27.4.03

Jaques pt3

Antes que eu pudesse terminar as gravações, o Jaques me ligou para buscarmos os equipamentos que ele emprestou e para fazermos um som. Estava a fude e fico com vários sorrisos no rosto quando tocamos. As músicas são legais e é muito legal tocar com ele. Espero que consigamos os parceiros de uma vez e comecemos a ensaiar com o pessoal todo para finalmente sair da garagem.
Marr

Hoje, acordei e estava sozinho em casa. Raros momentos, depois que minha irmã voltou pra morar com agente. Desde Quinta Feira, estou me preparando para registrar algumas músicas. Preparei um ritmo de bateria no Fruity Loops e estava esperando uma oportunidade de gravar as guitarras, coisas que precisava fazer sozinho em casa já que preciso escutar o ritmo na bateria ao mesmo tempo que gravo as guitarras.

A música não foi aproveitada com a antiga banda e ela lembra um pouco os riffs do J. Marr dos Smiths. Ela tem várias partezinhas diferentes e a letra antiga que eu tinha feito, ainda não verifiquei realmente se ela fica legal ou não mas, isto é o de menos.

Bem, hoje pude brincar um pouco com isto e depois de uma hora tentando, consegui gravar dois riffs de uma música que está sendo trabalhada no projeto com o Jaques. É pouco, eu sei. A bateria é muito simples e fica sempre a mesma coisa, afinal, ainda não consegui um cracker para o Fruity e, isto me obriga a gravar uma bateria e depois perde-la, assim que o programa é encerrado. As guitarras também não ficaram um primor mas, passa. Obviamente esta gravação servirá apenas para demonstração para futuros parceiros nesta investida e, também para criar as letras(se a antiga não ficar legal) e refinar os arranjos.

Amanhã termino a primeira guitarra e já posso começar os baixos e um tecladinho bem de leve.

19.4.03

Jaques pt2

Acho que os próximos passos serão. Procurar os instrumentos do Jaques, sua guitarra, violão e amplificador. Criar as letras das músicas e depois, é só partir pro abraço.

Ainda estamos pensando nisso mas, acho que chamaremos o César e o Carlos, da antiga Vangog para tocar. O César é um baita baterista e acho que o Carlos é um bom vocal tb.

Acho que o importante de chamar os outros caras pra banda é, todos terem o mesmo pensamento, ensaiar, rapidamente, ter o trabalho pronto e partir pros shows. É incrível como se perde tempo ensaiando sem ter um rumo. A Proofs existe há uns 5 anos e fizemos um show até hoje. Quero tocar muito agora.
Jaques...

Ele está namorando com minha cunhada e nos conhecemos desde a sétima série. Além disso ele toca bem pra caramba, é muito tri tocar com ele. Acabamos nos combinando, no Sábado passado de tocar juntos. Começar com 2 violões, ensaiar umas músicas e montar uma base para posteriormente tocarmos com uma banda completa. Já rolou dois ensaios esta semana e o trabalho fluiu muito bem. Já preparamos umas cinco músicas.

2 Delas eu fiz e a minha banda não tocou, nunca absorveu. Ensaiamos ela e ficou ótimo. As outras duas são do Jaques e uma, fizemos juntos. O sucesso do esquema se deve ao fato que o Jaques querer tocar, aprende rápido as coisas e respeita a música que foi feita. Não fica cheio de coisas quando eu apresento uma música para tocarmos e eu também respeito as músicas dele. É um cara perfeito para compor e para fazer um trabalho. Ele faz notas estranhíssimas e é gratificante o resultado final.

NA Quinta fomos na casa do Tuche e ligamos o baixo e minha guitarra e o Jaques tocou com meu violão. E estava a fude. Estou cheio de alegrias com isto tudo. A banda antiga não acabou mas, continua em estado de coma. Já que os caras não querem fazer shows, não estão muito motivados e, eu também não quero ficar empurrando ninguém pra tocar, as coisas serão assim, pelo menos pra mim. A banda com o Jaques me trará consolo pra frustração de não tocar nos lugares, não aparecer e pior ainda, ter que ficar ligando pra todo mundo para ensaiarmos porque eles nunca me ligam.

Nos aguardem.

16.4.03

Waking Life

Ontem, assisti um pedaço do filme Waking Life. Já tinha locado o filme o ano passado e, o acho uma obra de arte. Uma aula, em diversos aspectos, tanto no visual, como no roteiro. São ditas coisas que te fazem pensar e muito e este é o tipo de filme que costumo gostar e eleger nas minhas listas de melhores.

Pela manhã, acabei sonhando e muito. Sonhei com o Mini, da Walverdes e, nem eu sei porque ele estava no sonho, afinal, faz muito tempo que não nos falamos pessoalmente e por e-mail. Resumindo a estória, encontro ele em algum lugar que não lembro mais, agente fuma uma maconha ótima. Depois ele me dá outra coisa pra fumar que tipo, tu nem fechava com o papel mas, pegava o ramo da maconha, cheio de murrugas e tacava fogo. Este, era ainda melhor. Pra finalizar a “prova” das drogas, ele quebrou algo que parecia um copo, na mesa e dos farelos deste copo, cheiramos um troço que apesar de ser absorvido como a cocaína, era totalmente diferente nos efeitos. Te deixava alucinadão, como um Haxixe, ou o próprio Skunk.

Ainda não saquei o significado deste sonho, se é que o tem mas....
Compor sem por

Uma vez o Douglas falou sobre, como é difícil preservar o resultado “esperado” daquela música que estava na tua cabeça quando tivestes a inspiração e depois, com o pessoal todo tocando. Cada um colocando o seu jeito, sua influência.

O cabelo, que toca comigo há anos é um ótimo baixista. Ótimo porque cria e viaja em cima do som. O problema é que, se eu tenho uma música pronta para tocarmos, ele quer mexer nos acordes, tempos, em qualquer coisa. Ele precisa mexer na música. As vezes a música ta pronta e, não há espaços para mudanças, senão, a idéia se perde na minha cabeça mesmo e daí, eu que não consigo toca-la.

Quando tocamos com o Marcelo Rempel(Bexiga). Ele trazia as músicas, prontas. Agente tocava e em duas tocadas a música estava absorvida. Neste momento eu entrava e colocava alguns arrajos mas, isto era feito quando a idéia já tinha sido assimilada e, dificilmente eu mexia nos acordes principais do som. E ficava legal. Ninguém ficava com a preocupação que, não estava necessariamente compondo. Estávamos tocando e tocando legal. Nos divertindo. As músicas já eram boas e não necessitavam de alguma mudança.

Voltando ao cabelo. Ele já me deixou transparecer que, que ele ta na banda e que, se ele não mexer em todas as músicas, não colocar um acorde, ou qualquer coisa, ele será um mero músico de banda paga em que o pagador escolhe tudo e dita as regras. Não penso assim. Poderia ele mesmo criar as músicas e tocarmos também. Poderiam os dois criarem as músicas juntos e depois toca-las ou, ainda poderiam nós dois trazer músicas, uma hora um, uma hora outro e assim ser composto o repertório da banda.

Como fica difícil de compormos juntos e, eu não consigo trazer músicas para tocarmos porque elas mudam e eu passo a não gostar mais delas, agente acaba criando, sempre dentro do estúdio, dentro da barulheira. Nossas 3 ultimas músicas, feitas com as palavras do Esteban, foram criadas através da melodia que ele cantava e foi assim. A partir de agora, não sei como será.
Ócio...

Vários dias sem escrever por aqui.
Vários dias acordando tarde.
Vários dias sem fazer nada.
Vários dias pensando em nada.
Cabeça vazia, casa do diabo

8.4.03

We're a happy family...


A coisa aqui em casa está preta. Júlia está levando uma vida perigosa para ela e triste para as pessoas que gostam dela. Uma hora ela irá se dar conta que é preciso fugir de roubadas, procurar ao máximo, viver e ser feliz mas evitar problemas. Fico preocupado com o rumo que as coisas estão levando. Agora podem estar tranqüilas as coisas mas, o futuro é muito arriscado para quem tem a perder.

Rezo por ela.

Eu não tenho e nunca fiquei tão perto do perigo. Fiz coisas piores e nunca me sujei tanto aqui em casa e, na rua. Agora, estou dentro de casa, desempregado e carregando além desta, a cruz de minha irmã também. Estou sendo atacado e nem sou tão ruim assim. Estou levando porrada e se estou acabando com alguma coisa agora é com o rumo da minha vida e à princípio, só eu me prejudicarei mas, estou carregando, a culpa de tudo.

A Clotilde, condena tudo mas ela não é santa. É muito mais fácil acabar com uma pessoa, tomando calmantes e outros remédios de tarja preta do que a própria cocaína. Estes são vendidos em farmácias e não carregam preconceitos de outras pessoas. Apenas de alguns, como eu que já estiveram por perto destas coisas, eu sei o mal que faz por ver as pessoas tomarem estas drogas. Ela chora o tempo todo e colhe os problemas de todos carregando pra si e gerando uma culpa que não existe. Existe a bebida e o remédio.

O Clóvis, por sua vez. Reclama da situação mas age de forma errada. Ele colocou Júlia na parede e por pouco não fez de sua vida um inferno porque, se ela escolhe sair daqui ele ia ficar uns quinze anos longe dela até ter sua vida ter um prazo. Ele reclama que Clotilde bebe e vai dormir cansada mas, pra ele é muito melhor, fica sentado em sua poltrona, assistindo a Tv a cabo até tarde para, então, dormir. Além disso, cultiva uma sr, em Novo Hamburgo e acha que ninguém sabe ou suspeita. Triste.

Eu por minha vez...não direi...