Bukowsky,Elf Power, Vonnegut, Decemberists, S.King,Flaming Lips,Lovecraft,7to9, Poe,Radiohead,Paul Wilson, Grandaddy,Safran Foer,Cormac McCarthy, BRMC, Orwell, Of Montreal, Guitarras, fuzz, vinho, cds, pedais de efeito.
12.1.12
Heroína e Rock And Roll - Nikki Sixx (2007)
Sim, Nikki Sixx é o baixista e "cabeçA" da maior banda de hard rock que já existiu(pelo menos na minha casa e na casa do bozo) . O livro fala de um ano na vida dele, na época da gravação do terceiro disco Girls Girls Girls, um período atribulado na vida dele onde o abuso de drogas chegou ao extremo. No ano anterior já tinha tido uma overdose que o deixou morto por alguns minutos e neste ano abordado no livro ele teve outra "morte", na presença de Slash e Steven Addler do Guns pessoas conhecidas mais por seus abusos do que por seu talento, principalmente o Adler.
O livro foi feito com trechos de um diário, notas sujas e etc, além de claro fotos excelentes. O papel e o design do livro são de chorar, lindo mesmo. Conta com alguns relatos do Motley, Vanity a ex namorada do prince e, alguma coisa de Sixx, empresários, roadies, mãe, irmã, produtores e outras pessoas que viveram este período e se sentiram a vontade de darem seus relatos. O livro é emocionante ainda mais para alguém como eu que idolatra o Motley e mais ainda Sixx e T Bone( Tommy Lee Jones, baterista).
Aconselho para todo fã de Hard Rock ou de drogas em geral que inclusive foi o segundo estímulo para Sixx ter publicado seus relatos, hoje limpo, pensou em ajudar outros viciados como ele foi ou será. Claro que o primeiro motivo é sempre o dinheiro.
Acid House (1998)
Ontem, Terça Feira assistimos este filme que é baseado no livro de contos, de mesmo nome do mestre Irvine Welch (Trainspotting, Porn, etc). O filme é dividido em três estórias e todas elas muito bem contadas, pois a segunda nem era tão legal assim inclusive gerava até uma repulsa. Sotaques (escocês) impossíveis de entender e edição, filmagem bem parecidas com o Trainspotting.
O primeiro deles aborda um dia ruim na vida de Boab, um pós adolecente (sim, eu inventei pós adolecente) que perde a vaga na casa dos pais, a namorada adolecente que ele ensinou a transar, o time de futebol, o pseudo emprego que tinha e a última alternativa dele é terminar o dia num bar mas, mas quem se sente ao lado dele pra conversar? Sim, ele mesmo, Deus (viva, ele existe). Durante o papo depois de ser convencido que o cara era realmente O CARA, ele pergunta porque Deus não salvou as crianças africanas e outras coisas e Deus entrega "sou preguiçoso, gosto de demorar pra resolver as coisas, podia tratar as pessoas melhor mas, sou assim igual a você" e a partir desta premissa Deus decide punir seu "filho" transformando-o numa mosca (sim, igual a Kafka mas uma mosca) para se auto punir (Q é a grande ironia da coisa). Beob então tenta se vingar das pessoas e acaba pegando seus pais praticando sado-mazoquismo em casa, seu amigo fodendo a namorada entre outras coisas mas, é em casa mesmo que ele vai ter seus últimos momentos como mosca.
O segundo conto é de um marido "pau mandado" que se casa com uma vagabunda e passa todos os tipo de humilhações e como falei antes, é bem palha este segundo. Não existe ironia, genialidade nem porra alguma, só aquela situação incômoda.
No terceiro então, intitulado Acid House muito possivelmente pelo personagem principal tomar um ácido no início do curta. O personagem principal não é ninguém menos que o belo, engraçado, desajeitado e mais um monte de coisas que o deixam a fude também conhecido como Spud, aquele mesmo do Trainspotting. É sem dúvida o melhor de todos, muitas pirações de ácido e os discursos do personagem principal são de chorar de rir. Durante esta trip de lsd o personagem principal e, um bebê recem nascido são atingidos por um raio e acabam trocando de corpos e a partir dae é de chorar de rir, o bebê mamando e o jovem com mente de bebê. Muito bom mesmo.
Mais do que a graciosidade do sotaque dos personagens do filme e toda mítica envolvendo Welch, o grande trunfo do filme mesmo é a trilha sonora, de chorar de tão boa e me arrisco a dizer que bate até a trilha sonora do Velvet Goldmine, estou procurando desesperadamente algum lugar para baixá-la. Melhor ainda foi uma música do filme que inspirou mentalmente a mim e a Summer uma música do Bowie, por serem bem parecidas mas nem tanto, andamento e tal, tipo, é uma coisa daquelas que acontece com a pessoa certa, ambos nos lembramos da "parecença" da coisa e foi emocionante. A música do Bowie era aquela do Duende.
Paralytic Stalks - Of Montreal (2012) first impressions
E vazou o disco, pra mim foi no Domingo e Summer me avisou, baixamos e já escutamos. Posso dizer com autoridade e muita certeza que é o disco mais "complicado" da banda por vários fatores. O Skeletal Lamping já era um tanto complicado no quesito partes, a mesma música passeava por diversas notas e andamentos diferentes. No Stalks acontece o mesmo, multiplicado por 7. O disco tem muito mais canais do que qualquer outro disco, mais instrumentos, camadas e camadas de efeitinhos, timbres, flautas, bongôs e todos os instrumentos existentes no mundo.
Não consigo parar de pensar em Syd Barret e até Pink Floyd e Olivia Tremor Control. Tanto pelo fator LSD do disco, fico me perguntando como seria ouví-lo adocicado. Além disso, tem muita psicodelia, vozes dobradas, bases de violão e efeitos ao fundo. Tem uma música inclusive que caberia muito bem num disco do Olivia Tremor Control. Quando a primeira música foi liberada os fãs adoraram e se emocionaram quando o preview saiu foi a mesma coisa mas, não sei se a reação(agora q vazou inclusive para quem tinha feito o pagamento antecipado) será a mesma. Muitos fãs torceram o nariz para o Skeletal e algo no Stalks me lembra muito o Skeletal.
O disco é resultado de um período ruim com o antecessor (full length) False Priest. Uma das poucas vezes que Barnes achou que faria sucesso, não foi feliz. False é um dos poucos discos com nomes de música relevantes para a letra, resumindo bem mais pop e mesmo assim não virou hipster, pelo menos não como Kevin queria. Além disso, para o False Priest Kevin foi para Califórnia produzir o disco a quatro mãos com Jon Brion e lá aprendeu muitas coisas e isto está refletido neste aqui. Além disso, contou também com o violinista Kishi Bashi que ajudou muito na gravações (violinos, flautas) gravando instrumentos de cordas e também traduzindo toda megalomania de Barnes em som. E o resultado é este. Eu gostei muito e é um disco que você precisa escutar muito até se familiarizar com tudo, não gostar, familiarizar. Eu escutei ele umas vinte vezes e tenho lembrança de poucas músicas na cabeça, como falei, é um disco difícil mas difícil não é ruim, é diferente e é empolgante.
Não consigo parar de pensar em Syd Barret e até Pink Floyd e Olivia Tremor Control. Tanto pelo fator LSD do disco, fico me perguntando como seria ouví-lo adocicado. Além disso, tem muita psicodelia, vozes dobradas, bases de violão e efeitos ao fundo. Tem uma música inclusive que caberia muito bem num disco do Olivia Tremor Control. Quando a primeira música foi liberada os fãs adoraram e se emocionaram quando o preview saiu foi a mesma coisa mas, não sei se a reação(agora q vazou inclusive para quem tinha feito o pagamento antecipado) será a mesma. Muitos fãs torceram o nariz para o Skeletal e algo no Stalks me lembra muito o Skeletal.
O disco é resultado de um período ruim com o antecessor (full length) False Priest. Uma das poucas vezes que Barnes achou que faria sucesso, não foi feliz. False é um dos poucos discos com nomes de música relevantes para a letra, resumindo bem mais pop e mesmo assim não virou hipster, pelo menos não como Kevin queria. Além disso, para o False Priest Kevin foi para Califórnia produzir o disco a quatro mãos com Jon Brion e lá aprendeu muitas coisas e isto está refletido neste aqui. Além disso, contou também com o violinista Kishi Bashi que ajudou muito na gravações (violinos, flautas) gravando instrumentos de cordas e também traduzindo toda megalomania de Barnes em som. E o resultado é este. Eu gostei muito e é um disco que você precisa escutar muito até se familiarizar com tudo, não gostar, familiarizar. Eu escutei ele umas vinte vezes e tenho lembrança de poucas músicas na cabeça, como falei, é um disco difícil mas difícil não é ruim, é diferente e é empolgante.
Ides of March (2011)
De acordo com o wikipedia, Ides of March é o décimo quinto dia de Março (provavelmente se referindo a entrada da lua cheia). Também é conhecido como o dia que César foi assassinado, grande cara ele por sinal.
É também o nome do mais novo e cotadíssimo filme de George Clooney a chegar as telas. E desta vez tenho q me aliar as massas para celebrar este que é um grande filme e por pouco o Clooney me enganou. Me enganou porque pensei q ele não faria um papel canastrão, seria um cara de respeito e tal mas depois vi que era uma pequena pegadinha mas já dei um spoiler tremendo aqui e paro.
O filme não tinha como dar errado. Philip Seymour Hoffman, Paul Giamatti, Marisa Tomey e o novo queridinho Ryan Gosling (completamente diferente de sua atuação em Drive). Unir os dois primeiros, mais a simpatia de Marisa Tomei, o cara mais cotado pra ser o grande ator e galã do momendo (Gosling) e uma atuação impecável(porque os outros nem preciso mencionar isto, sempre são impecáveis) de Clooney, só podia dar uma coisa boa. Vamos esquecer o fato da Evan Rachel Wood interpretando uma menina de 20 anos porque isto não caiu bem.
O roteiro até é bom mas, é igual a todos os filmes com políticos que já fizeram e a meu ver o grande mote do filme são as atuações. Olha, me desculpe mas, Phillip S.H. e P. Giamatti na mesa sala, mesma cena, fica complicado pra qualquer um ficar por perto. Atuações incriveis, o Giamatti um pouco mais discreto mas o Hoffman, putaquepariu, que grande cara. Melhorou ainda porque aparece ele fumando várias vezes no filme e isto, no meu julgamento horrível, é ganho, é plus. Ryan Gosling também está ótimo e menos superficial e "boneco" que o Drive, faz um papel de um relações públicas que trabalha na campanha do candidato democrata que concorrerá as prévias, interpretado por Clooney. Uma das grandes cenas do filme inclusive é quando ele é questionado, porque trabalhava para o personagem de Clooney e ele diz que é um dos poucos caras que ele acreditou, o primeiro cara certo. É interessante também que, por mais que não dê pontos sem nó, nunca falar mais que o necessário, ele leva dois nós bonitos da estagiária e comete um erro que vai colocá-lo no topo, mesmo sendo um erro. Algo que vai mudar tudo e a partir deste erro toda sua crença se esvai.
Um dos grandes filmes do ano passado e entraria na minha lista mas, talvez fique pra de 2012 já que o assisti somente agora. Contei muito mais que deveria mas tá valendo. Cabe ressaltar também que os brasileiros podem ter deja vu com várias coisas que acontecem ali.
The Devil and Daniel Johnston (2005)
"Eu conheço Deus e o Diabo mas só o Diabo sabe meu nome"
Com uma frase igual ou bem parecida com esta iniciamos o Domingo. Eu e Summer tomando café, deitados na cama, próximo das três da tarde. O que parecia ser algo inofensivo para nossa sorte, ou azar foi uma experiência incrivelmente emocional e eu já tinha lido sobre este fator, anos atrás quando o documentário foi lançado.
Não sabia muitas coisas sobre ele, apenas que era um cara tão talentoso quanto problemático (Syd Barret? Arnaldo Baptista? Alguém?). Boa parte do documentário foi feito com as próprias imagens que ele gravou em sua Super-8, arquivos da MTV e algumas entrevistas com pessoas que fizeram parte de sua tragetória artística.
Bem, é triste de doer fundo no coração (para aqueles que tem, claro), é sofrível em alguns pontos e 90% das pessoas que dão depoimentos, em algum determinado momento você fica com pena delas, principalmente Daniel. Um cara criativo pra caramba tão criativo quanto desajustado. Um cara que produzia muito. Eram músicas, filmagens, desenhos, escritos e etc e que tinha uma necessidade enorme de ser amado, aceito e ser famoso.
Felizmente ou infelizmente ele é mais uma (citei dois exemplos ali em cima) daquelas pessoas que nasceu com problemas psicológicos e que o LSD apenas reativou o lado problemático para nunca mais o deixar.
O que me chamou tremendamente a atenção e acho que seja o caso das pessoas que gostam de sua música e o admiram é a simplicidade de suas letras e como ele consegue repassar para as notas e as palavras as coisas que se passam dentro dele. Já faz alguns anos que estou escutando e gostando mais deste tipo de música, a folk e as coisas mais emocionais e muito admirei ele por isto. Jeff Mangum, Ryan Adams e o próprio Daniel são pessoas que compoem músicas com melodias simples mas, com muito sangue nas letras, muito sofrimento, muita felicidade um mixto de ambas e várias vezes peguei Summer chorando quando meus olhos mesmo já estavam tomados de lágrimas.
É uma estória triste mas muito bonita. O sobreviver atormentado e salvo pela arte ou, atormentado por ela (já que ele deixava de tomar seus remédios para se apresentar e pouco depois tinha surtos de violência). Verdade é que é um excelente documentário que venceu o Sundance, na época do lançamento e eu aconselho fortemente para os fortes e fracos de coração.
2.1.12
I Saw the devil
Este filme ae ficou o ano inteiro no meu hd, uma cópia estragada diga-se de passagem. Desde o início do ano passado ficamos sabendo dele e baixamos, quando eu ainda estava em Recife mas, fiquei protelando o download de uma cópia funcional e isto só foi acontecer agora no fim do ano passado.
Não é segredo para muita gente que sou fã do cinema Coreano (Sul Coreano, claro) já faz um bom tempo mas não posso dizer que vi uma quantidade espantosa de filmes e todos que vi foram de extrema qualidade com rarissimas exceções. Coreanos são efusivos nas manifestações de tristeza e emoção mas principalmente, vingativos. Pelo menos é o que leva a crer se você assistir 3 ou 4 filmes deles.
Em I Saw The Devil, o diretor Jee-woon Kim traz mais um filme sobre vingança. Poderia ser aquele sentimento de "Ahh mais um" mas tipo este filme se comparado com a trilogia da vingança de Park-Chan Wook fica no topo das paradas perdendo apenas para Oldboy muito provavelmente. Não a toa que o ator é o mesmo, porém no papel inverso. Choi Min-sik desta vez é um serial Killer e ele que sofrerá a vingança. Lee Byung-hun o cara que vai se vingar de sua noiva assassinada já tinha participado de Joint Security Area do Park-Chan Wook.
Estes filmes sobre vingança muitas vezes te fazem um bem enorme assistir. Lógico que ninguem quer o mal de ninguém mas, como é bom assistir algo assim e imaginar um daqueles teus desafetos ali sofrendo, ao menos na ficção tipo tomando uma surra de um pedaço de pau, ter os dedos cortados ou melhor ainda, ter o tendão de Aquiles cortado com uma faca. Como você já pode ver o filme traz cenas fortíssimas e muita gente que não tiver estomago vai virar os olhos para a tela.
Demorei muito pra assistir e foi uma pena, entraria nas primeiras posições de minha lista de 2011. No futuro agora estarei procurando outros filmes deste diretor pra ver se ele apenas teve um surto ou se realmente é um grande diretor. Aqui ele acertou tremendamente.
Não é segredo para muita gente que sou fã do cinema Coreano (Sul Coreano, claro) já faz um bom tempo mas não posso dizer que vi uma quantidade espantosa de filmes e todos que vi foram de extrema qualidade com rarissimas exceções. Coreanos são efusivos nas manifestações de tristeza e emoção mas principalmente, vingativos. Pelo menos é o que leva a crer se você assistir 3 ou 4 filmes deles.
Em I Saw The Devil, o diretor Jee-woon Kim traz mais um filme sobre vingança. Poderia ser aquele sentimento de "Ahh mais um" mas tipo este filme se comparado com a trilogia da vingança de Park-Chan Wook fica no topo das paradas perdendo apenas para Oldboy muito provavelmente. Não a toa que o ator é o mesmo, porém no papel inverso. Choi Min-sik desta vez é um serial Killer e ele que sofrerá a vingança. Lee Byung-hun o cara que vai se vingar de sua noiva assassinada já tinha participado de Joint Security Area do Park-Chan Wook.
Estes filmes sobre vingança muitas vezes te fazem um bem enorme assistir. Lógico que ninguem quer o mal de ninguém mas, como é bom assistir algo assim e imaginar um daqueles teus desafetos ali sofrendo, ao menos na ficção tipo tomando uma surra de um pedaço de pau, ter os dedos cortados ou melhor ainda, ter o tendão de Aquiles cortado com uma faca. Como você já pode ver o filme traz cenas fortíssimas e muita gente que não tiver estomago vai virar os olhos para a tela.
Demorei muito pra assistir e foi uma pena, entraria nas primeiras posições de minha lista de 2011. No futuro agora estarei procurando outros filmes deste diretor pra ver se ele apenas teve um surto ou se realmente é um grande diretor. Aqui ele acertou tremendamente.
711 sessions
Ontem, quarta feira passei o dia meio jururu e se você não sabe porque eu poderia resumir com traição, gente que é inconveniente, gente que faz fofoca, estas cosias mas lendo o post anterior vai ficar bem claro do problema. Quando voltei pra casa meu animo foi melhorando aos poucos e estava um pouco nervoso porque o jax não iria e faz um tempinho que não subo no palco sozinho.
Fui pra casa estendi roupas, coloquei ceva no gelo, carreguei o cantil de cachaça, me vesti e busquei Summer perto das nove horas. Chegamos no bar e apenas o Rogério estava lá. Ficamos bebendo e conversando sobre várias coisas e quando era pouco depois das nove e meia fomos para a parte de dentro, tava batendo um ventinho sacana por lá.
Quando era perto das dez, o bar ainda estava vazio com exceção de uma mesa na rua com tres pessoas. Ficamos conversando se realmente eu tocaria ou não porque o bar estava vazio mas, acabamos decidindo que eu tocaria ao menos meia hora. Subi e montei as coisas. Fumei outro cigarro e me despedi de Summer, comecei a regular os microfones e instantaneamente o publico apareceu. Fabio Oliveira, Márcio Quadrado, o Chico, o baiano e outras duas minas e tipo, deu uma felicidade de ver aquele pessoal. Nada contra tocar pra ninguém, teria sido menos desgastante se eu fosse pensar que tinha trabalho no dia seguinte mas a felicidade veio porque são pessoas que gostam das coisas que eu toco, pessoas que conhecem as coisas ou a maioria delas e não ficam incomodando, não ficam pedindo que eu toque músicas gauchescas, ou cantadas em português e tal. E veja bem, nada contra cantar em portugues mas o lance é que eu gosto de outras coisas muito mais e prefiro tocar elas, tocar as coisas que gosto para dar um "show" melhor, eu diria.
Do palco vi summer interagindo na mesa do baiano, pessoal curtindo, as pessoas perguntando de quem era tal música, pedindo coisas do Pavement, sugerindo coisas. Uma hora fui no banheiro e o baiano pegou o violão e tocou um Dinosaur Jr, o Chico pedindo Neutral Milk (coisa inédita no bar) e por ai vai. Fato que saimos de lá muito tarde para quem tinha q acordar cedo no outro dia mas, foi a noite mais feliz ali no bar e cada vez é mais feliz. A noite de quarta da semana passada trouxe problemas e hoje estou sofrendo por isto e muitos destes problemas terão impacto sério com minhas relações sociais com algumas pessoas, tem gente muito próxima inclusive que em breve vai me perguntar "o que está acontecendo? Porque tu está agindo assim?", se eu tiver paciência eu explico, senão vou rir.
Não sei como as pessoas querem ir num show do Metallica e pedir pros metaleiros tocarem pagode. Se não me conhecessem ainda, tudo bem, o lance é que estão carecas de saber que não gosto de tocar aquelas coisas, custava esperar um pouco, até todo mundo ficar bebado, eu ter tocado as coisas q gosto e depois então fazer sugestões e leram direito? Sugestões, não fazer pressão, se parar na minha frente gritando, sentar no palco pra ficar intimidando, enfim.
Fato que além dos citados que foram ontem e que fizeram minha noite e de Summer ainda mais feliz, tenho q agradecer muito a ela, melhor companhia, estava lá comigo, bar vazio "músico falido" e tal e mesmo assim tá sempre por perto, tenho muita sorte de ter ela comigo.
Fui pra casa estendi roupas, coloquei ceva no gelo, carreguei o cantil de cachaça, me vesti e busquei Summer perto das nove horas. Chegamos no bar e apenas o Rogério estava lá. Ficamos bebendo e conversando sobre várias coisas e quando era pouco depois das nove e meia fomos para a parte de dentro, tava batendo um ventinho sacana por lá.
Quando era perto das dez, o bar ainda estava vazio com exceção de uma mesa na rua com tres pessoas. Ficamos conversando se realmente eu tocaria ou não porque o bar estava vazio mas, acabamos decidindo que eu tocaria ao menos meia hora. Subi e montei as coisas. Fumei outro cigarro e me despedi de Summer, comecei a regular os microfones e instantaneamente o publico apareceu. Fabio Oliveira, Márcio Quadrado, o Chico, o baiano e outras duas minas e tipo, deu uma felicidade de ver aquele pessoal. Nada contra tocar pra ninguém, teria sido menos desgastante se eu fosse pensar que tinha trabalho no dia seguinte mas a felicidade veio porque são pessoas que gostam das coisas que eu toco, pessoas que conhecem as coisas ou a maioria delas e não ficam incomodando, não ficam pedindo que eu toque músicas gauchescas, ou cantadas em português e tal. E veja bem, nada contra cantar em portugues mas o lance é que eu gosto de outras coisas muito mais e prefiro tocar elas, tocar as coisas que gosto para dar um "show" melhor, eu diria.
Do palco vi summer interagindo na mesa do baiano, pessoal curtindo, as pessoas perguntando de quem era tal música, pedindo coisas do Pavement, sugerindo coisas. Uma hora fui no banheiro e o baiano pegou o violão e tocou um Dinosaur Jr, o Chico pedindo Neutral Milk (coisa inédita no bar) e por ai vai. Fato que saimos de lá muito tarde para quem tinha q acordar cedo no outro dia mas, foi a noite mais feliz ali no bar e cada vez é mais feliz. A noite de quarta da semana passada trouxe problemas e hoje estou sofrendo por isto e muitos destes problemas terão impacto sério com minhas relações sociais com algumas pessoas, tem gente muito próxima inclusive que em breve vai me perguntar "o que está acontecendo? Porque tu está agindo assim?", se eu tiver paciência eu explico, senão vou rir.
Não sei como as pessoas querem ir num show do Metallica e pedir pros metaleiros tocarem pagode. Se não me conhecessem ainda, tudo bem, o lance é que estão carecas de saber que não gosto de tocar aquelas coisas, custava esperar um pouco, até todo mundo ficar bebado, eu ter tocado as coisas q gosto e depois então fazer sugestões e leram direito? Sugestões, não fazer pressão, se parar na minha frente gritando, sentar no palco pra ficar intimidando, enfim.
Fato que além dos citados que foram ontem e que fizeram minha noite e de Summer ainda mais feliz, tenho q agradecer muito a ela, melhor companhia, estava lá comigo, bar vazio "músico falido" e tal e mesmo assim tá sempre por perto, tenho muita sorte de ter ela comigo.
Eu e o Kings of Convenience
Acho que a menção a esta banda(que nunca ouvi, nem ouvirei por livre vontade) já dá o tom do meu "desabafo" aqui. Pra quem não sabe do que estou falando talvez este link. Chatice do caraleo né? Eu achei pelo menos e acho que fica complicado querer limitar a reação das pessoas que estão pagando pra tu fazer este trabalho sujo mas, fato que tem coisas que incomodam muito. Odeio quando estou num show e vejo gente com camera digital na mão filmando e te impossibilitando de ver o show. Festas de criança acotece isto também, contratam produtoras pra filmar que acabam prejudicando a apresentação das crianças, enfim.
Nas quartas feiras quando tocamos(eu e o Jax) ali no Espaço 711 as vezes acontece algo chato. As vezes são até amigos que conversam alto e tiram muito de tua concentração já que a gente não costuma tocar muito alto mas, é aquilo, tu releva afinal todo mundo quer se divertir e tal mas é fato que incomoda um pouco. Nas últimas semanas tem surgido algo pior. Tem pessoas que são amigos também e que vão lá e ficam pedindo coisas, geralmente no meio do show e tal e sempre no finalzinho, depois das onze. Vamos combinar, sem problemas, depois das onze horas tu já tocou e tal e inclusive sempre fazemos isto, vira um clima de festa, carnaval indie e tu até toca as coisas, mesmo não gostando ou sabendo toda letra e tal.
Semana passada aconteceu algo muito chato, aliás, chato pelo q aconteceu depois do que propriamente na noite mesmo. Na semana passada ficamos conversando e demorei muito pra começar, era dez horas e eu comecei a montar os equipamentos e ia começar a tocar quando 3 amigos/conhecidos começaram a fazer pedidos. Eu nem tinha começado a tocar. Até então tudo bem, eram gritos, pedidos. O problema que ultrapassou em muito isto. Eu e o jax brincamos e começamos a tocar as coisas que sempre tocamos inclusive tinha gente de SP lá que nunca pode nos ver e realmente quer nos ver e realmente quer ver a gente tocar o que gosta e coisas da nossa banda 7to9. A pessoa em questão começou a pedir músicas a todo momento, não satisfeita, se parou na minha frente e ficou pedindo coisas, mal dava pra ouvir tocar o que eu tocava. Tipo, eu não conseguia nem ver Summer em virtude da posição que a figura tava, sendo que o bar tava praticamente vazio. Ela ficou por ali uns 15 minutos mais ou menos e no momento que o jax deu uma saidinha pra ir no banheiro onde geralmente toco um Neutral Milk, Bowie a pessoa se sentou na cadeira do jax e ficou. E, pedindo música nacional. Mesmo tendo falado várias vezes com toda delicadeza possível que mais tarde tocariamos ou que não gostamos enfim.
Alguns minutos depois eu falei pra ela "pessoa x, por favor, vai te sentar na mesa com tuas amigas e me deixa tocar, depois tocamos as coisas que tu quiser", a pessoa me pergunta "Estou incomodando" onde rebati que, era óbvio que estava, meia hora ali em volta incomodando, pedindo coisas e desprezando completamente o que eu dizia. Dae e pessoa saiu ofendida, dizendo que vinha toda semana nos ver tocar e etc, e eu falei pra ela que viesse se quisesse nos ver e tal mas, que deixasse a gente tocar, enfim. Ela foi pra parte da rua e ficou muito queimada. A mesa onde ela estava tinha uma falando que "era o cúmulo o que ele fez". Depois que dei um tempo de tocar até abracei ela e falei pra não ficar braba comigo e tal, que ela tava sendo inconveniente, que nem tinha nos deixado iniciar o show e já estava pedindo, que sempre tocamos, mesmo odiando as coisas que ela pede mais tarde quando o som tá terminando e, ficou tudo bem, aparentemente.
No Natal sofremos um pouco com gente nos olhando de cara feia, nos desprezando, nos tratando mal e muito possivelmente é por causa disso. Sendo que já estava tudo resolvido com a pessoa em questão. Ontem falei com o jax sobre isto e depois ele acabou me confidenciando que a pessoa, não iria hoje nos ver. Eu falei pra ele que era melhor que não fosse mesmo, vá se quiser, no caso dela não faço muita questão. Ninguém me paga pra tocar ali e nem fico chateado se alguém que convido não vai, acho que o principal é a pessoa ir se quiser e não ir pra ficar reclamando, de reclamão já basta eu. Pouco depois ele me fala ainda que tinha sido Summer que tinha pedido pra pessoa me pedir música. Ora bolas, Summer pedindo pra eu tocar coisas em português? Fala sério, pior, porque ela não pediria pra mim diretamente?
Sei que é extremamente chato isto tudo. Estou muito chateado com as pessoas que se queimaram com o episódio sem nem ao menos terem visto o que aconteceu. Não tenho raiva alguma da pessoa que me incomodou e nem vou me preocupar se ela vai ou não, se vai incomodar ou não mas, se fizer de novo, terá o mesmo tratamento. Eu convido as pessoas pra ir, através do facebook para que se as pessoas acharem a proposta atraente que vão, eu sempre quis ter um bar com gente tocando este tipo de coisa e acho q as pessoas talvez vão gostar mas, se a pessoa não quer, não pode, não precisa ficar dando desculpas ou me respondendo que não vai poder ir. Tá tudo tranquilo. Não ganho nada pra tocar ali e vou continuar tocando o que gostamos. No inverno, o Fogaça tocava ali nas Quartas, só coisas nacionais, não tinha uma em inglês e era eu e Summer apenas, ninguém ia ali ver o cara e dae pergunto onde estão estas pessoas que querem escutar músicas em português?
Nas quartas feiras quando tocamos(eu e o Jax) ali no Espaço 711 as vezes acontece algo chato. As vezes são até amigos que conversam alto e tiram muito de tua concentração já que a gente não costuma tocar muito alto mas, é aquilo, tu releva afinal todo mundo quer se divertir e tal mas é fato que incomoda um pouco. Nas últimas semanas tem surgido algo pior. Tem pessoas que são amigos também e que vão lá e ficam pedindo coisas, geralmente no meio do show e tal e sempre no finalzinho, depois das onze. Vamos combinar, sem problemas, depois das onze horas tu já tocou e tal e inclusive sempre fazemos isto, vira um clima de festa, carnaval indie e tu até toca as coisas, mesmo não gostando ou sabendo toda letra e tal.
Semana passada aconteceu algo muito chato, aliás, chato pelo q aconteceu depois do que propriamente na noite mesmo. Na semana passada ficamos conversando e demorei muito pra começar, era dez horas e eu comecei a montar os equipamentos e ia começar a tocar quando 3 amigos/conhecidos começaram a fazer pedidos. Eu nem tinha começado a tocar. Até então tudo bem, eram gritos, pedidos. O problema que ultrapassou em muito isto. Eu e o jax brincamos e começamos a tocar as coisas que sempre tocamos inclusive tinha gente de SP lá que nunca pode nos ver e realmente quer nos ver e realmente quer ver a gente tocar o que gosta e coisas da nossa banda 7to9. A pessoa em questão começou a pedir músicas a todo momento, não satisfeita, se parou na minha frente e ficou pedindo coisas, mal dava pra ouvir tocar o que eu tocava. Tipo, eu não conseguia nem ver Summer em virtude da posição que a figura tava, sendo que o bar tava praticamente vazio. Ela ficou por ali uns 15 minutos mais ou menos e no momento que o jax deu uma saidinha pra ir no banheiro onde geralmente toco um Neutral Milk, Bowie a pessoa se sentou na cadeira do jax e ficou. E, pedindo música nacional. Mesmo tendo falado várias vezes com toda delicadeza possível que mais tarde tocariamos ou que não gostamos enfim.
Alguns minutos depois eu falei pra ela "pessoa x, por favor, vai te sentar na mesa com tuas amigas e me deixa tocar, depois tocamos as coisas que tu quiser", a pessoa me pergunta "Estou incomodando" onde rebati que, era óbvio que estava, meia hora ali em volta incomodando, pedindo coisas e desprezando completamente o que eu dizia. Dae e pessoa saiu ofendida, dizendo que vinha toda semana nos ver tocar e etc, e eu falei pra ela que viesse se quisesse nos ver e tal mas, que deixasse a gente tocar, enfim. Ela foi pra parte da rua e ficou muito queimada. A mesa onde ela estava tinha uma falando que "era o cúmulo o que ele fez". Depois que dei um tempo de tocar até abracei ela e falei pra não ficar braba comigo e tal, que ela tava sendo inconveniente, que nem tinha nos deixado iniciar o show e já estava pedindo, que sempre tocamos, mesmo odiando as coisas que ela pede mais tarde quando o som tá terminando e, ficou tudo bem, aparentemente.
No Natal sofremos um pouco com gente nos olhando de cara feia, nos desprezando, nos tratando mal e muito possivelmente é por causa disso. Sendo que já estava tudo resolvido com a pessoa em questão. Ontem falei com o jax sobre isto e depois ele acabou me confidenciando que a pessoa, não iria hoje nos ver. Eu falei pra ele que era melhor que não fosse mesmo, vá se quiser, no caso dela não faço muita questão. Ninguém me paga pra tocar ali e nem fico chateado se alguém que convido não vai, acho que o principal é a pessoa ir se quiser e não ir pra ficar reclamando, de reclamão já basta eu. Pouco depois ele me fala ainda que tinha sido Summer que tinha pedido pra pessoa me pedir música. Ora bolas, Summer pedindo pra eu tocar coisas em português? Fala sério, pior, porque ela não pediria pra mim diretamente?
Sei que é extremamente chato isto tudo. Estou muito chateado com as pessoas que se queimaram com o episódio sem nem ao menos terem visto o que aconteceu. Não tenho raiva alguma da pessoa que me incomodou e nem vou me preocupar se ela vai ou não, se vai incomodar ou não mas, se fizer de novo, terá o mesmo tratamento. Eu convido as pessoas pra ir, através do facebook para que se as pessoas acharem a proposta atraente que vão, eu sempre quis ter um bar com gente tocando este tipo de coisa e acho q as pessoas talvez vão gostar mas, se a pessoa não quer, não pode, não precisa ficar dando desculpas ou me respondendo que não vai poder ir. Tá tudo tranquilo. Não ganho nada pra tocar ali e vou continuar tocando o que gostamos. No inverno, o Fogaça tocava ali nas Quartas, só coisas nacionais, não tinha uma em inglês e era eu e Summer apenas, ninguém ia ali ver o cara e dae pergunto onde estão estas pessoas que querem escutar músicas em português?
Subscrever:
Mensagens (Atom)