Recife Diaries, 24 dias
Acordei as oito e pouco, a cama me segurou mais um pouco e me levantei as 10:45. Fui na padaria, sem um livro. Tomei banho e peguei um ônibus com destino a Rua Marques de Recife, concentração dos sebos de livros, cd´s, dvds e etc.
Encontrei várias coisas boas, ótimas a preços muito acessíveis. Sai de lá com "O messias de Duna", de Frank Herbert, "Madame Bovary" de Gustave Flaubert, "Nada de novo no front" de Erich M. Remarque e "Paris do século XX" de Júlio Verne. Fugi de lá para evitar mais gastos mas adianto que não paguei mais de R$ 5 reais cada um.
Atravessei a ponte Maurício de Nassau para ir nas lojas de instrumentos comprar o cabo para o violão e tropecei em outra banquinha com livros. George Orwell, 1984 me olhava e parei. O dono da banca era instruído e lia pra caralho. Levei o 1984 e perguntei de Ulysses e ele me falou q, o tomo estava em casa. Disse que sempre lia antes de vender, fiquei maravilhado. Combinamos de ele terminar até sábado que vem.
Depois fui na confraria dos poetas e parei para almoçar e tomar cervejas. Bati um longo papo sobre política, futebol, convivências e mais um monte de coisas com o Luís que estava ali sentado. Ele estava com uma camiseta do São Paulo e falei pra ele que eles tinham obrigação de ganhar do Inter e, o papo começou. Comi frango a passarinho com fritas e depois de 3 cervejas tomei o rumo da Boa Viagem novamente. Grande tarde.
2 comentários:
coisa legal poder parar asssim e ficar falando com estranhos..em um boteco qualquer.Parece q so qdo nao se esta em "casa" tomamos estas liberdades..bjos
Ahh mas a Confraria não é um boteco qualquer este lugar é o ouro dos butecos, se jax conhece, atestaria minha admiração e se tornaria freguês.
E o estranho, na verdade era muito mais familiar por seus pensamentos e forma de agir que muitas pessoas próximas.
Grande cara o Sr Luiz e ate o dono do bar, um torcedor do Náutico que logo que soube que eu era gremista começou a me sabotar no bar.
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