31.5.11

The last weekend

O último fim de semana foi de grandes emoções. A partir da semana passada quando descobri que iria embora dia 02 todas as atenções se voltaram para o fim de semana passado, a despedida dos ótimos amigos e porque não dizer irmãos que fiz em terras Pernambucanas, mais precisamente em Olinda.

Foram dois dias de Chapa Preta Zumbi, o pessoal todo reunido e foi emocionante e em ambos os dias tinham momentos que dava uma tristeza de estar me distanciando de tudo aquilo, apesar de que ir pra perto do Heitor e de Summer seja ainda melhor, dá uma dor no coração.

Na Sexta teve uma banda de Coco no Gentileza. No início estava bem calmo o bar mas quando os "batuques" começaram a coisa ferveu, até me manti um tanto longe porque tava rolando umas danças muito foda. A percussão era incrível e meu amigo Helder tocou junto várias vezes as congas. Foi muito divertido realmente.

No Sábado o pessoal todo compareceu, não faltou nenhum integrante e faltou apenas a Adriana, a garçonete mais que gente fina do Gentileza. No Sábado como era o último dia a coisa foi muito mais emocional do que Sexta. Cheguei e o bar tava fechado, dae fui no bar ao lado, o Aloma e fiquei bebendo. Liguei para o Mago e ele estava com Fifi e Guga na Bodega do Véio outro lugar clássico daqui e que tem a cerveja mais gelada de Olinda. Eles foram me encontrar em Aloma e estavam munidos de Whisky e gelo e já se encontravam num estágio avançado da bebedeira. Tive que correr pra acompanhar eles.

Quando Ernesto abriu fomos pra lá e fomos para a mesa dos fundos onde geralmente ficamos. Foi ótimo, tiramos várias fotos e tive longas conversas com Vera e Ernesto, os amigos e donos do bar, tava muito triste, o pessoal me acolheu, me cuidou, me deu carinho todo este tempo e não é em qualquer lugar que isto acontece. Falamos com os índios algumas vezes na tia da Coxinha, 13 de Maio e numa destas idas e vindas ganhei uma camiseta de meu amigo Helder que vou guardar com muito carinho, quando estiver no Sul, vai me lembrar muitas coisas. Já tem gente cobiçando ela inclusive.

O pessoal aos poucos foi indo e antes de ir embora ainda ganhei um presente do Ernesto e me senti ainda mais honrado de ter conhecido o pessoal de ter me afeiçoado a todos e ter o retorno de tudo isto. Foram noites memoráveis, de muita saudade de Summer e Heitor mas mesmo assim era tranquilizador estar ali perto deles e mesmo com a tristeza de algumas coisas foi bom ter todos eles por perto e nunca mais vou esquecer.

Espero e Summer também um dia podermos voltar, espero que eles me visitem no Sul porque pessoas ótimas como estas são raras em toda nossa vida e são aquelas que nos lembraremos para sempre. Foi triste ter saudade, ficar longe da família e de minha terra mas foi emocionante ter conhecido todos, foi um aprendizado e foi uma prova que as pessoas boas do mundo estão espalhadas, basta estarmos de braços abertos para recebê-las.

Foster the people - Torches (2011)




Outra grande surpresa neste fim de semana foi o Foster The People. Conheci eles através do Mathias e foi uma grande surpresa, na segunda música que ouvi já me apaixonei. É o tipo de coisa pra dançar inspirado e mais uma daquelas bandas onde cada um toca duzentos instrumentos fazendo as performances serem muito mais agressivas. A música que abre o disco, Helena Beat é daquelas de deixar no reppeating o dia inteiro.

30.5.11

The Raveonettes - Raven in the Grave (2011)


Semana passada comecei a escutar o mais novo disco dos dinamarqueses do Raveonettes. Banda que iniciou suas atividades em 2003 e formada por Sune Rose Wagner (voz, guitarra) e Sharin Foo (voz, baixo) lançou este ano o excelente Raven in the Grave. O disco inicia com Recharge and Revolt que define muito bem o som da banda bateria completamente reta ou muito possivelmente uma bateria eletronica tão simples e bonita que não compromete em nada o resultado final. As guitarras em primeiro plano, camadas delas, microfonias, reverbs e muita sustentação, realmente uma onda de guitarras. Vozes sempre com o fantasma dos irmãos Reid ao fundo e, isto é muito bom. Demorei pra entender o disco mas na primeira faixa lembrei muito das bandas australianas de surfistas (eu incluso, sério!) como The Cars, The Church principalmente e assim como no caso dos Reid, é ótimo uma banda ter este tipo de influencias. Tem bandas que copiam e muitas vezes fazem coisas péssimas pela falta de originalidade, mas é possível ser original e influenciado por outras coisas trazendo outras visoes, sons e imagens de algo do passado. Até porque é impossível não ser influenciado ou gostar de fazer os sons que outras bandas faziam.

Summer Moon, cantada por Sharin é linda, vocais fortes em camadas, guitarras sobrecarregadas em pedais e definidas ao mesmo tempo. Grande disco.

27.5.11

O findi de despedida


Eis que meus inesquecíveis amigos de Olinda fizeram um cartaz para minha despedida do Nordeste, de Pernambuco, de Olinda dos 4 cantos que acontece este fim de semana. Impagável, gaúcho tocando Neutral Milk Hotel.

26.5.11

Move on

Cheguei em Recife, Pernambuco no dia 18 de Março de 2010 e um ano e alguns meses se passaram. Tive alegrias e tristezas aqui. Nada fácil ter um filho e se separar, ter namorada e se separar, amigos e toda malemolência sulista deixar para esparasas visitas. Os primeiros dias foram terríveis, sensação de ser um asteróide vagando sem destino, muita saudade, desencontro e solidão. Meus únicos companheiros nesta época foram Graham Coxxon e Jeff Mangum, o primeiro para fazer o coração chorar e ter esperança no futuro deste mesmo coração e o segundo como inspiração religiosa, quem não acredita em Deus e mais nada precisa arranjar algo pra se segurar e tudo isto na forma de um violão e um mp3 player onde eu tocava o "Love travels at illegal speeds" e o "In the airplane over the sea" inteiros sempre na companhia da Skol(as vezes uma cachaça) e dos índios. Foram momentos tortuosos até ter o primeiro note e conseguir ter um pouco mais de comunicação e passatempo.

A primeira visita, a primeira despedida do meu pessoal novamente para voltar para uma casa que, não era bem uma casa. A primeira visita de Summer, os primeiros problemas com "o Heitor" e tudo mais. Os primeiros shows, o Abril pro rock, as idas ao Recife Antigo, o show do Dinosaur Jr e a primeira vez que eu e Summer fomos pra Olinda. Naquele primeiro de Outubro que nada mais nada menos era nosso aniversário de um ano tivemos uma noite incrível e conhecemos a cidade mais especial do Brasil. A ida ao Planeta Terra e as voltas constantes aos quatro cantos, show dos Hermanos e a agonia de esperar o dia 23 de Dezembro para minhas mini férias onde quase tudo foi iluminado e voltei com outro gás para Recife.

Eis que vieram as férias, o verão e Summer passou mais de um mês por aqui e foram dias maravilhosos, muita alegria e despojo que culminou com o excelente Carnaval que tivemos e que deixou pra sempre marcado tanto em meu coração quanto no de Summer o poder do carnaval pernambucano e principalmente nossos amigos aqui, que me/nos acolheram com elegância e carinho e ficarão também para sempre na memória. A amizade que criei aqui com certas pessoas foi surreal, até hoje me pergunto como tive tanta sorte de encontrar pessoas tão foda e ter vivido coisas tão maravilhosas mesmo como um exilado praticamente. Fato que a tensão foi crescendo nos últimos meses quando comecei a pensar em retornar para a terra. Os problemas lá de certa forma aumentaram, a saudade aqui aumentou demais e tive outros problemas. E então veio o Rio, o Teenage Fanclub e mais uma vez me reencontrei com uma das dez melhores bandas do mundo e muito bem acompanhado, mal sabia eu em 2004 que voltaria a vê-los e acompanhado por uma pessoa que representa para mim tudo que aquelas músicas me lembram.

Mas a verdade é que apesar de todas as coisas que conheci e toda a experiência que tive que com certeza mudou a minha vida e pra sempre estarão aqui dentro, chegou a hora de ir embora e voltar para a minha terra mas principalmente minha casa, a casa é onde o coração está. Talvez nunca tenha saido do coração de Summer e principalmente do meu porquinho, meu herdeirinho mas desta vez volto porque preciso voltar a ser eu, voltar a ter o carinho e dar o carinho todo que guardei por mais de um ano. A partir do dia 01/06 paro com os trabalhos e resolvo os últimos detalhes e limpo as últimas pegadas de minha visita para no dia seguinte voltar. Casualmente o dia primeiro é meu aniversário, o segundo que passo sozinho mas desta vez com o gostinho do futuro que se aproxima. Para meus amigos aqui, para o chão velho e as paredes antigas de Olinda, para o Recife Antigo, o forte orange e demais coisas que conheci aqui fica o muito obrigado por tudo, espero que um dia nos vejamos novamente, foi demais e tenho certeza que, assim como no dia 18 de Março, com o avião sobrevoando a grande Porto Alegre chorei de saudade, no próximo dia 02 quando sobrevoar Recife, Jaboatão com destino ao sul as lágrimas rolarão também com a mesma intensidade mas sentidos diferentes.

24.5.11

Kevin Barnes e o Reason, detalhes de mixagem e captação

Aqui tem uma excelente matéria sobre gravação com o Kevin Barnes. Ele fala sobre o Reason, sobre placas de áudio que foram utilizados, DAW e outras coisas, muito legal mesmo. Nos meus navegadores ficou toda podre a página então se der com você também leia o último texto, o maior.

23.5.11

In the Airplane Over the Sea - detalhes


Algumas músicas foram gravadas ao vivo como banda, com overdubs feitos em cima das faixas originais. Surpreendemente Oh Comely a mais longa de todas com 8:18 minutos de duração foi gravada em um Take com Jeff sozinho. Os outros músicos trancados dentro da técnica com Robert(o produtor) e acharam estar ouvindo apenas um take de teste de uma sala adjacente com Jeff apenas posicionando os microfones. Robert se lembra de estar sentindo claustrofobia com quase 20 pessoas ao redor. Robert podia ouvir pelos monitores mas também através do ar. Embora ele pensasse que Jeff tocaria apenas duas estrofes deslumbrando seus amigos com uma linda e apaixonada não menos incrível nas partes em que ficou fora do tom. Ao fim todos se cumprimentaram e aplaudiram espontaneamente e é possível ouvir alguém, possivelmente Scott Spillane gritando "Holy shitt" ao fim da faixa se você ouvir com atenção. A versão final é praticamente o que foi gravado aquele dia, pequenos trechos de metais e em alguns lugares onde Robert apenas dobrou a voz de Jeff.


Retirado do excelente Neutral Milk Hotel's In the Aeroplane Over the Sea (33 1/3) de Kim Cooper. A tradução é minha. Já tinha lido sobre esta estória. Escutei outras vezes talvez na faixa errada mas hoje fui confirmar realmente a existência do maldito Holly Shitt. É realmente emocionante isto e eu gostaria imensamente de ter presenciado todos estes momentos da gravação deste álbum que pra mim é um dos 10 albums que levaria para uma ilha deserta.

18.5.11

Pink Floyd and Syd Barret Story - Documentário


Assisti esta semana o excelente documentário sobre um dos caras mais importantes da psicodelia inglesa dos anos 60, um cara que teve uma vida musical curta, pouco tempo de sobriedade mas que influenciou milhares de outras bandas e pessoas. Uma pessoa diferente e que era tão genial quanto absurdo em alguns momentos.

O documentário é excelente e traz relatos dos amigos, da banda que ele fundou, as pessoas que o ajudaram no seu disco solo e quem conviveu com ele. Imagens incríveis e tenha dó "Shine on you crazy diamond" é simplesmente uma das músicas mais fodas que existem. Já escutei muita coisa dos discos solo dele mas ouvi outras coisas preciosíssimas e vou procurar ouvir tanto os discos solo dele quanto algumas coisas que fez com o Pink. Já escutei os dois primeiros discos do Pink em casa e não gostei muito mas vou dar uma nova chance.

Os relatos de David Gilmour e os demais membros da banda na época são lindos, comoventes e eles falam que o personagem principal de The Wall foi em muito inspirado em Barret.

Life - Keith Richards Biografia



Terminei ontem de ler esta biografia que tem momentos muito legais outros nem tanto. O começo que narra um episódio ocorrido na primeira grande turnê dos Rolling Stones em solo americano é de cair o queixo e dá uma falsa idéia do que está por vir em virtude da emoção narrada naqueles momentos. Falsa idéia não quer dizer que eu não tenha gostado mas tem momentos impressionantes e outros completamente desnecessários. Cabe ressaltar q nem sou fã dos Rolling Stones, tenho curiosidade em algumas coisas como a fase com o Brian Jones e não desprezo tudo que fizeram.

Chega a ser impressionante os relatos de sua vida de viciado, as prisões e a forma como dava um jeito de conseguir a droga em cada lugar que passava. Boa parte do livro tem aquela rusguinha com o Mick Jagger e tal e parece briga de gente q se adora e se odeia ao mesmo tempo. Falou do pau do Jagger, falou do ciumes dele e etc e perdia até graça nestes momentos. Outra parte ridicula são as letras deles e ele falando como era facil fazer musicas e tal mas, com aquelas letras, até eu.

Uma coisa que valeu no livro foi desmentir o boato aquele sobre a música Angie. Uma vez eu fiz uma senhora quase chorar contando a historia ficticia desta música. Faltou falar mais do Brian Jones que eu mesmo sei q ele era meio estupido e tal mas, influenciou uma galera da psicodelia de hoje em dia, não a toa existe uma banda chamada Brian Jonestown Massacre. Fiquei sabendo também que ele era "casado" com a mina aquela "pretty pretty" do Barbarella, respeitei um pouco.


17.5.11

Love, love, love all we need is love

Amor é uma coisa absurda. Desnecessario explicar ou justificar. As vezes pode parecer que minha vida foi ou é fácil, muita gente pensa assim e, pensem o que quiser. A vida é cheia de escolhas e caminhos que escolhemos e me gabo das coisas boas que tenho e as boas escolhas que fiz e assumo as erradas também e procuro não encontrar culpados, me olho no espelho pura e simplesmente.

A verdade é que eu tenho vários problemas paralelos, dificuldades e coisas que são complicadas em minha vida e nos rumos que escolhi no passado. Aquele lance de não ter estudado mais talvez, de não ter brigado mais pelas coisas e outras coisas mas uma coisa que tem me ajudado muito é dar valor aos momentos bons e tentar amenizar os problemas, resolvê-los e nem sempre isto é possível.

Toda esta ladainha pra dizer que mesmo longe de casa, mesmo tendo problemas eu nunca amei tanto alguém e fui tão amado em toda minha vida e mesmo com todas as dificuldades que tenho eu sempre olho para este fator da minha vida, o de ter encontrado alguem, ter procurado e encontrado. Muita gente não sabe talvez o jax e alguns outros amigos bem próximos que eu sonhei muito com isto, ter o que tenho hoje, me programei muito, ansiei muito por isto e no dia que eu vi o passarinho voando, segui ele até ele pousar numa árvore, conversei com ele, dei frutas para ele e o cativei.

Fico muito feliz de ter feito tudo que fiz, ter insistido, ter chorado, ter sofrido, ter corrido, ter escrito coisas, ter forçado a barra enfim, tudo que fiz, pra ter você do meu lado.

Eu nunca fui tão feliz em toda minha vida. Por ter você do meu lado. Por ter te escolhido e escolhido este caminho que me levava até você.

Bullying

"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."


Esta foi uma carta redigida por Abraham Lincoln ao professor de um filho seu e tem relação com o título do post. O que naquela época era uma coisa normal da vida assim como em minha juventude, hoje tem nome e tem muita gente que precisa inventar moda, aumentar coisas e dar as supostas soluções. Todo este Auê que criam hoje em dia é ridiculo para mim.

A carta foi enviada pela minha mãe porque eu tenho filho mas, quando ele estiver na época de se preocupar com estas coisas vou dizer exatamente as mesmas coisas e espero muito que ele aprenda. Tem gente que nem sofre bullying mas deveria ler com atenção a carta, cada palavra é carregada de um significado que vale por mil palavras.

16.5.11

Santa Teresa, Lapa e a confraternização com os nórdicos



Acordamos cedo na Sexta, levantamentos e fomos almoçar. Infelizmente o dia estava feio, chovendo. Depois do almoço demos uma volta pela redondezas, as lojas de móveis antigos e nos deliciamos muito com coisas maravilhosas. Fomos pra Catedral de São Sebastião, uma edificação muito parecida com um balde virado de cabeça pra baixo. Dentro, vitrais enormes e lindos mesmo e uma construção de ficar abobado olhando. Na frente da Catedral tinham vários edifícios modernos mas com vidros espelhados e designs maravilhosos pra não ficar muito atrás.

Dali fomos para a estação Carioca do bondinho, não sem antes um espresso bem forte. Por míseros 60 centavos a cabeça passamos por cima dos arcos da Lapa, vista maravilhosa com destino a Santa Teresa, um bairro lindo, bem mais novo que Olinda mas que não deixa de ser bonito. O bondinho era um charme, solavancos, aquela altura toda e um meio de transporte meio oitentista, oitentista pois o mundo politicamente correto ainda não chegou nele. Não te duvido que em alguns anos coloquem cintos de segurança pra proteger as pessoas e tirem toda a beleza dele.

Descemos na Santa Teresa e caminhamos muito. E quando digo muito é muito realmente. Subimos ladeiras e tiramos mil fotos, vista incrível. Fomos ao museu Chácara do Céu e a vista é impressionante. A paisagem natural as montanhas, a baia de Guanabara, o Pão de açúcar e tudo mais contratastando com as belezas que o homem criou como a ponte Rio-Niterói, o Porto e os prédios antigos. Coisa linda de se ver. Depois fomos até a garagem dos bondes e vestimos a camiseta de turistas pra tirar uma foto ao lado de um bondinho. Pegamos o bonde de volta e subimos as ruas até o hotel, não sem antes passar no supermercado comprar água e cervejas.

Ficamos no hotel nos preparando, bebendo e conversando, Summer se arrumando e sofrendo meus ataques esporádicos ora com câmera ora com beijos. Nem lembro a hora que saímos mas fomos direto para a Lapa e para os bares da zona boemia e eu achava que a coisa era mais chinela como outros lugares mas me pareceu meio Mauricio o troço. Paramos numa sinuca pra tomar uma ceva e ir no banheiro e logo saímos em virtude de um psicopata presente. Antes que a coisa desgringolasse achei melhor sairmos. Uma coisa que notei no Rio é que tipo o pessoal não respeita muito o compromisso dos outros, não disfarçam, os caras olham pra tua namorada, de mãos dadas contigo e não estão nem ai. Aquele dia eu fiquei meio irritado e antes que partisse pra porrada com alguém achei melhor sairmos. Fomos em outro bar que estava rolando um sambinha massa. Ficamos na rua e tomamos um milhão de cervejas e até dois copinhos de cachaça que Summer pela primeira vez me acompanhou. Foi lindo, realmente parecia uma lua de mel, foram tão bons aqueles momentos na mesa do bar.

Uma hora decidimos sair dali e ir pra parte mais, alternativa eu diria. Os becos e as escadarias. Naquele momento já estávamos em momentos mais eufóricos e passamos pelos bares do dia anterior e não ficamos, continuamos andando até que chegamos na escadaria, um lugar que alguém tinha me soprado na noite anterior. Tinha um pessoal tocando violão e alguns cantando "Losing My Religion". Nem preciso dizer que cheguei e começei a fazer os backings e já rolou aquela parceira. Logo eu já estava com o violão tocando um Oasis, The Wonders e até um Alanis Morrisete saiu, sem falar que tinha um maluco que parecia o filho do Camelo, pedindo músicas em Português e pra provocar cantei a primeira frase de Ana Júlia. Tinha gente do Canadá, da Bélgica, os nórdicos que tinhamos visto no bondinho na tarde e até brasileiros. Todo mundo gente finíssima, interagimos com todos e foi aqueles momentos do caraleo mesmo. Rolou até um momento "Oi tudo bem" no qual eu forcei muito a barra e foi bonito. O Luiz Caldas estava lá também. Inacreditavelmente a polícia mandou a gente parar de tocar, não conheço as leis do Rio mas acho q isto não tem fundamento jurídico.

Eles tinham falado que iriam para uma festa em tal lugar, ali pelas redondezas mas não achamos e acabamos indo embora. Foi lindo, Sábado não teve shows e as noites no rio foram bem lícitas mas mesmo assim foi muito divertido. Aquela escadaria ali rolaram coisas tão massa que vai ser outro daqueles momentos que eu e Summer guardaremos em nossa memória. Certamente esqueci muitas coisas, outras não falei de propósito(crianças leem isto) mas podem ter certeza que foi um dos momentos auge de minha vida. Continuo não achando o Rio grande coisa mas foi muito bom que tenha sido ali e muita coisa rolou porque era ali mesmo, acho que em São Paulo não teria sido tão bom quanto foi. Lapa, Santa Teresa, aqueles amigos do Sábado todos no meu coração.

Assim que eu conseguir entrar no flickr (obrigado Yahoo por foder tudo) coloco as fotos e disponibilizo por aqui.

O segundo encontro, a lua de mel e o Teenage Fanclub



Na Quarta-feira antes de pegar o ônibus pra ir embora pra casa dei um jeito de resolver uma coisa que estava me incomodando muito. Consegui finalmente falar com meu chefe e em breve a notícia ainda será mais pública que já é.

Arrumei as coisas na quarta denoite e forcei-me a dormir o mais cedo que consegui. O esforço foi eficiente e consegui acordar as cinco da matina na Quinta-Feira para pegar o vôo das seis e vinte com destino ao rio, aquela que dizem que é a cidade maravilhosa, eu chamo de Jerusalém mas como vocês vão ver minha opinião melhorou bastante. Cheguei no Galeão as nove e pouco e fui direto tomar o café da manhã e esperar Summer que chegaria pouco antes das onze. Grosso na cidade grande acontece isto, estávamos em terminais diferentes mas acabamos nos encontrando depois de alguns SMS trocados. Fomos para o ônibus que faz a tour Galeão - Santos Dumont, descemos no S.D. e pegamos um táxi até o hotel e foi uma mixaria, era muito perto. Largamos as malas dentro do quarto e matamos aquela saudade do melhor jeito possível.

Saímos pra procurar um restaurante pra almoçar e para minha sorte achamos um buffet maravilhoso na Visconde do Rio Branco. O lugar se chamava Espaço gourmet e aconselho muito, feijãozinho maravilhoso e um precinho todo especial e foi a pedida em todos os almoços em terra carioca. Depois do almoço compramos provisões e voltamos para o quarto do hotel para descansar um pouco. Cabe ressaltar que o hotel ficava em frente a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro e é uma igreja muito linda de se ver, principalmente à noite com luzes coloridas, uma ode a lisergia.

Descansamos um pouco ou Summer descansou, eu estava completamente ansioso, batimentos acelerados para o que me reservava a noite. Perto das sete saímos de casa e fomos até o Circo Voador, pouco mais de duas quadras de onde estávamos. Trocamos nossos ingressos e começamos a ouvir barulhos no palco do Circo e era a melhor banda da Escócia fazendo a passagem de som. Ficamos pela região bebendo, conversando com as pessoas e conhecendo um pouco mais. Fomos para a Mem de Sá, Riachuelo e fizemos uma tour pelos bares da região. Summer comeu um pouco e acabei filando a comida dela. Perto das dez da noite voltamos para a frente do Circo e decidimos entrar e tivemos uma excelente surpresa. Encontramos meus amigos da extinta Lagarto a Vapor Vinicius e Helena e foi lindo, muita saudade deles e encontros cada vez mais esparsos com eles que foram algumas das melhores pessoas que conheci na época da Salão Figaro. Conversamos por algum tempo, apresentei-os a Summer e decidimos entrar.

Cada pessoa que entrava recebia uma dose de Whisky de cortesia inclusive tentei pedir outras a mulher depois, novamente mas não rolou. Foi uma grande sorte não ter chovido na noite de Sexta Feira, o lugar tinha toldos e etc mas, se chovesse ia ficar estranho pra caramba. Era bem legal o Circo e lembrei de shows memoráveis que aconteceram por lá na década de oitenta. As reclamações iniciais era o preço abusivo de R$ 5 a lata de cerveja e também não tinha comida alguma por lá, nem iria comer mas é meio que ridículo não existir.

O palha do Lúcio Ribeiro estava colocando som. Pra ele, só pra ele mesmo. Não havia uma alma dançando na pista e ele insistiu em fazer aquele set modernoso pra caraleo com aquela banda dos subúrbios de Londres que ninguém conhece ou amigos de Pete Doherty enfim, lixao com poucas exceções. Se tivesse alguém dançando ou aparentemente curtindo nem falaria nada mas, a pista estava vazia. Sério, alguém me explica porque não colocar Suede, Flaming Lips, Pavemente, qualquer coisa pra pelo menos ficar mais divertido e tal? Ninguém estava lá pra ouvir uma coisa nova e maravilhosa até porque só rolou porcaria. Quem estava lá queria curtir o Teenage Fanclub e se aquecer para o show tomando um Whisky ou uma cerveja e ouvindo algo, decente ao menos. Merda por Merda poderia ter colocado o disco da Shakira no repeating.

Os amplificadores estavam todos ligados quando entramos mas em um momento começou a ter uma movimentação maior no palco quando finalmente acabou o set list do Lúcio e começamos a nos aproximar do palco, com copos devidamente preenchidos. Tinha um tiozinho todo estiloso nas roupas afinando guitarras e correndo pra lá e pra cá e logo percebi que era a figura mitológica citada na música do Dire Straits (Sultains of Swing) , Guitar George ou George Borowski.

A entrada deles não poderia ser melhor e a primeira música foi "Start Again", do "Sound of" uma música que escutei muito nos últimos dias. Tipo, aos 10 segundos de show já tinha gente chorando e neste momento que escrevo estou me segurando pra não acontecer novamente. Depois rolou "Sometimes I don´t need to believe in anything" do excelente Shadows, último disco lançado em 2010. Algumas músicas depois e eles estavam tocando "Don´t Look back" uma música particularmente especial para mim e para Summer. Fica complicado descrever o que é para mim e muito possivelmente para ela um show deles. Em Curitiba, 2004 já foi uma experiência incrivel e muito intensa para mim, vendo eles tocarem parece que eu estava lá quando fizeram as músicas, aquelas notas. As frases das músicas e etc falam tão diretamente para mim que fico emocionado demais quando nos encontramos nestas duas vezes.

Depois desta tocaram "Baby Lee", o primeiro single de Shadows e ai foi covardia "About you", "Star Sign", "I don´t want control of you" e fiquei muito feliz que rolou muita coisa do Bandwagon um disco especial por ser o primeiro vinyl deles que comprei. Ficamos bem na frente de Gerard Love ou seja, aos pés do amor e tipo o amor estava ali com a gente. Em alguns momentos eu e Summer nos beijávamos e abraçávamos, seria tão bom ter eles numa festa de casamento. Várias vezes pedi Sparky´s Dream e Concept e tocaram, muitas vezes Norman puxava alguma música que Love cantava e ele tinha que pular pro microfone, ele é meio envergonhado pelo jeito.

Falar que foi lindo, incrível ou tipo aquelas horas mágicas que ficarão pra sempre na memória seria redundância. No outro show de Curitiba ja tinha gostado muito mais do show deles que o do Pixies e se for comparar com os shows que vi de 2010 pra cá, posso dizer que este e o do Of Montreal foram sem dúvidas os que mais me tocaram. Este em especial tinha muitas coisas acontecendo ao mesmo, o namoro a distância, as perspectivas do exílio terminar, o amor aflorando, o maior amor da minha vida e com a trilha do Teenage Fanclub, como diria meu amigo Cabelo, é dose pra cardíaco.

Confira o setlist do show:

"Start again"

"Sometimes I don't need to believe in anything"

"The past"

"It's all in my mind"

"Don't look back"

"Baby Lee"

"About you"

"Star sign"

"I don't want control of you"

"I need direction"

"What you do to me"

"Alcoholiday"

"Your love is the place where I come from"

"Ain't that enough"

"When I still have thee"

"Sparky's dream"

"The concept"

"Today never ends"

"He'd be diamond"

"Radio"

"Everything flows"

10.5.11

Teenage eu estava com saudades


No início dos anos 90 eu os conheci. Metal Baby no rádio e demorei algum tempo pra descobrir quem eram aqueles caras. Descobri e logo estava com o ACETATO do Bandwagownesque em mãos. Em 2004 foi o primeiro show e, na próxima quinta feira, eu e Summer temos um encontro com eles novamente.

Será mais uma daquelas noites mágicas na vida da gente que teremos algumas horas de prazer puro ouvindo as melodias mais lindas deste mundo. Mais lindo ainda estar perto do amor de minha vida nesta jornada, será uma noite incrivelmente boa para nós. Nem casamos ainda e já tivemos umas duas luas de mel e melhor ainda que ter duas luas de mel é saber que estamos no caminho certo. Summer eu te amo.

5.5.11

Love travels at illegal speeds ou Happiness is a empty bootle

A felicidade é meio efemera, volátil . Muitas vezes tu nem está feliz e acontece outra desgraça. Já estive em situações que estava me sentindo completamente realizado com minha vida, atitudes, projetos e etc e no dia seguinte algo mudava e aquela felicidade de ontem não se fazia presente, isto é muito chato. Existem várias técnicas psicológicas e religiosas de evitar estes problemas, algo como uma compressão nos picos de felicidade fazendo-os não se tornarem tão importantes e, não dando tanta importância as coisas ruins que acontecem, resumindo aceitação.

Em todo este um ano e um mes que estou aqui já passei por muitas coisas, situações diferentes e tem horas que relembro alguns momentos e parece que aconteceu há tanto tempo e não um ano. Desde Fevereiro que estou me preparando emocionalmente pra voltar e na verdade é despreparando porque quando tu diz pra si mesmo "vou voltar" a situação fica mais grave ainda, se tu não está curtindo algumas coisas elas parecem ainda piores do que já são. E na verdade tem outras preparações como preparar para a mudança, a nova moradia(ou velha), o próximo emprego e muitas coisas, assim como resolver minha situação aqui pois a obra que pertenço ainda está em menos de 20% concluída então vai ser uma situação meio chata o momento que for pedir a demissão.

Verdade é que os dias tem sido cada vez mais nebulosos e chuvosos e a situação do litoral pernambucano acompanha a minha metáfora, chove aqui há 14 dias ininterruptos mais ou menos, dia inteiro chovendo, alagamentos e etc, um saco, chega uma hora que tu não aguenta mais. Hoje em dia o almoço é horrível e as comidas fora da refinaria com raras exceções são assim também, a minha internet de casa está um lixo e a cada dia que passa morro um pouquinho mais aqui dentro. Neste momento estou morrendo bastante e sei q não sairei ileso disso ou sem cicatrizes, tenho andado muito triste e muitas vezes eu mesmo não tenho me ajudado. O meu consolo é que tenho trabalho a fazer, ao menos em casa, amanhã é Sexta Feira que ja me garantem dois dias sem trabalhar e semana que vem viajo pro Rio pra ver pela segunda vez uma de minhas bandas prediletas e, uma trilha sonora de bons momentos principalmente de Outubro de 2009 até hoje. Na sexta vou dar uma passadinha na Lapa pra conhecer e para conversar com Chico sobre Benjamin.

7to9

As redes de relacionamento muitas vezes trazem dor de cabeça mas muitas vezes unem pessoas com o mesmo gosto e foi o caso meu e do Al Schenkel. Nos tornamos "amigos" de facebook e seguido temos conversado.

No dia que antecedeu minha ultima viagem ao sul eu passei pra ele o disco da 7to9 e ele escutou e curtiu muito, pediu pra colocar no seu blog e acabou me convidando pra escrever.

Mas, toda esta história é pra dizer que ele escreveu uma resenha bem legal sobre o disco, para os interessados aqui.

Quanto ao blog em breve estarei contribuindo mas, se tu for esperto dá uma sacada nos post antigos do blog pois tem muita coisa boa para download.

Pra quem ainda não tem em seu ipod o melhor disco gravado em Esteio com influências de Smiths, shoegaze, Bukowski e balas soft, pega aqui.

Ultima viagem ao Sul

Já faz duas semanas que fiz minha última visita e até então não tinha falado nada sobre. O primeiro rolo aconteceu justamente que perdi o vôo das seis da manhã, acordei exatamente este horário e em quinze minutos estava no aeroporto, tem horas que é bom morar perto dele. Foi uma sorte tremenda conseguir voo para Porto Alegre e em menos de 2 horas estava dentro do avião para ir ver os meus. Parada obrigatória no aeroporto de Guarulhos pra comer aquele nhoque esperto, carregar o cartão de almoço e claro, achei um livro numa banca e acabei comprando. É o Eating Animals do Safran Foer que deixei no sul para ler quando voltar, aliás, deixei com Summer.

Este atraso da minha chegada acabou não permitindo que eu fizesse a entrevista que tinha marcado numa empresa do Sul. Eu já não estava muito contente com os termos da contratação e isto acabou indo a meu favor. Summer e meus coroas estavam me esperando no aeroporto e demoramos mais tempo para ir de carro, de Porto Alegre a Esteio do que de avião, de SP para Porto Alegre. Em Esteio, pra pegar o Heitor também pegamos um engarrafamento monstro, um saco. Pegamos o Heitor e matei a saudade do meu porquinho, jantei e matei a saudade da comida. Fomos dormir não sem antes assistir um desenho.

Na quinta ficamos o tempo todo brincando, eu Summer e o porquinho e as vezes fico com ciúmes que ele chama ela pra brincar muitas vezes e me deixa na mão. Na Sexta levei ele pra casa dele e fui pra casa tomar um banho. Pra meu azar faltou luz e atrasou um pouco a saída mas a hora que veio eu sai de casa e fui direto pro Jax. Compramos cervejas e ficamos lá bebendo. De saudade de pernambuco comprei uma dose de 51 por 1 real e veio um copo cheio, maior exagero. As oito pegamos summer e fomos pra casa da minha irmã fazer o aquecimento com cerveja e bologna. No Letra e Música estaria tocando uma bandinha massa, que toca anos 90, Radiohead, Foo Fighters e uns Smashing Pumpkins. Saimos as onze, na maior chuva, todas as ruas alagadas proximos a bueiros e vi que a coisa tá preta no Brasil inteiro, tanto em matéria de engarrafamento quanto alagamentos, quando alguem vai resolver isto?

A bandinha era realmente divertida, repertório ótimo, execução nem tanto. Quando tocaram Strokes eu liguei pra Julia pra incomodar ela e deixar ela com vontade, na segunda vez que liguei ela me xingou eheh. A noite foi incrível e é muito massa ter todos eles perto de mim ou seria eu perto deles, eu e Summer nos divertimos muito. Uma hora pensamos em pedir os instrumentos emprestados pra fazer um som mas depois de muita insistência acabou não rolando, Summer ficou braba com o cara que nos disse não. Acabou confessando algumas coisas também e foi muito engraçado. A Tati me bateu porque nao queria que eu ficasse pedindo os instrumentos e tal. Quando o som deles terminou fomos pra casa da minha irmã mais um tempo. Tocamos um violão e depois eu e Summer fomos embora para ficarmos a sós.

No Sábado fiquei sem Summer em virtude de alguns problemas, rotineiros que sempre acontecem quando estou no Sul. No Domingo comemos churrasco e bati boca com meu pai porque minha paciência nem sempre aceita tudo. No Domingo eu e Summer ficamos juntos pois meu voo seria cedo. Tomamos uma ceva num xis porque tava tudo fechado, um friozinho de leve e foi muito massa mesmo assim. Quando fomos pra casa olhamos o District 9 e depois Barbarella, outra vez, grande filme. Foi uma noite incrível e todo fim de semana foi muito massa.