Semana passada estive doente. Fiz um monte de exames e estava com suspeita de dengue e passei toda semana indo ao hospital, fazendo hemogramas e felizmente estou melhor agora. Nisso tudo o que ficou de bom foi ficar em casa, aos cuidados de Summer e todos os filmes que assistimos. Segue aqui meus comentários pertinentes.
Primeiro que assistimos foi "
O vencedor"(The Fighter, 2010) de David O. Russel. Estrelado?!? por Mark Wahlberg e trazendo o excelente Christian Bale e na bagagem, algumas indicações ao Oscar que pra mim não é sinal de qualidade nem nada mas cabe ressaltar aqui que foi graças a isto e ao Bale que procurei assistí-lo. O filme é estrelado por Wahlberg mas, pra variar quem chama atenção não é ele e sim a meia dúzia de coadjuvantes que fizeram um trabalho muito melhor. Exigir algo dele é perder tempo. No caso de Bale, não é surpresa, um ator que está sempre impecável, utiliza sotaques difetentes em cada filme e tem sem uma atuação de personagem e não interpretando a si mesmo como é o caso do Wahlberg. Resumindo, Bale rouba o filme, de novo. No caso das outras coadjuvantes que foram indicadas eu não achei grande coisa, claro, nem concordo com o Oscar então, bem esperado isto de mim. O filme é muito bom, mostra bem como gente drogada faz papel de paspalho to tempo todo. Como é baseado em fatos reais o final é aquele feliz que todo mundo espera em Hollywood ou assistindo uma novela das oito. Outro ponto inerente a realidade da estória são os acordos que acontecem nas lutas e assistindo aquilo me lembrei muito de Wrestler e as lutas-livre onde o ganhador e o perdedor são escolhidos antes da luta iniciar. Um grande filme e vale muito pela atuação de Bale.
Outra grande pedida foi o
127 Hours de Danny Boyle, confesso que fiquei extremamente curioso quando vi os primeiros comentários sobre ele, até porque a história é mais que absurda e se trata também de fatos reais. Um alpinista, aventureiro fica preso em uma rocha, numa aventura sozinha e acaba tendo que cortar o próprio braço pra poder voltar pra casa. Fato que é o momento mais esperado no filme e me incluo na lista apesar de ser um filme muito bom, bem feito. Tem muita coisa rolando por fora, aquelas coisas que você só pensa quando realmente está fodido. Pedir desculpas aos pais, a namorada e aos amigos por cagadas no passado que, todos cometem, aliás cometer cagadas no passado e se arrepender é uma coisa bem humana, principalmente quando você acha que vai morrer. As imagens são emocionantes, cenários lindos e dá muita vontade de estar ali, escalar, andar de bicicleta, as imagens já valem o filme. Vale também ressaltar que, apesar de toda a bizarrice da estória, muitas lições ficam pra posteridade, a vida do cara depois, enfim, grande filme, com certeza não é melhor do Boyle mas é acima da média.
Bravura Indômita, o último dos irmãos Coen me pareceu supra estimado, falo isto em relação as indicações ao Oscar. Sim, falei que não me preocupo mas, acabo me preocupando um pouco porque quando algum filme recebe 2 indicações de coadjuvantes no mesmo filme ou 10 indicações, dae a coisa pega preço. A atuação do Jeff Bridges pra variar é um algo, ele e os irmãos Coen são imbatíveis juntos mas o filme tem muito pouco deles a meu ver e se parece muito com o filme original que, devo ter visto quando tinha algo em torno de uns 6 anos de idade pois vários enquadramentos, situações e cenas eu lembrava do original. Matt Damon está muito diferente, fui ver que era ele só agora. Resumindo, é um grande filme mas fraco se compararmos outros filmes do Coen.
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A vida marinha com Steve Sizou" , de Wes Anderson foi de todos estes o que mais me deixou emocionado. Demorei muito pra assistí-lo, ele está em meu HD há no mínimo uns 3 meses e valeu a pena esperar. Bill Murray é sempre garantia de qualidade. Owen Wilson fica muito bem com o Wes Anderson e além deles um exército de grandes atores como Angélica Houston, Cate Blanchet, Willem Dafoe, Jeff Godlblum(impagável) e a semi-atuação de Seu Jorge que embelezou ainda mais o filme com suas versões para grandes músicas da fase áurea do mestre David Bowie. Lógico que é covardia comparar as versões as originais, ainda mais em português mas, mesmo assim ficou legal. A trilha sonora é extraordinária. Como todos os filmes do Anderson que assisti, se foca em relações humanas(como se todos os outros filmes não tratassem disso também) e faz muito bem o papel. Muitas vezes parava o filme para poder rir tranquilamente e aconselho a todos que não viram, um espetáculo.
Além destes, assisti a primeira temporada do Big Bang Theory, tudo culpa de uma Oompa-Loompa da ciência hospedada em minha casa. Certamente apanharei em casa por usar uma piada do próprio seriado. Re-assisti também o "A hora da zona morta", filme de David Cronenberg baseado no primeiro livro de Stephen King. Ontem a noite assistimos o "império do besteirol contra-ataca" ou, o início do declínio de Kevin Smith apesar da cena com o Scooby Doo.