem nada a ver com o grande filme, de mesmo nome, predileto meu e do Gustavo. Vim aqui pra falar de minha última visita a minha terra que ocorreu na última Sexta e se estendeu até a Terça Feira. Sai de Recife no fim da noite de Quinta e início da madrugada de Sexta sempre ouvindo no meu i-pod invisível aquela música da Elba Ramalho que dizia "trazendo na mala bastante saudade..." e é incrível o que acontece porque quando sai pra jantar na quinta tinha um rapaz tocando violão no restaurante e sem eu pedir, ele a tocou e durante o fim de semana ouvi alguém comentar sobre ela, estava realmente na atmosfera que me circundava.
O vôo foi mais ou menos, em virtude de ser uma passagem comprada em promoção tive alguns percalços como por exemplo sair daqui perto das onze e chegar as dez horas do outro dia, quase uma viagem pra Europa. Parei em Garulhos e fiquei por lá pegando um friozinho umas 3 horas e com o violão embaixo do braço. Tomei dois cafés e fumei alguns cigarros até entrar novamente no avião para finalmente chegar no destino desejado. Dormi muito pouco na viagem, quase 1 hora e, após o almoço fui obrigado a tirar uma soneca de uma hora pra tentar me restabelecer um pouco. Como sempre, o primeiro contato com o Heitor foi algo mágico, aquele sorriso, o primeiro abraço, foi muito emocionante. Infelizmente o tempo estava ruim e ficamos meio trancados dentro de casa. No sábado perto das cinco larguei ele na casa de sua mãe e partimos eu e Summer pra casa do jax para tirarmos a saudade de nossos violões juntos. Ensaiamos algumas coisas pra tocarmos a noite, rimos, bebemos e foi outro momento forte da visita. Perto das oito larguei Summer em casa para renovar seu estoque de roupas, tomar um banho para nos reencontrarmos mais tarde. Quando o jax me buscou finalmente encontrei a Tati, buscamos Summer e fomos pro Paidéia.
Capitulo a parte o bar que agora tem outros donos, e 30% deles petistas, comunistas, socialistas que já penduraram um retrato do assassino argentino Che na parede, me deu um desgosto muito grande. Não consigo conceber aqueles poemas nas paredes, as estantes com livros e um retrato dele na decoração. Certo que, este pessoal não conhece a história da revolução Russa, o Camboja, Laos e outras histórias que envolvem o socialismo e que geralmente não são tão populares, assim como os feitos sanguinários do Ernesto. Uma hora ia fazer uma declaração e tal sobre isto mas demorei pra fazer e depois, quando lembrei o bar estava lotado de vermelhos e achei melhor evitar uma discussão política em pleno sábado a noite. O bar mesmo vazio estava muito divertido, o Vagner chegou bem na hora que fui falar com os índios. O véio apareceu por lá e pegou meu violão pernambucano e começou a tocar Black Bird dos Beatles que acabei cantando ao microfone, com o que lembrava da letra e fiquei deveras emocionado de tocar com um dos meus idolos locais. Tocamos as mesmas coisas de sempre, o jax cantou mais que eu tambem eheh pra variar e foi ótimo, muito divertido. Em determinado momento entrou uma galera no bar, coisas estranhas mesmo, fomos fotografados, o Vagner entrevistado e ficou muito estranho a situação, ficou todo mundo se perguntando "que porra é esta" no melhor paulistês. Capítulo a parte para Summer que estava no ponto máximo de conjunção de sua estrutura molecular e as partículas de etanol em seu sangue, lindo, tive uma das melhores noites com ela até hoje neste Sábado, com a trilha sonora hihihi.
No Domingo acordamos com o telefone e logo o Heitor chegou e consegui consumir o churrasco em paz porque na outra visita eu estava me contorcendo de dores do rota virus. Assistimos o "Tá chovendo hamburguer" e acho que eu e Summer aproveitamos mais do que o Heitor, muito engraçado. A última noite no meu quarto e as últimas horas antes de voltar foram tristes. Desta vez senti muito mais vontade de ficar que a outra vez, fiquei repensando, fiquei triste mas tive que assumir o meu compromisso.
O título do post não tem nada a ver com o grande filme, de mesmo nome, predileto meu e do Gustavo. Vim aqui pra falar de minha última visita a minha terra que ocorreu na última Sexta e se estendeu até a Terça Feira. Sai de Recife no fim da noite de Quinta e início da madrugada de Sexta sempre ouvindo no meu i-pod invisível aquela música da Elba Ramalho que dizia "trazendo na mala bastante saudade..." e é incrível o que acontece porque quando sai pra jantar na quinta tinha um rapaz tocando violão no restaurante e sem eu pedir, ele a tocou e durante o fim de semana ouvi alguém comentar sobre ela, estava realmente na atmosfera que me circundava.
O vôo foi mais ou menos, em virtude de ser uma passagem comprada em promoção tive alguns percalços como por exemplo sair daqui perto das onze e chegar as dez horas do outro dia, quase uma viagem pra Europa. Parei em Garulhos e fiquei por lá pegando um friozinho umas 3 horas e com o violão embaixo do braço. Tomei dois cafés e fumei alguns cigarros até entrar novamente no avião para finalmente chegar no destino desejado. Dormi muito pouco na viagem, quase 1 hora e, após o almoço fui obrigado a tirar uma soneca de uma hora pra tentar me restabelecer um pouco. Como sempre, o primeiro contato com o Heitor foi algo mágico, aquele sorriso, o primeiro abraço, foi muito emocionante. Infelizmente o tempo estava ruim e ficamos meio trancados dentro de casa. No sábado perto das cinco larguei ele na casa de sua mãe e partimos eu e Summer pra casa do jax para tirarmos a saudade de nossos violões juntos. Ensaiamos algumas coisas pra tocarmos a noite, rimos, bebemos e foi outro momento forte da visita. Perto das oito larguei Summer em casa para renovar seu estoque de roupas, tomar um banho para nos reencontrarmos mais tarde. Quando o jax me buscou finalmente encontrei a Tati, buscamos Summer e fomos pro Paidéia.
Capitulo a parte o bar que agora tem outros donos, e 30% deles petistas, comunistas, socialistas que já penduraram um retrato do assassino argentino Che na parede, me deu um desgosto muito grande. Não consigo conceber aqueles poemas nas paredes, as estantes com livros e um retrato dele na decoração. Certo que, este pessoal não conhece a história da revolução Russa, o Camboja, Laos e outras histórias que envolvem o socialismo e que geralmente não são tão populares, assim como os feitos sanguinários do Ernesto. Uma hora ia fazer uma declaração e tal sobre isto mas demorei pra fazer e depois, quando lembrei o bar estava lotado de vermelhos e achei melhor evitar uma discussão política em pleno sábado a noite. O bar mesmo vazio estava muito divertido, o Vagner chegou bem na hora que fui falar com os índios. O véio apareceu por lá e pegou meu violão pernambucano e começou a tocar Black Bird dos Beatles que acabei cantando ao microfone, com o que lembrava da letra e fiquei deveras emocionado de tocar com um dos meus idolos locais. Tocamos as mesmas coisas de sempre, o jax cantou mais que eu tambem eheh pra variar e foi ótimo, muito divertido. Em determinado momento entrou uma galera no bar, coisas estranhas mesmo, fomos fotografados, o Vagner entrevistado e ficou muito estranho a situação, ficou todo mundo se perguntando "que porra é esta" no melhor paulistês. Capítulo a parte para Summer que estava no ponto máximo de conjunção de sua estrutura molecular e as partículas de etanol em seu sangue, lindo, tive uma das melhores noites com ela até hoje neste Sábado, com a trilha sonora hihihi.
No Domingo acordamos com o telefone e logo o Heitor chegou e consegui consumir o churrasco em paz porque na outra visita eu estava me contorcendo de dores do rota virus. Assistimos o "Tá chovendo hamburguer" e acho que eu e Summer aproveitamos mais do que o Heitor, muito engraçado. A última noite no meu quarto e as últimas horas antes de voltar foram tristes. Desta vez senti muito mais vontade de ficar que a outra vez, fiquei repensando, fiquei triste mas tive que assumir o meu compromisso.
Educação
Em minha visita ao Rs fim de semana passado tive o prazer de assistir um filme que, tenciono ver desde o início do ano. O filme é de Lone Scherfig e tem roteiro de Nick Hornby e apesar de alguns terem criticado a existência de muitos clichês, muitos diálogos e respostas do filme me deixaram com sorriso no rosto.
O filme conta a estória de Jenny, 16 anos que estuda em um reformatório e é apaixonada por cigarros, arte e cultura francesa em geral. O problema é que a vida dela não tem quase nada destas suas paixões, vive estudando para conseguir ir para Oxford, praticamente sem vida social e sem degustar os prazeres que tanto almeja até que surge em sua vida um cara mais velho, David que traz a ela todo este mundo de arte, jazz, francesismos e etc.
A atriz principal Carey Mulligan, além de ser linda encara o papel como se fosse o papel de sua vida, está perfeita. Peter Saasgard por sua vez, um cara sempre simpático e carismático deixou muito a desejar, talvez pelas surpresas que surgiram perto do fim do filme. Não sou muito católico ou moralista mas tem certas coisas que me incomodam. Inclusive não foi apenas a minha opinião, muitas pessoas não gostaram muito das revelações posteriores do filme. Dá impressão que até o momento que a mocinha é seduzida, inocente tudo é muito bonito porém no momento que ela começa a criar asas e a verdadeira face de David aparece, tudo vai para o inferno.
Gostei muito de alguns diálogos quando Jenny, conversando com a diretora da escola recebe a seguinte frase "Você parece velha e sábia, com apenas 16 anos" e ela responde que está apenas velha e pouco sábia ou no final que ela comenta os rapazes que tem conhecido, na faculdade, caras que não tem metade dos conhecimentos e da carga emocional de David e mesmo assim, ela aproveita deles, o que eles podem oferecer. É um filme bem legal e divertido, lembro que quando li sobre ele me lembrei muito de Summer e, talvez pelas razões erradas tenha acertado, ela gostou bastante.
Em minha visita ao Rs fim de semana passado tive o prazer de assistir um filme que, tenciono ver desde o início do ano. O filme é de Lone Scherfig e tem roteiro de Nick Hornby e apesar de alguns terem criticado a existência de muitos clichês, muitos diálogos e respostas do filme me deixaram com sorriso no rosto.
O filme conta a estória de Jenny, 16 anos que estuda em um reformatório e é apaixonada por cigarros, arte e cultura francesa em geral. O problema é que a vida dela não tem quase nada destas suas paixões, vive estudando para conseguir ir para Oxford, praticamente sem vida social e sem degustar os prazeres que tanto almeja até que surge em sua vida um cara mais velho, David que traz a ela todo este mundo de arte, jazz, francesismos e etc.
A atriz principal Carey Mulligan, além de ser linda encara o papel como se fosse o papel de sua vida, está perfeita. Peter Saasgard por sua vez, um cara sempre simpático e carismático deixou muito a desejar, talvez pelas surpresas que surgiram perto do fim do filme. Não sou muito católico ou moralista mas tem certas coisas que me incomodam. Inclusive não foi apenas a minha opinião, muitas pessoas não gostaram muito das revelações posteriores do filme. Dá impressão que até o momento que a mocinha é seduzida, inocente tudo é muito bonito porém no momento que ela começa a criar asas e a verdadeira face de David aparece, tudo vai para o inferno.
Gostei muito de alguns diálogos quando Jenny, conversando com a diretora da escola recebe a seguinte frase "Você parece velha e sábia, com apenas 16 anos" e ela responde que está apenas velha e pouco sábia ou no final que ela comenta os rapazes que tem conhecido, na faculdade, caras que não tem metade dos conhecimentos e da carga emocional de David e mesmo assim, ela aproveita deles, o que eles podem oferecer. É um filme bem legal e divertido, lembro que quando li sobre ele me lembrei muito de Summer e, talvez pelas razões erradas tenha acertado, ela gostou bastante.
4.9.10
Admiral Radley
Não é toda manhã de Sábado que costumo encontrar coisas agradáveis e totalmente condizentes o meu momento. Os últimos dias não foram muito bons e fui procurar alguém que já me ajudou outras vezes. O nome dele é Jason Lytle e passei em sua página pra saber notícias e me deparei com o Admiral Radley, um projeto que reúne Jason e Aaron Burtch do Grandaddy uma de minhas prediletas e Aaron Espinoza e Ariana Murray do Earlimart que nunca ouvi.
O vídeo a seguir são eles tocando Ending of Me (Live on KEXP)
Este som me lembrou bastante o Grandaddy e sinceramente chega a ser empolgante eles tocando ali com um trilhao de teclados, guitarras, baixo e bateria dentro de um pequeno estúdio. Só o baterista não canta e não usa teclados adicionais porque o resto da banda divide os vocais e a todo momento estão alternando entre baixos-teclado, guitarras-teclado além de outros brinquedinhos.
E a próxima música "I Left U Cuz I Luft U" é bem parecido com o que eu e o jax costumávamos tocar quando íamos pro Paidéia. Aquela formação com teclados simples, dois dedos apenas simulando outros instrumentos e violão ou guitarra fazendo a melodia da música.
Não é toda manhã de Sábado que costumo encontrar coisas agradáveis e totalmente condizentes o meu momento. Os últimos dias não foram muito bons e fui procurar alguém que já me ajudou outras vezes. O nome dele é Jason Lytle e passei em sua página pra saber notícias e me deparei com o Admiral Radley, um projeto que reúne Jason e Aaron Burtch do Grandaddy uma de minhas prediletas e Aaron Espinoza e Ariana Murray do Earlimart que nunca ouvi.
O vídeo a seguir são eles tocando Ending of Me (Live on KEXP)
Este som me lembrou bastante o Grandaddy e sinceramente chega a ser empolgante eles tocando ali com um trilhao de teclados, guitarras, baixo e bateria dentro de um pequeno estúdio. Só o baterista não canta e não usa teclados adicionais porque o resto da banda divide os vocais e a todo momento estão alternando entre baixos-teclado, guitarras-teclado além de outros brinquedinhos.
E a próxima música "I Left U Cuz I Luft U" é bem parecido com o que eu e o jax costumávamos tocar quando íamos pro Paidéia. Aquela formação com teclados simples, dois dedos apenas simulando outros instrumentos e violão ou guitarra fazendo a melodia da música.
2.9.10
A litle list
Primeiro o mestre Lou Reed com a minha segunda predileta. A primeira é Perfect Day porque odeio deixar gente curiosa.
A segunda é do irmão de Sean Penn, Michael com uma música que conheci a mais ou menos 18 anos atrás, de uma fita de meu amigo Tartaruga, tiramos ela, de uma gravaçõ de rádio que não tinha introdução e nem sabiamos o nome dele na época.
A terceira música da lista é uma que conheço a ainda mais tempo e, é bem mais importante pra mim porque eu acho esta mulher muito foda. E tipo porque eu acredito no amor, assim como ela.
E esta, é de duas pessoas que admiro muito, ou três. Ryan Adams, Emilou Harris tocando uma clássica de um dos pais, mestres do country, bluegrass, beberagem de Whiskey Gram Parsons.
Primeiro o mestre Lou Reed com a minha segunda predileta. A primeira é Perfect Day porque odeio deixar gente curiosa.
A segunda é do irmão de Sean Penn, Michael com uma música que conheci a mais ou menos 18 anos atrás, de uma fita de meu amigo Tartaruga, tiramos ela, de uma gravaçõ de rádio que não tinha introdução e nem sabiamos o nome dele na época.
A terceira música da lista é uma que conheço a ainda mais tempo e, é bem mais importante pra mim porque eu acho esta mulher muito foda. E tipo porque eu acredito no amor, assim como ela.
E esta, é de duas pessoas que admiro muito, ou três. Ryan Adams, Emilou Harris tocando uma clássica de um dos pais, mestres do country, bluegrass, beberagem de Whiskey Gram Parsons.
Of Montreal - False Priest (2010)
Domingo no início da noite finalmente escutei o mais novo disco da banda que nos ultimos anos tem aumentado exponencialmente seu público e elogios da crítica "especializada". O disco não foge muito do som que eles tem feito a partir de "Hissing a fauna are you a destroyer" de 2006 e da incorporação de George Fruit nas letras e temática dos trabalhos. As diferenças ficam a cargo da masterização e mixagem, pouco mais refinada que pela primeira vez ficou a cargo de outra pessoa e não Kevin Barnes sozinho como geralmente acontece e, as participações especiais de Janelle Monae e Solange Knowles. Cabe ressaltar que as participações especiais deram um brilho muito especial ao disco.
Musicalmente falando o disco lembra bastante o Prince e se ele estivesse "vivo" hoje e até os primeiros discos de Michael Jackson. Não conheço muito Parliament e não achei nada no disco que sugerisse as coisas que foram faladas antes que o mesmo chegasse em minhas mãos. Como sempre é um disco para danças, divertidíssimo e que cabe perfeitamente numa pista de dança. Na internet ainda não pipocaram muitas apresentações ao vivo com qualidade decente mas, a apresentação deles no programa de Jimmy Fallon é incrível, tanto visualmente como sonoramente falando.
Semana passada tinha comprado camisetas do Of Montreal no site da Polyvinyl e já tinha ganho o donwload digital do Skeletal Lamping com alguns remixes e musicas extras e pra minha surpresa, entrei novamente e lá estava também uma versão especial do False Priest com alguns remixes, resumindo, muitos pontos na conta do Kevin Barnes.
Nem preciso comentar que adorei o disco e está no repeating aqui em casa, no trabalho, no mp3 player desde o Domingo e, estou ansiosíssimo para Novembro, ver tudo isto ao vivo e morrer chorando.
Domingo no início da noite finalmente escutei o mais novo disco da banda que nos ultimos anos tem aumentado exponencialmente seu público e elogios da crítica "especializada". O disco não foge muito do som que eles tem feito a partir de "Hissing a fauna are you a destroyer" de 2006 e da incorporação de George Fruit nas letras e temática dos trabalhos. As diferenças ficam a cargo da masterização e mixagem, pouco mais refinada que pela primeira vez ficou a cargo de outra pessoa e não Kevin Barnes sozinho como geralmente acontece e, as participações especiais de Janelle Monae e Solange Knowles. Cabe ressaltar que as participações especiais deram um brilho muito especial ao disco.
Musicalmente falando o disco lembra bastante o Prince e se ele estivesse "vivo" hoje e até os primeiros discos de Michael Jackson. Não conheço muito Parliament e não achei nada no disco que sugerisse as coisas que foram faladas antes que o mesmo chegasse em minhas mãos. Como sempre é um disco para danças, divertidíssimo e que cabe perfeitamente numa pista de dança. Na internet ainda não pipocaram muitas apresentações ao vivo com qualidade decente mas, a apresentação deles no programa de Jimmy Fallon é incrível, tanto visualmente como sonoramente falando.
Semana passada tinha comprado camisetas do Of Montreal no site da Polyvinyl e já tinha ganho o donwload digital do Skeletal Lamping com alguns remixes e musicas extras e pra minha surpresa, entrei novamente e lá estava também uma versão especial do False Priest com alguns remixes, resumindo, muitos pontos na conta do Kevin Barnes.
Nem preciso comentar que adorei o disco e está no repeating aqui em casa, no trabalho, no mp3 player desde o Domingo e, estou ansiosíssimo para Novembro, ver tudo isto ao vivo e morrer chorando.
1.9.10
Recife Diaries 01/09/2010
Nas últimas semanas andei tendo problemas. Talvez a ressaca de todos estes meses longe de todos fisicamente e os efeitos que toda esta mudança teve em mim e no meu trato com as pessoas que me acompanham, a distância. Foi uma sequencia de tropeços e percalços e somaram-se ainda coisas que ainda não aprendi de forma satisfatória com determinadas situações. Quando se procura o bem, ter o coração bom muita gente procura se aproveitar da tua boa vontade e isto pode prejudicar outras. Isto tem me mantido em estado de alerta e preocupação e porque não dizer medo.
Na Sexta em virtude das chuvas acabamos saindo tão tarde de casa para pegar o ônibus que, o mesmo atrasou pra caramba e me enchi e esperar, voltei pra casa. No Sábado trabalhei em casa sob forte ressaca e durante a noite nos movimentamos rumo a melhor parte de pernambuco e porque não dizer do Nordeste inteiro. O Recife antigo estava meio vazio mas o Burburinho que de vez em quando abriga um show decente estava apresentando uma banda de covers. Ficamos nas cercanias da Tomazina e deu pra ouvir os malucos tocando Smiths. Quando atravessei a quadra pra pegar os fundos do bar, onde tu consegue ver os músicos tocando, para minha grata surpresa estavam tocando James, "Born to frustration" e na hora me lembrei do Vignoli e do Jax. Grande som e, para mim uma surpresa muito grande pois Smiths, Cure e algumas outras coisas são meio que desprezadas aqui. Na noite mesmo surgiram problemas, via telefone e fui um imbecil e acabei criando outros problemas que refletiram na minha semana e até agora me aterrorizam e serão coisas que guardarei pra sempre, pra evitar que aconteçam de novo. Em outras épocas eu diria que nem precisaria fazer força para evitar estes erros mas, mudei tanto, tantas coisas aconteceram e me mudaram que hoje diria que estou bem mais instável e tenho pecado em alguns pontos.
Na Sexta também finalmente comecei a utilizar cabo na rede do edificio e consegui baixar muita coisa nova, velha e excitante. Em breve farei relatos mais detalhados sobre os discos e gravações que foram inseridas em meus diretórios de mp3. Os destaques foram uma gravação do show do Maquinado em São Paulo, em 2010, os dois discos da Nina Becker, azul e vermelho também lançados este ano e o Sheik Tosado que baixei para um colega de serviço e me tirou sorrisos, muito boa a banda. Já conhecia ela na época que estava na ativa mas agora ouvindo com mais atenção fiquei muito feliz.
Na Sexta Feira, dia 10 de Setembro embarco em minha segunda viagem para visitar os meus. Na bagagem levo meu violão pernambucano que venderei no Sul. Possivelmente no Sábado eu e o jax estaremos fazendo um pocket show para relembrar os shows do ano passado e porque não celebrar a ressurreição do nosso bar do coração. Não aguento de vontade de dar um abraço de urso no meu porquinho. Infelizmente a estadia será menor que da última vez mas espero conseguir fazer tudo que estou imaginando.
Nas últimas semanas andei tendo problemas. Talvez a ressaca de todos estes meses longe de todos fisicamente e os efeitos que toda esta mudança teve em mim e no meu trato com as pessoas que me acompanham, a distância. Foi uma sequencia de tropeços e percalços e somaram-se ainda coisas que ainda não aprendi de forma satisfatória com determinadas situações. Quando se procura o bem, ter o coração bom muita gente procura se aproveitar da tua boa vontade e isto pode prejudicar outras. Isto tem me mantido em estado de alerta e preocupação e porque não dizer medo.
Na Sexta em virtude das chuvas acabamos saindo tão tarde de casa para pegar o ônibus que, o mesmo atrasou pra caramba e me enchi e esperar, voltei pra casa. No Sábado trabalhei em casa sob forte ressaca e durante a noite nos movimentamos rumo a melhor parte de pernambuco e porque não dizer do Nordeste inteiro. O Recife antigo estava meio vazio mas o Burburinho que de vez em quando abriga um show decente estava apresentando uma banda de covers. Ficamos nas cercanias da Tomazina e deu pra ouvir os malucos tocando Smiths. Quando atravessei a quadra pra pegar os fundos do bar, onde tu consegue ver os músicos tocando, para minha grata surpresa estavam tocando James, "Born to frustration" e na hora me lembrei do Vignoli e do Jax. Grande som e, para mim uma surpresa muito grande pois Smiths, Cure e algumas outras coisas são meio que desprezadas aqui. Na noite mesmo surgiram problemas, via telefone e fui um imbecil e acabei criando outros problemas que refletiram na minha semana e até agora me aterrorizam e serão coisas que guardarei pra sempre, pra evitar que aconteçam de novo. Em outras épocas eu diria que nem precisaria fazer força para evitar estes erros mas, mudei tanto, tantas coisas aconteceram e me mudaram que hoje diria que estou bem mais instável e tenho pecado em alguns pontos.
Na Sexta também finalmente comecei a utilizar cabo na rede do edificio e consegui baixar muita coisa nova, velha e excitante. Em breve farei relatos mais detalhados sobre os discos e gravações que foram inseridas em meus diretórios de mp3. Os destaques foram uma gravação do show do Maquinado em São Paulo, em 2010, os dois discos da Nina Becker, azul e vermelho também lançados este ano e o Sheik Tosado que baixei para um colega de serviço e me tirou sorrisos, muito boa a banda. Já conhecia ela na época que estava na ativa mas agora ouvindo com mais atenção fiquei muito feliz.
Na Sexta Feira, dia 10 de Setembro embarco em minha segunda viagem para visitar os meus. Na bagagem levo meu violão pernambucano que venderei no Sul. Possivelmente no Sábado eu e o jax estaremos fazendo um pocket show para relembrar os shows do ano passado e porque não celebrar a ressurreição do nosso bar do coração. Não aguento de vontade de dar um abraço de urso no meu porquinho. Infelizmente a estadia será menor que da última vez mas espero conseguir fazer tudo que estou imaginando.
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