Receife Diaries fim de Setembro, início de Outubro
Na Terça Feira era véspera de feriado aqui em Pernambuco e para comemorar o dia de folga ao lado de Summer, fizemos uma grande festa no AP. A festa seguiu pela madrugada e vimos o sol nascer das janelas do Studio Residence. No feriado acordamos com ressaca, fugi do motorista da empresa que veio me buscar pra trabalhar mas, tudo valeu a pena.
Na Sexta eu cheguei do trabalho e fomos direto pra padaria comer algo e nos proteger de passarmos por problemas na noite. Comemos e fomos pra casa iniciar o aquecimento. Conversei rapidamente com o Heitor e fiquei triste pelo pouco tempo que falamos. Tomamos caipiras, cevas e pegamos o ônibus Riacho doce com destino a melhor cidade do Brasil, Olinda. Dentro do ônibus fomos tomando nosso velho preparado de Tampico que durou até metade da viagem. A viagem foi rápida em virtude de irmos conversando o tempo todo porque dura um certo tempo.
Na chegada, ambos com muita vontade de descarregar a tensão. Fizemos as honras da casa em uma igreja velha do séc 17 para iniciar o que seria uma grande noite, possivelmente a melhor de todas desde que eu cheguei e, nas visitas de Summer. Logo que saimos de trás da igreja vimos alguém sinalizando e era meu parceiro Hélder, sua namorada e sua irmã. Nos cumprimentamos, entramos no carro e subimos as ladeiras até chegar nos quatro cantos, que já foi retratado e descrito em várias músicas de Alceu Valença, Eddie e outros músicos locais. O Hélder comprou Axé, uma bebida feita aqui carregada no cravo e no teor alcólico. Ele mesmo disse que é uma garrafinha pequena mas, para ser tomada a noite toda, forte pra caramba, gosto mais ou menos e isto tudo em virtude do forte aroma de cravo.
Subimos as escadas de um boteco para Summer ir ao banheiro e assim que me despedi, fui abordado pro três meninas e um rapaz que queriam saber quem era Summer. Que mulher linda era aquela, que roupa bonita, até o magrão gostou e depois de falar que ela era bonita demais, se desculpou dizendo que era FRANGO(foram as palavras dele mesmo). Quando ela voltou apresentei ela para suas fãs mas logo saimos dali e fomos para o bar Gentileza onde rolaria o show de jazz. O bar era bem pequeno, maior que o Paidéia mas mesmo assim pequeno, muita gente por ali e a banda era bem legal. Tinha uma inglesa de Leeds nos vocais com pronúncia e interpretação perfeita de várias coisas massa como Billy Hollyday, mais um presente para Summer que cantou todas e fez coraçãozinho para a loira com as mãos que, retribuiu. Converamos um pouco com ela depois. O show foi emocionante e o fato de estar naquela cidade velha, cheia de casebres antigos e maravilhosos deixou tudo ainda mais emocionante.
Depois que o show acabou ficamos nas calçadas conversando, conversando com índios e depois de um tempo Summer passou mal e ficamos acudindo ela. Foi uma grande noite, tivemos que voltar de taxi mas, voltamos com a alma lavada. Comemoramos o nosso aniversário, de primeiro beijo, início de tudo em grande estilo. Capítulo a parte para nossos anfitrioes em Olinda, Helder, sua irmã e namorada, gentes finíssimas e já da família. Capitulo a parte também o fato de lembrarmos do jax, ele teria amado muito tudo aquilo.
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