25.11.08


JMC


Aqui tem uma excelente mas infelizmente curta entrevista com um dos heróis na minha adolecência.

Isto é mais um atestado que as vezes a gente gosta da música de alguém e nem sabe o quanto pessoa é parecida conosco. Em suas respostas, preferências e pensamentos estão em alinhamento comigo.

Muito escutei o Darklands e PsychoCandy mas, o meu preferido ainda é o Munky.

18.11.08

Vergonha alheia


Agora um momento de vergonha alheia com estes vídeos toscamente gravados no Domingo. Fizemos um som com antigos companheiros de banda e, amigos de infância. O Marcelo tocando bateria, o Alexandre "Chandele" Ambrosi e o Marcelo "Cabelo" Ignatz no baixo. Não reparem porque a filmagem é tosca e, nós tocando é quase isto eheh

The Cure - Close to me



R.E.M. - Begin The Begin




Radiohead - High and Dry


R.E.M. - Everybody Hurts

Starfish100



Conheci esta banda já faz um bom tempo. Lembro que numa procura aleatória as bandas do Trama Virtual(com certeza num dia de bastante ócio) achei eles e me apaixonei pelo som. O nome da banda, tirado do melhor disco da banda australiana "The Church" já era indício de coisa boa.

Na época eu escrevia no falecido Nowhere, lá do amigo Gordinez e escrevi uma pequena matéria e, entrevistei um deles o baixista Rico que não está mais na banda. Neste tempo que fiquei afastado do som dos caras fiquei sabendo que eles estava mudando um pouco o som, estavam cantando em português e, até o momento não sei se isto é certo. Existem várias musicas novas em Português que ficaram muito boas mas, continuo achando(como muita gente) que o negócio deles é em inglês mesmo.

Na página deles do myspace tem vídeos e, um link para uma página no Trama Virtual onde eles disponibilizam 3 discos gratuitamente e, eu aconselho muito. Som muito bem feito, vocais inspiradíssimos e tudo muito bem calçado nas boas bandas dos anos 90.

14.11.08

Midani

Entrevista deveras interessante com o André Midani. Me deu muita vontade de ler o livro. Garanto que não estou recebendo "nenhum" para falar do livro mas aqui tem alguns trechos pra deixar todo mundo com vontade, assim como eu fiquei.
Coppola family

Isto com certeza daria uma ótima leitura para aqueles que como eu adoram cinema.

Mais :

aqui

ali
Crepúsculo dos deuses

Fiquei sabendo que é o filme predileto de David Linch :

"Como acontece com meu filme preferido, Crepúsculo dos deuses [1950], de Billy Wilder, que captura o sentimento de Hollywood em uma época específica."

Ainda estou em transe com uma entrevista excelente com o Linch na Trip. Não sei se a versão "papel" da revista tem outras coisas mas li esta na web. Também não sei dizer se o Ricardo Calil foi um bom entrevistador porque o Linch é um doce de pessoa e tem boa vontade e me parece estar fazendo algo que gosta muito que é promover a meditação transcedental.

Sobre o Crepúsculo eu não sei precisar bem o ano que assisti este filme. Já fazem uns 15 anos ou mais porém eu lembro que nesta época eu ficava até altas horas assistindo televisão e, as vezes eu tinha sorte de passar algum filme legal no corujão. Na época eu tinha um preconceito com filmes em preto e branco* e, quando começou o filme eu fiquei meio desapontado. Porém, este filme já começa numa magia infinita. Um corpo boiando numa piscina e um cara fazendo a narração de como tudo começou, o que fez com que aquele corpo fosse para a piscina. Além disso, apesar de toda a situação do "personagem" principal da trama, é uma realidade de muitas pessoas.

Clássico absoluto dos cinemas, aconselho muito e, espero que um dia façam um remake à altura para que os que ainda não aprenderam a curtir um P/B tenham contato com esta belezura.


*mal sabia eu que mais tarde eu assistiria o PI e, seria um dos melhores filmes que já assisti.
Na Natureza selvagem

Lembro que há uns meses atrás(acho que dois) quando li o livro do Krakauer e, mesmo posteriormente quando assisti ao filme inspirado eu fiquei deveras comovido com algumas coisas que soavam bem familiares para mim. Aquela idéia de consumismo, das pessoas se apegando em coisas inúteis ou, não tão importantes, enfim todas as idéias do falecido Mc Candles que poderia ser encarado tanto como um louco ou com cara sóbrio/sano demais.

Hoje acabei me deparando com comentários sobre o filme, antigos claro, e me vieram novamente estas coisas, estes pensamentos sobre o consumismo, sobre o vácuo existente em boa parte das pessoas e, fiquei deveras triste. Mais triste ainda por saber que muitas delas estão bem próximas.

7.11.08

O fim dos Tempos - M Night Shyamalan



Ouvindo Amy Winehouse - Just Friends do excelente Back to black

Mais do mesmo.

Não o filme mas o resultado após assistir mais um filme menos que mediano. O indiano M. Night Shyamalan que é comparado com Hitchcock está, a cada filme se afundando cada vez mais em sua própria imcompetência. Se ele não tivesse feito o "Sexto sentido" (seu primeiro e, único "grande" filme) talvez a cobrança não fosse tanta. Talvez os críticos e seus ex-fãs assistissem aos filmes sem lembrar que este cara poderia ser um grande diretor de cinema mas a verdade é que ele fez um grande filme para a época. Digo isto porque se ele tivesse sido lançado hoje em dia não teria tantos fãs pois as fórmulas do grande sucesso foram exaustivamente abordadas em filmes posteriores.

O penúltimo filme "A dama na água" eu nem tive paciência para terminar de assistir, em determinado momento me deu raiva e vontade de incinerar o DVD. Os dois anteriores eu assisti até o final porém o filme terminou e eu fiquei com aquela cara de idiota, se achando enganado. Fácil fácil é possível escrever uma lista de 10 pontos que acabam com os filmes do indiano mas se tu pensar um pouco vai achar mais que 10 e talvez nem sejam os mesmos que eu pensei.

O engraçado de tudo é que eu sempre acho que ele vai se recuperar dos fracassos e lançar um filme "legalzinho" porque nem espero mais que isto depois de tanta besteira. O Fim dos tempos por exemplo me chamou atenção os suicídios em massa, o fato do diretor ter feito um filme "barato" e tal. Inclusive bem parecido com "Sinais" o que peca o filme é chegar num momento que o diretor não sabe o que fazer para terminar o filme ou pistas para uma explicação, sei lá. Achei que o filme começou relativamente bem, rolava um clima de suspense (que poderia ter sido muito maior, mais chocante com alguns efeitos de áudio e, tomadas de câmera mais inteligentes). Uma coisa que me atrai muito na literatura e, no cinema são aquelas situações onde as pessoas ficam ilhadas, num outro universo, outro tempo enfim, separadas do resto da humanidade. E aqui rolou isto eu estava começando a gostar e, aos poucos eu comecei a pensar "puxa vida, o cara tá se recuperando" porém, chega aquele momento de dar o susto no expectador, dar aquela "chocada", jogar uma água fria, fazer as pessoas saírem do cinema e, ficarem pensando nas coisas mas claro, o diretor conseguiu jogar tudo no lixo, mais uma vez.

Um dos pontos a favor do M. Night neste filme é que poucas pessoas chegaram perto de uma explicação ou não-explicação a respeito do mal que estava atacando os seres humanos, qual a causa dos suicídios etc. Na verdade as explicações são mais psicológicas do que científicas se é que é possível esta distinção. Uma boa pista está nos primeiros momentos do filme e, de um aluno do professor interpretado por Mark Wahlberg inclusive o aluno onde deveriamos esperar o mínimo. Outra pista acontece bem no fim do filme quando o professor, sua esposa e, a filha de um amigo chegam em uma casa onde uma sra vive aliada a tudo. Uma pequena análise da situação que acontece a partir deste encontro explica a causa do problema enfrentado pelos seres humanos do filme.

Uma hora que tiver um tempo vou mandar um mail para ele dando algumas sugestões como mudar de nome, fazer novelas, plantar batatas ou se ele quiser continuar fazendo porcarias no cinema que pelo menos termine o filme sem um fim. Os finais dele estragam, falta muita coisa e o desfecho de suas estórias ofuscam o pouco de conteúdo que seus filmes tem tido. Engraçado de tudo é que no Sexto Sentido, seu, repito grande filme o lance todo, o climax era justamente o final.

Salão Fígaro


O que a vida separou também uniu. Mais ou menos nesta frase se resume a nossa "volta". Eu, Mopho, Pamplona e o Gustavo voltamos a tocar sob a alcunha Salão Fígaro. Estavamos todos com saudades e, um dia um mail na tarde fez tudo mudar. Talvez tenha começado até antes o nosso "retorno" mas, fato que estamos tocando, bebendo, rindo juntos novamente.

Estamos ensaiando há um mês e temos várias músicas novas e, estamos tocando dois covers, um Deftones e um Queens of Stone Age. Na minha opinião o som e tudo mais está bem melhor que nossa outra temporada. Em breve faremos shows em sua cidade.
Porquinho

Ouvindo Chico Buarque - Amor barato do excelente Para todos.



Faz tempo que não conto umas paradas do porquinho por aqui. Vou suprimir a parte aquela que adoro ele, que é minha alegria e etc.

A paixão atual dele é o desenho dos Carros aquele e, seus 3 modelos. Um deles adquiri ainda esta semana, o McQueen original porque ele tinha um pretinho que, achava que era o próprio Relâmpago. A parte que ele mais curte é aquela que o McQueen e o Mate vão acordar os tratores que na metáfora toda são vacas. Isto tudo eu e ele repetimos no DVD e, em nossas brincadeiras ad infinitum. Outras coisas que ele tem curtido é ficar soterrado em seus bichos de pelúcia e, depois soterrar o pai dele. Além disso ele vai para o berço dele e, eu fico atirando os bichos nele. Ele quase se mata de rir. Esta semana ele tá meio doente e, faz dois dias que tenho dormido não mais que 4 horas por noite.