25.2.10

Preguiça

Belo sambinha da banda Gentileza que fui conhecer musicalmente hoje. Já tinha ouvido elogios e só agora fui escutar. Não é nada fora do comum. Mas é bem legal. Ai, a letra de uma das músicas, um sambinha bem divertido com uma letra genial e um jeito bem tri de cantar.


Preguiça
Heitor & Banda Gentileza

Ao longo de todos esses anos
Eu já tracei muitos planos
Mas em prática eu não coloquei nenhum
Minha vida é quase esteira ergométrica
Eu ando, ando e não chego a lugar algum
Já fiz promessa que iria sair dessa
Me arrependi à beça pois no fim nada mudou
E dessa forma eu só lamento a minha preguiça
Mas não fazer nada é uma delícia
Se for pra mim diz que eu não tô

Não falta tempo pra ver quanto tempo falta
Levo tudo numa flauta
Pois assim não desafino
Escrevo por aí em caixa alta
Mesmo que não tenha pauta
Que esse é o meu destino
Já me disseram que cabeça vazia
Pro capeta é oficina
Mas aqui eu nunca o vi presente
Daqui pra frente, veja só que ironia
Mesmo que eu aprenda a ser gente
Nada vai ser diferentePreguiça


Belo sambinha da banda Gentileza que fui conhecer musicalmente hoje. Já tinha ouvido elogios e só agora fui escutar. Não é nada fora do comum. Mas é bem legal. Ai, a letra de uma das músicas, um sambinha bem divertido com uma letra genial e um jeito bem tri de cantar.

24.2.10

.... Sagrada


Tem outras intervenções no cartão postal de Los Angeles aqui. E, tudo isto eu peguei daqui.
Sobrecapas

Hoje estava lendo um excelente blog sobre literatura, dica do Mathias(www.oesquema.com.br/trabalhosujo) e me deparei com um troço que me incomoda muito neste texto. Na verdade meu problema não foram as palavras da Raquel, dona do blogue. Foi o fato dela ter dito que um livro tinha as "sobrecapas" aquelas que colocam em livros que viraram filmes e eu acho as sobrecapas muito palha.

Tipo o "Onde os velhos não tem vez" do Cormac McCarthy veio com uma sobrecapa enorme, falando que era um filme dos irmãos Cohen, que tinha ganho Oscar, os principais atores e eu achei isto uma vergonha, para um escritor como o McCarthy. Não é a toa que muitos escritores vivem escondidos, não dão entrevistas e é o caso aqui. Lamentável mesmo e saliento ainda o fato que o livro e, a maioria dos livros dele serem coisas um tanto indigestas para o público em geral portanto, não vai fazer muita diferença que o John Wayne protagonizou a estória ou o Kubrick foi o diretor.

23.2.10

Tá rindo do que - Funny People(2007)



Ontem assisti esta "comédia" de Adam Sandler e Seth Rogen, de Judd Apatow. Apesar do filme ser "sessão da tarde", uma comédia feita para agradar a todos eu me diverti muito assistindo. Outros probleminhas foram ser longo demais e se perder um pouco na idéia inicial, roteiro estas coisas mas nada de muito grave. Adam Sandler é um cara muito legal e por isto é um ator/comediante de sucesso e neste filme ele praticamente faz o papel de Adam Sandler. Ele é George Simmons, um ator/comediante de sucesso inquestionável, rico que descobre que tem um tipo raro de Leucemia e apesar de iniciar um tratamento, as chances são muito pequenas.

Um dia Simmons vai num bar e acaba fazendo um número que era para ser engraçado mas acaba sendo triste e então Ira(Rogen) que viria logo depois acaba fazendo piadas em cima de Simmons e conseguindo sua simpatia. Logo Ira se torna um assistente e acaba virando a única companhia/amigo de Simmons. Ira acaba ajudando Simmons não apenas como assistente mas a medida que o tempo passa ele se torna muito mais que isto. Apesar de dele ser um comediante excelente, nas relações pessoais é um fracasso. Ira por sua vez é um comediante que nem sempre acerta nas piadas e acaba tornando muitas vezes sua vida motivo para risos.

Como falei o filme tem momentos muito engraçados muito mais por Sandler do que por qualquer coisa e eu diria que não é completamente uma perda de tempo assistí-lo.
Paternidade

“é uma declaração de amor inexprimível e então eu penso que talvez a vida seja desse jeito mesmo, e que há coisas que a gente simplesmente não sabe dizer enquanto não aprende a dizer.” (aqui)

Muito bonito tudo que foi escrito e este é mais um daqueles post que alguém já escreveu por você.

22.2.10

7to9 - Mexican Tour diaries

Tudo começou as 16h de Sábado. O jax apareceu lá em casa e eu já tinha colocado latas e latas no congelador para o possivel aquecimento enquanto aprontava mochilas, testava os cabos, guitarra e etc. Quando o jax chegou escutamos uns Scott Walker e como já tinha previsto ele ia gostar bastante, é identificação instantânea. Escutamos também Wry, Pin Ups e ficamos nos lembrando de uma vez que um cara tava se queixando que hoje em dia não existia mais músicas boas, que antigamente q era bom. A ceva nunca era suficiente, muito calor e logo minhas coisas estavam prontas. Tentei a torto e direito imprimir umas capas para o nosso cd, para vender lá no show mas perdi pra impressora e pro Windows.

Quando eram perto das seis horas o jax saiu. As cervejas tinham acabado e estávamos com receio de não encontrarmos o Fabricio, tinha que buscar as meninas também. Aproveitei e fui tomar meu banho. Quando eles chegaram Summer, jax e a Tati, ficamos na minha sacada tomando ceva. A ceva ainda não estava na temperatura acima do ideal mas, emborcamos assim mesmo. Além do Fabricio, a van também tava atrasada. Ligamos pro pessoal da Bas-Fonds para pedirem pro cara da van nos ligar. Rolou, ele tava em Sapucaia ainda e foi passar na minha casa já eram oito e pouco. O Fabrício mandou uma mensagem perguntando que horas a van saia. Liguei pra ele e pegamos ele um tanto contrariado na esquina da prefeitura. Dae fomos pra ultima parada antes da fronteira do Mexico. O Vagner estava na embaixada da Bas Fonds e já estava meio em chamas.

Antes de sairmos de Canoas passamos num posto esperto porque o mijo, digo a ceva já tinha acabado. Dava pra ver na cara de alguns um desanimo de abstinencia alcólica, sei lá. Pegamos as biras e logo estávamos atravessando a fronteira de Porto Alegre com o México praticamente sobrevoando as belíssimas ilhas do Rio Guaíba. A viagem foi rápida mesmo não sei qual o Worm-hole que pegamos mas funcionou. Peguei um ventinho mais que esperto no caminho, van rules.

Descarregamos toneladas e toneladas de equipamentos e quando entramos no bar fiquei um tanto assustado. Era muito pequeno, muito mesmo tipo, metade do Paideia a parte onde tinha o palco, balcoes e tal. Na verdade já diziam os japoneses "tamanho não é documento" mas, fiquei assustado. Largamos as coisas e como não tinhamos nada para arrumar, boa parte dos equipamentos eram dos Canoenses a gente foi procurar um xis para comer. Não sei se fizeram uma pegadinha com a gente mas, o xis, na minha opinião de guri de xis é que era uma legítima bosta. O xis também estava quente pra caramba, o xis o lugar e tal, uma hora fui no banheiro e pensei "o inferno deve ser em alguma porta por aqui". Decidimos voltar para o bar.

No caminho batemos um papo com os índios e o Vagner usou a velha pegadinha do telefone e fugiu com ele e nunca mais voltou. Depois de algum tempo, cervejas, detectamos q o amigo tinha desaparecido. Montamos uma equipe de busca e a dupla Eu e Summer encontramos ele, uns 50 mt do bar sentado com aquela pocinha de vomito característica de alguém querendo viver a noite toda em cinco minutos. Fugimos na ponta dos pés. Não sei q diabos aconteceu mas caimos no conto da primeira banda ser os locais e que, como o dono do bar era o baterista eles seriam os primeiros e tocariam apenas 30 minutos. Fato que isto não aconteceu e ficamos lá bebendo, conversando e esperando o tempo passar. Uma hora tentei ir lá ver algo do show e tal mas não consegui, muito lotado.

A Bas Fonds tocou por segundo, rolou até umas tratativas para ver quem seria o segundo. O Gustavo estava em jet lag e tinha ido de carro, seria justo a gente tocar por primeiro em virtude dele e o Fabricio mal tinha chego em Eldorado e já tinha arranjado um lugar pra dormir. Dae a Bas Fonds tinha alguem de Caxias na banda e foram os segundos. Em determinado momento, estavamos sentados do outro lado da rua, no chão, esperando a hora. Não tinha mais pique pra ver ninguem tocando, na real eu nao vi as bandas tocarem, algo estava estranho porque geralmente dou um bico.

Fizemos um set list com apenas duas inéditas. Entramos e montamos as coisas rapidamente. Tive uns problemas pq tinham dois Fender na minha frente, dois iguais dae fiquei babando e demorei pra me achar ali. Quando encontrei o meu eu consegui domar o bichinho e estavamos pronto pra iniciar. Desde o roubo da guitarra e outros fatores, tinha me prometido que iria me divertir e não ia ficar me controlando com cerveja, com nada. Apenas plug and play. O show foi bom, não sei se foi rápido mas tava bem divertido e o espaço pequeno, só deixou as coisas mais insanas mesmo. Ganhamos cevas e tinha um magrão fissurado no nosso show e isto é legal. O cara do bar, baterista da Wendys deu umas cevas para nos. Tramandaí toquei ela praticamente sem tocar guitarra e deu pra fazer muitos barulhos com a Gianinni Strato que eu estava tocando, é bem inferior a minha roubada mas deu pra tirar um caldo dela. Uma hora cai em cima da bateria e eu nao conseguia parar de rir. Foi um bom show eu diria.Quando terminou o set list eu olhei pro Gustavo e ele tava encaixotando os pratos, o Fabricio já estava com o baixo na capa e praticamente lá na rua. Dae eu e o jax formamos uma dupla caipira e tocamos Contender do Pains of being Pure at heart para terminar tudo. Aliás, pena o gustavo e o Fabricio estarem cansados pois poderiamos tocar mais meia hora.
Os amantes - Two Lovers (2008) - James Gray



Quando li esta resenha eu fiquei um tanto empolgado. Sou chegado na Gweneth Paltrow e o Phoenix é um grande ator também. Além disso, o filme tinha algumas inspirações de "Noites Brancas" de Dostoiévski que a propósito nem li mas já dá um certa curiosidade enfim. Ontem eu assisti ele e foi brochante.

O problema não é um filme mal feito o problema são alguns personagens da estória que, me incomodaram muito. O personagem Leonard(Phoenix) é o protótipo do imbecil. Uma "vitima" de suicídio que volta para a casa dos pais e tem um retrato da ex-noiva na mesa de cabeceira. Além de morar na casa dos pais ele trabalha na lavanderia da família, toma anti-depressivos e tem a sorte de conhecer uma menina legal até que se chama Sandra(Vanessa Shaw). Uma mulher bonita, de uma grande família, judia como ele, com pai semi rico oferecendo tudo para Leonard. Ela por sua vez oferece amor, cuidados, sexo e depois de algum tempo eles começam a namorar. Sandra apesar de todos estes UP´s e opcionais peca por se interessar por um bosta como Leonard. Ele as vezes não liga pra ela, não vai nos compromissos e ela nem dá bola. Mas ae surge a causa dos atrasos e não comparecimentos de Leonard, sua vizinha, Michelle(Paltrow) que aparece subitamente e deixa ele completamente perdido.

Michelle é uma assistente de um escritório de advocacia, mais precisamente onde o seu amante é o maior sócio. Ela vive num apartamente na frente do de Leonard, pago por seu amante. Quando se conhecem rola uma grande empatia entre os dois porém ela quer ele para seu confidente. Leonard quer mais. Michelle logo já deu sinais que era outro personagem estúpido no meio do filme.O amante dela casado, com filhos e dando várias desculpas e se atrasando e não comparecendo aos compromissos e mais um monte de coisas e ela também aguentando esta situação.

Mas entenda que o problema são os personagens, não os atores. Os dois personagens que salvam um pouco e dão um brilhozinho ao filme são os pais de Leonard interpretados por Isabella Rosellini e Moni Moshonov. Como falei, na minha opinião um filme sofrível, foi duro de assistir porque me incomodava muito algumas coisas. Quase certo que eu tivesse lido Dostoievski eu possivelmente teria gostado da estória e tal pois não idealizaria personagens assim completamente caricatos e imbecis mas o filme foi, dose.
The Box (2009) - Richard Kelly



Topei muito ao acaso com este filme. Assisti ao trailer em um DVD pirata que minha irmã me emprestou. Lembro que gostei da estória e algo nela me parecia familiar. Enquanto ele ainda não tinha terminado de ser baixado descobri que se tratava de mais uma obra de Richard Kelly(Donnie Darko, Southland Tales) e posteriormente descobri que o filme era baseado em um conto de Richard Mateson(Button,Button) que eu tinha visto no antigo e finado "Além da imaginação", um programa de mistério e suspense que assistíamos na TV, no fim dos anos 80 início dos 90, algo assim.

Quem me acompanha por aqui sabe de minha admiração ao Kelly. Ele ainda não pisou no tomate comigo e The Box apenas atesta coisas que eu já sabia. O cara tem a manhã. Box tem o mesmo clima de suspense de Donnie Darko e mais uma vez abusa nas referências NERDS no decorrer do filme. Na maioria dos filmes de Kelly você sempre encontrará fatos cientificos que interferem em toda temática da estória. Em Darko foram os Worm holes, em Box os túneis de vento.

Norma(Cameron Diaz) e Arthur(James Mardsen) juntamente com seu filho Walter são uma família feliz e representam um exemplo de pessoas éticas e decentes no contexto do filme. Ele trabalha no centro de pesquisas da Nasa em Langley e ela uma professora que não possui 4 dedos do pé em virtude de um acidente de juventude. No início do filme eles recebem um presente, a caixa que dá nome ao filme. No fim do dia recebem a visita de Arlington Steward que faz a proposta indecente. A caixa possui um botão, se ele for pressionado uma pessoa que eles não conhecem irá morrer. Além disso, uma maleta contendo 1 milhão de dólares será entregue a eles, pelo próprio Sr.Steward. Eles ficam 24h com a caixa e a difícil decisão de serem responsáveis ou não pela morte de um desconhecido. Obviamente o casal passa por uma situação financeira um tanto delicada e a oferta torna-se ainda mais atraente.

O botão é então pressionado por Norma e poucos minutos depois Sr.Steward aparece para entregar o dinheiro. Eles ficam assustados pois a caixa não possuia mecanismo algum e eles estavam ainda tentando achar que toda estória seria algum tipo de brincadeira de algum amigo. Mas o que deixa eles mais nervosos é o último comentário do dono da caixa "A caixa será reprogramada e entregue a outra família que vocês não conhecem" ou seja, a partir de agora o botão poderia ser pressionado e um deles morrer. Nas próximas cenas o casal vai percebendo que existe algo de muito estranho com as pessoas próximas a eles e principalmente aqueles que trabalham no centro de pesquisas. Arthur descobre que um outro funcionario do centro tinha recentemente matado a esposa, exatamente no horário que o botão foi pressionado por Norma.

Falar mais estragaria toda a experiência de assistir a este inteligente filme impregnado de suspense com climas um tanto assustadores. A estória se passa em 1976 bem no momento que as sondas Viking enviavam informações de Marte e toda a estória do filme é conectada com os eventos daquela época e mais precisamente o que o mundo pensava a respeito das informações que seriam enviadas pelas sondas. Como falei já grande filme, grande experiência. Recomendo duas vezes.

17.2.10

Sábado, Mexican Tour


Primeiro show de 2010. Obrigado a Bas-Fonds pelo convite.
Mp3Player


Scott 2 - Scott Walker(1968) - Segundo álbum solo de Scott Walker lançado em 1968. Ficou 18 semanas nas paradas britânicas. Confesso que não conhecia nada do cara e só fui atrás dele por causa de algumas referências em músicas do Radiohead. A música Creep por exemplo era conhecida como "Our Scott Walker´s song". O disco é recheado de orquestrações e climões massa pra caramba e lembra bastante aquelas músicas de filmes de bang-bang e o Oeste, o deserto permearam todas as minhas audições desta pérola. Baixei o Scott 4 e em breve rechearei de elogios com grande certeza.


The Byrds - Fifth Dimension(1966/1996) - Terceiro álbum de uma banda que me tira suspiros sempre que escuto ou lembro deles. Foi lançado em 1966 e foi gravado logo após a saída de Gene Clark. Foi o primeiro álbum da banda sem nenhum cover de Bob Dylan e atingiu a posição de nro 24 da parada de álbuns britânicos. É o fim da fase mais folk da banda e o início da psicodelia desenfreada. O disco é uma aula de simplicidade e bom gosto e o som realmente é bem diferente dos trabalhos anteriores da banda. Este que escuto(lançado em 1996) tem vários extras e duas faixas com entrevistas com McGuin e Crosby. As versões originais de Eight Miles High que juntamente com Why foram gravadas primeiramente em outro estúdio e sua gravadora Capitol as rejeitou obrigando-os a gravar num estúdio do próprio selo. Estas regravações são as que foram para o single e para o disco. O disco possui uma releitura de Hey Joe conhecida por Hendrix e um som instrumental. Este disco é recheado de conceitos, homenagens, Coltrane, aliens, Einstein, companhias aéreas etc e teve críticas adversas algumas elogiando outras criticando eles.


The Byrds - Mr Tambourine Man(1965/1996) - Primeiro álbum dos Byrds lançado em 1965. Foi a primeira banda americana a "desafiar" os Beatles atingindo a posição de nro 6 no Reino Unido. Fato notável neste disco é que tanto a música título quanto o lado B do single "All i really wanna do" foram gravados por músicos de estúdio, e os Byrds apenas cantaram nestas faixas. Vários mitos rondam este disco, alguns dizem que as demais faixas foram gravadas por eles mesmos e outros dizem que as demais também foram músicos de estúdio. Seriam o Milli Vannily dos anos 60 lembrando q esta prática era bem comum. Mesmo com todos este mitos é um grande álbum e os Byrds uma das melhores bandas da época. Incrivelmente tem uma música chamada "I´ll feel a whole lot better"(when you gone), o parêntese foi meu e achei ótimo este nome. Este álbum saiu na posição nro 232 na lista dos 500 álbuns de todos os tempos da revista Billboard.
The Fourth Kind(2009)



Este é mais um filme que usa e abusa da técnica que tenta transformar a ficção em realidade. Lembrando que isto começou em Bruxa de Blair e teve seus seguidores em Quarentena e Atividade Paranormal.

No início do filme Mila Jovovitch se apresenta falando seu nome real e informando que as cenas a seguir serão "perturbadoras" e que ela interpretará a psicóloga Dra. Abigail Tyler e que o filme é baseado em fatos reais. O próprio diretor do filme entrevista uma suposta Dra tentando fazer crer que tudo é verdade. Bem, agora que já passamos por toda encenação vamos ao filme.

A estória toda se passa em uma cidade chamada Nome, no maravilhoso e frio Alaska. A psicóloga Abigail possui vários clientes que te m problemas para dormir. Todos eles vêm uma coruja branca e outras coisas supostamente terríveis. Vários vídeos das sessões de hipnose e, vários problemas sempre que ocorrem estas sessões. O "guarda" local(porque no Alasca não existem xerifes) insiste em culpar a doutora por tudo que está acontecendo com os pacientes. Confesso que quando vi o trailer achei altamente aterrador. Porque com aquelas imagens do trailer bolei na minha cabeça uma estória diferente e tal, achei que uma hora iria aparecer algo mais aterrador, esclarecedor. Justamente aquilo que em bruxa de Blair eles omitiram pra o momento derradeiro, aqui eles omitiram pra mostrar não sei quando.

A crítica foi terrível com este filme e acho que tem razão. Claro que, melhor que muitos filmes, diria até que numa escala de 0 a 10 ele estaria na 6 mas, fiquei desapontado. Cabe ressaltar que, eu esperava muito pelo filme então dá dar um desconto grandioso. A Milla Jovovitch está terrível e nem entendo porque participou dessa furada. Para os produtores, diretores do filme uma dica. Quando quiserem fazer um filme "simulando" algo real, não utilizem atores conhecidos. Não é muito dificil, sério.
Sicko - 2007



Na Terça de noite assisti ao Sicko o documentário de Michael Moore que aborda a situação dos planos de saúde dos Estados Unidos. Já estava um tanto preparado para o que viria. "Tiros em Columbine" eu gostei bastante e continuo achando que foi o melhor documentário que vi dele pois apesar das "forçações de barra" foi o que menos abusou do fator emocional. Além disso gostei da forma como foi conduzido. O Farenheit 9/11 apesar de trazer imagens e informações chocantes até certo ponto(mesmo assim muito pouco era "segredo" para mim) o que estragou um pouco foi o fator emocional, as mães chorando e toda aquela ladainha da guerra. Ninguém é criança de achar que o Bush é uma exceção ou mesmo que a guerra do Iraque era um desejo dele apenas. Moore também não fica muito atrás porque ele manipula um pouco as coisas em seus filmes. Na verdade acho que ele gosta de chamar os americanos de burros ao invés de culpá-los por muitas coisas erradas que eles causam ou, que acontecem dentro do seu pais.

Em Sicko começa tudo exatamente da forma como não gosto ou seja, apelo emocional. Os depoimentos de pessoas que tiveram problemas com os planos de saúde leva tempo demais. Mães e esposas chorando(óbvio que não apareceu um caso de um homem chorando pela mulher não atendida porque não teria o "efeito" desejado) com depoimentos verdadeiros porém chegou um ponto que já era desnecessário. A partir deste momento quando estes depoimentos acabaram e o filme se fixou nas entrevistas com americanos que trabalharam nas empresas de saúde, americanos erradicados em outros países e estrangeiros falando do sistema de saúde de seu país o filme ficou bem melhor. Ponto para Moore que mostrou onde começaram os problemas por lá e tentou demonstrar o que acontece de diferente nos outros países e porquê nos EUA as coisas não funcionam.

Os melhores momentos foram quando Moore mostrou com uma legenda em cima de cada congressista o valor que eles tinham ganho das empresas de saúde e farmaceuticas. Fiquei imaginando e tentado com a idéia de mandar um mail para sugerir que ele fizesse um filme sobre as chinelagens que houveram nos últimos 20 anos de política no Brasil. A entrevista com Tony Benn chega a dar gosto de ver, é bonito quando você vê um político inteligente e íntegro falando. Perto do fim do filme Moore leva diversas pessoas que trabalharam ajudando as vitimas dos atentados de 11/09 para Guantanamo e depois para Cuba. Estas pessoas hoje sofrem de doenças respiratórias e outros traumas e o governo americano nega ajuda a eles. O mote do lance todo fica por conta de que os terroristas e "inimigos" presos em Guatmo tem todo atendimento médico necessário e muito melhor que os americanos médios. Depois fica a combinação com Cuba que acaba cuidando deles gratuitamente e também o fato de que os cubanos, comunistas deveriam ser os inimigos dos americanos.

16.2.10

Neutral Milk Hotel no Ukelelê



Aqui, você pode ouvir ou baixar uma releitura do "in the Airplanes over the sea" gravado por Madeline Eva.
Loomer x Scream Yell

E, aqui a entrevista que fiz com a Loomer no fim do ano passado.

Um grande OBRIGADO ao Marcelo Costa por publicar a entrevista e a banda pelas respostas.

Infelizmente, o Stefano respondeu muito tarde a entrevista e as respostas não puderam entrar no site por isto, deixo aqui as respostas dele.

1) Até onde conheço o pessoal da banda eram todos músicos experientes
que já tinham ou fizeram parte de outras bandas. Como a banda se
formou e qual a idéia central da banda?

A banda se formou principalmente devido a amizade pré-existente entre
os integrantes. Outra característica é que a música sempre norteou
nossas relações. Também estavamos parados ou insatisfeitos com nossos
outros projetos, além de insatisfeitos com a cena atual. Fazermos uma
banda era uma acontecimento inevitável. A diferença é que a coisa até
que funcionou, se é que pode-se dizer assim.


2) Muitas pessoas escutam o som da banda e vinculam diretamente ao
movimento shoegaze que surgiu no fim dos anos 80. Vocês concordam com
estas comparações? E isto é natural ou foi uma das premissas para o
som que queriam fazer?

Acho legal porque a idéia inicial pra banda era ser shoegaze, mas na
prática, nos ensaios, tinhamos influências tão diversificadas que
ficou uma salada com diversas outras referências também. Nós,
escutando o som, não percebemos como sendo exatamente shoegaze, apesar
de ver que estava lá a influência. Ficamos felizes, pois gostamos
muito das bandas desta época.


3) O que influenciam vocês no processo de composição das músicas,
tanto letra quanto som mesmo. Vocês tem alguns nome de artistas fora
do meio musical que influenciam a banda de alguma forma?

Gosto bastante do Franz Kafka, do Salvador Dali, do David Lynch,
Nietzsche, de livros/filmes de ficção científica, pós-apocalípticos,
surrealistas, psicológicos, filosóficos, etc. Não pensei muito em como
isso influencia nas músicas.


4) Impossível não lembrar de nomes como My Bloody Valentine, Dinosaur
Jr, Pixies assistindo um show de vocês ou mesmo pelas músicas do EP. O
que vocês tem achado dos "retornos" destas bandas e do que algumas
delas tem gravado?

Gosto muito dessas bandas. Fico feliz que eles estão de volta. Se eu
tiver a oportunidade de vê-los, irei certo, não importa muito se é uma
volta caça-níqueis como alguns dizem por aí. O que fizeram ou fazem
ainda é muito importante pra mim. Na verdade, o que eles continuam
gravando ainda é algo interessante. Veja que gosto é algo muito
particular, e pra mim o melhor som que eles fizeram remete a uma época
específica, as vezes um ou dois discos apenas, não sei se tem como
acontecer de novo, o que não invalida nada do resto do trabalho.


5) Como vocês acham que está o mercado, a cena independente, enfim a
vida para os músicos para fazer shows, a divulgação e mesmo o público?

Acho que a cena independente sempre será um terreno pedregoso, apesar
de ser algo que nunca vai morrer exatamente, pois ela se nutre, em
parte, da inconformidade das pessoas com o que existe por aí. Hoje em
dia a questão financeira é algo ainda mais presente do que a uns
tempos atrás, e isso tem diminuído os espaços pra bandas de trabalho
autoral.


6) Vocês acham que aquele boom que tivemos alguns anos atrás com
bandas independentes sendo contratadas por grandes
gravadoras(Fresno/Cpm22/Pitty etc) e aparecendo nos veículos de
comunicação e em programas conhecidos, ajudou as outras bandas
independentes de alguma forma ou aquilo tudo não adiantou para muita
coisa?

Pois é, estas são bandas de som bem comercial que estavam entre as
demais bandas independentes. Após isso houve uma inundação de bandas
independentes com o estilo de som voltado para essa onda. Eu não sei,
ainda prefiro que as bandas tenham seu som particular definido por uma
vontade/necessidade interna de se expressar acima de outros interesses
envolvidos. Ser comercial não é exatamente excludente quanto a isso,
até é uma maneira da coisa poder se sustentar, por um lado. Mas
deveria ser um meio, não um fim.


7) Gostaria de saber em respostas individuais, qual o disco mais
importante para cada um, um livro e um filme que marcaram vocês ou
foram importantes por algum motivo.
Disco: Surfer Rosa do Pixies, Filme: O Enigma de Outro Mundo (The
Thing) do John Carpenter, Livro: O Castelo, do Franz Kafka.

8) O que cada um da banda tem sugere atualmente no mercado
internacional e mesmo nacional em se tratando de música,
filmes,livros?

Sugiro ir atrás do que gosta, não ficar sentado esperando que apareça
algo bom para ser consumido. To com o Richard nesse sentido, não
adianta aceitar alguma coisa só porque ela é atual, recente. Se ela é
importante pra ti, ótimo, senão, procure porque existem muitas
novidades por aí, mesmo em coisas antigas. Se não achar, faça sua
própria música, livro ou filme. Traga as coisas boas antigas e
esquecidas para o presente. Ajude a esquecermos as coisas ruins
atuais.


9) A última pergunta não é uma pergunta. Queria deixar para vocês
falarem dos futuros projetos da banda, ambições ou mesmo se quiserem
falar sobre alguma coisa que não foi enfocada nesta breve entrevista.

Queremos tocar em outros estados, tocar em festivais, gravar, assistir
outras bandas, outros shows... e ver aonde tudo isso vai dar!

11.2.10

Luto



Ainda tá doendo este lance do roubo da guitarra. Procurei e encontrei onde tudo começou e foi aqui.

Não é nem o preço, o material mas uma amiga que me acompanhou em momentos emocionantes de minha vida e deve ter sido trocada por crack, pó ou algo parecido e deve estar jogada no canto da casa de um platton.

Temo se descobrir quem foi. Estou me sentindo que nem Charles Bronson em Desejo de Matar.

My.Soundtracked.Life

Aqui, diversos registros de uma das bandas mais foda que já existiram ou nasceram em Porto Alegre.

10.2.10

Restos

Ontem a noite(Segunda) fui num restaurante em Esteio. Pedi uma cerveja e acendi um cigarro e fiquei lendo o "Onde os velhos...". Nem preciso mencionar que todas aquelas páginas fizeram um estrago muito grande em mim. Geralmente elas me tiram alguma coisa.

Quando o meu "Bife a pé" veio eu comecei a servir meu prato e quando coloquei a primeira batata na boca aconteceu algo aqui dentro. Imediatamente fiquei triste. Apesar dela estar ótima eu tive lembranças muito queridas e tristes ao mesmo tempo.O bife, o ovo, tudo que eu estava comendo trouxeram-me lembranças de 10, 15 anos atrás quando eu, no verão jantava na casa da minha avó. Para ela e para mim era uma festa. Para ela porque eu ia na casa dela e conversávamos, um pouco com meu avô um pouco com ela. Ela sempre gostou de fazer comida para os filhos, para os netos ou ela disfarçava muito bem. As vezes a gente acha que as avós gostam destas situações pela felicidade que aparentam.

Isto iniciou no verão de 92 mais ou menos e se prolongou por alguns anos, sempre no verão.Eu chegava lá, de bicicleta e ia direto pra área onde meu avô estava com o chimarrão que ele tinha feito as oito horas daquele dia e já tinha levado uns 5 litros de água, bem lavado mas, não fazia a mínima diferença. É que nem aquelas vezes que você convida um grande amigo pra tomar uma ceva mas, nem está afim de beber. Eu bebia o chimarrão e meu avô me contava uns causos. Causos estes que foram se repetindo ao longo dos anos pois muitas vezes ele fazia uma "refilmagem", uma "releitura" destas estórias. Claro que sempre que ele me perguntava eu nunca dizia "sim já me contou". Lembro em 94 quando tinha cabelos compridos e eu sabia que meu avô, nascido no início do século passado achava cabeludo maconheiro, marginal enfim. Ele sempre contava uma estória de um sobrinho, afilhado, algo assim que era cabeludo e, ele falava muito mal do cara. Dae depois de malhar o cara por 20 minutos, ele se lembrava q eu também tinha cabelos compridos e dae falava "ahh mas o cabelo dele não era como o teu e tal", como se isto me tornasse um tipo diferente de maconheiro, na sua visão.

Quando a minha avó terminava de cozinhar os 20 quilos de comida que fazia, somente para eu comer ela me chamava. As vezes, meu avô vinha junto e na primeira frase que ele falava ela já cortava ele dizendo "tá, agora ele é meu, tu já falou com ele demais". Sentava ao meu lado na mesa e ficava me olhando comer. E quando falo vinte quilos estou exagerando, um pouco, apenas um pouco porque ela fazia muuuita comida e tenho testemunhas disso. Uma vez levei o Tuchê junto e, juntos não conseguimos comer tudo. Minha avó falava muito e com todos. Muitas vezes ela dizia algo engraçado sem querer . Ela era um tanto inocente em algumas coisas. E ela falava comigo várias coisas e o que mais me emociona disso tudo é que eu era o único neto homem e, ela teve dois filhos homens e dava pra ver o quanto ela gostava de mim, o quanto me admirava em tudo que eu fizesse, era quase um culto. Depois de comer e conversar mais um pouco ia pra casa, de bicicleta quase morrendo, pesado mas feliz pela visita, para o que aquelas jantas faziam para mim e sobretudo para eles.


Hoje sinto muita saudade não do culto e da admiração dela para mim mas do simples fato de chegar na casa deles e eles estarem lá. Tomar aquele chimarrão altamente vencido e lavado, ouvir os causos já conhecidos do meu avô. Comer a comidinha maravilhosa da minha avó e ouvir ela contar as coisas dela, perguntar coisas, rir etc. Acho que até o tempero peculiar dela eu nunca mais encontrarei em lugar algum. Nem ela nem meu avô encontrarei a menos que esteja errado e dessa vez eu gostaria que estivesse.

8.2.10

Parabens humanidade


Lembro claramento quando assisti esta reportagem no Fantastico, fiquei muito emocionado com a estória deste rapaz. Lembro ainda que ao ouvir a reportagem fiquei pensando que apesar de todas as porcarias que temos no mundo de vez em quando surge alguém que quebra as barreiras do comum e faz algo muito decente. Infelizmente o mundo que vivemos é podre mesmo e o rapaz está morto agora e todo sacrifício dele e de sua família para estudar ter uma vida decente foi pro espaço.
Filmes do Findi



O Psicólogo(Shrink) - 2009

Já faz um bom tempo que sou hiper fã de Kevin Spacey. A postura junkie fora das telas, o olhar altamente sarcástico e irônico e qualquer filme com ele pode ser uma garantia de algo que eu goste. O Psicólogo além de ter os olhares citados, traz também Kevin Spacey fumando muuuuita maconha e com a irreverência habitual mesmo se tratando de um papel sério, um personagem com problemas enfim.

Henry Carter(Spacey) é um psicólogo que "cuida" de celebridades numa Hollywood que deveria ser glamurosa porém vários detalhes no filme mostram que apesar da "imagem", tudo é apenas uma maquiagem, uma farsa, uma névoa se analisarmos a fundo. Lançou um livro falando sobre Felicidade porém no fundo de sua alma carrega a dor de ter perdido a esposa amada em virtude de um suicídio, uma derrota incrível para um psicólogo conceituado que lida com celebridades e tem na bagagem um livro amado e muito bem vendido. Para amenizar toda culpa e dor passa praticamente o dia inteiro fumando todos os tipos de maconha compradas de seu amigo e traficante "Jesus".

Mesmo com amigos, clientes e família preocupadas com seus hábitos recentes ele é cético quanto ao consumo da droga. Além disso não consegue dormir na cama que anteriormente dividia com sua esposa. Apesar de tratar quase que 100% celebridades, pessoas de sucesso ele recebe de seu pai uma nova paciente. Uma menina que perdeu a mãe recentemente em virtude de um suicídio. O tratamento da menina acaba fazendo com que o psicólogo descobra muitas coisas. A primeira é que apesar de ter escrito um livro sobre a felicidade, o próprio livro apenas vende porém não ajuda a ninguém. Nem mesmo as sessões de terapia que ministra aos pacientes não os ajuda. Ele chega a determinado ponto em uma entrevista na televisão que rasga seu próprio e pede que ninguém compre o seu livro pois ele é um embuste e não ajuda a ninguém. Neste momento que muitas coisas ficam claras dentro de si, os problemas dos pacientes a redenção de alguns, a libertação de outros acaba por trazer uma reviravolta muito grande em toda trama.

É um bom filme. A trilha sonoro também é muito legal e como falei, é um filme de Kevin Spacey.



Gamer - (2009)

Este filme traz Gerard "This is Sparta" Buttler no papel principal e é um filme que lembra algumas coisas do Matrix. Ele está um pouquinho acima daquela categoria "sessão da tarde" pois tem alguns atrativos no decorrer da trama e, também com os efeitos especiais porém é raso como um pires.

A estória gira em torno de um game que utiliza pessoas reais e presidiários com células implantadas que permitem que pessoas de fora controlem seus "bonecos". O primeiro jogo, Society é um jogo para que as pessoas escolham um alter ego e realizem suas fantasias sexuais e sociais controlando outro ser humano em um ambiente real onde tudo é permitido. O jogador escolhe as roupas, onde ir, as falas e tudo mais e se diverte apenas assistindo e tendo sensações. O segundo jogo, Slayer o jogador escolhe um "soldado" numa área de guerra e tenta sobreviver e passar de fases, neste caso também controlando um ser humano. Neste caso o controlado é um ex presidiário que aceita os termos do contrato onde tem a promessa de ser libertado se consegui chegar ao final do jogo. A ironia é que eles são controlados por outros seres humanos e é quase impossível chegar ao final. Ainda existe a situação em que um atraso no envio da informação faz com que os controlados sejam mortos sem chance alguma de sobreviverem.

Tanto um quanto outro são uma febre mundial e o criador Ken Castle se torna quase automaticamente o maior bilionário da terra. Aos poucos uma pequena parcela da população começa a hackear os sistemas virtuais para tentar alertar a população do crescimento do controle de Castle nas outras pessoas e na falta de ética que os jogos trazem aos humanos.

Como falei antes os efeitos são bem legais e a idéia do jogo Society é muito legal. Poderia inclusive ser feito com realidade virtual com a qualidade e sofisticação que temos hoje, nem precisaríamos controlar pessoas. As cenas dentro do jogo são altamente insinuantes e foi o ponto mais alto do filme.
Loomer



Primeiro clipe da Loomer, gravado no OX no único show que fui.

5.2.10

Seven2nine

Ontem(Terça) tivemos um ensaio da banda e tava bem tri. Cheguei em casa derretendo pelo calor, tomei banho e voltei a derreter e me toquei pro jax. Lá tomamos uma ceva e o Fabricio chegou e nos tocamos pro estúdio. Ligamos todos os esquemas e começamos a afinar. Meu teclado como reza a lenda não funcionou bem. Apesar de eu ter feito alguns testes com eles em casa, no estúdio simplesmente funciona meia boca, fiquei mais ou menos chateado com isto. Começamos os trabalhos com Between his heart passando por Identifier e Into the cities. Tocamos algumas antigas pra esquentar mas nos focamos bastante nestas três que nunca tocamos ao vivo, e até ontem nenhum "alheio" a banda tinha escutado a gente tocá-las. Ontem a Summer e o Wagner apareceram lá para ver o ensaio.

Além de tocarmos algumas antigas, tocamos Eye of the tiger(Toto), Footlose, Kings of lion e Run Away do Super Furry Animals. Tocamos Nada Restou porque o gustavo pediu e fiquei deveras comovido e feliz com seu pedido. Tentamos tocar That´s Everything mas não rolou, assim como outras coisas. Saímos de lá e fomos pro xis da XV dar fim a confraternização, beber e comer um pouco. A Tati apareceu por lá também. Possivelmente semana que vem teremos outro ensaio e no dia 20 show em Eldorado do Sul.

UPDATE : Semana que vem teremos ensaio mesmo e o show já foi confirmado, será no Butechno em Eldorado do Sul com a Bas Fonds e a Wendys.
Mp3Player

Fuzzfaces - Esta banda paulistana que perdi o contato há uns 7 anos era uma das maravilhas da psicodelia paulistana do fim dos anos 90(detalhe eu criei agora mesmo este rótulo). Formada por Andréia(baixo), Tal(guitarras), Uly(teclados) e Gregor(bateria,vocais) a banda fez a minha alegria na época e em cada vez que revisito os mp3 que tenho guardado. Os vocais eram feitos pelo Gregor Izidro, um dos melhores bateristas de São Paulo, praticamente um Keith Moon. Ele participava de outras trocentas bandas de SP na época e agora que perdi o contato não sei o que tem feito. Mesmo assim grande pérolas lo-fi como Fita K7, Hospício e a melhor de todas Peste que já foi soundrack of my life várias vezes.

Telecines - Banda bem recente aqui de Porto Alegre que traz no seu "cast" Tito que em 2004/2005 foi responsável por 75% dos shows da seven2nine. Além do Tito(guitarra/vocais) a banda conta com Lucas "B5"(baixo) e Gustavo Foster(bateria) e estou falando deles por aqui não porque o Tito foi praticamente nosso produtor/empresário mas porque esta nova banda dele esté bem legal mesmo. O som está carregado de boas influências e acredito que a maior delas é Walverdes?!?, aquela fase q a banda se voltou para o Black Sabath, Stoner e etc. As letras são muito boas e considero um grande plus pois são em português o que dá muito mais valor. A banda está com um trilhão de shows marcados e a estréia será na próxima segunda Feira no Long Play, uma bela casa de Porto Alegre, além disso, aniversário de nosso amigo Tito.

Japandroids - Sinceramente não lembro se já falei deles por aqui ou ao menos nesta "coluna"(tá ficando chique a coisa por aqui) mp3player. Conheci eles no final do ano passado e é formada por apenas dois MAGRAO Brian King(guitarra/vocais) e David Prowse(bateria) e eles são de origem canadense. O nome da banda foi criado a partir de bandas anteriores deles, Japanese Scream e Pleasure droids. O som lembra bastante outra banda duo que é o No Age e é um som bem barulhento, pop e inspirado que aconselho muito a audição do Post Nothing(2009) o primeiro álbum "cheio" da banda.
The Road(2009)


Depois de quase 4 anos de espera finalmente terminei de assistir a este filme, baseado na Obra* de Cormac McCarthy.

Para quem não conhece nem o filme, nem o livro, nem o escritor eu dou os pormenores. O livro "The road"(A estrada) foi lançado em 2006 e foi o livro que deu o "National Book Award" do National Book Critics Circle Awars e o Pulitzer de 2007 para Cormac McCarthy. O livro narra um período na vida de um pai e um filho em um mundo devastado por um holocausto. Este holocausto assim como nome do pai e do filho não são mencionados. O mundo com poucos seres vivos habitando onde os poucos sobreviventes vivem numa miséria completa em todos os sentidos, muitos deles canibais. Mesmo os considerados "bons" aos poucos vão perdendo a humanidade e vão se tornando figuras selvagens. O pai tenta ensinar ao filho como se proteger neste mundo e a estória toda gira em torno deste episódio de sobrevivência sem saber se vale a pena ou não sobreviver.

O filme retrata com grande fidelidade a estória do livro. Continuo pensando que boa parte da mensagem de ambos(filme/livro) só entende quem é pai. Pra mim foi uma experiência incrível. Na época que li eu era um pai fresco e mesmo assim fiquei transtornado, se eu tivess lido hoje possivelmente teria me emocionado muito mais. Existem várias mensagens nas entrelinhas ou interpretações que pude tirar ali das imagens mas que deixarei para outra hora. Viggo Mortenssen está muito bem, assim como seu parceiro Kodi Smit-McPhee. Infelizmente a belíssima Charlize Theron aparece muito pouco no filme inclusive poderia possivelmente nem existir o seu personagem no filme ou no filme. Me ví várias vezes chorando, lembrando e sentindo saudades do Heitor. As cenas finais inclusive me lembraram muito o que aconteceu comigo e com ele em Dezembro de 2008 e o que vai acontecer este fim de semana em que ele faz aniversário.

Como falei antes, o filme é bem fiel. Acho que o mérito todo é ser uma coisa meio inadaptável para o cinema. Boa parte dos livros do McCarthy possuem poucos diálogos, poucas explicações e que a meu ver prejudica um pouco sua transposição para o cinema e este foi um grande exemplo. Não poderia dar uma boa nota para o filme pois como falei antes acho que só entende ou se emociona com o filme/livro quem tem uma experiência paterna.


* Obra, com letra maiúscula foi proposital em virtude de se tratar de um dos maiores livros já escritos.
"Quero passar um Weekend com você"

Para os menores de trinta eu explico o título do post vem de um trecho de uma música da Blitz chamada Weekend. Grande banda brasileira dos anos 80 que trazia Fernanda Abreu, Evandro Mesquita, Lobão e grande elenco em performances altamente teatrais.

Na Sexta Feira eu e Summer, jax e tati fomos no buteco(Oh grande novidade). Para nossa sorte teria a Jack Blues e tal, já falei muito deles ou dele por aqui. Ouvimos excelentes sons como sempre e dessa vez estava ainda melhor pois tinha outro magro tocando um teclado e um violão e tipo era bem melhor do que o colinas ali tocando. Para nossa surpresa o Marcelo apareceu de novo, já tinha aparecido na Quarta e foi muito mas muito legal. O Marcelo apesar de ser mais novo que eu e ser um amigo de infância é o meu herói por vários motivos. Ele é um pai e marido exemplar, chegou longe com as poucas chances que foram dadas a ele e hoje eu diria que ele é um vencedor. Mas, mais do que um vencedor, é um cara respeitado e amado pelos seus. Tava muito tri o bar o problema foi que em determinado momento só tinha ceva meio gelada se é que você me entende, dae decidimos sair e ir para o postinho.

No Sábado acordamos e recebemos uma ligação do jax perto das onze. Pensei "minha nossa algo aconteceu" porque o magrão acordado aquela hora era algo incrível. Combinamos de almoçar juntos e fomos numa churrascaria. Tava ótimo e eu diria que tem várias formas de ser feliz nesta vida e uma delas ou, parte disso tudo é estar perto dos amigos e de bons amigos. De tarde dei uma limpada na piscina e no "jardim", minha irmã e o Marcelo foram lá e tomamos banho de piscina. Pouco mais tarde busquei o Heitor e fiz comida para todos. Enquanto eu cozinhava ele ficava andando de moto, tava uma temperatura ótima e ficamos na rua brincando com ele, tomando caipira e cozinhando. Tava bem bom. Depois que ele foi dormir assistimos um pedaço de "Fear and Floating Las Vegas" e depois começamos a assistir "O psicólogo" com Kevin Spacey mas não conseguimos terminar, decidimos dormir pois no Domingo a alvorada seria cedo.

Acordamos com minha irmã no telefone. Eles iriam lá pra casa para fazermos um churrasco, tomar banho de piscina. Quando estávamos tomando café eles chegaram. Dae eu e o Marcelo saimos pra comprar as coisas e eles ficaram brincando na piscina. Tava mais do que legal, o Heitor estava completamente excitado, não parava de falar e chamar quem se atrevesse a sair da piscina para voltar novamente. O churrasco tava ótimo também, modéstia a parte. Nos divertimos muito, comemos melancia que o Heitor adorou, nem sei se já tinha comido. Ficamos até boa parte da tarde por lá. Fui levar ele pra casa perto das seis, completamente exaurido. No fim com todo aquele sol eu fiquei até meio mal no fim da tarde e nem pude ir no postinho tomar o tradicional café.

Sábado vai ser o aniversário dele e não estarei presente, aliás, ele não estará. Irá para Santa Catarina com os meus ex-sogros. Ele vai passar o aniversário longe do pai e da mãe dele, muito legal isto. Eu amo a vida.