Bukowsky,Elf Power, Vonnegut, Decemberists, S.King,Flaming Lips,Lovecraft,7to9, Poe,Radiohead,Paul Wilson, Grandaddy,Safran Foer,Cormac McCarthy, BRMC, Orwell, Of Montreal, Guitarras, fuzz, vinho, cds, pedais de efeito.
17.12.06
1.
O disco da seven2nine está em processo de finalização.Sei já falei mil vezes mas, vamos dizer que se encontra adiantado. Quanto a shows, é tão impossível quanto provável. Passamos o ano inteiro fazendo somente shows a convite e, continuamos nesta fase por enquanto q o disco ainda não está pronto e, enquanto o mocinho ai em cima não estiver no mínimo caminhando.
Falando no Heitor, ontem foi sua estréia nos palcos. Atuou no auditório Coração de Maria(*) numa peça de Natal junto com seus coleguinhas. A fude, cada vez mais fresco estou. Desde sexta tenho dito momentos emocionantes com este piá. Sexta foi um texto das "tias" que cuidam dele na escolinha, ontem no teatrinho, hilário. Ele saiu engatinhando e foi direto na primeira árvore de Natal, dae pegou uma estrelinha de papel e tacou na boca. Depois numa atitude mais ousada foi de encontro aos um milhão de pais que estavam ali fotografando. Eu estava entre eles e, o Heitor foi ao meu encontro totalmente transtornado e excitado ao mesmo tempo. Lá na minha página do Multiply tem várias fotos no último album q postei.
Ontem na casa do jax fizemos um churrasco inspiradíssimo e mais uma vez a casa dele foi palco dos "Festins da carne". Hooligan e seu irmão compareceram e, fizemos sons inspirados ao violão. Smiths, Morrissey, Decemberists e até Led rolou. Grande noite mas subitamente interropida. Comemos Linguiça do Bola, Maminha e, muita ceva, claro.
Ao som de Waste of time.
a.
(*) Recordações do antigo colégio onde eu e o jax estudamos na oitava. O assunto em questão eram eu, jax e Albino arrotando num banheiro onde o som ecoava por todo o pátio onde todas as turmas estavam em momento de recreio.
4.12.06
Killer Cars / Airbag
Infelizmente o título não é sobre músicas do Radiohead mas, do assunto que ambas falam e, é uma coisa que tenho sentido cada vez mais. Carros matam. Eu tenho medo de carros. A cada dia que passa tenho mais medo deles. Não descarto a hipótese de um dia não dirigir mais e, andar neles somente em última hipótese. Sem falar que é caro manter um carro, é como um filho.
Este assunto voltou hoje a minha cabeça por conta da morte de uma pessoa que nem cheguei a conhecer pessoalmente mas, por conta de internet mesmo, blogosfera. Um rapaz de 22 anos, ou seja, uma pessoa que perdeu muita coisa prematuramente. Numa mesma lomba que, já cancei de descer correndo ali na Mostardeiro o cara se foi e isto é bem doloroso pra mim mesmo não conhecendo-o pessoalmente.
Já sofri um acidente grave de carro e, já participei de mais outra meia dúzia e, por sorte ainda estou aqui e, acho que nos próximos dias, semanas e, anos, sempre que eu levantar de manhã estarei pensando que, é mais um dia de vida, mais uma experiência e, fazer o possível que dure o máximo.
Gostaria de deixar aqui o meu desejo que, seja o menos doloroso possível estes momentos, e, os próximos anos, para família e amigos.
Descanse em paz.
Infelizmente o título não é sobre músicas do Radiohead mas, do assunto que ambas falam e, é uma coisa que tenho sentido cada vez mais. Carros matam. Eu tenho medo de carros. A cada dia que passa tenho mais medo deles. Não descarto a hipótese de um dia não dirigir mais e, andar neles somente em última hipótese. Sem falar que é caro manter um carro, é como um filho.
Este assunto voltou hoje a minha cabeça por conta da morte de uma pessoa que nem cheguei a conhecer pessoalmente mas, por conta de internet mesmo, blogosfera. Um rapaz de 22 anos, ou seja, uma pessoa que perdeu muita coisa prematuramente. Numa mesma lomba que, já cancei de descer correndo ali na Mostardeiro o cara se foi e isto é bem doloroso pra mim mesmo não conhecendo-o pessoalmente.
Já sofri um acidente grave de carro e, já participei de mais outra meia dúzia e, por sorte ainda estou aqui e, acho que nos próximos dias, semanas e, anos, sempre que eu levantar de manhã estarei pensando que, é mais um dia de vida, mais uma experiência e, fazer o possível que dure o máximo.
Gostaria de deixar aqui o meu desejo que, seja o menos doloroso possível estes momentos, e, os próximos anos, para família e amigos.
Descanse em paz.
Movies
Fim de semana recheado de bons filmes e muito sono. O primeiro deles foi "Quem somos nós"(What the bleep do we know/2004) uma mistura de documentário e drama ao mesmo. Se utiliza de momentos da vida de uma surdo-muda para abordar alguns conceitos mais do que interessantes sobre física quântica.
A personagem principal, Amanda(Marlee Matlin) é uma fotógrafa profissional que passa por diversas crises e experiências e a cada momento aparece algum cientista que explica algum conceito da teoria Quântica relacionado com o "momento" da protagonista. O filme traz muitas informações a respeito da vida, do tempo, espaço, sentimentos, hormônios, cérebro, glândulas enfim, é um conteúdo enorme de informações que podem até assustar a princípio mas, no decorrer do filme começam a fazer muito sentido. Foram feitas várias entrevistas com pessoas ligadas a área mas, aparecem em forma de depoimento, durante as cenas do filme que acabam por trazer até um conceito novo, pelo menos pra mim a respeito de documentários. Foi uma chuva de informações e, fiquei bem empolgado quando o filme terminou, na madrugada de sábado.
Nos extras os diretores falam que, durante as filmagens, toda a equipe se empolgou com as informações e, acabavam fazendo perguntas aos entrevistas de tanto que o assunto mexe com as pessoas. É necessário dizer também que, não é um filme pra qualquer um, deve-se estar ansioso por informações e, prestar muita atenção nas legendas. Se você não gosta muito de pensar, tudo isto vai te dar muito sono.
O outro filme que assistimos foi Impulsividade(Thumbsucker /2005) que conta o trecho da vida de um adolecente que, chupa o dedo constantemente. No momento que isto começa a interferir em sua vida, começa a fazer um papel de palhaço na frente de seus pais, professores e, até mesmo com sua primeira namorada ele decide fazer alguma coisa pra acabar com o mau hábito. Na escola, a Dra chama os pais e, conversa com eles, na frente do menino falando que ele tem aquela doença famosíssima em que a pessoa não consegue prender sua atenção muito tempo na mesma coisa. É neste momento que, começam as críticas a psicologia. A Dra sugere que ele tem que tomar um remédio para se curar da doença e, mostra aos pais um folder(certamente de uma fábrica remédios milionária) com informações sobre a doença. A mãe lê e logo diz "mas estes sintomas aqui são muito vagos, qualquer um pode ter este tipo de comportamento", a dra desconversa um pouco mas, fica clara a posição do filme a respeito da psicologia e das drogas lícitas. O menino fica convencido e, quando saem da sala ele tenta convencer os pais que ele deve tomar o remédio, eles por sua vez, acham que, ele deve se curar sem remédios (alias, eu me incluo nesta lista de pessoas que não acreditam nestes remédios e, são absurdamente contra estes tipos de medicamentos).
No fim o jovem começa a tomar o medicamento e, muda radicalmente seu comportamento, se torna um grande estudioso e, começa a participar de um time de debates. Começa a andar de gravatas, cabelos penteados e, vence qualquer em uma discussão. Com grande argumentos e, respostas pra tudo, aos poucos ele começa a se tornar um grande chato, arrogante, cheio de si e, isto começa a afetar sua vida. Aos poucos ele mesmo vê que, o remédio não deixou ele melhor em nada, apenas trocou um problema por outro.
Ele decide então parar com as medicações e, vencer a vida sozinho e, decide então viver sua vida como qualquer um. Bem, acho que já contei demais, na verdade fiquei muito empolgado com o filme por falar sobre uma coisa que acredito muito. A trilha sonora é muito bonita e, conta com gravações do Poliphonic Spree e, alguns sons de Elliot Smith.
Fim de semana recheado de bons filmes e muito sono. O primeiro deles foi "Quem somos nós"(What the bleep do we know/2004) uma mistura de documentário e drama ao mesmo. Se utiliza de momentos da vida de uma surdo-muda para abordar alguns conceitos mais do que interessantes sobre física quântica.
A personagem principal, Amanda(Marlee Matlin) é uma fotógrafa profissional que passa por diversas crises e experiências e a cada momento aparece algum cientista que explica algum conceito da teoria Quântica relacionado com o "momento" da protagonista. O filme traz muitas informações a respeito da vida, do tempo, espaço, sentimentos, hormônios, cérebro, glândulas enfim, é um conteúdo enorme de informações que podem até assustar a princípio mas, no decorrer do filme começam a fazer muito sentido. Foram feitas várias entrevistas com pessoas ligadas a área mas, aparecem em forma de depoimento, durante as cenas do filme que acabam por trazer até um conceito novo, pelo menos pra mim a respeito de documentários. Foi uma chuva de informações e, fiquei bem empolgado quando o filme terminou, na madrugada de sábado.
Nos extras os diretores falam que, durante as filmagens, toda a equipe se empolgou com as informações e, acabavam fazendo perguntas aos entrevistas de tanto que o assunto mexe com as pessoas. É necessário dizer também que, não é um filme pra qualquer um, deve-se estar ansioso por informações e, prestar muita atenção nas legendas. Se você não gosta muito de pensar, tudo isto vai te dar muito sono.
O outro filme que assistimos foi Impulsividade(Thumbsucker /2005) que conta o trecho da vida de um adolecente que, chupa o dedo constantemente. No momento que isto começa a interferir em sua vida, começa a fazer um papel de palhaço na frente de seus pais, professores e, até mesmo com sua primeira namorada ele decide fazer alguma coisa pra acabar com o mau hábito. Na escola, a Dra chama os pais e, conversa com eles, na frente do menino falando que ele tem aquela doença famosíssima em que a pessoa não consegue prender sua atenção muito tempo na mesma coisa. É neste momento que, começam as críticas a psicologia. A Dra sugere que ele tem que tomar um remédio para se curar da doença e, mostra aos pais um folder(certamente de uma fábrica remédios milionária) com informações sobre a doença. A mãe lê e logo diz "mas estes sintomas aqui são muito vagos, qualquer um pode ter este tipo de comportamento", a dra desconversa um pouco mas, fica clara a posição do filme a respeito da psicologia e das drogas lícitas. O menino fica convencido e, quando saem da sala ele tenta convencer os pais que ele deve tomar o remédio, eles por sua vez, acham que, ele deve se curar sem remédios (alias, eu me incluo nesta lista de pessoas que não acreditam nestes remédios e, são absurdamente contra estes tipos de medicamentos).
No fim o jovem começa a tomar o medicamento e, muda radicalmente seu comportamento, se torna um grande estudioso e, começa a participar de um time de debates. Começa a andar de gravatas, cabelos penteados e, vence qualquer em uma discussão. Com grande argumentos e, respostas pra tudo, aos poucos ele começa a se tornar um grande chato, arrogante, cheio de si e, isto começa a afetar sua vida. Aos poucos ele mesmo vê que, o remédio não deixou ele melhor em nada, apenas trocou um problema por outro.
Ele decide então parar com as medicações e, vencer a vida sozinho e, decide então viver sua vida como qualquer um. Bem, acho que já contei demais, na verdade fiquei muito empolgado com o filme por falar sobre uma coisa que acredito muito. A trilha sonora é muito bonita e, conta com gravações do Poliphonic Spree e, alguns sons de Elliot Smith.
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